Talvez não seja um conto tradicional, mas um um desabafo de como isso acaba me excitando. E se te excita mulheres com roupa de academia, me chama no email: ;) . Segue o conto.
Ah, a academia não é apenas um lugar para me exercitar; é um palco onde eu danço minha própria sinfonia de poder e autoconfiança. Eu entro lá com uma determinação que parece contagiar o ambiente, vestindo algo simples, mas que me faz sentir poderosa - talvez um top que se ajusta perfeitamente ao meu corpo, delineando meus contornos sem revelar muito, combinada com um short ou uma calça de yoga que sugere movimento e flexibilidade (além de desenhar perfeitamente minha raba. Meus cabelos, presos num rabo de cavalo ou soltos, dançam ao ritmo do meu trabalho, como um lembrete constante de liberdade e energia.
Cada movimento que eu faço é deliberado, como se cada exercício fosse uma nota numa melodia que só eu conheço. Eu percebo o peso dos olhares, a mudança sutil na atmosfera quando passo. Há algo de mágico nisso, como se eu fosse um ponto de gravidade que puxa a atenção de todos ao meu redor. E não é só pela forma física que construí com dedicação; é pela aura de confiança que exalo, pelo sorriso que pode ser visto como um desafio ou uma promessa não dita.
Cada um dos rapazes na academia reage de uma maneira diferente. Tem o tímido, que finge não notar, mas cujas orelhas coram de leve quando nossos olhares se cruzam. O competitivo, que tenta levantar mais peso, como se quisesse impressionar ou igualar a energia que eu trago. O reflexivo, que me observa com um olhar que parece tentar decifrar algo além do físico, apreciando talvez a harmonia entre esforço e graça. E o descarado, que não esconde seu interesse, mas cuja abordagem direta só faz eu me sentir mais no controle.
E depois de cada sessão, quando eu saio, sei que deixo algo invisível, mas palpável no ar. Eu imagino que, sozinhos em seus quartos, eles tentam recapturar aquele momento, aquele cheiro de determinação misturado com o meu perfume, tentando reviver a sensação de quase poder, mas não totalmente. Talvez eles repitam os movimentos que viram, ou se perguntem sobre a vida além daqueles exercícios. E isso? Saber que eu sou uma presença em suas vidas, mesmo que apenas em seus pensamentos, é meu pequeno segredo, meu troféu silencioso. Minha imaginação não tenta disfarçar o prazer que é ter certeza que antes de dormir ou depois de acordar eu estou no pensamento de cada um deles, em punheta que se repete dia após dia enquanto eles imaginam meu corpo debaixo daquelas vestes porém só tento uma visão real de mim usando elas, enquanto se tocam deliciosamente por debaixo dos seus cobertores. Quantas homenagens será ? Quantas vezes as repetem por dia ? Não me tirando do pensamento. Eu sei que, de alguma forma, eu conduzo essa dança invisível de desejos e imaginações, e isso me faz sorrir por dentro, porque no fim das contas, é a minha música que eles estão tentando seguir.
