Oi, pessoal. Aqui é o Jonas. Resolvi escrever e dividir um pouco dos últimos acontecimentos com vocês. Nada de drama, só um relato direto do que tem passado na minha cabeça e no meu relacionamento com a Luana – que, claro, já virou uma novela daquelas, mas da vida real.
Então, eu conheci a Marize recentemente. Mulher incrível, cheia de vida e energia. Mas, logo percebi que ela não seria, pelo menos agora, o tipo de parceira que eu buscava. Marize tá num momento próprio, de auto descoberta e liberdade, o que me fez pensar: por que eu trocaria alguém com quem tenho uma longa história, como a Luana, por uma aventura? Tinha tudo pra dar errado, e eu não estava a fim de complicar mais minha vida.
A Luana e eu... a gente passou por coisa que só casal de mente aberta entenderia. Ela sempre soube que muita coisa do que vivemos, inclusive as coisas que ela experimentou, foi porque eu deixei acontecer, seja por desejo ou por falta de atitude. Se eu tivesse sido claro naquela festa, naquela tal mansão, e tivesse parado o Diego de levar a Luana pro quarto... sei lá, talvez muita coisa que tá acontecendo agora nem estaria no meu caminho. Eu deixei o momento rolar, e por um lado, eu queria ver. E quem pagou o preço foi ela.
Mas a verdade é que a Luana é a mulher que eu amo. A Marize? Bom, com ela, tenho desejo, assim como com a Luíza, mas é um desejo que não tem nada a ver com o amor que sinto pela Luana. No fim das contas, são três mulheres presentes na minha vida, mas só uma delas, a Luana, é com quem eu quero estar de verdade. Agora, eu só preciso encontrar uma forma de equilibrar essa vida de casal liberal sem perder a minha paz.
Pra tentar essa reconciliação de nós dois, sugeri uma viagem. No começo, queria que fosse só a gente, mas ela falou que a Luíza e o marido, Pedro, estavam animados pra ir junto. Parei e pensei que talvez não fosse uma má ideia. Eles são amigos, parceiros de outras viagens e dessas experiências, uma espécie de família nessas aventuras.
Eu também sei que, sem a ousadia da Luana, não teria vivido tudo isso – nem a Luíza, nem a Marize, nem as escapadas na mansão, com a Raquel e até com aquela gaúcha maravilhosa. Mas, mesmo aproveitando de tudo isso, uma coisa me incomoda até hoje: o fato de não ter sido o primeiro a experimentar tudo com a Luana. Em quase tudo eu fui, menos no que ficou com o Diego. Esse fantasma, essa ideia de não ter sido o único, me persegue, mas quem sabe agora, com esse tempo só nosso (e dos amigos, claro), eu não consiga deixar esse peso pra trás.
Então é isso. Tô aqui, lidando com meus desejos, lembranças, e tentando acertar o passo pra dar um rumo novo à minha vida com a Luana. Porque, no fim, é com ela que eu quero ficar – só preciso encontrar o jeito certo de ser feliz ao lado dela, e com toda essa bagagem.
Pois é, parece que nosso destino já foi escolhido. As meninas bateram o martelo: vamos pra Bahia, mais precisamente Trancoso, num daqueles resorts de cair o queixo. Dizem que o lugar é uma mistura de natureza intocada e luxo, então, espero que seja tudo isso que falam. No escritório, o pessoal tá morrendo de inveja. Quem conhece o Nordeste só diz maravilhas, parece até outro mundo. Só espero que a Luana não vacile de novo – depois de tudo que a gente passou, não tô a fim de mais complicações.
O Pedro, por outro lado, tá numa fase de transformação. O cara tá igual um condenado na academia, malhando sem parar pra entrar em forma antes da viagem. Parece que enlouqueceu, sério. A gente até brinca que ele quer fazer bonito nas praias baianas. E eu? Tô de boa. Passei da fase de querer impressionar alguém, e essa coisa de estar sempre em forma já faz parte de mim há tempos.
Quanto à Marize, virei a página. Ela foi uma experiência interessante, mas ficou claro que era algo passageiro. Agora, a Luiza... Ela e o Pedro acabaram virando amigos de verdade. Eles se aproximaram ainda mais depois daquela troca de casal, e a gente manteve um vínculo que é meio raro, sabe? A Luiza e o Pedro são aqueles amigos que dá pra confiar, compartilhar esses momentos sem julgamentos, sem aquele peso de uma relação comum. Não é só sobre desejo – é amizade mesmo.
Mas enfim, tô animado. Dessa vez, quero que a viagem seja uma oportunidade de a Luana e eu retomarmos nosso rumo, focar no que realmente importa e curtir sem stress. E quem sabe, entre uma caipirinha e outra, a gente não relembre o que nos uniu desde o início, e até o Pedro e a Luiza entrem no clima leve de Trancoso, sem expectativas pesadas, só na vibe boa desse paraíso nordestino que tanto falam.
Querendo entrar em contato, segue nosso email: