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A pergunta da Denise era muito pertinente e foi uma das primeiras coisas que pensei quando parei para refletir sobre o que houve. Se Rayssa esteve de olho nos meus passos nos últimos meses, ela sabia que todo início de mês eu ia naquele bar, para ser exata, em toda sexta-feira da primeira semana do mês. Era quando eu pegava o meu salário e saía para encontrar alguma garota.
No início, eu ainda fui a outros bares, mas acabava indo para aquele no final. Era um bar GLS, muito movimentado e frequentado por garotas de programa que saíam com mulheres. Talvez Rayssa nem tenha me vigiado durante muito tempo. Se ela me viu uma noite apenas ali e deu uma nota de cem para a bartender, já foi o suficiente para conseguir todas as informações que ela precisava para armar para mim. Eu me tornei muito previsível nesse sentido, mas como não estava fugindo de ninguém e nem me escondendo, não tinha motivos para me preocupar. E foi exatamente isso que tentei explicar para Denise.
Greta — Eu ia naquele bar toda sexta-feira da primeira semana do mês. Rayssa ou estava vigiando meus passos ou apenas subornou a bartender ou algumas das garçonetes para conseguir essa informação. Por isso, ela sabia que a chance de eu ir lá naquela noite era muito alta.
Denise — Entendi, mas por que ela te odeia tanto assim? Você que a prendeu ou fez algo de errado com ela?
Greta — Da última vez, fui eu sim que a prendi, e ainda matei o namorado dela, que estava pronto para estuprar a Naomi. Mas o ódio dela por mim já vinha de antes e nasceu simplesmente por eu ser uma policial. É melhor eu te contar a história completa para você entender.
Denise — Meu Deus, que loucura! Se você puder, eu queria ouvir essa história.
Contei para a Denise, de forma resumida, como tudo começou. Naomi foi me ajudando, já que ela era parte dessa história. Quando terminamos, Denise ficou assustada com tudo que contamos. Ela disse que já ouviu muitas histórias estranhas, mas que nunca chegou nem perto de fazer parte de uma história maluca igual à que contamos.
Ficamos ali um bom tempo conversando, e depois a gente se foi. Eu prometi a Denise que voltaria assim que possível para a gente conversar, e Naomi falou que se ela precisasse de algo, era para ela ligar. Ela parecia ser uma mulher muito legal, além de muito bonita. Ela disse que, quando saísse do hospital, iria marcar um jantar em seu apartamento para a gente conhecer sua filha pessoalmente. Só a vimos por foto e era uma garotinha muito bonita.
Quando estávamos saindo do hospital, eu recebi uma ligação. Era o delegado que me ajudou, Dr° Paulo. Ele pediu para eu ir à delegacia porque precisava falar comigo. Perguntei a Naomi se ela tinha tempo para me levar lá, e ela disse que tinha sim. Seguimos rápido para lá; o início da noite já se aproximava e Naomi disse que não queria me ver dando sopa na rua, principalmente à noite. Ela disse que antes não acreditava que Rayssa poderia matar alguém, mas agora tinha certeza de que ela tinha coragem sim e que provavelmente esse tempo na clínica não a ajudou, mas a deixou pior ainda.
Eu não acreditava que Rayssa tentaria algo contra minha vida. Para mim, estava claro que me matar nunca foi o objetivo dela; ela queria me ver sofrer. Isso era pior ainda, porque se eu tivesse que me preocupar só comigo, seria fácil, mas o problema era eu ter que me preocupar com as pessoas que amava e, o pior, ela usava qualquer pessoa para alcançar seus objetivos. Não tinha como eu proteger ninguém. Isso me fazia sentir vulnerável. Minha esperança era que ela fosse encontrada.
Chegamos na delegacia e seguimos direto para a sala do Dr° Paulo, que tinha uma ótima notícia para mim. Ele disse que o investigador que estava no meu caso foi afastado por tempo indeterminado e que provavelmente passaria por uma reciclagem antes de voltar a trabalhar. Ele disse que deu uma olhada no meu histórico e, se eu aceitasse, ele iria pedir para os seus superiores me reintegrar sob o comando dele.
Eu amei a notícia e disse que isso seria ótimo; primeiro, porque eu queria voltar a trabalhar na minha cidade e, segundo, porque gostei muito da postura dele comigo durante o meu tempo presa ali. Mas isso dependia de eu ser reintegrada ou não. Ele disse que eu podia ficar tranquila quanto a isso, que no máximo em 15 dias eu estaria de volta ao trabalho.
Fiquei muito feliz com aquilo e voltei para o apartamento bem mais animada. Naomi também parecia muito feliz; a nossa conversa com Denise e com o delegado foram as melhores possíveis.
Chegamos no apartamento e Simone já nos recebeu com um sorriso no rosto e a informação de que o jantar estava pronto. Naomi falou para eu tomar banho enquanto ela colocava o papo em dia com sua mãe. Nem deu tempo de eu falar nada e ela abraçou sua mãe, saindo puxando-a até o sofá. Achei melhor seguir o que ela falou e fui tomar meu banho. Depois de ficar limpinha e vestir uma roupa limpa, fui para a sala e as duas ainda estavam de papo. Assim que cheguei, Naomi se levantou e foi tomar seu banho, e Simone me chamou para ir para a cozinha.
Ela disse que Naomi contou para ela, por alto, o que houve depois que saímos e estava muito feliz por mim. Eu a agradeci e contei para ela com mais detalhes o que aconteceu. Logo, Naomi apareceu de banho já tomado e a gente foi jantar. Jantamos juntas ali na cozinha e eu fiquei muito feliz de estar ali de novo com as duas naquele clima bom. Ver o sorriso no rosto das duas me fazia abrir um belo sorriso também.
Após o jantar e um belo copo de sorvete de sobremesa, Simone se retirou e Naomi me chamou para a gente ir dormir. Nós levantamos e ela saiu me puxando pela mão para o seu quarto, e antes que eu falasse algo, ela se adiantou.
Naomi — Lembra como era na nossa casa? Eu tinha meu quarto para usar quando precisasse, mas a gente dormia juntas sempre no seu quarto, que na verdade era nosso quarto. Quero que aqui seja do mesmo jeito. Você vai ter seu canto para usar quando precisar, mas quero que meu quarto seja nosso e que você considere aqui sua casa enquanto estiver aqui. Sei que não adianta eu falar para você morar aqui com a gente porque sei que, quando a notícia da sua inocência for revelada, você não vai querer atrair atenção para mim e minha mãe por causa da Rayssa. Mas quero que saiba que aqui é sua casa e que você pode vir ficar na hora que quiser.
Greta — Eu entendi, meu amor, e pode ter certeza de que amei ouvir o que você disse, mas você tem razão. Eu vou voltar para a casa dos meus pais o mais rápido possível, mas assim que a Rayssa for presa, eu volto para ficar com você. Eu adoraria morar aqui com vocês.
Ela abriu um sorriso lindo e me abraçou. Logo se soltou e disse que ia ao banheiro rapidinho. Eu fiquei ali sentada na sua cama, olhando o quarto dela. Era bem espaçoso e muito bonito; tinha uma decoração mais futurista. Enquanto prestava atenção em cada detalhe, ela voltou e foi minha vez de ir ao banheiro. Escovei meus dentes e voltei para o quarto. Ela já estava deitada debaixo do edredom. Quando me sentei e levantei o edredom para me deitar, vi que ela estava nua da cintura para cima. Levantei mais o edredom e não era só da cintura para cima que ela estava nua; ela estava totalmente nua. Eu a olhei e ela não falou nada, apenas deu um sorriso sapeca. Eu, claro, entendi o recado, levantei, tirei toda a minha roupa e me deitei novamente.
Ela nem esperou eu me deitar direito e já veio para cima de mim. Ela deitou com seu corpo sobre o meu e colocou uma das pernas entre as minhas. Ela parecia faminta e já grudou sua boca na minha e uma das mãos no meu seio esquerdo. Eu sentia ela esfregar sua intimidade na minha coxa e podia sentir o calor dela na minha pele. Ela chupou minha língua, mordeu meus lábios e desceu sua boca para meu pescoço. Ela lambeu, beijou, mordeu e sugou meu pescoço, que com certeza iria ficar com marcas. Não satisfeita, mordeu o lóbulo da minha orelha e disse que eu era muito gostosa e que agora eu era só dela, para eu não esquecer disso.
Eu só disse que sim entre os meus gemidos. Ela desceu sua boca para meus seios, jogou seu tronco para o lado e colocou sua mão entre minhas pernas. Sua boca devorava meus seios e seus dedos brincavam com minha intimidade. Coloquei uma das mãos na boca para abafar os gemidos e senti ela me penetrar com dois dedos. Seus movimentos eram bruscos e ela estava realmente muito empenhada em me fazer gozar. Ela levou o braço por cima do meu ombro, segurou meu cabelo pela nuca, com força. Eu já estava delirando de prazer.
Ela parou de me chupar os seios e soltou meu cabelo. Senti um tapa bater na minha face e logo em seguida sua boca beijar a minha. Ela penetrou mais um dedo e começou a me foder com força e rapidez. Senti ela puxar meus cabelos novamente e sua língua lamber meu queixo até meu lábio superior. Levei outro tapa.
Naomi — De quem você é, safada? Me fala!
Eu não consegui responder rápido por causa dos gemidos e levei outro tapa.
Naomi — Eu perguntei de quem você é! Responde, safada!!!
Greta — Suaaa amoooorrrr... Sou só suaaaaaa....
Ela me beijou e aumentou a intensidade dos seus dedos. Eu senti meu orgasmo tomando conta de mim.
Naomi — Goza gostoso para sua dona, safada!
Eu não conhecia aquele lado mais agressivo dela, mas não tive tempo de pensar sobre isso. Senti meus músculos se enrijecerem e uma sensação incrível se formar no meu útero e se espalhar pelo corpo todo. Eu nem percebi quando ela tirou os dedos de dentro de mim e seus lábios possuíram meu clitóris. Ela me sugava e lambia meu clitóris com vontade. Quando meu corpo estava relaxando, eu senti sua língua lambendo toda a minha intimidade.
Ela escalou meu corpo com o seu e veio me beijar. Eu senti meu gosto nos seus lábios e na sua língua. Aquele beijo molhado era muito gostoso e eu a abracei bem apertado como se quisesse fundir nossos corpos em um só. Eu amava demais aquela mulher e ter prazer nos braços dela era meu paraíso. Nosso beijo foi ficando mais suave e eu afrouxei meu abraço.
Naomi — Você está bem, amor?
Greta — Estou maravilhosamente bem, meu amor!
Naomi — Que bom, porque sua dona quer gozar!
Ela foi escalando meu corpo e, quando notei, sua intimidade estava de frente ao meu rosto. Eu olhei para cima e ela sorriu.
Greta — Quando você ficou tão mandona e safada assim?
Naomi — Cala a boca e me chupa, safada! Depois a gente conversa!
Quando fui abrir a boca para falar algo, ela me calou com sua intimidade. Ela soltou seu corpo e encaixou sua intimidade direito na minha boca e já deu uma mexida de leve, melando meus lábios e parte do meu queixo. Ela estava muito molhada e eu achei melhor não contrariar uma mulher com tesão com sua intimidade na minha boca.
Comecei a chupar ela com vontade e apertava seu bumbum com minhas mãos. Ela começou a mover seu tronco e a gemer gostoso. Eu espalmei minha língua e coloquei o máximo que dava para fora. Ela começou a se mover mais rápido e a gemer cada vez mais gostoso. Eu resolvi devolver os tapas, mas no seu bumbum, e não tive pena. Dei uns bem fortes e ela parecia sentir cada vez mais prazer, porque seus gemidos tomaram conta do quarto e, por fim, ela colocou a mão na boca para não serem ouvidos em todo o andar.
Ela foi movendo seu corpo rápido e, depois de um tempo, parou com seu clitóris bem entre meus lábios, segurou minha cabeça com as duas mãos e seu corpo começou a tremer. Eu chupei seu clitóris com vontade e senti seu mel escorrer do meu queixo até meu pescoço. Seus gemidos eram quase inaudíveis naquele momento; eu só ouvia um som rouco sair da sua boca.
Depois de algum tempo, ela girou seu corpo e se sentou na cama, escorando-se na cabeceira. Sua respiração era pesada e ela estava de olhos fechados. Eu limpei minha boca o máximo que pude com os dedos e, quando a olhei, ela abriu os olhos e começou a sorrir. Eu, claro, comecei a sorrir junto com ela. Ela ficou ali um tempo e depois me chamou para a gente tomar um banho rápido. Eu aceitei e a gente foi nuas mesmo para o banheiro.
Durante o banho, eu quis matar minha curiosidade.
Greta — Onde você aprendeu a ficar mandona e mais selvagem daquele jeito? Alguma das suas exs era mais violenta na cama?
Naomi — Não, eram todas bem normais. Eu aprendi algumas coisas vendo uns vídeos, mas nunca tinha tentado com ninguém.
Greta — Você vendo vídeos pornôs!?!
Naomi — Você saía com GP e vai me julgar por ver vídeos pornôs?
Greta — Calma. Kkkkkk Não estou te julgando, eu só achei que era algo que você não faria.
Naomi — Nos momentos de solidão, a gente faz coisas que os outros não esperam, não é verdade?
Greta — kkkkkkkkkk Já entendi a indireta. Mas por que você nunca tentou com as outras mulheres?
Naomi — Porque eu não me soltava de verdade, não sentia segurança para arriscar. Com você é diferente; eu me entrego por inteira e me sinto segura.
Greta — Eu te entendo, meu amor. Eu sei exatamente o que você está falando.
Naomi — Mas você se chateou ou não gostou de algo que eu fiz?
Greta — Eu amei tudo. Gostei de ver você tomando conta da situação e se impondo. Posso ser sua safada quando você quiser, sem reclamações.
Naomi — kkkkkkkkkkkkk Você é uma safada mesmo. Mas é bom saber disso, amor!
Terminamos nosso banho e voltamos para a cama para dormir. Tenho certeza de que, assim como eu, ela dormiu feliz e com um belo sorriso no rosto.
Continua...
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper