Do mesmo jeito que o vizinho entrou na minha vida, saiu. Foi numa sexta à tarde que ele me disse sobre voltar com a ex.
— Você ficou muito bom no boquete — o vizinho disse enquanto limpava o esperma do pau.
— E você é muito delicioso — falei, completamente à vontade.
— Preciso te falar uma coisa, mas não sei como dizer.
— Pode falar — me sentei no sofá, calmamente.
— Acho que vou voltar com a ex — falou o nome da ex.
— Sério? Mas não era você que falou não querer vê-la pintada a ouro?
— Sim, mas eram por motivos errados. Conversei com ela nessa última viagem, e tivemos um lance legal.
Pior que eu não duvidei, pois o vizinho tinha um fogo fora do comum. Se a coisa fosse para o lado do sexo, ele certamente teria um pau bem duro e tesão de sobra.
— Mas eu to gostando tanto dessa pegação da gente.
— Eu também — falei, mas não tinha me abalado.
— Sem contar que você é muito novo, e vai querer algo sério com alguém. Ou estou enganado?
— Claro!
— É o teu amigo? — O vizinho sempre tocava na tecla do Gabriel, como se estivesse com ciúmes.
— Sim, é ele.
— Olha, vou te dar uma dica valiosa. Se ele não curtir homens, não vai adiantar nada você forçar, a mesmo que ele esteja sem sexo a muito tempo, e mesmo assim não é garantia.
Essas palavras soaram ruins para mim, pois eu imaginei que o vizinho tinha me usado pelo tempo que estava sem sexo com a ex.
— Tente começar a chupar o teu amigo, pois vai ser mais fácil.
— Por que estamos falando disso mesmo? — Tentei mudar de assunto.
— Antes de eu viajar, quero te ver de novo. Podemos?
— A gente se vê até lá.
Me levantei e fui pra casa, certo de que não queria mais nada com o Vizinho. Foi uma das sensações mais estranhas até então. Fiquei muito triste, mas logo passou, pois o Gabriel tinha me falado sobre o dono da pizzaria querer aumentar o meu salário caso eu quisesse voltar.
Em duas semanas, quando completei dois meses na loja do Vizinho, falei que iria sair. Ele certamente achou que fora porque não estávamos mais nos vendo, mas a verdade é que eu nunca deveria ter saído da pizzaria.
No carnaval não trabalhamos, ficamos em casa com alguns amigos da pizzaria bebendo. Gabriel e seus amigos ficaram sem camisa. Eu nunca ficava porque tinha vergonha, mas em um certo momento, um dos convidados veio até mim gesticulando uma chupada nos meus peitos. Vi o Gabriel sorrindo, como se tivesse feito essa conexão. Aquilo me deu uma certa raiva dele.
— Ei, vem aqui — falei.
— Fala.
— Para de ficar incitando os caras pra chuparem meus peitos.
— Mas você não tem vontade?
— Sim, com você. Com eles eu quero nada.
— Comigo? — Ficou me olhando e sorrindo. E que sorriso.
— Não se faz de bobo.
A zueira continuou, até que eu resolvi sair e ir pra um barzinho. Liguei para uma amiga e fomos. Resolvi desabafar com ela, mas ela não me encorajou a continuar com esse lance do Gabriel. Tempos depois, quando saímos, vi o Gabriel chegando no carro de uns amigos. Nem dei muita bola e fui direto para casa. Horas depois ele chegou, travado de bêbado.
— Caralho, quase caiu — disse, achando que ele estava totalmente fora de si.
— Ei, vem cá — Gabriel disse, quase sonolento.
— Vai dormir, Gabriel, é melhor.
— Não... não... vou... (soluço) vou deixar você me dar banho, estou muito sujo.
— Você é muito pesado, não vou conseguir segurar não. Tá muito bêbado.
— Aí você me chupa — falou, levando a mão até meus peitos.
— Não quero nada desse jeito, Gabriel, é melhor a gente deixar quieto.
Aquela era a oportunidade perfeita, mas eu jamais iria curtir algo tão forçado. Ele certamente não se lembraria do que aconteceria, então resolvi leva-lo para a cama. Quando deitou, lembrei do dia que o vi na minha cama, na casa dos meus pais, só de cueca branca, de pau duro porque certamente estava sonhando com algo etc. Ele rapidamente apagou quando se deitou, e eu pude fazer pelo menos algo que queria: pegar no pacote dele. Senti um arrepio surreal com aquele toque. O formado e a grossura do pacote dele eram diferentes, gostoso, quentinho, cheiroso. Passei a mão pelas belas cochas dele, enquanto aquele pacote volumoso parecia me chamar o tempo todo. Aquele corpo moreno todo pra mim, pesado, sem defeitos, era surreal. Quando peguei no volume dele novamente, além do arrepio, me senti totalmente inocente novamente, porque tudo que eu tinha feito não chegava aos pés do que eu estava sentindo. Gabriel se contorceu levemente indicando que queria vomitar, e quando virou, aquela bunda enorme e gostosa se mostrou pra mim. Queria ter cheirado seu pacote, tirado seu pau e chupado, mesmo que mole, mas não consegui.
Pela manhã, quando cheguei no quarto para vê-lo, já não estava mais lá. Fiquei imaginando que tivesse ido comprar algo, mas na verdade ele tinha ido embora de casa. Percebi isso porque duas roupas não estavam mais lá. Não soube o que pensar, mas imediatamente me veio na cabeça de que ele tinha se lembrado dos toques em suas partes íntimas. Aquilo me deixou um tanto desconcertado. Não saberia como reagir ao vê-lo novamente. Agora, eu estava completamente inseguro e triste.
Voltei para a casa dos meus pais tempos depois, pois percebi que nunca mais falaria com o Gabriel. Ele se quer estava na cidade. Não ligou, não mandou mensagem, não disse nada a ninguém e até na pizzaria ninguém sabia dele. O dono da pizzaria sabia, mas não me disse nada.
Cinco meses depois, lá estou eu na escola, no último ano, ainda pensando no Gabriel. O time tinha perdido um bom jogador. A escola tinha perdido um bom aluno. Eu tinha perdido alguém que eu realmente estava amando. Eu ainda tinha a foto do pacote dele e algumas lembranças, mas nada era igual a tê-lo do meu lado, mesmo que sem sexo. Isso foi tomando minha cabeça de uma forma surreal, ao ponto de começar a afetar meus estudos.
Minha tia tinha voltado a me cobrar sobre voltar a igreja de novo, e eu acabei aceitando. Mas não fiquei muito tempo, pois logo comecei a ser alvo do pastor.
Tudo isso estava acontecendo, e vocês devem imaginar como eu estava me sentindo. Até que em uma manhã de sol, bem próximo do horário do almoço, quando estou de saída da pizzaria depois de organizar as coisas da noite anterior, Gabriel toma o salão. Meu coração quase parou naquela hora. Arregalei os olhos e quase corri pra abraça-lo.
— Quem é vivo sempre aparece — falei, quase me engasgando com a própria saliva.
— Eae — disse ele, com aquela voz grave de sempre.
— Cara, você sumiu — tentei entender.
— Muita coisa ruim aconteceu...
Nos sentamos em uma das mesas da pizzaria e por lá ficamos conversando sobre tudo. Eram coisas do pai preso, da mãe etc. Ele realmente teve seus motivos para sumir.
— Será que eles me aceitam novamente? — Falou Gabriel, empolgado.
— Claro que aceitam.
Naquela mesma semana, Gabriel já estava de volta, na pizzaria ao meu lado e novamente na minha casa.
— Poxa, velho, quase pensei que nunca mais iria te ver — falei pra ele, guardando as coisas dele no meu quarto. — Faz o seguinte, você dorme aqui por alguns dias, até eu organizar o outro quarto.
— E você? — Ele perguntou, enquanto sentou na cama.
— Meus pais compraram um sítio há dois meses e sempre estão por lá. Quase todo final de semana estou sozinho.
— Caramba!
E ficamos lá, como antes, com nossas velhas conversas, jogando etc. Gabriel estava aparentemente feliz, mesmo que as coisas não tenham dado tão certo com os pais, mas tinha algo diferente nele, e eu não sabia o que era.
A noite chegou, e eu muito empolgado, esperei o momento de vê-lo pelado na cama, como sempre dormiu. Fiquei de tocaia, de pau duro, a espreita, mas para minha surpresa, ele passou a dormir de bermuda. Não é que o seu pau grosso não aparecia, só não tinha como vê-lo de pernas abertas, daquele jeito gostoso. Ele tinha começado a roncar, então eu sabia que estava realmente dormindo. Fechei a porta e o deixei dormir em paz.
Ele tentou voltar a escola, na turma dele, pois tinha perdido o ano anterior, mas não conseguiu. Então ele passava o dia todo na pizzaria fazendo algo ou em casa, jogando. Ele estava gostando muito, ficou mais alegre, saiu mais, brincava, tinha ficado quase como antigamente.
Lembro-me de voltar da escola uma vez e ter ouvido ele cantar no banheiro. Queria ter entrado naquele banheiro e feito ele gozar em mim, mas estava difícil de acontecer isso, pois eu agora se quer falava nisso pra ele. Senti falta do pau do Lívio, do tesão descontrolado do vizinho, mas nada se comparava ao cheiro gostoso do Gabriel.
E aquilo que parecia impossível, quase se tornou realidade, certa noite. Nos sentamos no sofá da sala, jogamos, e calados estávamos. Não sei, mas tenho a impressão que o tesão do Gabriel tinha dado as caras naquele dia, pois ele sempre que fazia um gol no Fifa, dava um leve apertão nos meus peitos. Quando venceu a partida, apertou minha bunda e ajeitou seu pacote (algo que sempre fazia).
— Tá de pau duro já? — Falei.
— To doido pra gozar — disse, apertando ainda mais.
— Se você deixasse, eu ajudaria — olhei bem nos olhos dele.
— Se eu gostasse eu deixaria — se ajeitou, mas ainda ficou de pau duro. — Eu não sabia que tu gosta de homem. Nem parece.
— Nem tudo que parece é — sorri —, mas eu gostei de você na primeira vez que te vi na escola. Soube ali que gostava de garotos.
— Que conversa estranha — ele sorria também.
— Mas você deveria deixar eu fazer, acho que faço um boquete melhor que (disse o nome da menina que ele comia na casa que alugamos)...
— Duvido muito.
Fui direto com a mão no pacote dele. Ele ficou vermelho, mas deixou. Arregalou os olhos quando viu minha mão apertando o pau dele, muito duro, tão duro que não parecia ser de carne. Minha mão tomou forma no pau dele, com as pontas dos dedos alisando o cabeção do pau. Pulsava forte, e percebi que ele estava tentando se acostumar, mas não estava sendo fácil. Ele não abria as pernas, não se mexia, mas parecia estar deixando se levar pelo tesão.
— É que fazer algo contigo sem eu realmente gostar é tão esquisito — Gabriel sempre sincero.
— Entendo.
Tirei minha mão. — Então não quero forçar nada. Se caso você quiser tentar algo, a gente faz. Ninguém vai saber. É só que eu sou louco por você.
Nesse momento ele olhou pra mim diferente. Tenho certeza que nesse momento virou a chave na cabeça dele.
Durante duas semanas aquele garoto se masturbava todo dia. Ele certamente estava tentando compensar alguma coisa. Estava faltando algo. E eu não poderia forçar a barra. O deixei à vontade. A única coisa que eu conseguia fazer era cheirar a cueca dele toda vez que ele saia. Que gostoso!
CONTINUA...