Me chamo Franciele, tenho 28 anos, sou loira, com cabelos longos que caem suavemente um pouco acima do bumbum. Minha pele clara e olhos azuis contrastam com o volume dos meus lábios, algo que aprendi a usar a meu favor. Tenho 1,72m, 71kg, seios médios e um bumbum grande que sempre foi alvo de olhares, mesmo desde a adolescência. Sempre brinco que sou quase uma "cavala", como alguns homens gostam de dizer.
Minha vida sempre foi marcada por disciplina e vaidade. Desde os 17 anos, faço academia e cuido do meu corpo, algo que não é apenas um hábito, mas parte de quem sou. Meu noivo, por outro lado, é muito mais tradicional. Aos 32 anos, gestor de uma empresa, vive para o trabalho e leva um estilo de vida sedentário. Ele me trata como uma princesa, é verdade, mas é difícil ignorar a monotonia que já tomou conta do nosso relacionamento, principalmente no lado mais íntimo.
Tudo mudou há cerca de três meses, quando uma nova academia de alto padrão abriu no meu bairro. A estrutura era impressionante, e os equipamentos de última geração me convenceram a trocar o lugar que eu frequentava havia anos. Desde o início, percebi que os olhares eram inevitáveis, mas um, em especial, me incomodava — ou, talvez, me instigava.
Ele estava sempre lá, me observando de forma descarada. Seus olhos me seguiam enquanto eu trocava de aparelho, como se tentasse memorizar cada detalhe do meu corpo. Descobri, mais tarde, que ele se chamava Vinícius. Era o típico "cara de academia": corpo definido, mas nada exagerado, um ar confiante que parecia sempre dominar qualquer ambiente que ele ocupasse.
Um dia, após um treino mais intenso, enquanto eu conversava com uma amiga sobre minha busca por um emprego, ele finalmente se aproximou.
— Bom dia, tudo bem? — Ele começou com um sorriso que parecia calculado. — Prazer, sou Vinícius. Percebi que você está treinando aqui agora.
Seus olhos passearam descaradamente pelo meu corpo antes de fixarem nos meus.
— Prazer, sou a Franciele — respondi, tentando soar casual, mas ciente do impacto de cada palavra. — Sim, comecei a treinar aqui desde a inauguração. E você? Também é novo por aqui, não é?
Aproximei-me para cumprimentá-lo, e ele me recebeu com um beijo lento no rosto e um abraço firme. Por um segundo, o calor do seu corpo pareceu se prolongar no toque.
— Isso mesmo. Decidi mudar pra cá. Essa academia nova é muito melhor pra treinar... E o ambiente aqui é ainda mais convidativo, só tem princesas — disse ele, com um sorriso malicioso que deixou claro o que ele queria dizer.
Fingi ignorar a cantada, mas não consegui evitar um sorriso sutil. Meus olhos fixaram-se nos dele, e, por um instante, o tempo pareceu parar.
— Então, ouvi sua conversa ontem... — continuou ele, em tom casual, mas com uma intensidade que deixava claro que nada nele era por acaso. — Parece que você está procurando emprego. Coincidentemente, eu estou precisando de uma colaboradora na minha loja de produtos fitness.
— Que sorte... ou seria destino? — perguntei, deixando que minha voz saísse mais baixa, quase provocante.
Ele riu, como se soubesse exatamente o efeito que tinha sobre mim.
— Pode chamar de destino, se preferir. Que tal passar na loja amanhã, depois das 16h? Podemos conversar com mais calma.
Sem desviar o olhar, ele tirou o celular do bolso. Eu passei meu número, e ele sorriu.
Nos despedimos com outro beijo no rosto, mas, dessa vez, o abraço foi ainda mais apertado. Senti sua mão escorregar levemente pelas minhas costas, até que a ponta do dedo mindinho roçou sutilmente o meu bumbum. Foi tão rápido e delicado que quase poderia ter sido um acidente. Mas quando nos afastamos, seu olhar dizia outra coisa.
Dei dois passos em direção à saída, mas parei para ajustar o elástico do cabelo. Aproveitei para olhá-lo discretamente por cima do ombro. Ele ainda estava lá, com os olhos fixos em mim, como se me desafiasse a não voltar.
E, naquele momento, algo dentro de mim despertou.
Continua...