Capítulo 07

Um conto erótico de Sargento Pimenta
Categoria: Heterossexual
Contém 1080 palavras
Data: 13/01/2025 11:23:09

“Eu sou muito burro”, era o que pensava Tiago, caminhando vagarosamente para sua casa. A rua vazia só se viu movimentada quando Francisco, marido de Joana, passou por ele dirigindo o velho caminhão, chegando de viagem, e acenou com a mão. O professor retribuiu o aceno, com um sorriso desconcertado.

Abriu a porta de casa, e entrou vagarosamente. Fazia tudo no automático, como se não estivesse ali. Ainda pensava estar na varanda de Joana, sentindo o gosto daqueles lábios carnudos e macios.

Sua cabeça doía. Talvez, fruto da bebedeira rara. Largou-se no pequeno sofá, onde naquela tarde ele e Joana se deixaram levar pelo desejo comedido, e ficou olhando o teto, pensando como de repente sua vida tinha se tornado um caos.

Olhou o telefone. As mensagens para Carla finalmente indicavam que tinham sido recebidas. Telefonou novamente, e após longas e demoradas chamadas, a noiva atendeu no outro lado.

– Oi, meu bem. Desculpa a demora, o celular descarregou quando eu voltava do escritório.

– Oi, amor… Nem pra deixar recado… E já são quase 23h… Porque não colocou mais cedo para carregar? Não estava em casa? – Tiago falou de uma maneira que não indicasse ciúmes. Ele não se sentia no direito de questionar nada da noiva. Apenas queria saber se estava tudo em ordem.

– Eu encontrei uma amiga de escola, Luiza, quando passei no mercado. Conversamos um bocadinho, e aproveitamos que ela tava de bobeira para irmos numa pizzaria aqui perto. Eu tava sem janta em casa também…

– Ah, sim. Pelo menos tivemos essas coincidências hoje. Fui num barzinho com Bruno. Lembra dele? Está aqui no sertão com a esposa e o filho, aproveitando as férias. Convidaram a gente para irmos à Piranhas no sábado.

– Eu? Ai, amor… Ir pro sertão?

– Ô Carla… Faz tanto tempo que tu não vem… Ia ser bacana, um dia diferente. A gente pode ir mais cedo, pegar uma prainha, talvez um catamarã, e aproveitar a cidade. Eu pego uma pousada pra nós dois.

– É que eu trabalho a semana toda, e pegar 4h de estrada, Tiago? São meus dias de descanso…

Tiago apertou os dentes, segurando sua indignação. Já devia esperar que aquilo acontecesse.

– Tá bem. O convite está feito. Caso mude de ideia, avise. Pego a pousada para nós.

– Tá certo, meu bem. Olha, eu vou dormir, viu? Tô morta de cansada, e amanhã tenho umas obras para visitar.

– Tá certo, Carla. Durma bem. Te amo.

– Também te amo, benzinho.

Desligou, e deixou-se ficar rolando a tela do feed do instagram. Em Maceió, Carla punha o celular de lado, enquanto uma mão de unhas bem feitas, vermelhas, passeava por suas costas nuas.

– Ele não desconfiou de nada, né? – falou a loira, enquanto beijava a lateral do pescoço de Carla

– Não, Lu. Relaxe. – respondeu Carla, entregando-se aos carinhos da amiga.

***

Não passou muito tempo até o tédio de Tiago ser interrompido por uma nova notificação misteriosa.

– Que parte do “Eu sou ciumenta” você não entendeu? Não tem noção do quanto é perigoso se relacionar com a mãe de uma aluna, e ainda por cima, casada? – dizia a mensagem, fazendo Tiago perder a compostura e explodir em nervos.

– VÁ PRO INFERNO COM SEUS JOGOS! TEM INTERESSE? APAREÇA! MAS PARE DE BRINCAR COMIGO! CASO CONTRÁRIO, FODA-SE. – gravou um áudio, berrando a plenos pulmões. Em seguida, bloqueou o número.

Tiago encontrava-se perdido. Sentia-se só, e aos poucos, toda a excitação se transformava em angústia e solidão. Precisava de um ombro, de uma companhia. De alguém. E assim dormiu no sofá, agarrado às almofadas, enquanto desejava sumir e esquecer tudo o que acontecera.

***

Acordou no horário de sempre. Realizou sua rotina matinal, mas sem muito ânimo, e cedo, estava na escola. Encontrou somente os zeladores.

Cumprimentou educadamente, e rumou para a sua sala. Organizou a papelada de históricos escolares, ementas de disciplina e documentos entregues. Não demorou muito até ouvir batidas leves, e foi surpreendido por uma Joana reticente que abria a porta lentamente, com um sorriso discreto e envergonhado.

– Bom dia, Tiago.

– Joana? O que você está fazendo aqui? – respondeu, desconcertado.

– Vim buscar os documentos de Júnior. Achei que seria melhor falar diretamente com você.

– Ah... claro. Mas isso não era algo que poderia ter resolvido por mensagem? Ou poderia ter pedido, e eu teria levado e te entregava em casa.

– Poderia, mas... achei melhor pessoalmente. – respondeu, sentando-se numa cadeira, deixando a porta parcialmente aberta.

Um silêncio constrangedor toma conta do ambiente. Joana aperta as mãos, mantendo-as próximas à sua púbis, igual à sua filha era costumada a fazer. Tiago finge organizar os papéis na mesa, mas tenta também organizar os pensamentos.

– Precisamos conversar, Tiago. – diz Joana, quase sussurrando.

– Não acho que aqui seja o lugar. – responde friamente o professor, sem olhar diretamente para a mulher.

– Eu não posso continuar fingindo que nada aconteceu. Você sabe disso. – retrucou Joana, levantando-se e se achegando da mesa.

– E você acha que eu posso? Desde ontem à noite, minha cabeça está um caos. – respondeu Tiago, fitando-lhe nos olhos. Péssima ideia. Aqueles olhos eram uma avalanche.

– Foi um erro... não foi? – questionou ela.

– Foi... mas também foi inevitável.

– Tiago, nós temos nossas vidas. Francisco... Carla... Isso não pode continuar. – Joana tremia, hesitando em colocar todos os pensamentos pra fora.

– Você acha que eu não sei disso? Que eu não penso nisso a cada segundo? Mas, Joana... Quando estou perto de você, é como se tudo perdesse o sentido, exceto... você. – respondeu Tiago, levantando-se. Sua voz mais parecia um suplício.

O silêncio voltou a reinar no ambiente, agora carregado de tensão. No corredor, um zelador passava, e com uma olhadela, espiava a cena no interior da sala, pela porta entreaberta.

– Isso é loucura. Nós não podemos… – Joana murmurou, com a voz embargada.

– Eu sei. Mas ainda assim, você está aqui.

– Eu não devia… – desviou o olhar, fitando os pés do professor. Sem querer, notou a intumescência em sua virilha.

– Mas você quis. Assim como eu.

Joana fecha os olhos, ruborizando. Suas mãos apertaram-se ainda mais, sinalizando a batalha interna entre o desejo e a razão. Tiago vislumbra aquela mulher, pacata, tímida, mas tão cheia de desejo. Avança, ficando a centímetros dela, e sentindo em si a sua respiração.

– Tiago... e se alguém ver a gente?

– Então me diga para parar. – sussurrou o professor, em seu ouvido.

Seus olhos se encontraram, unindo-se como um elo. Ambos sentiam seus corações palpitar violentamente. A porta da sala balançava lentamente, entreaberta. Até que o silêncio novamente é quebrado, agora pela voz cuidadosa de Joana.

– Feche a porta...


Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Sargento Pimenta a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaSargento PimentaContos: 7Seguidores: 4Seguindo: 6Mensagem Alagoano, de 31 anos. Já enveredei muitas vezes no mundo da literatura erótica, mas algumas delas acabei dando um passo atrás e desistindo. Escrevi algumas séries que por medo ou tabu, acabei apagando. Retornando aos poucos ao mundo da prosa erótica.

Comentários

Foto de perfil genérica

Já desconfiava que a noiva também estava traindo. Mas o mistério parece ser muito mais profundo.

0 0


Sexo animal cachorro emrola pito na bucetinha da puda taradonaVamp19-O Doce Das Suas Veias-24 . CASA DOS CONTOS/dia/2023/8/30/contos eroticos minha amiga travestris abuso de mim bebadaduas travesti covardia estupro porno virgem novinhaxvideosdificil pra vc lukaconto erótico gay com amigo do meu irmãoeu minha esposa e meu amigo de adolescencniagozando no cu da maeConto erotico gay traficante funkvideo de porou dirano vigidade da namoradafe vedtidobaixinha pernas grossas bumbum empinado arrepiadavideo de vanessinha do primeiro de maio batendo siririca/texto/202005708contos de incestos surubas com irma em casa nuscontos porn meninas enganadas e arrombadasxvideo espoza nao aguentou ver cazal fudendoxvideos nããooomulher no cio prática zoofilia com cachorrada da rua contos zoofiliaIncesto do cu desde pequenoporno gozas femininas fudendoarrebentando com o pal grandeContos gays o daddie do parque de super rola estrupou meu cu casado.contos eroticos: minha mulher prenha/texto/2013033contos eiroticos leilaporn/tema/bi%20feminino...mule c cinra naora c tar trazado nu fime pornoquando o pau do cara entrou em mim eu quase demaiei de tanta tesão meu msrido tambem vidiopapy cheio de maldade comprou algumas calcinhas e me chamou no quarto para vestir para ele ver amadorcomtos comi minha professoracoroa eela aguentou tudo 23/texto/201011105vidio de homem fosando a mulher a bebe a gosma dele pornodoidocontos com empregada domésticaFotos eroticas de sexo que caiu na net de sogro supe dotado comeno a namorada do filho da buçerta grande e enxada/texto/2020071212/texto/2009071233rapaiz d cueca xvidiocontoseroticos minha sobrinha chorumingava na picaemtiadas xvdzofiliacontos eróticos no YouTube deixei meu filho me comervidio porno de pai efiachupei meu genro cavalo de pau contocontos eroticos estupronovinha dodosexoanal/texto/201809932Rogeriodepauduroirmazinha asustou com o tamanho d cacetao d irmaocarolzinhatrepanoxxvideo baby aguenta pau grosso n cuviado de saia fudenoposicao frango assado putaria brasileira pra salvar no celularwww.meu vizinho negao me estuprou mundobicha.com/texto/202103950contos meu primo dorme mamando peitoxxvideos tia vem me vizitarfotosnamoradaputa/texto/201107507contos de encochadas no carnavalistorias eroticas de insesto filias mas novinas y pai en la rosa o facendaContos eroticos zoologia enquanto minha mae foi ao mercado fudi nossa cadelaXvideo Ela Fez Isso No dia do Seu casório e Não esperava Por issoconto erotico favelaprivat porno encochada no bus coroa poe a mao pra tras passa na pica e cheiraprocuro. velho sadio amigo pauzidos gostoso so meugostosa grava todos que fuderão ela entregador mais outroscontos eroticos na sauna glsmulher com grelo grande encara um big pau vejacontos de velho com ninfetassexo oral 2016 nos mamilos bicudos das mulatasConto erotico sou madura e consolo lesbica/texto/201601632/comentariosdei minha esposa santinha a um comedorpenis com 6cm de diametro arregaçando novinhascontos gay cueca do padreKadu p********* pegando as neguinhacontos eroticos malv comendo as interesseirawww.homem moreno na ambulancia mundobicha.comcontos de brotheragembunduda casadacontos eroticos pai e filha m�dicomeu marido viciou em porra de macho