Com a cabeça a mil e afundado em trabalho até o pescoço eu não tinha tempo pra mais nada, mesmo quando a vontade de uma boa foda ainda persistia em minha mente sendo obrigado a me dedicar integralmente aos compromissos profissionais; e eis que nesse mar intranquilo surge a Norma, ou melhor Norminha como ela gostava de ser chamada; Norma fora contratada pela empresa terceirizada que prestava serviços no edifício que abrigava além de nossos escritórios outras empresas de grande e médio porte como supervisora de limpeza, mas também mostrava-se sempre muito prestativa preparando café apenas para nosso grupo fosse pela manhã ou a tarde; com o passar do tempo eu e ela nos aproximamos por conta de dois assuntos: tatuagens e contos eróticos; melhor explicando tudo começou mesmo com as tatuagens.
Norminha era uma gordinha cheia de curvas insinuantes com várias tatuagens cobrindo sua pele, cada uma com um tema distinto que ela fazia questão de explicar o significado sempre que alguém perguntava; um dia ela viu a cruz estilizada que eu tinha na parte interior do meu antebraço direito e ficou fascinada querendo saber detalhes sobre o desenho e perguntando se eu tinha outras cobrindo meu corpo; expliquei a ela que como eu não contava por número de desenhos, mas sim por percentual do corpo coberto razão pela qual eu estava próximo de oitenta por cento do corpo coberto pela arte cutânea; a depois de me ouvir notei os olhos da gordinha faiscando de curiosidade ansiando por ver cada uma delas; combinamos que havendo possibilidade eu mostraria algumas delas; isso nos aproximou um pouco mais que o usual e a descoberta do interesse por contos eróticos acabou selando uma amizade aparente.
E eu disse aparente porque não conseguia esconder meu interesse libidinoso por ela; passamos então a nos comunicar por whatsapp e troca de mensagens onde eu enviava links de acesso a contos publicados em vários sites ao passo que ela lia e depois comentava também por e-mail; não demorou muito para que ela se cadastrasse em um desses sites apenas para que pudéssemos nos comunicar com mais frequência e em segurança; tudo caminhava a contento comigo controlando o ímpeto de seduzir aquela gordinha linda e insinuante aguardando o momento certo para fazê-lo quando um acontecimento nos aproximou um pouco mais. Certa manhã em que eu havia chegado bem cedo para finalizar um relatório urgente fui até a copa e dei com Norminha preparando café aos prantos e soluços.
Imediatamente eu quis saber a razão de seu choro, porém ela desconversou afirmando que se tratavam de problemas pessoais, insatisfeito com sua resposta insisti até que ela se voltou para mim com os olhos marejados e desabafou. “O sujeito com que eu vivo há uns três anos me chifrava! O calhorda trazia as vagabundas pra dentro de casa e trepava na nossa cama! Como pode isso! Ai! Que ódio!”, disse ela com tom nervoso e irritadiço. Seguindo apenas meu instinto eu a envolvi em um abraço apertado enquanto sussurrava no ouvido dela que se acalmasse. E sem que nós tivéssemos noção do momento acabamos selando um longo de profundo beijo de língua que despertou ainda mais a minha libido.
Repentinamente, Norma se desvencilhou de mim tomando distância enquanto me olhava com uma expressão aturdida e chocada; achei por bem me afastar sem dizer nada e fui para minha mesa com a mente em comiseração; até a hora do almoço eu e ela não nos encontramos e desconfiei que ela passou e me evitar discretamente. No término do intervalo eu a vi fumando do lado de fora do edifício e resoluto fui até ela. "Olha Norminha, me perdoe pelo meu gesto! Eu não quis me aproveitar de sua fragilidade ..., me perdoe, por favor ..., eu te prezo muito!", declarei assim que me aproximei; ela me olhou com uma expressão ainda tristonha permanecendo em silêncio e me deixando muito preocupado.
-Tudo bem, meu querido! - respondeu ela após uma tragada no cigarro - Não foi você ..., fomos nós! E preciso te dizer uma coisa ..., gostei daquele beijo!
Não escondi minha alegria exibindo um largo sorriso agradecendo a ela pela compreensão e frisando que se quisesse conversar sobre o assunto eu estaria sempre a sua disposição. "Hoje eu não quero ir pra casa ..., me leva pra algum lugar pra gente conversar?", pediu ela com tom amuado. Não perdi tempo em aquiescer com seu pedido combinando a pegaria no final do expediente; Norminha agradeceu e ainda pediu que nos encontrássemos em um ponto de ônibus bem distante do local de trabalho para não chamar a atenção; concordei com sua proposta e voltamos ao trabalho.
Passava um pouco das dezessete horas quando estacionei o carro próximo do local combinado onde Norminha já me esperava; e ela estava muito atraente com um vestidinho vermelho de alças cujo bojo enaltecia seus peitões suculentos e o tecido fino denunciava seus mamilos durinhos; ela entrou e se sentou cruzando as pernas de forma que boa parte de suas coxas alvas ficaram a mostra destacando as tatuagens lindas que ornavam sua pele. Eu disse que era abstêmio e portanto sugeri uma cafeteria ao que ela aceitou sem hesitar. Fomos para uma que eu conhecia e que além de discretay, situava-se em um local sem muito movimento.
Enquanto esperávamos pelo nosso pedido Norminha decidiu desabafar de vez; contou que conhecera seu companheiro quando estava carente e acabou se envolvendo com ele; o sujeito era motoboy, mas também tinha uns envolvimentos suspeitos que ela preferiu ignorar; nos últimos tempos ele passava um bom tempo em casa afirmando que o trabalho estava rareando, muito embora sempre tivesse algum dinheiro no bolso; tudo ia bem até uma vizinha e amiga dedurar o sujeito para Norminha afirmando que ele trazia mulheres para dentro de casa. E o sujeito mostrou-se tão depravado que não escondia as evidências como camisinhas usadas e a cama sempre desarrumada. Dois dias atrás em que ela saiu mais cedo de casa para o trabalho decidiu dar um tempo retornando e pegando o sujeito em flagrante pelado na cama com uma mulher que ainda por cima era casada.
-Aquilo acabou comigo! Não sei mais o que fazer da vida! – a disse ela em tom de lamentação.
Consternado com a tristeza que ainda tomava conta da mente de Norminha me esforcei para animá-la e aos poucos senti ter atingido meu objetivo observando o sorriso voltando em seu rostinho e as lágrimas minguarem até deixarem seus olhinhos límpidos e cintilantes. Quando demos atenção à realidade passava das oito da noite e eu perguntei a ela para onde iria. “Não vou voltar pra casa! Não quero ver a cara daquele calhorda …, vou dormir na minha irmã …, você me leva?”, respondeu ela com um pedido irrecusável; mesmo quando ela ressaltou que a irmã morava em um bairro periférico eu mantive a decisão de levá-la.
No caminho conversamos amenidades sobre a vida, o trabalho e outros temas com ela rindo a valer de alguns comentários que eu fazia sobre tudo; ao chegarmos ao destino, um bairro com casas projetadas pelo governo ela indicou entre as dezenas de imóveis similares aquele em que sua irmã residia. “Pronto! Está entregue …, se bem que eu te levaria para outro lugar mais íntimo!”, disse eu com tom enfático encarando o rostinho de Norminha que não se fez de desentendida.
-E se você não fosse casado te catava aqui mesmo – devolveu ela com tom maledicente – Olha, acho que amanhã não vou trabalhar …, preciso acertar minha vida …
-Bom, se amanhã você ainda quiser me catar …, tome o número do meu celular – comentei entregando a ela um cartão que Norminha não hesitou em pegar com um risinho indecifrável.
Retornei para casa, cheio de tesão, mas resignado por ter feito algo bom para alguém. No dia seguinte todos deram pela ausência de Norminha e aqueles que ousaram me perguntar a respeito eu me via na obrigação de dar um “passa moleque”! Próximo da hora do almoço recebi uma mensagem de um número desconhecido, mas que eu suspeitava saber a quem pertencia. “Oi! Tô aqui na rua atrás do prédio na saída do estacionamento. Vem me catar, vem!”, dizia a mensagem; tomado por um desatino, respondi com um emoji ao mesmo tempo em que enviei mensagem no grupo de whatsapp do trabalho e saí no encalço de Norminha.
Subindo a rampa da garagem eu a vi me esperando e fiquei extasiado; Norminha estava ainda mais deslumbrante que no dia anterior com um vestido amarelo de malha bem justo com alças finas e o tecido marcando suas formas, inclusive os mamilos durinhos; assim que entrou no carro ela enlaçou meu pescoço e colou seus lábios nos meus encerrando um beijo de língua quente e profundo. “Me leva pra onde você quiser!”, foi a resposta afiada que ela me deu quando perguntei para onde iríamos; rumei então em busca de um motel que encontrei a média distância de onde estávamos. Antes de irmos para a suíte e ainda dentro do carro puxei as alças do vestido e deixei os peitos suculentos de Norminha à mostra caindo de boca nos mamilos intumescidos que lambi e chupei até fazê-la gemer de tesão.
Percebi a tatuagem em forma de adaga entre as mamas e cuidei de beijá-la com carinho; quando descemos do carro Norminha já tratou de se livrar do vestido ficando apenas com a calcinha fio dental com uma maçã desenhada na parte frontal. Dentro do quarto quando ambos ficamos pelados acabamos nos perdendo na exploração de nossa arte cutânea; se de um lado eu ficava embasbacado com os vários desenhos cobrindo sua pele, também ela mostrava-se fascinada com os meus que seguiam sempre a mesma temática; após um bom tempo dedicado a nos explorar voltamos a trocar beijos e carícias que logo culminaram em Norminha deitada sobre a cama de pernas abertas me recebendo entre elas para que eu pudesse linguar sua linda bucetinha depilada.
Foi um pouco antes que descobri uma tatuagem impressionante em um local insólito; na parte um pouco acima da vulva, ela tinha uma com o seguinte escrito: “Chupa e fode a minha xaninha!”; aquela imagem me deixou enlouquecido de tesão e tratei de cair de boca linguando toda a região da bucetinha não demorando em produzir uma sucessão de gozadas que faziam o corpo dela estremecer e tremelicar entre gritinhos e gemidos. O prazer que eu desfrutava linguando aquela xaninha linda era inexplicável ao mesmo tempo em que me impelia a prosseguir sem pensar em mais nada; me dediquei com tanto esmero que a certa altura Norminha pediu um tempo alegando que já estava prestes a perder os sentidos diante de tanto prazer.
-Ahnnn! Afff! Que nunca eu gozei tanto na vida! – comentou ela com tom arfante enquanto colava seu corpo ao meu – De verdade, acho que jamais gozei tão gostoso assim!
Tomamos água para hidratação e eu peguei uma pedra de gelo para esfregar na sua gruta provocando mais alguns orgasmos celebrados com gritinhos e gemidos. Em mais um intervalo voltamos e observar nossas tatuagens comentando e explicando a razão de algumas delas; sem aviso Norminha pediu que eu saboreasse suas tetas suculentas o que fiz lambendo e chupando os mamilos enquanto as apertava com minhas mãos. Subitamente, ela me empurrou para que eu ficasse de barriga para cima e pousou sua cabeça sobre meu ventre, cingindo a pistola para premiar-me com lambidas e chupadas.
No momento seguinte, Norminha estava se cócoras sobre mim pedindo que eu mantivesse a vara apontada para sua gruta enquanto ela descia lentamente até os lábios roçarem a glande; gingando de forma sensual ela continuou descendo até conseguir que sua xaninha engolisse a minha piroca o mais profundo possível; permanecemos inertes por algum tempo com ela pedindo que eu segurasse seus peitões com as minhas mãos o que fiz apertando aquela carne quente e macia; com as mãos apoiadas sobre meu peito ela se inclinou o suficiente para que pudesse movimentar sua cintura e pélvis jogando para cima a para baixo com entusiasmo alucinante adotando uma postura em que eu era usado por ela como um objeto de prazer.
Os movimentos ganharam intensidade e profundidade comigo sentindo a vulva e as nádegas chocando-se contra meu ventre ocasionando um prazer delirante que me fazia gemer com um tom rouco e entrecortado; Norminha não me deu trégua castigando minha ferramenta impiedosamente chegando a momentos em que interrompia seus movimentos contraindo os músculos vaginas “mordendo” meu membro e provocando um êxtase indescritível. Aquela foda prosseguiu como se não houvesse amanhã e eu me valia de toda a resistência física de que dispunha desejando prolongar o momento o máximo possível.
Por fim, sentindo a derrota fisiológica aproximar-se a galope alertei minha parceira sobre o que estava por vir e ela não apenas se limitou a sorrir um sorriso maroto. “Goza, porra! Enche minha xerequinha com leite de macho! Vem! Ahhh!”, balbuciou ela ao mesmo tempo em que intensificava o quanto podia os movimentos de sobe e desce; experimentando a sensação de arrepios, espasmos e retesamentos musculares involuntários capitulei aos gritos segurando Norminha pela cintura mantendo-a sentada sobre mim e esguichando minha carga de sêmen em suas entranhas quentes e úmidas; foi tanto gozo que acabou por vazar pelas laterais misturando-se aos líquidos seminais dela e lambuzando meu ventre e descendo até molhar minhas bolas.
Nos quedamos aprisionados um ao outro com nossas respirações incertas e quase ofegantes mescladas ao suor que prorrompia por todos os nossos poros. Norminha deitou sua cabeça sobre meu peito amassando seus peitos em mim provocando uma deliciosa sensação quente e macia. Depois de algum tempo nessa posição ela decidiu saltar para o lado libertando minha ferramenta que se encontrava em franco processo de amolecimento com sua boca ávida buscando pela minha; ficamos agarradinhos aos beijos esquecendo da realidade a nossa volta e eu podia pressentir que todo aquele espetáculo carnal fora capaz de anuviar a mente de Norminha fazendo com que se abandonasse as tristes lembranças dos dias anteriores em que se viu chifrada pelo companheiro.
O tempo seguia seu curso inexorável conosco ainda entretidos com beijos e carícias; depois de algum tempo ela sugeriu que tomássemos uma ducha declinando da banheira de hidromassagem em favor do chuveiro; com a água morna e revigorante despencando sobre nossos corpos acabamos retomando as carícias e os beijos até Norminha pôr-se de costas para mim empinando o traseiro e abrindo suavemente as pernas. “Fode meu cuzinho, fode! Me deixa arregaçada feliz!”, pediu ela balançando o enorme traseiro firme e roliço. Com sua ajuda separando um pouco mais as nádegas, pincelei o rego com o pinguelo em franca ereção antes de socar com força contra o brioco que não resistiu ao meu assédio laceando para receber a glande em seu interior; Norminha soltou uns gritinhos, porém gingou indicando que eu seguisse em frente.
Com alguns golpes mais vigorosos acabei enterrando minha vara naquele selinho que se dilatava para me receber e logo eu estava socando com força enfiando e sacando minha vara do orifício apertando as tetas de Norminha e ouvindo seus gemidos e gritinhos histéricos ao mesmo tempo em que murmurava palavras de estímulo. Estoquei sem dar trégua e minha parceira resistia com bravura indômita dando indícios de que a dor inicial fora mitigada pelo seu tesão; continuei fodendo aquele cuzinho quente e um pouco apertado já sentindo os músculos vacilarem exigindo uma concentração de todo o meu esforço físico para proporcionar para Norminha todo o prazer que ela merecia e decorrido algum tempo pressenti meus músculos retesando-se quase dolorosamente, arrepios percorrendo a pele e espasmos anunciando a aproximação inevitável do gozo que explodiu sem que eu fosse capaz de avisar; e para minha grata surpresa os gemidos insistentes de Norminha denunciaram que também ela desfrutava de um orgasmo anal; usufruí de um derradeiro prazer quando a pistola amoleceu lentamente escorrendo para fora do buraquinho lambuzado.
Poderíamos passar o resto da manhã naquela suíte, mas Norminha me beijou e pediu para que fôssemos embora alegando que eu lhe concedera todo o prazer que almejava; trocamos mais beijos e carícias comigo insistindo para que ficássemos mais tempo, porém ele se mostrava determinada em sua decisão. “Foi tudo muito bom! …, pena mesmo é que você é casado!”, disse ela antes de saltar do carro e depois de um longo beijo luxurioso. Permaneci em silêncio, pois não tinha uma resposta para dar e fiquei ali observando Norminha tomar seu rumo. Nas semanas que se seguiram fiquei sabendo que ela havia pedido as contas e quando tentei contato por whatsapp não obtive resposta. Por fim, alguns meses depois ela me enviou uma mensagem de texto. “Desculpe, mas tive que seguir com a vida; estou separada e vivendo em outra cidade. Nosso encontro foi incrível e não me esqueço dele até hoje …, obrigado por tudo! Tudo mesmo! Não mande mensagem porque não pretendo responder. Beijos e boa sorte!”, dizia o texto, último contato de Norminha.