Num futuro próximo muitos não têm a oportunidade de estudar ou trabalhar. As vagas não estão disponíveis para todos. Um jovem recebe a oportunidade vinda de um patrocinador.
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
Após a pesquisa eu reli novamente o informativo que havia recebido no celular. Ele parecia bom demais para ser verdade.
O comunicado chegou pelos canais oficiais e não havia nenhum tipo de indicação que ele poderia ser falso. Ele me dizia que um patrocinador havia me escolhido e eu receberia, caso aceitasse a oferta, auxílio para me tornar um membro útil da sociedade.
Eu havia realizado um pedido para vir para a capital e fui atendido a alguns meses atrás. As possibilidades são muito maiores na capital do que no interior. Para a infelicidade da minha mãe, eu me saí razoavelmente bem nos testes e consegui a oportunidade.
Eu preferia não ter que deixá-la, mas queria mais. Eu não queria, como ela, viver a vida na renda mínima e com todas as suas limitações e restrições. Grande parte da população não trabalha e vive apenas de renda governamental. A moradia do governo é simples, mas confortável, e ninguém nunca morreu de fome com essa renda.
Ser um cidadão trabalhador possibilita melhores moradias, escolhas melhores de alimentação, autorização para viagens, entre outros benefícios. A possibilidade dessa vida melhor é almejada pela maioria.
Não havia a menor possibilidade de uma rejeição. Sem mais dúvidas aceitei a oferta e logo depois recebi um novo informativo. Eu deveria preparar a minha mala, um transporte passaria em quatro horas. Levei apenas um momento absorvendo a informação, antes de pular da cama.
***
Eu segui para a frente do condomínio com quase dez minutos de antecedência. É impossível não se sentir ansioso com a situação.
Eu tenho apenas uma mala de roupas e alguns objetos pessoais, quase tudo eu trouxe do meu lar no interior. Tudo o mais pertencia à residência que estou deixando.
Eu mal tive tempo para me despedir de Alberto, o vizinho de lado, o único que fiz uma amizade maior nesses meses.
O pequeno transporte autônomo estacionou quase a minha frente, me tirando dos meus pensamentos. Ele recitou com a sua voz impessoal o meu nome completo e o meu número do meu registro, ao mesmo tempo que um porta mala abriu em sua traseira.
O porta malas do veículo caberia pelo menos duas malas como a minha. Eu a acomodei e segui para dentro do carro. A mesma voz que antes falou, assim que fechei o cinto de segurança:
— Seja bem vindo Sr. Paulo. O tempo estimado de percurso é de quarenta e oito minutos.
O veículo entrou em movimento de forma suave. Eu olhei uma última vez para o gigantesco complexo de pequenos apartamentos destinados aos cidadãos de renda mínima, posição que agora estou tendo a oportunidade de deixar.
Eu sempre achei fascinante andar sozinho em um carro. Poucas vezes tive oportunidade disso na vida. Fiz algumas perguntas para a inteligência artificial do veículo, mas ela se mostrou bastante limitada e no geral com respostas simples.
As mudanças no caminho foram muito perceptíveis. Aos poucos os grandes condomínios foram deixados para trás e nos novos bairros haviam apenas casas. As ruas se tornaram mais largas e arborizadas. Eu nunca havia tido autorização para vir para essa parte da cidade.
O carro estacionou em frente a uma residência e avisou:
— Chegamos ao seu destino Sr. Paulo.
Eu deixei o transporte e peguei a minha mala. Assisti ao carro sair e depois parei por um momento, observando o meu novo lar. Tudo parece estar acontecendo de forma tão rápida.
A rua é toda uniforme, formada de uma grande fileira de residências de dois andares. Em frente a cada uma existe um pequeno, mas belo jardim.
Olhando para tudo eu atravessei o jardim e abri a porta. Eu estava em uma sala de estar, maior que o apartamento em que eu vivia. A voz feminina e bonita falou:
— Seja bem vindo ao seu novo lar, Sr. Paulo. Eu sou a inteligência artificial do seu lar. Como gostaria de me chamar?
Ainda olhando para o ambiente de forma perplexa eu respondi:
— Pode se chamar Carla.
Esse foi o primeiro nome feminino que me meio a mente. É o nome de uma garota na minha cidade natal que eu tinha interesse, mas que nunca aconteceu nada. De forma bastante simpática ela falou:
— Muito bem. Eu estou aqui para ajudá-lo em tudo o que precisar para torná-lo um cidadão trabalhador.
A IA é fascinante, parece ser a mais sofisticada que já vi. A sua voz imita de forma perfeita uma voz humana de mulher e a sua desenvoltura para conversar e responder perguntas parece perfeita.
O meu novo lar é formado de uma sala de estar, uma cozinha, um lavado e uma área de serviço com um pequeno quintal na parte inferior e um quarto e um banheiro na parte superior. Eu apenas havia visto cozinhas em filmes e seriados, foi a primeira vez que eu vi uma pessoalmente.
De forma atenciosa Carla tirou as minhas muitas dúvidas a respeito do meu novo lar.
***
A nova rotina é um pouco irritante. Carla é bastante intrusiva. Ao contrário das IAs que eu já conheci e que praticamente apenas respondem perguntas ou passam informações quando chamadas, Carla me indica o que devo fazer o tempo inteiro. Com uma mãe, coloca horários e regras o tempo inteiro.
O sinal sonoro me acordou. É o meu primeiro despertar no meu novo lar. Olhei o meu celular e com surpresa percebi que ainda eram sete horas. Carla falou:
— Bom dia.
A minha voz saiu mal humorada quando respondi:
— Bom dia.
Eu me acomodei novamente, pensando em voltar a dormir. Geralmente saio da cama apenas às dez ou onze da manhã. Carla parecia ter outros planos e falou:
— Para um dia produtivo é importante acordar cedo.
Ainda um pouco relutante afastei a minha coberta e sonolento me levantei parcialmente. Eu não quero perder a oportunidade atual, então é mais seguro seguir as instruções da minha IA.
Caminhei para o banheiro com passos inseguros, ainda sonhando com dormir mais um pouco. Lavei o rosto e urinei. Paula falou:
— Foi preparada uma vitamina matinal personalizada para o seu consumo.
Ainda pensando na questão da minha privacidade e que Carla devia ter olhos em todos os cômodos, eu peguei na mão o pote plástico branco sobre a pedra da pia. Em seu interior haviam cápsulas brancas. Eu decidi perguntar:
— O que tem aqui?
— Vitaminas indicadas e balanceadas para ajudar e melhorar a sua saúde.
Eu pensei em perguntar mais, mas achei que outras informações em nada acrescentariam. Coloquei uma cápsula na boca e a engoli com ajuda de um pouco de água da pia.
Ainda de pijama eu desci para a parte inferior da casa. Sentei-me na mesa e acessei em meu celular o cardápio de café da manhã disponível.
Eu acabo optando mais por sanduíches de queijo com presunto e café preto pela manhã. Essas opções não estavam disponíveis e perguntei para Carla que respondeu:
— Apenas as opções exibidas estão disponíveis. A sua opção requerida não é saudável para o momento.
Irritado ouvi o bip e peguei na caixa de preparação o iogurte natural, meio mamão e o copo de suco de laranja. São opções que raramente apareciam antes.
Após o café da manhã a minha IA indicou que eu deveria ir para a academia. O percurso a próximo pé foi exibido no meu celular.
Eu pensei com sinceridade em reclamar. Eu cheguei a frequentar por um tempo a academia em meu lar, mas nunca gostei de exercícios físicos. Era uma caminhada de quarenta minutos até ela. Felizmente sempre tive um biotipo magro igual a minha mãe. Mas prudentemente decidi ficar calado.
Subi me trocar, pensando em vestir uma bermuda e uma camiseta qualquer, mas Carla me indicou a porta menor em meu guarda roupa e explicou:
— Preparei um traje adequado para o seu uso.
Eu já tinha visto roupas de ginástica antes, embora nunca tenha usado uma. O seu tecido me pareceu estranho, elástico, bastante liso, mas resistente. A cor azul clara não me agradou, mas vesti mesmo assim.
A calça aderiu a minha perna de uma forma mais justa do que estou acostumado. Apenas o tecido mais grosso da virilha felizmente não fez com que o meu órgão genital ficasse exposto. A blusa também ficou bastante aderente, como a calça, é mais curta que as minhas camisetas, por pouco não deixou uma faixa da minha barriga exposta, e sendo uma regata, deixou os meus braços finos à mostra. Eu sempre preferi camisetas fechadas e largas.
Carla pareceu adivinhar os meus pensamentos e falou:
— O seu traje de ginástica é adequado, feito de um tecido inteligente para ajudar em seus exercícios. Preparei uma mochila para você levar, pode vestir algo sobre essa roupa ou tirar ela e se vestir novamente na academia, a escolha é sua.
Eu vesti uma roupa casual por cima, achei mais prático, e peguei a mochila dentro do guarda roupa. Carla cada vez se parece mais com uma mãe cuidando do seu filho. Logo eu estava na rua.
***
As ruas são muito mais bonitas do que onde eu morava antes e o ar parece mais puro. Eu caminhei o percurso de três quarteirões olhando tudo. As casas seguem todas o mesmo padrão, embora os jardins frontais sejam diferentes em algumas casas.
Cheguei a uma rua com construções diferentes, parecendo ser uma espécie de centro comercial.
Segui para o local indicado, onde algumas pessoas usavam diferentes aparelhos. A academia é maior e mais diversificada do que a da minha cidade. Também mais bonita e bem decorada.
O celular apontou que eu deveria me trocar e fazer a bicicleta primeiro. Me informei com uma pessoa próxima e segui para o vestiário.
Usando os aparelhos haviam homens e mulheres de diferentes perfis. Alguns conversavam de forma animada.
O vestiário masculino é formado por chuveiros muito expostos e sem privacidade, armários, bancos e alguns box reservados. Um homem musculoso tomava banho e outro menos musculoso que ele trocava de roupa. O cheiro de suor está presente no ar.
De forma um pouco apressada eu tirei a roupa e fiquei apenas com a minha nova roupa de ginástica. Eu sempre me senti um pouco intimidado com a presença de homens muito fortes, destoantes da minha formação magra.
Segui para a fila de bicicletas. Apenas uma está em uso, embora tenha mais que dez no local.Uma garota loira pedala apressadamente e com dedicação.
Eu me acomodei a três bicicletas de distância da garota. Olhei o celular por um momento, confirmando que deveria fazer quinze minutos de exercícios na bicicleta e iniciei o meu treino.
Com discrição apreciei a garota algumas vezes. Ela parece ter uma idade jovem, regulando com a minha, e um corpo bem bonito com tudo no lugar. Estava com fones de ouvido e parecia bastante concentrada no seu exercício.
Eu estava no último aparelho da minha série de exercícios. Os meus músculos estão doloridos e eu estou suando bastante na face, mas a minha roupa de ginástica parece manter o meu corpo bastante seco.
Muito exausto eu terminei a última contagem. Preciso de um tempo para me recompor. Estou com os olhos fechados, quando ouço a voz feminina falar:
— Você é novo por aqui? Os primeiros dias são os piores.
Surpreso eu abri os olhos e a garota da bicicleta estava na minha frente. Eu pude admirá-la utilizando alguns aparelhos, mas não passou em meus pensamentos conversar com ela. A minha voz saiu cansada e insegura quando respondi:
— Sim, é o meu primeiro dia.
— É um prazer, o meu nome é Karina.
— Paulo.
Ela se aproximou mais, ficando perto demais. Eu pude sentir o seu cheiro de suor misturado com desodorante. Mas havia algo mais, um olhar de insegurança. Ela olhou por um momento para os lados e depois me olhando sussurrou:
— Sabe, eu adoro homens com o seu porte. Eu queria… eu queria…
Inesperadamente os seus lábios tocaram os meus num beijo roubado rápido. Eu fiquei perplexo e sem reação. Existem homens atléticos aqui, de que porte ela pode estar falando?
Ela segurou a minha mão e me puxou. Me levantei sentindo a dor nos braços e pernas. Segui sendo guiado por ela e inseguro sobre o que falar.
Entramos em uma salinha sem identificação e com um banco almofadado e comprido. Ela me empurrou para sentar e trancou a porta. Com uma voz insegura falou:
— Você é tão bonito e tem um corpo tão belo.
As suas mãos deslizaram os meus braços. O seu toque é muito gostoso, mas não tem como eu não me sentir apreensivo. A situação é muito estranha. Ela se ajoelhou a minha frente: Eu gaguejo:
— O que você quer?
Ela não responde, mas puxa um pouco a minha calça e ginástica e depois a minha cueca. Ela olha com luxúria para o meu pinto, parecendo apreciar o momento.
As suas mãos tocam as minhas coxas com força e depois deslizam para o meu pinto. Muito confuso eu falo:
— Você… você… é louca!
As suas mãos massageiam o meu pinto com habilidade. Eu não tenho um pinto grande e flácido ele desaparece em suas mãos. Já faz muito tempo que estive com uma garota. Poucas vezes tinha dinheiro para pagar uma prostituta e nenhuma delas chegou aos pés dessa garota.
O meu pênis acorda. Ele endurece sob o toque delicioso das mãos da garota. Ela sussurra:
— O seu pinto é tão gostoso.
Eu só pude concluir que a garota é louca. Ela parece afastada da realidade. Eu sempre tive certa vergonha do tamanho não avantajado do meu pênis.
O seu sorriso é rápido e ela abocanha o meu pinto parcialmente ereto. O interior de sua boca e o movimento de sua língua me fazem gemer.
Ela trabalha o meu pinto com maestria como nunca experimentei. Eu aguento o que posso, homens devem segurar o orgasmo ao máximo, mas não aguentei mais.
O meu corpo tremeu em choque e descarreguei toda a minha carga de esperma na boca de Karina.
O seu rosto se afastou, mas ela permaneceu na mesma posição. Mesmo com o corpo relaxado eu pude perceber o olhar assustado e confuso da garota.
Ela se afastou e se levantou com mais pressa do que eu esperava. O seu olhar é uma mistura de arrependimento com repulsa. Antes que eu pudesse falar algo ela praticamente correu para a porta falando:
— Me… me desculpe, eu não sei o que acontece comigo.
Eu fiquei sozinho e com certeza que a garota é completamente louca.
Recolhi o meu pinto e precisei de um tempo para me recompor. Abandonei a sala, já tremendo sofrer algum tipo de represália. A dor nos meus membros está até mais suave. Alguém acreditaria que o ato foi totalmente consensual?
Segui para o vestiário masculino, pensando que as câmeras e a inteligência artificial mostrariam o que aconteceu realmente em caso de necessidade. Não poderiam me culpar pela insanidade da garota.
No vestiário um homem tomava banho. Eu me senti incomodado em fazer o mesmo com companhia e comecei a vestir a minha roupa novamente sobre a roupa de ginástica. O meu celular me chamou.
Eu o peguei novamente pensando na represália que poderia sofrer. Olhei para a tela com a instrução de Carla que deveria tomar banho no local imediatamente.
A mensagem estava soando mais como uma ordem e menos como um pedido. Se ela sabe com o que aconteceu na salinha, nada citou sobre o fato.
Mesmo inseguro eu me despi completamente. De forma discreta limpei os resíduos presentes próximo do meu pênis na roupa.
Pouco depois eu já estava sentindo a água quente tocando o meu corpo. Impossível não se sentir intimidado e tão exposto a um outro corpo atlético e com um pinto bem maior que o meu.
Continua…
Faz algum tempo que estou afastado da escrita (e quase inteiramente da leitura também). Uma mudança de residência e toda a reorganização e trabalho exigido por ela tomaram o meu tempo livre. Aos poucos quero retornar.
Eu coloquei algumas tags nessa história já classificando os rumos que ela tomará. Então algumas já estão para o futuro e não contemplam o presente.