"Sêmen" - Capítulo 7: Desejo, Rebelião e Intriga

Um conto erótico de anauergs
Categoria: Heterossexual
Contém 3819 palavras
Data: 23/01/2025 14:38:51

O quarto de Anya era uma opulenta jaula dourada, um santuário de desejo e poder onde as regras da sociedade exterior não se aplicavam. Velas de jasmim e âmbar projetavam sombras longas sobre os ricos tecidos e o mobiliário curvilíneo, criando uma atmosfera ao mesmo tempo suntuosa e claustrofóbica. Kaleb, elegante em sua túnica de seda, observava o crepúsculo, o horizonte pintado com tons de púrpura e escarlate. Era um cenário de beleza artificial, um espelho da inquietação que fervilhava em seu olhar, refletindo a complexidade de seus sentimentos. Anya, deitada num divã de veludo escarlate, fechou o tablet com um suspiro quase imperceptível. O tédio que a consumia transcendia a frieza dos dados; era uma fome visceral, um desejo insaciável por algo além do controle metódico de seu império.

— Kaleb, meu fiel servo, meu prazer — sua voz, aveludada como seda, cortou o silêncio, carregada com uma promessa de poder e um toque de perigo. — Chame Elara. Traga 047 e que ela permaneça aqui conosco. Esta noite, o nosso prazer transcenderá os limites do trivial. Certifique-se de que ele esteja impecável, perfumado... preparado para a minha apreciação. Prepare-o para o meu deleite. Quero que ele esteja pronto, em todos os sentidos, para me satisfazer.

—Sim, Suprema — respondeu Kaleb, a sombra de uma apreensão em seu olhar, mas sua voz mantendo a entonação calma e obediente. Ele conhecia bem os caprichos de Anya, a forma como ela tecia teias de prazer e poder ao seu redor.

Pouco depois, a sacerdotisa Elara conduzia 047 até a presença de Anya e Kaleb. Elara era uma visão de beleza e submissão, um corpo esculpido pela obediência e pela privação. Sua pele era clara, quase translúcida, seus cabelos negros presos em um coque apertado, revelando o desenho delicado de seu rosto. Seus olhos eram grandes e expressivos de coloração castanho, um espelho de uma submissão silenciosa. Seus seios pequenos e firmes mas que cabiam perfeitamente em uma mão eram cobertos por uma túnica de seda branca que mal escondia suas formas. Sua bunda, pequena e arredondada, se movia graciosamente enquanto ela caminhava. Suas pernas eram longas e torneadas, um testemunho de sua dedicação à rotina implacável de exercícios físicos que sua função exigia. Elara, com sua beleza quase angelical, era a moldura perfeita para a força bruta de 047, que encarava a opulência do quarto com uma mistura de apreensão e desafio. Anya, sorrindo enigmática, observou 047, sentindo o poder crescendo em seu peito. Seus olhos azuis brilhavam com uma intensidade quase predatória, revelando a fera faminta que se escondia sob a fachada de líder.

— 047, a força bruta em seu olhar já me promete uma noite memorável — sua voz era um fio de seda cortando a expectativa, carregada com o peso de um comando. — Kaleb, sua submissão, sempre impecável, já me prepara para o êxtase. Elara, você será a orquestradora do nosso prazer. Prepare-o para a minha satisfação. Sua obediência será recompensada. Quero que você participe ativamente desta noite. Quero que você sinta o prazer e a submissão na sua pele. Quero que você aprenda com o exemplo.

Com movimentos precisos e estudados, Elara desfez a túnica de 047, revelando um corpo musculoso, esculpido pelo trabalho forçado e pela seleção genética. A pele morena brilhava sob a luz das velas, realçando cada músculo, cada veia. Anya fez o mesmo com Kaleb, com uma familiaridade que beirava o desdém, como se estivesse despindo um manequim para uma nova exibição. Cada gesto era intencional, carregado de um significado que transcendia a mera nudez. Era uma exposição de poder, uma exibição de posse, um lembrete constante de que ali, as regras da moralidade e do decoro não tinham validade.

Anya levou a mão até o pau de Kaleb ainda flácido.

- Sou apaixonada por seu pau Kaleb, é maravilhoso o tamanho, as veias saltando, sonho com esse pedaço de carne pra sempre dentro de mim, levando-me a orgasmos nunca imaginados. Esse pau é meu e sempre será.

— A beleza de seus corpos, a força de seus desejos... serão revelados integralmente, não para vocês, mas para mim — a voz de Anya ecoou pelo quarto, seu tom de voz baixo e dominador, amplificado pelo silêncio reverente de seus subordinados. Se aproximando dos dois homens, ela ordenou: — Ajoelhem-se, meus servos, meus amantes.

Kaleb e 047 obedeceram prontamente, ajoelhando-se diante de Anya. Elara, mantinha os olhos baixos, aguardando as ordens de sua senhora, sua submissão servindo como um espelho da total obediência que Anya esperava de seus servos.

— Observem esta oferenda — continuou Anya, sua voz carregada de uma sensualidade quase cruel, como uma predadora prestes a saborear sua presa.

Ela abriu suas pernas, revelando sua buceta lisa e rosada, sem nenhum pelo, num gesto simultâneo de oferenda e domínio. O cheiro de seu sexo, misturado ao perfume do ambiente, impregnou o ar, criando uma atmosfera carregada de erotismo e poder, onde os limites entre o prazer e a dominação se confundiam.

— Comam-me esta noite. Devorem-me. E sintam o poder que eu exerço sobre vocês. Elara, você também se ajoelhará. Sua tarefa inicia agora. Seu trabalho será o prelúdio para o nosso deleite. Você, Elara, irá se juntar a nós. Quero que sinta o prazer que esses homens podem proporcionar. Quero que você experimente a submissão.

Anya começou a guiar os movimentos de Kaleb e 047, alternando entre suas bocas. Sua mão direita deslizava pelos cabelos de Kaleb, puxando sua cabeça para mais perto, enquanto a esquerda guiava 047, seus dedos longos e finos roçando a base de seu membro, sentindo a rigidez crescente.

— Kaleb, sua língua é habilidosa, mas eu quero mais… quero sentir sua força, sua devoção — sussurrou Anya, sua voz rouca e entrecortada pelos gemidos. — Hoje, desejo algo além da perfeição técnica. Mostre-me o quão devotado você é, meu amado. Quero que você me toque, que me explore, que me faça sentir coisas que só você sabe fazer. Explore cada centímetro do meu sexo, até que eu perca o controle.

— 047, sua boca é voraz, mas eu não quero apenas saciedade. Eu quero uma sinfonia de sensações, uma dança de poder e prazer — continuou Anya, seu olhar fixo no rosto de 047, buscando qualquer sinal de hesitação, testando os limites de sua submissão. — Me mostrem o que vocês podem fazer. Deixe-me sentir seu poder, sua entrega. Quero que você me leve ao limite, que me faça implorar por mais. Sinta o meu corpo, explore-o com sua língua, e mostre a Elara como se faz.

— Suprema, estou pronto para satisfazer seus desejos — respondeu 047, sua voz firme, apesar da tensão que percorria cada fibra de seu corpo, enquanto sua língua e seus lábios se dedicavam a explorar o sexo de Anya, provando cada canto, cada fenda, sua saliva se misturando com o líquido úmido e quente de Anya.

Anya ordenou que Elara se despisse e estimulasse 047, e a sacerdotisa obedeceu prontamente. Elara retirou sua túnica, revelando seu corpo escultural, seus seios pequenos e firmes, sua bunda redonda e convidativa, suas pernas longas e torneadas, uma visão de beleza e submissão.

— Elara, mostre a ele o verdadeiro significado da obediência. Deixe-o duro para a minha buceta, meu amor. Faça isso com sua boca linda. Ele precisa estar pronto para me receber. Mostre a ele o que uma serva dedicada pode fazer. E depois, quero que você sinta o prazer que ele pode proporcionar. Quero ver você se contorcendo de prazer, sentindo o poder desse homem que agora lhe ofereço. Aprenda como satisfazer um homem.

Elara, com uma dedicação quase religiosa, começou a chupar o pau de 047. Seus lábios carnudos e sua língua ágil se moviam com uma precisão que revelava anos de treinamento, cada toque, cada sucção, cada lambida sendo uma forma de adoração, uma entrega total ao prazer do outro. 047 fechou os olhos, entregando-se às sensações, seu corpo respondendo involuntariamente aos estímulos, enquanto sua mente se perdia em um turbilhão de pensamentos, se perdendo na beleza do corpo de Elara, e sentindo, pela primeira vez, a sensação de ser desejado, e não apenas usado.

— Kaleb — disse Anya, sua voz rouca e carregada de desejo, os olhos fixos no pênis de seu amante, que começava a despertar com a sensação do toque de Elara sobre pele de 047. — Quero seu corpo em mim. Quero seu sabor. Quero sentir você antes de ir para 047.

Anya se ajoelhou diante de Kaleb, suas mãos deslizando sobre a sua ereção. Ela abocanhou seu pau, sentindo a rigidez crescente, o sabor salgado de seu corpo a levando ao êxtase. Ela explorava cada parte do membro de Kaleb, da base até a glande, com maestria, sua língua deslizando, chupando e massageando, com devoção. Anya se deleitava com o poder que exercia sobre Kaleb, o êxtase daquele momento, a forma com a qual seu corpo respondia ao seu toque. Poderia passar horas e horas com aquele pau na boca que jamais se cansaria.

Ela então se levantou da cama, e com um movimento suave e sedutor, sentou-se sobre Kaleb, guiou o pau do seu servo até a sua buceta e sentou com força. Seus seios se esfregavam em seu peito, o toque dos mamilos eretos no peito musculoso de Kaleb era uma tortura prazerosa, enquanto ela começava a cavalgar sobre ele, sentindo o membro de Kaleb dentro de si.

— Sinta o meu peso, Kaleb. Sinta-me me movendo sobre você — sussurrou Anya, sua voz carregada de um misto de prazer e comando, seus dedos agarrando os ombros de Kaleb, puxando seu corpo para perto. — Cada estocada forte, cada gemido é um ato de submissão. Me entregue sua força. Seu gozo será meu prêmio. Sinta o meu poder, a minha dominação. Deixe-me levá-lo ao êxtase, e então, eu o consumirei por completo.

- Me coma Kaleb, foda essa buceta que é do teu pau, com força, com mais força meu amor.

Kaleb, com os olhos fechados, se entregava às sensações, seu corpo respondendo instintivamente aos movimentos de Anya e a sua língua em sua intimidade, cada toque intensificando o prazer que o dominava. Ele gozou dentro dela, um grito gutural escapando de seus lábios, a explosão de seu prazer ecoando pelo quarto, inundando-o com uma sensação de entrega e submissão.

Imediatamente, Anya se virou de quatro na cama, sua buceta ainda pingava a porra de Kaleb, e ordenou que 047 a penetrasse por trás.

— Agora, 047, é sua vez. Deixe-me sentir você dentro de mim — disse Anya, sua voz com a intensidade do prazer, seus quadris já começando um novo movimento. — Misture seu sêmen ao de Kaleb. Prove-me que você também é meu, totalmente meu. Sinta a minha força, sinta o meu poder.

Enquanto 047 a penetrava com força e intensidade, Anya ordenou que Elara se ocupasse de Kaleb.

— Elara, agora você irá cuidar de Kaleb, não deixe meu homem parado olhando. Quero ver você explorar todo o prazer que existe nesse corpo.

Elara, obedecendo imediatamente, deslizou sua boca sobre o pau flácido de Kaleb, explorando cada centímetro da pele, da ponta à base, massageando-o e sugando-o com maestria, levando-o a enrijecer novamente, sob o toque habilidoso de seus lábios.

Anya gemia alto, sentindo o prazer de ambas as direções, o calor de seu corpo se elevando a um nível insuportável.

— Sim, assim… sintam o meu corpo, meus amores. Entreguem-se a mim completamente — Anya sussurrou, sua voz entrecortada pelo êxtase. — 047, mais forte, mais fundo. Elara, não pare, leve meu homem ao limite novamente.

Anya guiava os movimentos de 047, intensificando o ritmo, suas unhas presas ao lençol, deixando rastros de sua paixão. Ela se contorcia de prazer. A mistura de sensações intensificava seu êxtase, deixando-a à beira da loucura.

— Mais rápido, 047, mais forte! — Anya gritou, sua voz ecoando pelo quarto. — Estou quase lá…

Anya atingiu o clímax, seu corpo convulsionando em espasmos de puro prazer. Ela gritou, um som que misturava êxtase e comando, uma declaração de posse sobre aqueles corpos que ela havia moldado à sua imagem.

Anya se virou e com um movimento preciso levou o membro de 047 à sua boca, sentindo-o latejar, e o sugou com intensidade, não deixou em nenhum momento aquele homem achar que teria um descanso, chupou e o fez gozar. Ela recebeu o sêmen dele com prazer, sentindo seu sabor se misturar com sua própria saliva.

— Delicioso — murmurou ela, abrindo os olhos e fixando-os em 047, a sensação do sêmen dele se misturando com o de Kaleb e com o seu gozo, era como o poder se fundindo à sua carne. — O sabor do seu esforço, da sua obediência.

Ela então se voltou para Kaleb, que ainda estava sem fôlego após gozar na boca de Elara, deitado na cama, e para Elara que ainda se tocava com as mãos com seus olhos fixos em Anya.

— E quanto a você, meu fiel Kaleb, você deve ser recompensado — disse Anya, acariciando o rosto dele, o beijando com uma luxúria quase predatória. — E você, Elara, demonstrou grande talento e uma dedicação que me agrada.

Anya pegou uma das taças, despejou um pouco de seu sêmen processado e estendeu para Elara.

— Beba, Elara, e se fortaleça com o meu poder. Quero que você sinta o poder do Fator A em suas veias. Isso é uma prova de minha confiança, de hoje em diante você me seguirá de perto.

Elara bebeu, seus olhos fixos em Anya, e imediatamente sentiu-se revigorada, sua buceta estava quente, babando.

— Elara, leve 047 para seus aposentos. Garanta que ele descanse. E você, 047, aproveite as habilidades dessa sacerdotisa. Garanta que ela goze tanto quanto eu gozei essa noite. Faça-a sentir o seu poder. Quero que você a satisfaça de todas as formas possíveis.

Elara assentiu, segurou o pau de 047 e o conduziu para fora do quarto. Anya observou-os sair, um sorriso enigmático brincando em seus lábios, sentindo o poder esmagador que emanava daquela cena, o domínio total que ela exercia sobre aqueles corpos e aquelas almas, e a certeza de que sua vontade seria sempre a lei. Ela se virou para Kaleb, que ainda a observava, deitado na cama, com um olhar de desejo e preocupação, e se aproximou dele.

— Venha, meu amor — disse ela, puxando-o pela mão. — Vamos tomar um banho. E depois disso, podemos explorar outros limites. Afinal, a noite é longa, e você é meu.

Enquanto Kaleb a seguia em silêncio para o banheiro, Anya já planejava os próximos passos em seu intrincado jogo de poder e submissão, seus pensamentos já formulando novas formas de explorar o desejo e o controle, e imaginando o efeito de suas ações naqueles que a cercavam. 047 seria uma peça importante, ela tinha certeza disso. E Elara havia provado ser uma aluna mais do que apta, e seria uma nova forma de se entreter. Sim, a noite estava apenas começando. E o futuro, nas mãos de Anya, era uma promessa de prazer e controle absolutos, uma promessa que se estendia por toda sua existência, e um futuro que agora ela tinha a certeza de moldar com suas próprias mãos.

No Refúgio da Resistência, a tensão era palpável, um peso silencioso que pairava no ar. A sala de reuniões improvisada, iluminada pela fraca luz de um projetor, amplificava o clima de expectativa. Zara, Rico e os outros membros da resistência estavam sentados em torno de uma mesa improvisada, seus rostos tensos e preocupados. Lia, visivelmente exausta, mas determinada, projetava a mensagem decifrada na parede, seus olhos percorrendo a sequência de caracteres com ansiedade. A sensação de que o tempo estava se esgotando era quase tangível, e o silêncio, quebrado apenas pelo zumbido do projetor, era carregado de angústia.

— A mensagem afirma que o espião está dentro do Palácio — Lia disse, sua voz firme, apesar do cansaço. — Anya está conduzindo pesquisas avançadas sobre o Fator A, não para curar os homens, mas para otimizar a produção de sêmen de alta qualidade. Os homens devem permanecer fracos e submissos, mas saudáveis o suficiente para produzir um sêmen mais potente e em maior quantidade. Anya quer otimizar a extração do Fator A e garantir um suprimento constante e de alta qualidade para si mesma e suas seguidoras. 047 está vivo, mas sob vigilância. Anya está ciente da resistência. O tempo é curto.

- Não é possível, essa mulher deve ser morta, gritou um dos apoiadores da resistência.

Um silêncio pesado caiu sobre a sala, cada membro da resistência digerindo as implicações da mensagem, e as verdades que ela carregava. Zara apertava a mão em volta de um pano, sua expressão tensa e carregada de raiva. Rico observava a situação com uma calma que escondia sua preocupação.

— Essa mensagem pode ser uma isca — Zara disse, sua voz tensa, a dúvida transparecendo em seus olhos. — Precisamos ser cautelosos. Temos que nos perguntar qual a intenção de quem enviou essa mensagem. Eles podem estar tentando nos desestabilizar, nos fazer agir impulsivamente. Não podemos confiar cegamente em algo tão incerto. Temos que proteger a nós mesmos e aos que estão por vir. E o fato de Anya ter a chance de curar os homens com o Fator A e preferir mantê-los como prisioneiros e reprodutores, isso é simplesmente revoltante.

— Não podemos descartar a possibilidade de que seja genuína — Rico respondeu, mais ponderado, sua voz carregada de preocupação. — As informações sobre o Fator A e os planos de Anya são consistentes com o que temos observado. É arriscado, mas temos que considerar a possibilidade de que essa informação seja verdadeira. E o fato de Anya pretender apenas manter os homens fracos para seu próprio benefício, torna tudo isso ainda mais urgente.

— O código é inquestionavelmente complexo. A probabilidade de uma falsificação é insignificante — Lia afirmou, sua voz revelando o esforço que ela havia feito para decifrar aquela mensagem. —Precisamos de mais informações. Temos que descobrir a identidade desse espião, suas motivações e o que ele pretende. Alguém dentro do palácio está nos ajudando, nos arriscando, mas também, quem nos garante que ele é confiável? Precisamos de provas, de algo mais concreto antes de nos entregarmos totalmente a essa missão, mas o tempo está contra nós.

- Vamos montar um grupo de patrulha, disse Zara. Rico convoque os homens mais aptos e as mulheres mais fortes que tivermos, preciso que estejam prontos amanhã no primeiro horário, quero diminui o aporte de sêmen que eles recebem das instalações, vamos sabotar cada caminhão carregado que sai das instalações mais próximas, ela já sabe que existimos, então agora precisamos nos apresentar.

Na Instalação Nº7, o som monótono das máquinas de extração ecoava pelo alojamento, um lembrete constante de sua opressão. 112 e 388 conversavam num sussurro, enquanto tentavam ignorar a dureza do ambiente. O ar estava pesado, carregado de suor e resignação, uma atmosfera que sufocava qualquer faísca de esperança, onde a morte era uma companheira constante.

— Eu ensinava história — 388 contou, com um sorriso melancólico, seus olhos fixos num ponto distante. — Irônico, não? Agora, estamos vivendo a história, e não é nada agradável. Lembro-me de falar sobre os imperadores romanos, sobre a decadência do Império... E agora, estamos aqui, presos numa nova forma de escravidão, sem nenhuma esperança de liberdade. E pensar que eu um dia achei que tudo o que eu fazia era inútil, que eu não fazia a diferença na vida de ninguém.

— Conte-me mais sobre esse mundo — pediu 112, sua voz cheia de admiração e curiosidade, na busca de uma faísca de esperança em meio à escuridão.

— Era um mundo onde homens e mulheres viviam em relativa harmonia — 388 respondeu, seus olhos fixos num ponto distante, como se estivesse tentando recuperar as imagens de um passado perdido, o sorriso em seus lábios se tornando uma expressão de melancolia. — Um mundo que agora parece distante e inatingível. Mas as lembranças nos ajudam a sobreviver. Nos lembram de que já fomos mais do que isso. Já fomos humanos. Já tivemos a nossa identidade, nossos sonhos, nossas esperanças, que já não existem. O que restou de nós, é apenas a dor e a resignação.

—E as extrações? — 112 perguntou, um pouco hesitante, o medo evidente em sua voz.

388 suspirou, aproximando-se de 112, e falando em um sussurro ainda mais baixo, como se estivesse revelando um segredo proibido, quase uma confissão:

— Algumas Sacerdotisas… principalmente as mais novas… parecem gostar do trabalho. E algumas delas se aproveitam disso, caprichando no sexo oral, permitindo que os homens cheguem mais perto do orgasmo. Elas sabem que os Progenitores, principalmente os negros, são mais… bem dotados. É uma forma de aliviar a tensão, entende? Um pouco de prazer em troca de obediência. Elas nos veem como objetos, claro, mas ao menos nos dão um pouco de humanidade. Uma fagulha, mesmo que pequena, de esperança, ou de ilusão. Uma sensação quase esquecida de que ainda somos homens, mesmo que a verdade seja que somos apenas máquinas de sêmen.

—E as Guardiãs? Elas não percebem? — 112 perguntou, surpreso, o espanto evidente em sua voz, como se aquela informação fosse a prova de que o mundo já havia desmoronado completamente.

388 aproximou mais um pouco, como se estivesse compartilhando um segredo de vida ou morte.

— As coisas por aqui são mais complicadas do que parecem, garoto. Às vezes, somos chamados à enfermaria, sem motivo aparente. Lá, Sacerdotisas e Guardiãs nos usam para saciar seus desejos. Algumas dessas mulheres são apenas um bando de famintas por sexo. É uma troca tácita, entende? Elas fazem vista grossa para o que acontece nas celas e em troca, ganham uma noite de prazer na enfermaria. Os mais obedientes e discretos acabam sendo recompensados. E alguns até conseguem um tratamento melhor a longo prazo, comida de melhor, vitaminas, mais tempo de banho de sol. E assim conseguimos nos aproximar delas, arrancar informações e também mandar informações para fora dessa merda de lugar. Mas tem que saber escolher a presa certa, não é qualquer uma que em troca de pau na buceta aceita corre o risco e quebrar regras.

—Então há uma chance? Uma chance de sentir algo além da dor? — 112 perguntou, um vislumbre de esperança surgindo em seus olhos.

— Existe uma chance, garoto. Elas gostam de caras obedientes, caras que sabem como agradar. Se você mantiver a cabeça baixa, fizer o seu trabalho e não causar problemas, uma hora alguma Guardiã ou Sacerdotisa vai querer o seu pau dentro dela. É a única esperança que temos aqui. Segure-se a ela — 388 respondeu, seu tom carregado de um misto de cinismo e esperança. — Mas não se iluda. Isso não é amor. Não é afeto. É apenas uma troca. Um momento de alívio em meio ao inferno. E não acontece com todos. É preciso ter sorte, e é preciso saber se comportar. É preciso ser o homem certo, na hora certa.

112 engoliu em seco, processando as palavras de 388. A ideia de se tornar um objeto de desejo, mesmo em meio à opressão, era ao mesmo tempo tentadora e perturbadora. Mas a promessa de sentir algo além da dor era irresistível.

—Entendo — 112 respondeu, sua voz baixa e firme. — Vou lembrar disso.

Continua...


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Comentários

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Cada episódio é um show a parte! Como eu já disse antes, adoro como vc descreve as coisas, mas como vc deixa outras no ar... por exemplo: Elara com certa liberdade com 47, e a explicação de como 388 de como algumas guardiãs tiram proveito dos homens, pode levar, nós leitores a imaginar além... eu por exemplo imagino como teria sido essa interação entre 47 e Elara sem a presença de Anya... e por aí vai!!!

Tenho uma certa impressão de que 112 é um traidor...kkkkk. Alguém sob o controle de Anya buscando informações junto aos demais...

Para finalizar meu comentário... mais um episódio SOBERBO!!!

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Ao meu ver ele em dos que vai começar a rebelião e o traídor/ espião e o Kaleb,até por motivos de ciúmes.

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