Ride or die 13: Primeira vez a três

Um conto erótico de Lizzy Grant
Categoria: Heterossexual
Contém 2141 palavras
Data: 30/06/2024 04:49:30
Última revisão: 30/06/2024 17:25:31

(“♡” Serve para indicar o momento de sexo nesse conto.)

A noite de Lucy havia sido incrível, estava mais do que sexualmente satisfeita mas estava bastante insegura, Sebastian disse que precisava conversar com ela.

E já no apartamento pensava “Deve ser algo no mínimo controverso para que um homem que trepa em público precise dizer em um local privado”.

Ela havia percebido que ele estava bastante irritado, mas não achava que era com ela, afinal recebeu um majestoso oral dele antes de chegarem no apartamento.

Mas parte de Lucy estava muito insegura e pensava “ E se o irritei de alguma forma e não percebi?”, pensava em perguntar mas ao abrir sua boca, uma outra curiosidade que pairava em sua mente acabou atropelando sua própria língua:

-Senhor, falou sério mesmo sobre eu poder tocar piano no observatório? - Falou ela nervosa enquanto observava ele sentado na poltrona da sala segurando uma xícara de chá.

- Claro que sim, eu acho mesmo que você toca bem, só não quebre o nosso contrato de exclusividade. - Respondeu Sebastian. - Você não percebeu, mas aquele seu amiguinho não estava pensando nas suas mãos tocando piano e sim tocando ele.

- Tudo bem, não vou quebrar sobre o nosso acordo, mas está maluco em pensar que o Henry estava afim de mim.

- Loirinha, senta aqui. - Disse Sebastian que bateu em sua própria perna indicando para que Lucy subisse em seu colo. - Como homem eu sei muito bem reconhecer quando um de nós é tarado, e ele só te abraçou forte para sentir seus peitos.

Lucy ficou visivelmente magoada, e pensou “ Não é só porque o senhor só acha que sirvo para trepar que todo mundo pensa assim.”

Mas mesmo magoada, e ligeiramente brava estava longe de verbalizar isso, estava mais preocupada com outras coisas.

-Mas o senhor está bravo comigo? É sobre isso que queria conversar?

- De maneira nenhuma lindinha, estou bravo sim mas não com você, bebe esse chá. - Falou Sebastian ao entregar a porcelana nas mãos delicadas e macias dela.

Enquanto encarava aquele par de olhos azuis, em silêncio, pelo reflexo do olhar de Lucy, Sebastian visualizou todos os momentos antes de sua vida antes de conhecê-la.

…..

Lembrou-se da primeira vez que viu Elina, que estava no auge de seus 28 anos, fumando e usando somente um roupão de seda branco no jardim da casa dele.

Sua pele era branca bronzeada, de uma forma comum em mulheres italianas e não em mulheres nascidas em Genebra, cabelos negros e lisos e olhos bem azuis.

Era bem alta, tinha um metro e oitenta de altura e o corpo magro e bonito como o de uma modelo.

Parecia, se vestia e se maquiava como Priscilla Presley nos anos 60, e aquilo bastou para que Sebastian, que na época tinha somente 13 anos, tivesse pensamentos pervertidos em relação a ela.

Descobriu que Elina era sobrinha neta de seu pai adotivo, passou a vê-la sempre nos jantares de família e em alguns eventos relacionados a empresa de seu pai, mas nunca conversou com ela, não mais que um mero “Oi”.

Até que um dia, em algum evento da empresa Firmenich, Sebastian, com seus 16 anos, beijava outra adolescente em um canto qualquer.

Elina o espionava, percebeu que as mãos grandes dele estavam se esforçando para conter a violência e a brutalidade que gostaria de usar em momentos como aquele, então ela pensou “ Aquela uva ainda pode fermentar como vinho”, e assim que viu Sebastian sozinho, pela primeira vez o chamou para conversar.

-Sabe a razão daquele velho ter te adotado?

- Porque ele não pode ter filhos, e claro para mostrar para as pessoas que ele faz caridade, está na moda.- Respondeu Sebastian sarcástico.

- Pode até ser, mas também é porque ele queria ter um filho perfumista e você era a criança do orfanato que gostava de sentir cheiro de plantas. - Disse Elina acendendo seu oitavo cigarro da noite.

- Essa é a história que ele conta? Bobagem, sempre pedi para ele me ensinar a ser perfumista, mas ele só explica sobre chatices administrativas.

- E isso é culpa sua, já olhou para os outros perfumistas? São todos homens refinados, que sabem se impor com classe. - Falou ela o encarando de forma indecifrável. - Enquanto a você? É um adolescente birrento que sai por aí vestindo camiseta de banda de black metal em um lugar onde todo mundo está usando Versace. Nunca vai passar confiança para o seu pai desse jeito.

- E o que você tem com isso? É só uma rica falida e solteirona que meu pai dá esmolas de vez em quando.

- Mas eu posso te ajudar, se fizer tudo o que eu mandar. - Falou Elina já sabendo que ele ficaria zangado com a ideia.

- Não quero ninguém me dizendo o que fazer, muito menos você.

- Eu sei que não quer, mas só vou mandar em você um pouquinho, e assim que virar um adulto vai poder mandar em mim.

- Mandar em você, como? - Perguntou ele já mais intrigado com isso do que com a hipótese dela ajudá-lo com os perfumes.

- Do jeitinho que o senhor quiser. - Disse ela maliciosamente piscando um de seus olhos.

Pela única vez Sebastian “obedeceu” alguém, durante um tempo, imaginava que ela estava blefando sobre essa história dele poder mandar nela depois, mas acabou aceitando a ajuda dela para impressionar o seu pai.

Aquela besteira de usar ternos caros e aprender sobre vinhos e jogar golfe realmente funcionou e o tornou mais respeitado, então aos 18 anos começou sua formação como perfumista e aos 20 começou a trepar com Elina, gostava de dominação mas ainda se continha bastante, até que ela apresentou o BDSM à ele mas embora ele pudesse mandar e dominá-la, Sebastian ainda não explorava seu sadismo e seus gostos da forma que queria, pois Elina não era masoquista o suficiente e preferia explorar outros fetiches como o voyeurismo.

Mas, como ela ficava muito excitada vendo ele transar com outras, arrumou muitas moças para que ela pudesse se divertir apreciando ele as dominando.

E um pouco depois de fazerem um ano e meio juntos nesse relacionamento excêntrico, acabaram se casando, mesmo com alguns familiares estranhando a diferença de idade dos dois e até mesmo acusando Elina de ser interesseira.

No primeiro mês de casados resolveram comemorar fazendo o primeiro de muitos ménages do casal.

Em um site para fetichistas, Elina selecionou cuidadosamente uma moça francesa chamada Belle para ser submissa naquela noite.

Ela tinha a idade próxima da de Sebastian, cabelos castanhos acima dos ombros e uma franjinha que chegava até sua sobrancelha.

Ambos gostaram do corpo dela, com um metro e setenta ela era alta, mas ainda sim menor que eles, tinha um piercing em seu umbigo e várias tatuagens em suas coxas e braços mas assim como Elina, o bumbum de Belle era pequeno, porém seus seios médios eram maiores que os dela.

E a beleza das duas mulheres se contrastavam, sendo Belle uma jovem universitária tatuada, que usava jeans rasgados e roupas modernas e Elina, uma bela milf de 36 anos que se vestia como uma "perua", de forma elegante e chamativa e com cheiro de Miss Dior e cigarros.

Assim que os três se encontraram em um quarto, as duas mulheres se apressaram em tirar suas roupas e exibir suas lingeries.

Elina vestia um conjunto de látex preto fio dental e Belle usava um rendado vermelho, também fio dental junto de um sutiã de bojo.

Ele agarrou as duas mulheres pela cintura e as puxou para um beijo triplo, que fez com que o batom avermelhado de Belle sujasse o rosto de ambos.

Em seguida, Elina se ajoelhou para tirar a calça e os sapatos dele e Belle foi tirar a gravata e desabotoar a camisa de Sebastian.

Quando ele já estava nu, agarrou Belle pelo pescoço a beijando novamente e rasgou a calcinha dela e tirou o sutiã da moça com brutalidade, a jogou na cama.

Elina e Sebastian foram para cima da moça como se fossem um casal de lobos para cima de uma ovelha, ao mesmo tempo cada um dos dois se concentrava em chupar os seios dela, que gemia alto ao sentir as sugadas fortes de Sebastian e a língua habilidosa de Elina massageando seus mamilos.

Depois de uns minutos de amassos quentes, Belle ficou de quatro na ponta da cama e Elina ficou deitada de ponta cabeça embaixo dela e Sebastian ficou em pé atrás dela com uma chibata em suas mãos e ao mesmo tempo em que ela sentiu o primeiro golpe em suas costas, experimentou o contato da língua de Elina em sua buceta.

-Coloca a língua para fora e chupa minha mulher, sua cachorra. - Disse ele antes de acertá-la novamente.

Ela gemia abafado tanto pelas pancadas que recebia como pelos estímulos em sua vagina, mas mesmo assim se esforçava para fazer um bom oral em Elina que também gemia abafado se deliciando com a buceta da moça tatuada.

Quando Belle gozou, já estava com as costas doloridas, mas como nem Elina e nem Sebastian haviam gozado, trocaram de posição novamente.

A mais velha ficou de joelhos na beirada da cama, com uma perna de cada lado do rosto da mais nova estava com a buceta muito bem posicionada para continuar sendo chupada, e com a grandiosa visão do pau grosso de Sebastian apontado para sua cara.

Antes que ela mal abrisse a boca ele já a puxou pelos cabelos e forçou seu pau contra a garganta dela, até que a visse engasgar e suas lágrimas borrarem sua maquiagem.

Ela finalmente teve seu orgasmo tendo dificuldade de continuar chupando seu marido, que estava longe de gozar já que para ele um bom boquete precisava poder dar tapas na cara.

Mas aquele momento foi bom o suficiente para que ele se mantivesse excitado e ficasse com o pau bem lubrificado.

Com Belle de quatro ele começou a meter no com força no cu dela e a dar palmadas fortes na bunda dela que gemia de forma escandalosa.

Nem Sebastian e muito menos Elina eram fãs de piranhas barulhentas, então ela logo foi amordaçada com uma mordaça especial, que deixava um pênis de borracha de sete centímetros dentro de sua boca, e na parte externa havia outro maior de uns doze centímetros.

Belle voltou a ser currada, porém com muito mais força e com um desconforto em sua garganta que a fazia engasgar e babar.

Sebastian ainda batia nela, mas a puxava pelos cabelos curtos e afundava o rosto dela na buceta de Elina, que estava de quatro na frente de Belle.

Quase no mesmo ritmo em que ele metia no cu de Belle, puxava o cabelo dela para controlar as estocadas em Elina e assim os três gozaram quase simultaneamente.

Se lembrou que naquela mesma noite, depois de Belle ter ido embora se deitou ao lado de Elina e ouviu a seguinte pergunta:

-A gente vai fazer isso mais vezes, né?

- Claro que sim, você sabe que me divirto com você, mas é que você não aguenta tanto como uma submissa.

- Tem razão, não aguento mesmo, meu negócio é mais ver você maltratando essas putinhas. - Falou Elina sorrindo.

Antes que lembranças ruins viessem, Sebastian se concentrou em Lucy e no cheiro de chá de folha de maracujá para se prender ao presente.

-Sabe, eu queria te pedir uma coisa, mas não quero que fique brava comigo. Se não quiser fazer isso, tudo bem eu vou entender, mas aí vou ter que procurar por outra pessoa e eu queria que fosse com você. -Sebastian fez uma pausa antes de dizer. - Não estava no nosso acordo, sei que é algo que não gosta, mas te pago dez mil reais se aceitar trepar comigo acompanhada por outra mulher.

Lucy ficou pensativa, mas ela gostou mais de ouvir sobre ele querer fazer isso com ela do que sobre a quantidade de dinheiro.

-Eu gosto de te agradar, de verdade, não faço seus fetiches só porque sou uma prostituta mas eu não gosto de mulher, não quero ter que tocar ou ser tocada por uma.

- Eu sei que não gosta. - Falou ele suspirando.- Mas podemos fazer um pouco diferente, é só confiar em mim e me obedecer, não vou te mandar fazer nada que sei que não gosta.

Lucy ficou em silêncio com a cabeça abaixada, não gostava da ideia de falar um não para ele, mas ainda não conseguia deixar um sim sair de sua boca.

-Faz isso por mim, não vai ter graça sem a minha putinha. - Falou ele com a boca colada na orelha dela, e as mãos acariciando os seios de Lucy.

- Tudo bem. - Suspirou Lucy derrotada e arrepiada com a boca dele mordiscando seu pescoço.

Ambos estavam ansiosos para saber o que fariam e como fariam, mas havia acontecido muita coisa em um só dia, então fizeram um pacto silencioso de não tocarem mais no assunto naquele momento.


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Comentários

Foto de perfil de Maísa Ibida

Olá HOney.. Li hoje seu texto inicial e meu comentário e estrelas estão lá, é certo que pulei para cá. Mas é também certo que você merecer todas estrelas, não lembro de ter lido textos nessa categoria tão bons quantos os seus textos.

Ah, dou uns pontos a mais pelos parágrafos curtos. gosto disso, veredicto... votadssmo.

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Foto de perfil de Honeymoon

Fico feliz que tenha gostado e apetecido de novo, levando em conta o título dos seus contos acredito que gostará também do capítulo 9.

Dou meu melhor para ser descritiva sem que o texto fique cansativo, agradecida pelos elogios.

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Foto de perfil de Yumi Submissa

Esses requintes nos ambientes, nas roupas e no modo de vida de seus personagens dão um toque todo especial. Sobre o bisexualismo é quase inevitavel que uma submissa ou submisso tenha que faze4r. Mesmo que não goste uma mulher sunmissa vai acabar tendo que chupar outra, que fazer outra submissa ou dominadora gozar assim como um homem submisso vai inevitavelmente ser enrabado pela sua senhora ou por algum homem que ela designar. Essa humilhação de expor a alguem do mesmo sexo acaba sendo muito gratificante, mesmo que no começo haja resistencia. Seu conto esta cada vez melhor e me parece que vc já tem toda a trama metalizada. Parabéns Honey!

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Foto de perfil de Honeymoon

Muito obrigada, fico muito feliz sempre que comenta, principalmente quando fala sobre as suas vivências no meio pois isso me ajuda a escrever de forma mais realista.

Sobre a trama principal em si, sempre tive boa parte dela mentizada, mas algumas ideias novas surgem e outras são mudadas conforme eu vou escrevendo e vou recebendo o retorno dos leitores nos comentários.

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Foto de perfil de Honeymoon

Esse capítulo foi um presentinho aos poligâmicos que me acompanham, espero que gostem. E aos que querem um pequeno spoiler do próximo já aviso: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

(será bem diferente desse com mais BDSM e voyeurismo menos bissexualidade)

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