O SEGREDO DO GILSAN (3)

Categoria: Heterossexual
Contém 3414 palavras
Data: 08/07/2024 08:14:02
Última revisão: 09/07/2024 20:16:53

Parte 3.

O Gilsan, aos poucos, demonstrava que estava tão excitado ou mais ainda do que eu com a nossa aventura. Pouco depois dele ter chegado no trabalho, ele mandou uma mensagem:

“Amor, encontrei o Saraiva e disse que eu tinha baixado o filme. Ele se interessou em ver”.

Eu logo respondi:

“Ah, que legal! Só me avisa quando, pois, tenho que preparar alguma coisa aqui”.

Eu estava com um frio na barriga, e era natural, ao mesmo tempo em que sentia muita excitação. Claro que tinha muito medo de alguma coisa dar errado. Mas tudo indicava que o mais tarado com o que estava acontecendo era o meu marido. Tudo levava a crer que ele estava fantasiando ser um corno, como dizia o artigo que eu li.

Eu havia pesquisado, lido bastante sobre o fetiche do corno, ou cuckolding, e já tinha uma boa bagagem de informação sobre aquilo. No fundo, eu sabia que meu marido devia fantasiar muito, imaginando me ver realmente fazendo sexo com outro, mas, também podia ser apenas uma fantasia superficial. E eu não sabia exatamente qual seria o limite dele e nem o meu.

Desde que comecei a pesquisar, eu tinha também descoberto que aquilo me excitava bastante, sugeria uma liberdade de ações minhas que com o consentimento do Gilsan, me permitia fazer coisas que me excitavam demais. Eu também, fantasiava. Mas eu não sabia se teria coragem de fazer algo com outro que não fosse o meu marido. No entanto, poder me comportar de forma mais solta, mais safada e sensual, com insinuações bem provocantes, sem medo de ser julgada, me deixava tremendamente excitada. Aproveitei que tinha tempo livre e fui buscar mais informações.

Um sexólogo e pesquisador, afirmou numa matéria que os aspectos psicológicos envolvidos na prática do cuckold, são muito importantes. Como fetiche sexual, vai muito além do ato físico em si e adentra profundamente o terreno psicológico do casal. Na sua base essencial esse fetiche está imerso em dinâmicas complexas de fantasia, poder, e até submissão.

Para muito praticantes, a excitação não reside apenas na experiência física, mas sim na experimentação desses elementos psicológicos dentro de um contexto sexual. Os que se sentem atraídos por esse tipo de experiência, muitas vezes encontram nela uma maneira de desafiar e transcender as normas sociais convencionais de relacionamento e sexualidade.

No âmbito do poder, a prática pode proporcionar uma sensação de excitação ao permitir que um dos parceiros assuma o controle da situação. Enquanto o outro, apenas observa ou fica mesmo excluído do ato sexual, quando vivem essa dinâmica. E essa troca de poder, pode ser altamente erótica para ambas as partes, já que é uma transgressão das expectativas normais de quem detém o controle em um relacionamento. Por outro lado, o aspecto da fantasia, desempenha um papel crucial na prática do cuckolding, oferecendo uma forma de escapismo e liberação para os participantes. A possibilidade de explorar cenários e papéis sexuais alternativos, eventuais e temporários, pode ser emocionante e estimulante, permitindo que os envolvidos transcendam suas identidades cotidianas e se entreguem a experiências novas e emocionantes. Porém, essa dimensão fantasiosa do cuckolding também pode fortalecer a conexão emocional entre os parceiros, proporcionando uma experiência compartilhada de intimidade e confiança. Além disso, em alguns casos, o fetiche pode, muitas vezes, incorporar elementos de humilhação e dominação, onde o parceiro cuckold pode encontrar prazer na sensação de submissão e na ideia de ser “inferior” ao parceiro principal, donde surgiu a definição de macho Alfa, dominante, e macho beta, o dominado ou submisso, e da mulher, hotwife empoderada. É importante destacar que o aspecto psicológico do cuckold é muito pessoal e variado, refletindo as complexidades individuais de cada pessoa e relacionamento. Por isso, o casal deve conversar e ter um entendimento profundo das questões envolvidas.

Eu estava convencida que ainda teria a oportunidade de conversar mais com o meu marido, levá-lo a um ponto de cumplicidade e confiança que ele pudesse se abrir mais e me situar melhor naquela fantasia em relação ao seu fetiche. Eu sabia que meu marido era um homem viril, confiante, heterossexual, e não se sentiria bem numa situação de humilhação, e isso, mesmo que eu não tivesse a menor intenção de ofender ou humilhar, me deixava cheia de cuidados para não ferir seus sentimentos. Eu jamais desejaria ofendê-lo ou magoar. Mas queria saber mais do seu fetiche, e poder provocar aquilo que o deixasse mais tarado. Também não sabia se ele apenas fantasiava, ou se teria mesmo a vontade e a coragem de permitir que eu tivesse qualquer envolvimento com outro.

Nem eu mesma, me sentia capaz disso, embora a ideia de provocar o tesão no Gilsan com o amigo dele, me desse muita ousadia e coragem.

No horário do almoço o Gilsan mandou outra mensagem:

“Luci, falei com o Saraiva. Ele quer ver o filme, mas só pode se for hoje. A única noite de folga dele”.

Nossa, tomei um susto. Foi muito rápido. Eu pretendia me cuidar mais. E arrumar a casa para recebe-lo. Mas, era pegar ou adiar para não sei quando. No fundo eu também estava ansiosa para aquele momento. Resolvi testar o desejo do meu marido:

“Amor, eu preciso dar uma limpada na casa, e preparar algo para a gente comer. Como você está? Quer fazer isso hoje? Está animado”?

Não demorou ele responder:

“Sim, fazemos hoje. Você topa? Não precisa se preocupar muito. O Saraiva não é de cerimônias”.

Eu senti novamente um frio na barriga. Respondi:

“Aí, amor, que frio na barriga! Deu até um nervosismo agora. Você está animado”?

Ele respondia rápido:

“Eu estou animado sim. Você não queria? Agora é a hora. Nervosa do que”?

Pronto, pelo menos ele estava no pique. Eu senti uma pulsação sensível na xoxota e nos peitos, diante da eminência do que íamos fazer. Na minha mente eu pensava: “Você está ficando mesmo uma safada sem vergonha”. Respondi:

“Minha pepeka até latejou aqui, amor. Nossa, rápido né? Tudo bem. Vou cuidar de preparar a casa. Você quando vier passa na loja e traz uns vinhos para a gente tomar. Vou fazer salgadinhos de forno”.

Ele confirmou:

“Safadinha! Adora uma safadeza. Tudo bem. Saio daqui às 19h00, devo chegar umas 20h00. Vou combinar com ele às 20h30. Tudo bem”?

Confirmei e perguntei:

“Tudo certo, amor, mas... e ele? Ele não falou nada?

Gilsan teclou:

“Achou muito bom, ficou animado, disse que quer muito ver esse filme”.

Vi que ele continuava teclando outra mensagem. Esperei.

“Amor, ele perguntou se só eu e ele íamos ver o filme, e eu falei que talvez você quisesse ver também. Ele disse que o filme tem cenas de erotismo bem fortes, e eu disse que estamos acostumados”.

Novamente, senti um certo frio na barriga, e respondi:

“Acostumados? Aonde? Muito bem, pelo menos todos estão avisados. Um beijo, amor, vou nessa”!

Eu rapidamente me programei. Fui ver quantas bandejas de salgadinhos eu tinha para colocar no forno. Conferi que eu tinha também um queijo tipo prato para cortar em cubinhos. Fui para a sala com o aspirador de pó e passei com cuidado, até no sofá. Depois, troquei os tecidos de cobertura que eu utilizo sobre o sofá, colocando novos. Também troquei as capas das almofadas. Nossa sala não é grande, com 5 metros por quatro de largura. Na parede extrema do lado mais estreito do retângulo tem uma janela.

Nas laterais tem, de um lado, fica o sofá de quatro lugares, bem gostoso, e no lado oposto, em frente ao sofá, uma TV de 50 polegadas. Entre o sofá e a pequena estante sobre a qual está a TV, sobra um espaço de apenas dois metros, onde temos dois cubos baixos para apoiar travessas com salgados e bebidas. Depois de aspirar até as cortinas das janelas, eu peguei um pano com um desinfetante perfumado diluído na água e com um rodo, passei no chão. Na outra extremidade do retângulo da sala, fica a porta que dá acesso à nossa copa-cozinha. Depois, ao lado, o pequeno corredor que leva aos dois quartos. Tem um banheiro, que atende aos dois quartos, mas tem uma porta para o corredor e outra que dá para o nosso quarto, ficando assim, quase uma suíte. Numa das laterais da cozinha tem uma pequena área dos fundos com lavanderia e uma pequenina despensa. Depois de limpar a sala eu passei o pano na casa toda, para tirar algum pó, embora eu sempre mantivesse limpa, e isso deu um aroma agradável nos ambientes. Depois, levei escova e balde com produtos de limpeza de banheiro, e fiz também uma faxina rápida. Retirei os sacos de lixo utilizados e troquei por limpos. Levei uma hora e meia nessa operação de faxina. Com a casa limpa, fui tratar de me cuidar. Eu precisava lavar o cabelo, secar e escovar. Então, primeiro, tomei um belo banho, dei um reforço na depilação das partes íntimas. Me enxuguei e passei creme hidratante, com aroma delicioso, em todo o corpo. Aí, desenrolei a toalha do cabelo e fui secar, escovando cuidadosamente. Tenho orgulho do meu cabelo sedoso e comprido. Finalmente, tratei de fazer uma maquiagem leve. Foi quando me toquei que não sabia o que deveria vestir. Peguei no telefone e digitei:

“Amor, me diz, o que acha que eu devo vestir”?

Passado um minuto o Gilsan respondeu:

“O que você desejar, amor, desde que seja sexy sem ser escandaloso. Estamos em nossa casa, podemos ficar mais à vontade. Hoje a noite é voltada para o clima de sensualidade”.

Gostei da resposta, e provoquei:

“Ah, está animado hein? Hoje sua esposa vai poder ver o famoso pau grande do seu amigo, com a sua ajuda. Que bom. Então vou aproveitar. Vou deixar o seu amigo de pau duro, antes do filme”!

Gilsan respondeu na hora:

“Hahaha, que delícia! Isso nem precisa provocar, aposto que ele fica duro só de ver você, o safado”.

Mandei umas carinhas de emoji com língua de fora, piscando. Escrevi:

“Por qual motivo você fala isso”?

Ele teclou:

“Porque ele falou e você ouviu, ele bate punheta pensando em você. E ele é meio tarado”.

Na hora minha pepeka piscou novamente. Respondi:

“Ah, amor, e você acha bom né? Seu maluco safado. Não esqueça do vinho. Vou me arrumar. Fui”.

Já estava perto das dezoito horas. Eu continuava nua andando pela casa, como costumo fazer quando estou sozinha. Sentia meus peitos muito sensíveis.

Retirei as bandejas de salgadinho da geladeira e deixei na bancada perto do forno. Piquei o queijo em cubinhos e coloquei em duas tigelinhas de vidro. Depois, eu fui ao quarto para decidir o que iria vestir. Naquele momento, me dei conta de que não estava apenas me vestindo para o meu marido, mas estava escolhendo roupa para ser atraente e sedutora para outro homem. E justamente quem? O Saraiva. Amigo mais antigo do meu marido, desde os tempos do ginásio ou até antes. Sempre o mais bagunceiro, extrovertido e farrista da turma. Eu sabia das histórias pois o Gilsan me contava. Foi o primeiro a perder a virgindade com uma empregada safada da casa da tia. Saraiva tinha pais separados, e vivia com a mãe e a irmã mais nova dela, na mesma casa. Falavam até que ele tinha comido a tia. Todas as farras, bagunças e aventuras dos amigos tinham sido incentivadas ou sugeridas por ele. E Gilsan e ele trabalhavam na mesma empresa, o que manteve sua convivência mesmo depois que nos casamos. Ele era separado, pois o seu casamento não deu certo, em função dele ser muito irrequieto e farrista. A esposa não aguentou dois anos de casamento. O Saraiva tinha a fama de ser o maior pegador de mulheres da turma, vivia em boates, e era o terror das esposas dos amigos que temiam ser ele uma má influência para os maridos. Eu nunca me preocupei com isso, assim, eles mantiveram a amizade.

Aquele era o homem que viria jantar na minha casa, e que eu e meu marido estávamos tramando para que eu pudesse ver o famoso pau dele. Eu nunca havia dado a menor importância para ele e ou para nada que lhe dissesse respeito, até aquele dia do churrasco. No dia que eu ouvi o que ele falou sobre mim, fiquei excitadíssima. Imagine saber que você é a inspiração dos desejos sexuais do amigo do marido. Depois disso, todos os dias, e cada vez mais, eu estava ansiosa para que acontecesse o que desejávamos. Estava morrendo de curiosidade e de excitação, para ver o famoso pênis poderoso do Saraiva. E pelo fato do meu marido estar totalmente cúmplice daquela aventura, eu me sentia cada vez mais motivada, sem nenhum tipo de culpa.

Algumas vezes, eu havia me perguntado: E se por acaso, ele quisesse algo comigo, qual seria a minha reação? Eu mesma havia determinado que respeitaria a vontade do meu marido. E foi bem naquele momento, que me caiu a ficha. Foi ali que tive a noção de que o Gilsan poderia estar mesmo alimentando o desejo de ser corno. Se ele tivesse o fetiche cuckold, como eu havia lido, certamente poderia desejar que eu fizesse sexo com o amigo. Me arrepiei inteira. E se esse fosse o seu desejo? Qual seria o meu? Teria coragem? Teria vontade? O que me falava o meu coração? Ao mesmo tempo em que minha xoxota e meu corpo ferviam diante daquela possibilidade, eu também ficava temerosa e ansiosa. Era uma condição complexa.

O Saraiva é só um pouquinho mais alto do que o Gilsan, mas é mais largo, mais fortão. Sem ser gordo. Tem pernas fortes e coxas grossas, e umas mãos largas de dedos grossos, mas bem feitos. Acho as mãos dele excitantes.

Saraiva tem um pescoço taurino, e uma cabeça bonita com cabelos curtos muito pretos. A pele do Saraiva é morena clara, e ele tem braços fortes sem serem exageradamente musculosos. E tem olhos verdes, muito vivos e sagazes, que parecem estar sempre alegres. Sua boca é larga, e seus dentes alinhados formam um belo sorriso de dentes brancos. Ele não é tão belo, tão atraente, como meu marido, mas, pelo menos para mim, tem um charme masculino irreverente, que agrada. Eu nunca havia parado para prestar atenção nele como ser sexual, mas, acabava de me dar conta de que agora ele mexia comigo. Eu me peguei pensando: “Será que eu estou com vontade de dar para ele”?

De repente, a responsabilidade daquela noite ficou bem maior para o meu lado. Fui ao guarda-roupas e decidi que iria arriscar. Escolhi uma calcinha de renda cor da pele bem delicada, quase transparente, pequenina, que na parte de trás era apenas um fio dental. Depois procurei um macaquinho de cetim cor de champanhe, com o shortinho bem curtinho, meio folgado, que deixava ver o começo da minha nádega em baixo.

Era sem costas, e na frente era de corte reto deixando aparecer em cima o começo dos seios, preso com alcinhas finas nos ombros. Como eu não coloquei sutiã, os peitos ficavam soltinhos dentro do macaquinho e os mamilos marcavam ligeiramente sua presença no tecido fino. Calcei tamanquinhos pretos de salto médio, e fiquei me olhando no espelho. Achei que estava provocante, mas decidi tirar uma prova. Peguei o telefone e bati uma foto da minha imagem no espelho do armário e mandei para o Gilsan, perguntando:

“Olha só, amor, o que você acha? Estou bem ou exagerei”?

Meio minuto depois o Gilsan respondeu:

“Estou indo no supermercado. Achei linda, deliciosa. Está ótima”.

Pronto, ele estava de acordo. Eu estava ansiosa, mas resolvi esperar que ele chegasse, para conversar. O que não demorou nem meia hora.

Quando o Gilsan chegou, eu estava na cozinha, deixando as taças de vinho já preparadas. Ele guardou as três garrafas de vinho na geladeira, e me deu um beijo. Olhou bem para mim e falou:

— O safado vai ficar de pau duro assim que olhar para você. Está muito gostosa!

Naquela hora, eu sabia que teria pouco tempo para saber o que meu marido iria concordar ou não. E estava ansiosa. Perguntei:

— Amor, não combinamos nada, como eu faço?

— Também não sei, mas tenho certeza de que o Saraiva vai ficar muito tarado, e teremos uma oportunidade. – Ele respondeu.

Eu fui mais incisiva. Perguntei:

— Amor, o que eu posso ou não posso? Quer definir? E se ele quiser me pegar? Se achar que eu quero dar para ele?

Gilsan parou, me olhando firme, estava também excitadíssimo. Mas com receio de falar. Respondeu:

— Não sei. Não parei para pensar nisso.

Aí, ele deu uma respirada funda, e falou:

— Mas, você pode o que tiver vontade. Eu deixo.

— Jura? – Eu questionei. Minha xoxota deu uma pulsada.

Ele respondeu:

— Se eu não quiser alguma coisa, na hora eu falo. Agora tenho que ir tomar um banho, antes que ele chegue.

Eu tinha que saber mais claramente o que ele sentia. Perguntei da forma mais direta:

— Amor, tem certeza? E se der vontade e eu quiser…. Você tem fetiche de ser corno?

Meu marido estava se despindo, e soltou um suspiro forte, sua respiração soava alterada. Estava excitado. Ele murmurou:

— Eu tenho... se você quiser... imagino que vou morrer de ciúme na hora, mas vou ficar com muito tesão.

Na hora, eu fiquei toda arrepiada e me senti melada na xoxota só de ouvir aquilo. Meu marido estava dizendo que me deixava dar para o amigo, e era o maior cúmplice daquilo. Ele já tinha se despido, e estava inteiro nu, o pau duro como rocha, empinado. Eu segurei no pinto dele e puxei para ele chegar perto e segurando no pau dele, dei um beijo em sua boca. Eu disse:

— Se você quer, e deixar, amor, eu vou... Quer ser meu corno?

Ele me abraçou forte, me beijando de língua e disse baixinho, no meu ouvido:

— Ah, Luci, mas que loucura! Eu quero! Eu deixo.

Ele me olhava nos olhos e eu estava quase tendo um orgasmo ali, tamanha a nossa excitação.

Gilsan correu para o banheiro, e eu fui ao quarto, dar uma escovada no cabelo, e retocar a maquiagem que havia se borrado um pouco. Eu estava tremendo de emoção e sentia a xoxota latejando. Acho que não levei nem três minutos me ajeitando.

Logo que eu estava recomposta, fui até à cozinha para colocar os salgadinhos no forno. Ouvi quando o Gilsan saiu do banheiro e foi se vestir no quarto. Mas, logo em seguida ouvi o som “ding-dong” da campainha tocando e era o Saraiva que havia chegado.

Gritei para o Gilsan que a campainha tocou, mas ele pediu:

— Atende e abre a porta. Já estou indo.

Fui para a sala, cheguei na porta e abri. Dei de cara com o Saraiva, aquele sorriso sempre maroto nos lábios e os olhos brilhando de alegria. Quando ele me viu, até parou meio surpreso, deu uma olhada examinando tudo, e depois disfarçou, dizendo:

— Olá Luciani, boa noite. Tudo bem?

— Tudo bem. Vamos entrar. O Gil já vem, acabou de tomar banho. – Falei.

Ele se adiantou e me deu dois beijos, um em cada face. Depois disse:

— Nossa, que cheiro bom, seu perfume é uma delícia.

— Obrigada. Entre e fique à vontade. – Eu me afastei para ele passar e pedi:

— Sente-se na sala.

Só então eu vi que ele me entregou uma garrafa de vinho, dizendo:

— Trouxe um vinho para nós.

Peguei a garrafa e esperei que ele se sentasse no sofá. Então me virei e fui para a copa-cozinha, colocar o vinho na geladeira. Senti que ele ficou me acompanhando com o olhar. Dei uma ligeira olhada de relance e vi que ele ajeitava o pau dentro da calça. Minhas mãos estavam trêmulas.

Nesse momento, o Gilsan saiu do quarto e veio pelo corredor, para saudar o amigo. Eu fiz um pouco de hora ali na cozinha, estava tão nervosa que temia fazer alguma coisa errada. Ouvi os dois se cumprimentando, como sempre, muito amigáveis.

— E aí, seu safado! Chegou na hora dessa vez! – Disse o Gilsan.

— Eu estou ansioso para ver esse filme! – Respondeu o Saraiva.

Eu tinha as mãos trêmulas, e meus seios latejavam com os bicos salientes que sobressaíam sob o cetim do macaquinho. Pensei: “Você está tarada no amigo do seu marido. Está ficando uma putinha mesmo, muito safada”!

Continua na parte 4.

Conto de Leon Medrado, inspirado no relato original sugerido pelo Samuca.

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 287Seguidores: 706Seguindo: 165Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

Foto de perfil de [sallero]

Narrativa deslumbrante, estou adorando o desenrolar de tudo e gostando tanto quanto os personagens envolvidos, pura tesão. Nota 10 e 03 estrelas.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Que tesão.

Até eu fiquei com frio na barriga.

Esse clima de sedução e dúvida sobre o que pode acontecer, é excitante demais.

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Foto de perfil de Almafer

Cara que excitação a gente fica com esse conto nota um trilhão amigo 👦 demais sem palavras kkkkk

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Opa Leon, mais uma vez uma ótima narrativa, esta muito bom e muito excitante essa descoberta de desejos e cada vez mais sobressaindo a cumplicidade do casal.

Parabéns.

Obs: olha não sei se foi um erro (pequeno) ou eu que entendi errado, mas no primeiro capitulo o Saraiva fala que é casado comentando sobre a esposa.

(— No começo ela reclamava, mas depois se acostumou e agora, adora minha rola) e nesse ela fala que ele é separado...

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Neto, obrigado. A sua observação procede. O Saraiva estava falando para um amigo sobre a esposa se acostumar e gostar da rola dele. Mas ele não entrou em detalhes. Mais explicações apenas nas partes seguintes.

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Estou acompanhando e, realmente a narrativa é excelente. Agyardando o desenrolar da realização do sonho do casal.

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Sensacional demais! Principalmente pela explicação científica,e nela pude ver pontos que não sabia embora já tenha visto nos contos mas não sabia que se tratatga e ealgo real : Como o controle do parceiro (a) ,fantasia no momento do ato sexual etc.. Agora eu acho que esse fetiche tem maior incidência nos homens para com sua parceira ou companheira,posso estar errado mas estou me basendo nos contos em que 98% sempre parte do homem o desejo do Cukolding.

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Sim, até o texto diz isso. É um fetiche mais comum nos homens. Mas a procura vem aumentando. Nos últimos 15 anos, a procura pelo termo "cuckold" ou "corno", cresceu cerca de 800% no Google. No XVídeos, popular site de pornografia, uma pesquisa por “cuckold” resulta em mais de 32 mil vídeos sobre essa prática. A maioria dos leitores não pesquisa muito sobre o assunto. Por isso eu gosto de trazer informações de especialistas.

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Foi criado um clima perfeito paro o ato mais gostoso da história.

Leon sabe abordar perfeitamente esse tema.

Amo muito esse tesão de corno.

Obrigado pelo prazer.

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Delícia de cumplicidade, sinceramente, acho que o melhor é quando ninguém sabe que o corno sabe, fica mais excitante, o amante pensa que está comendo a casadinha, fazer o outro de corno e no fim a esposa conta tudo no ouvidinho do corninho, minha EX fez muito isso comigo

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O único aspecto ruim disso, é que sugere e estimula a ideia de enganação. Quando um marido é enganado, ele não é corno. Ele só é corno, se souber e concordar e aceitar isso. Canso de explicar, mas poucos entender. Um marido traído e enganado, sem saber, não é feito de corno, pois não aceitou, é feito de VÍTIMA. TRAIÇÃO, ENGANAÇÃO É ALGO TORPE, FEIO, DE CARTÁTER MALDOSO. Isso, me revolta. Quem gosta de enganar alguém não tem um bom caráter. Isso que a maioria do povo não percebe. Traem e estimulam as traições, mas depois reclama dos governos, dos políticos que são corruptos. Como se um infiel ou traidor não fosse.

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Concordo PLENAMENTE com você Leon, a enganação é totalmente ERRADO, o que estou falando é o Corno saber sim, ele estar 100% alinhado com a esposa, o que falei é existir uma combinação entre eles de que para o publico externo, ou seja, para os amantes parecer que ele não sabe de nada, isso se torna mais excitante, preserva o Marido junto a sociedade, porque para a sociedade ainda se condena as relações abertas, e assim a Esposa tem seus amantes, se satisfaz, o Marido fica como o traído mas não ;e taxado como o CORNO para a sociedade, entre Marido e Mulher o tesão prevalece porque ela vai contar tudo para ele e a cumplicidade entre eles reina, o meu casamento anterior com minha EX ele terminou exatamente porque vazou que eu era o Corno e eu aceitava ela transar com outros caras e isso ficou muito ruim para mim junto a familia a e sociedade, acabou que teve muitas brigas e tudo acabou.... enquanto ela tinha os amantes dela e somente eu e ela sabia viviamos muito bem...

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Eu percebi. Entendi. Eu sei que a sociedade acaba obrigando a muita falsidade. Mas já está na hora dos liberais assumirem a sua condição, e mostrar para a sociedade que eles é que são uns otários, e não tem nada que decidir sobre a vida dos outros. Enquanto a gente mantiver a mentira e a coisa escondida, estaremos cúmplices dessa falsidade.

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Verdade, hoje me encontro num casamento no qual amo demais minha esposa, é meu segundo casamento, o primeiro já relatei acima, nesse segundo ela não admiti de forma alguma esse tipo de relação aberta, e é indignada comigo porque na época do meu primeiro casamento eu aceitei tudo aconteceu...kkkk, é isso, hoje tenho minha fantasias ocultas, tudo no virtual....

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Fortal-CE, me manda um e-mail para a gente trocar mais conversa sobre isso. - tenho algumas coisas a comentar, mas não precisa ser por aqui.

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A história está se desenvolvendo, o clima de tesão está aumentando. Narrativa bem detalhada, dá para imaginar a cena.O que virá a seguir? Tchan-tchan-tchan-tchaan

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Foto de perfil de Leon-Medrado

A experiência de roteiro ajuda muito a descrever as cenas. O suspense foi importante, para anteceder o clímax.

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