Limpando a casa

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 2110 palavras
Data: 12/11/2024 08:02:09

O tempo do sonolento Arnaldo caminhar pelo corredor e descer as escadas foi o bastante para Amélia vestir sua camisola, mas não o suficiente para André vestir sua calça completamente. Ao ver um homem estranho, junto de sua hóspede, fechando o cinto, Arnaldo despertou de vez. Começou a gritar que havia um ladrão em casa, enquanto André e Vitória tentavam explicar que ele só a estava visitando. Amélia saiu de seu canto para conter o marido, surpreendendo tanto o esposo quanto a André.

Confuso e irritado, Arnaldo expulsou o casal de sua casa, mas Amélia não deixou. Pela primeira vez em seu casamento, ela se impôs ao marido para proteger Vitória e assegurar que ela dormisse ali. Assim, pediu a André que se fosse para a sua casa.

Os gritos cessaram naquela casa, mas não a tensão. No quarto, Arnaldo cobrou de Amélia sobre o porquê de ela tê-lo desrespeitado. Passado o calor do momento, Amélia apenas pediu desculpas e disse que não queria que a amiga fosse expulsa de casa naquela hora da noite. Arnaldo se deitou, fazendo uma última pergunta.

— Você viu o que eles estavam fazendo?

— Ela estava ajeitando a roupa dele. Só isso.

— O que você ficou fazendo lá que não mandou ele embora?

— Arnaldo, está desconfiado de mim agora? Eu desci, ia falar com eles, mas vi que ela já ia mandá-lo embora. Acho que ele tinha uma entrega para ela ou coisa assim. Não deu para ouvir tudo. Ele teria ido embora se você não aparecesse gritando.

— É tudo muito estranho.

Amélia permaneceu em silêncio, deixando o marido dormir. O último comentário a fez se sentir culpada por ter se deleitado com aquela cena proibida, com o marido a poucos metros dela. Levou horas para dormir. Na manhã seguinte, repetiu sua rotina, acordando cedo e preparando café para o marido. Um silêncio torturante se fez naquela casa enquanto o casal fazia sua refeição. Arnaldo mordia e mastigava seu pão, sem olhar para a esposa, o que a incomodava.

— Amélia, hoje você vai falar para aquela mulher que ela sairá daqui de casa.

— Como? Ela não tem onde ficar…

— Não é problema nosso. Ela veio para ficar uns dias, daí foi ficando e agora está trazendo homens para casa.

— Não é assim, Arnaldo. O rapaz é namorado dela e só veio nessa vez. Você fala como se viesse uma pessoa diferente todos os dias.

Arnaldo continuou mastigando seu pão, ainda sem olhar para a esposa, como se ignorasse seu argumento.

— Eu a quero fora daqui, amanhã.

Sem dar espaço para a esposa argumentar, Arnaldo se levantou e foi para o trabalho. Amélia arrumou a casa com um peso no coração, imaginando como faria para contar à amiga a decisão imposta pelo marido. Outra coisa a preocupava em relação à sua professora: André.

O rapaz, além de desagradável, era extremamente irresponsável. Se ele não tivesse aparecido naquela noite, nada teria acontecido. Estava arrependida de ter permitido a entrada dele. Tinha sentimentos confusos acerca daquele homem. Havia um desprezo pelo jeito que ele a tratara, e a raiva pela irresponsabilidade em vir naquela casa quando não devia. Por outro lado, a imagem do quadril nu daquele homem balançando enquanto fodia Vitória não lhe saiu da cabeça.

Já havia terminado a faxina quando suas divagações haviam sido interrompidas por Vitória, chegando antes do horário combinado. No rosto da Personal, o sentimento de culpa pela noite anterior. Amélia percebeu que aquela não seria uma visita para seu treinamento. Provavelmente seria uma despedida e a convidou para entrar.

— Vitória, por que esse rapaz veio ontem? Eu disse que meu marido ia voltar. — perguntou Amélia, num misto de agonia com indignação.

— Me desculpa por ontem. Não era para ter acontecido aquilo.

— Imagino que sim, você não seria irresponsável a esse ponto. Sei que ele insistiu com você.

— Não. Não foi isso?

— Foi o que, então?

— Ele tinha uma notícia para me dar e queria fazê-lo pessoalmente. Eu não sabia o que era, então o deixei entrar, achando que seria rápido. Fiquei tão feliz com o que ele contou que pulei em cima dele. Me desculpa, se eu não tivesse atiçado ele, não teríamos acordado o seu marido.

Amélia engoliu em seco ver a defesa que Vitória fez de André, mas ainda não entendia o que aconteceu.

— Que notícia era essa?

— Achamos um apartamento para alugar. Finalmente terei minha casinha.

O sorriso de Vitória era contagiante. Amélia não conseguiu ter outra reação se não a abraçar.

— Olha, eu estou muito feliz, mas preciso saber se você me desculpa mesmo pelo que aconteceu ontem.

— Tudo bem. Estou muito feliz por você também.

— Que ótimo! Vem comigo, quero te mostrar o apartamento.

As duas saíram imediatamente. Durante o caminho, Vitória contou sobre como André tinha a ajudado todo esse tempo. O rapaz, entre bicos e serviços de entregador, era quem buscava por apartamentos novos enquanto Vitória atendia suas clientes. Era visível a admiração da Personal com o namorado, que deu apoio a ela em um momento difícil. André também se mudaria para aquele apartamento onde ambos morariam juntos. Amélia ouvia aquilo tudo, pensando se não estaria fazendo uma má ideia daquele homem. A comparação com o próprio esposo era inevitável, pois Arnaldo nunca a apoiou para voltar a trabalhar.

Na zona central da cidade, o casal havia alugado um apartamento pequeno de quarto e sala. Vitória entrou animada, dizendo que André levou muito tempo até achar um com sala grande o bastante para ela eventualmente poder atender clientes ali. Amélia olhava um espaço apertado, onde talvez o quarto e a sala juntos coubessem na sua própria sala de estar. A Personal guiou sua aluna por todos os poucos cômodos da casa, com uma felicidade que não lhe cabia no sorriso. Não era apenas por ter sua casa, mas por morar junto de André.

— Assinei o contrato hoje e já agendamos a mudança. Amanhã de manhã já pegamos minhas coisas na sua casa.

— Tão rápido?

— Sim, eu sei que vai sentir minha falta, mas você pode me visitar sempre.

Amélia sorriu, docemente. Porém, ela tinha outra questão.

— Não é só isso. Vocês precisam limpar essa casa antes. Está toda empoeirada.

— A gente limpa depois.

— Não! Será mais fácil sem os móveis. Tem que fazer isso agora.

Amélia levou Vitória ao supermercado mais próximo. Compram baldes, vassouras, rodos, panos de chão, produtos de limpeza e um par de toalhas. Voltaram para o apartamento, onde Amélia dividiu as tarefas com Vitória, que não aceitou bem a participação dela.

— Amélia, não posso deixar você fazer isso.

— Por que não? Me deixa te ajudar. Olha que tenho muita experiência em limpar casa. Esse apartamento a gente faz rapidinho se nos dividirmos.

— Não. Você está com um vestido lindo. Seu suor vai manchá-lo todo.

— Quem disse que vou usar ele?

Vitória não acreditou quando viu Amélia abrir o zíper traseiro do vestido e deixá-lo cair sobre o chão. Enquanto a loira pegava a roupa e dobrava para colocá-la sobre a bancada da cozinha, Vitória olhava os detalhes rendados da sua calcinha caleçon, com suas loterias largas, ressaltando as carnes fartas do quadril. O sutiã branco era igualmente detalhado.

— Você é doida? A gente não tem nem cortina ainda. Vão todos te olhar.

— Só tem duas janelas aqui, ninguém vai ver nada. Você prefere que eu me vista?

Vitória mordeu os lábios.

— Não. Pode ficar assim.

— Você devia fazer o mesmo. Ou sujará a sua roupa também.

Vitória riu, da aparente brincadeira de sua amiga, mas Amélia falava sério. A loira cruzou os braços, olhando para sua amiga de uma maneira que fez Vitória desmanchar o seu riso.

— Não estou brincando, isso não é roupa para arrumar a casa.

Amélia falava com tal autoridade que Vitória não argumentava mais. Ainda que um pouco constrangidas pelas janelas sem cortinas, despiu-se da calça e da blusa, expondo o corpo coberto apenas pelo sutiã e a minúscula calcinha. A personal sempre viu sua aluna como uma madame. Via a loira como uma mulher delicada demais que, no início das aulas, daria muito trabalho. Tinha se surpreendido logo de início, ao perceber naquela mulher uma certa facilidade para se adaptar aos exercícios. Naquele dia, Amélia dividia os trabalhos como alguém que entendia muito bem o que fazia. Mais do que isso: Amélia não tinha dificuldades em se abaixar para esfregar o chão ou qualquer limpeza mais difícil. Era uma mulher acostumada ao trabalho pesado, mas de outra natureza.

Assim, puxou assunto com ela, elogiando a disposição e ouviu sobre a rotina de trabalhos domésticos. Ficou impressionada ao saber que Amélia arrumava a casa diariamente, lembrando-se que ela mesma o fazia apenas semanalmente. Ficou um tempo pensativa, lembrando das diferenças entre as duas, pois ela passava o dia todo trabalhando e nem conseguia cuidar da casa onde morava. Ainda, sim, ao olhar Amélia se esforçar em tirar manchas resistentes do piso da cozinha, era impossível não a reconhecer como uma mulher trabalhadora.

Enquanto limpavam, Amélia dava dicas de como organizar os móveis naquele apartamento minúsculo. A loira teve ideias interessantes para aproveitar o espaço da sala, já que Vitória queria dar aulas particulares ali. Ela nitidamente se divertia ao imaginar o aproveitamento dos espaços em um lugar apertado. A Personal se encantava com as dicas, impressionada com o potencial daquele espaço.

Logo, o apartamento estava todo limpo e pronto para receber a mudança. Ao ver o apartamento limpo, com seus pisos brilhando e pronto para recebê-la, Vitória começou a chorar. Abraçou Amélia, agradecendo pela ajuda. A loira retribuiu o abraço, fazendo-lhe um cafuné, desejando-lhe felicidade na nova casa. Permaneceram assim, abraçadas por longos minutos, até notarem olhares de um dos edifícios em volta. Só então se lembraram do quão pouco estavam vestidas.

— Olha aquele cara, ele nem disfarça.

— Sem vergonha.

— A gente também não ajuda, não é?

— Foi ideia sua ficar de calcinha aqui. Ainda disse que ninguém ia ver.

— Não moro em apartamento, não sabia que faltava tanta privacidade assim.

— Sim, ainda mais com duas gostosas se abraçando.

As duas riram. Vitória apertou a cintura de Amélia, que sorria de volta para a amiga. As duas se olhavam e depois para o homem no apartamento do outro lado que as espiava. Apesar da postura invasiva daquele vizinho, nenhuma das duas se mostrava incomodada naquele momento.

— O que acha de provocá-lo? — Perguntou Vitória.

— Está pensando em quê?

A Personal abre um sorriso sapeca e desliza uma das alças do sutiã de Amélia, ameaçando descobrir-lhe o seio.

— Posso?

— Nada foi dito. O sorriso da loira fora toda a autorização de que Vitória precisava. Após despir o seio, ela o segurou com a mão, pressionando o bico com indicador e polegar. Levou a boca ao mamilo e o lambeu lentamente. Amélia arfou, sorrindo deliciosamente em seguida.

— Adorei fazer isso daquela vez.

— É gostoso quando faz isso.

As mãos de ambas percorrem o corpo da outra suavemente. As duas olham para o vizinho, perdendo rapidamente o interesse nele.

— Está sentindo aquilo? — perguntou Vitória.

— Sim. Quer fazer de novo?

Um sorriso brota no rosto de Vitória.

— Quero, mas aquele brinquedo não está aqui, não é?

— O que quero já está aqui.

As duas se olhavam enquanto tiravam o sutiã e a calcinha. Se sentaram junto à parede, sumindo da vista daquele vizinho indiscreto. Olhavam para o corpo uma da outra enquanto alisavam o próprio. Mordiam os lábios e sorriam lascivamente em provocação mútua. Dedos percorriam delicadamente os lábios até dançarem com os grelos enrijecidos.

— Me deixa ver a sua bunda? — pediu Vitória.

Amélia ficou de quatro, um pouco de lado para sua professora. Abriu as pernas para que sua intimidade fosse toda exposta.

— Agora me mostra a sua boceta — reivindicou Amélia, acariciando seu grelo.

Vitória se pôs de cócoras, afastando os joelhos ao máximo. Estava arreganhada para sua aluna enquanto passava os dedos em círculos pelo clitóris.

— Rebola para mim? — Implorou Vitória.

Amélia começou a balançar o quadril, rebolando sem parar de se masturbar.

— Agora fode essa boceta, fode! — Ordenou Amélia.

Assim, Vitória a obedeceu, socando os dedos na própria boceta ao assistir Amélia rebolando de quatro.

— Que delícia, você rebolando de quatro para mim.

— Amo ver você socar a boceta.

As duas gemeram, se masturbaram e gozaram juntas. Gritaram de prazer como nunca puderam fazer na casa de Amélia. A preta tirou os dedos da boceta e esfregou a mão melada na bunda de Amélia, que retribuiu apalpando os seios dela com o mel da sua boceta nas mãos. Se olharam mais uma vez, como se quisessem fazer algo ainda mais proibido, mas se contiveram. Amélia foi a primeira a se levantar, quando o vizinho espião já não estava mais lá.

— Agora, sim, a gente precisa de um banho!


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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 284Seguidores: 270Seguindo: 103Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Lendo agora, achei muito interessante esse encontro das duas num ambiente diferente, ainda "neutro" e que permite aflorar o fetiche que a Amélia tem de se exibir, e desperta na Vitória uma admiração e ao mesmo tempo sentimento de excitação, quando estão nuas. A história está muito bem articulada, as coisas parecem muito normais e naturais, e até esse "tesão" cúmplice das duas, foi se tornando algo que elas aprenderam a gostar de ter. Eu vi o comentário do Manfi82, e entendo que muitos estão preocupados com o marido e o casamento, mas eu acho que tudo o que aconteceu é para ser visto como um gatilho para mudanças positivas em todos os personagens. Eu não acho que seja algo que possa colocar em risco o casamento da Amélia, pelo contrário, acho que está tirando o Arnaldo de sua zona de conforto, e isso pode ajudar, em vez de atrapalhar. Estou gostando muito dessa história, especialmente por isso. As coisas simplesmente acontecem, sem muito planejamento ou articulação. É a vida como ela geralmente é. Sem deixar de ser erótico. 3 Estrelas é muito pouco.

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Leon, meu caro, tudo bem? Eu ainda torço para o casamento se salvar, mas estou quase convencido de que não vai acontecer.

E concordo com você: este conto é um achado, especialmente aqui no site.

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Leon eu concordaria com vc que poderia ser algo positivo se houvesse um mínimo de diálogo. Parece, pelo o que o autor me respondeu, que este diálogo já está comprometido.

Ele tem razão, se não há mais diálogo, ou por falta de abertura ou falta de vontade (e nesse caso eu acho que isso deveria vir da pessoa que aparentemente está insatisfeita), não há muito o que se fazer!!

Mas vc tem razão, eu digo simples, é uma história tão simples mas tão real, tão verdadeira, que é muito agradável para o leitor.

Só eu mesmo que tenho essa problema de me preocupar demais com todos. E, como eu disse, quase tudo que foi falado do Agnaldo, e que incomodam a Amélia, são coisas que poderiam ser conversadas.

Ele se mostra ciumento e controlador, muitas vezes sim...neste caso com a personal ele não teve razão em ver que algo estava errado??

A pergunta que fica para todos, e é por isso que discordo do Sr de que não há risco para o casamento é a seguinte: se o problema da moradia da vitória não fosse resolvido, o que Amélia faria?? Essa simples dúvida já mostra o como essa afirmação de que tudo o que aconteceu não coloca o casamento em risco é,no mínimo, frágil.

Mas são apenas percepções diferentes sofre uma mesma história. Sei que não levara essa discordância para o pessoal.

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Vou responder, cuidando para não interferir na que o autor já traçou para a história. Sendo uma história criada, o Turin pode virar tudo de pernas ao ar a hora que desejar. Se fosse um autor de moral machista e moralista, eu pensaria que ele iria "castigar" a Amélia, por trair o marido, pois bem ou mal ela traiu e vem fazendo algo escondido dele. Se ele tem culpa disso ou não, são outros 500. Mas, eu não achei uma atitude maldosa da Amélia, foi mais levada pelas circunstâncias e carências. E acho que há males que vem para o bem. Acredito que o Arnaldo, ao perceber o casamento desandando, pode perfeitamente deixar de ser tão fechado. Mas para isso, seriam necessárias mais algumas partes, para que seja feita essa rotação de comportamento. Eu gostaria de ver o casamento ser mantido, e o machismo conservador e preconceituoso do marido, ser transformado. Sendo uma história criada, o autor pode conduzir como bem quiser. Mas, também, pode dar tudo errado, e a lição será boa na mesma já que todos terão algo a aprender com tudo isso. Então, quero mais é curtir a história e sem sofrimento. Eu, não perderia uma mulher como a Amélia de jeito nenhum. Ao contrário, ia incentivar para vivermos juntos muitas outras aventuras libidinosas. Ela merece. Adorei essa mulher de verdade.

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Kkkkk

Com ctz o Sr terminaria de levar ela pro "mau caminho". Kkk

Mas voltando...se o senhor ler meu primeiro comentário eu falei exatamente o que o Sr disse. No caso dessa história, eu não vi maldade da Amélia. Acho que deixei isso bem claro.

E justamente por acreditar que ela é boa pessoa e ainda pode ser que ame o marido, apesar da evidente distância emocional, que ela deveria tentar conversar com ele, explicar tudo que a incomoda e pelo menos dar a chance do marido tentar mudar para salvarem o relacionamento.

O eu eu não acho legal é ele manter essa envolvimento bom a personal, ainda mais agora que o namorado desrespeitoso da vitória entrou na história,escondido do marido e aumentando a intensidade cada vez mais.

O Sr sempre "cobra" em seus contos que os leitores entendam a dinâmica liberal que normalmente suas histórias possuem. Neste caso temos que ver a história do ponto de vista de um casal "tradicional", o que inclusive é a imensa maioria ainda.

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Leon, não se preocupe em interferir. A história toda já está toda escrita em seus 13 capítulos. Hoje saiu mais um e, visto seus comentários aqui, talvez ele o decepcione. Então, pode comentar à vontade, inclusive com críticas.

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Cara muito bom!! Parabéns!!

Dando apenas minha opinião sobre a história, eu acho que ela deveria abrir o jogo para o marido sobre algumas coisas que possam estar desgastando sua relação. O fato de ele não estimular ela sair para trabalhar, por exemplo.

Para mim há dois tipos de traição.

O primeiro tipo ocorre com aquela pessoa que tem uma índole meio duvidosa, e está num relacionamento por conveniência. Na verdade não se importa com o companheiro (a) e ainda sente tesão em trair.

O segundo tipo acontece com aqueles casais em que micro problemas só dia a dia vao se acumulando até que uma distância, ou barreira emocional se impõe entre eles. Neste caso a pessoa não se sente feliz, satisfeita, mas ainda continua com o sentimento de amor ao companheiro (a).

No primeiro caso não há solução, essas pessoas normalmente casam 3, 4 vezes, tem diversos filhos por aí (no caso dos homens). Já as mulheres são mais cuidadosas e conseguem manter o cara traído e subjugado por anos. Neste caso não há solução, até o traído (a) conseguir se libertar.

Já no segundo, se ainda há amor e, principalmente, respeito, há esperanças. Mas a pessoa insatisfeita precisa abrir o jogo antes que a merda aconteça.

Eu acho que é o caso dessa personagem. O cara já está desconfiado, ela está cada vez investida na persinal e no namorado dela, e agora, provavelmente, vao começar se encontrar no apartamento novo.

Como ela não é uma ma pessoa, o futuro disso tende a set desastroso. E aí ela ficará sozinha e o cara arrasado.

Ainda não temos muitas informações a respeito do marido, mas até aqui é só um cara que se dedica a esposa, voltando tarde e cansado do trabalho como muitos...há pessoas que julgam e menosprezam esses homens, mas por enquanto, eu não vi nada que me desagrade em relação a ele.

Ele tem ciúmes? Vom certeza. Isso mostra que ele ama a mulher. Quando não há ciúmes, há indiferença, aí não há mais salvação.

É apenas minha opinião sobre o que li até aqui. Não estou tentando conduzir nada e muito menos criticando o autor

Eu tenho minhas preferências para a história, mas, p evitar problemas, não mencionarei

Parabéns de novo ao autor!!

3 estrelas

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Você tem razão, diálogo é fundamental, mas ele se torna difícil à medida em que as pessoas vão se sentindo mais sozinhas. O marido não se importava com a esposa trabalhar, mas ela também não. Assim como o controle sobre suas roupas, sua rotina ou mesmo a uma certa intolerância as preferências sexuais foram coisas que Amélia aceitou muito bem e que em algum momento isso a incomodou. Esse processo todo é lento e é difícil definir uma linha onde você diz "a partir de agora está ruim". Se masturbar sozinha na sala, sem ninguém olhando era um jeito inocente de lidar com a própria sexualidade sem criar conflitos. Em Vitória, ela viu alguém com quem podia compartilhar sua própria loucura. Era inocente no início, mas a coisa segue crescendo sem ela mesma se dar conta.

Interessante sua observação sobre traição. Não sei se da pra por tudo em duas caixas. Mesmo quando a traição não é "patológica", mágoas surgem com o tempo e mesmo havendo amor, as coisas não voltam. É tudo muito complexo.

Realmente o fato de eu não focar no Arnaldo não ajuda muito a compreensão dessa relação, pois o foco é sempre em Amélia. Na verdade, nem pensei em refletir sobre traição, mas nesse site o tema parece ser sensível e é muito comum a galera se envolver na história como você faz.

O que posso te dizer é que tem coisas que são, digamos, "estruturais", que vão além do caráter das pessoas envolvidas. Arnaldo é um bom homem com seus preconceitos, como qualquer um de nós, mas isso só nem sempre basta. A história talvez seja contaminada com minha visão de mundo um tanto trágica, em que a gente não tem controle absoluto das coisas que acontecem nas nossas vidas. Elas apenas acontecem.

Também quero chamar a atenção de que escrevo um conto erótico e que muitas vezes ir para o "lado errado" deixa a história mais provocante. É claro que ainda há tempo para Amélia ter uma decisão firme e buscar um diálogo com o marido e salvar seu casamento. É algo que ainda pode acontecer. Espero que leia os próximos capítulos para descobrir.

Você, como qualquer leitor tem sua visão de mundo e leitura diferente da história que escrevo. Acho legal que uma história tão despretensiosa ainda provoque o leitor a me trazer esse tipo de reflexão.

Muito obrigado pelo belo comentário, Manfi82.

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Que isso eu que agradeço.

Apenas para esclarecer, eu não acho errado escrevemos sobre situações não tão legais (pra dizer o mínimo). Se tiver paciência de ler minha história verá que não tenho problema com personagens problemáticos, muito pelo contrário.

E também com a questão do perdão e que a pessoa pode sim se arrepender e tomar novos rumos em sua vida. Minha personagem na história principal é um exemplo disso.

Eu só acho que tudo que fazemos tem consequências e, muitas vezes as pessoas não conseguem entender o mal que fazem Lara as outras pessoas. Eu foco muito nessa parte, como também no lado psicológico de cada um.

Eu não acho que você deva rever nada em relação aos dois, até por que o público que putaria kkk, essa é a verdade.

Mas eu sempre faço esse exercício de sempre me policiar e pensar nas outras pessoas. Alguns pessoas acham isso uma fraqueza, ou algo do tipo, eu vejo isso como uma virtude.

Mas esse local de comentarios para mim serve para isso. Infelizmente, muitos acham errado o jeito que tento interagir, mas é o que eu falo, eu TB escrevo e me exponho.

Se críticas vierem de uma forma respeitosa não há problema...não que tenha criticado vc...

Obrigado pelo diálogo. E continue...

Eu dei apenas minha opinião e fiz isso usando sua história como exemplo.

Abraço

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Eu entendo. Escrever meio que é investigar a mente humana, mesmo que a gente simplifique ela em uma história. Fazemos muito isso.

Como você bem disse, tanto Amélia quando Arnaldo não fazem ideia do quanto podem machucar o outro. É o que torna tudo mais trágico.

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Meu amigo Turin... Você faz as minhas manhãs mais animadas com essa história.

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Vejo um casamento indo pelo ralo... Ou será que não, muito pelo contrário?

Posso contar uma boa? Eu li o capítulo durante um treinamento rápido na empresa voltado a prevenção do assédio sexual. 😄

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Obrigado Old Ted.

Para a sua sorte, o André não aparece nesse conto. Seria uma má influência para você ler as ações dele num treinamento que ensina a se comportar de forma oposta....rs

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Curiosidade: qual a previsão de quantidade de capítulos? Mais uma dúzia?

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Cada vez melhor. É uma leitura muito prazerosa. Não há nada absurdo,tudo muito conveniente.

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