Disciplina Militar II

Um conto erótico de haydaar
Categoria: Heterossexual
Contém 2998 palavras
Data: 16/05/2024 23:12:41
Assuntos: Heterossexual

Mal atendente tinha saído. o alarme soou no computador do Capitão.

Isso indicava a chegada de uma mensagem prioritária e codificada, o que deixou o Capitão extremamente curioso.

Ao verificar o remetente, constatou que era a última pessoa que imaginaria: o próprio almirante Magalhães.

“Bem,” – pensou consigo mesmo – “parece que vou ter algumas respostas, afinal”.

Sabendo que a mensagem apagaria automaticamente após 20 minutos, sem possibilidade de cópias, digitou sua senha.

A descriptografia foi imediata, exibindo a seguinte mensagem:

“Caro capitão Castro:

O senhor deve ter imaginado o porquê da tenente Gatty dela ser designada para sua divisão.

Vou explicar.

É óbvio que, após uma olhada na tenente, o senhor reparou que ela possui certas “características” que permitem que ela seduza qualquer homem.

Apesar disso, com o tempo que ela trabalhou aqui e, pelas pesquisas que fiz sobre ela, constatei que ela possui um mecanismo que faz com que ela viva reprimindo o uso dessas características, embora seu interior force uma liberação.

Isso a torna uma bomba cuja detonação não sabemos como e onde ocorrerá.

Felizmente, embora a tenente tenha consciência dessas características, não possui malícia para usá-las a seu favor ou talvez tenha um grande caráter.

A questão é até quando essa situação se manterá.

Se ela resolver usar seus dotes, ela poderá facilmente chegar a seduzir alguém do alto comando e conseguir informações vitais para a marinha e até para a nação.

É claro que a solução mais óbvia seria dispensá-la mas, afora o fato que isso apenas a atrasaria, ocorre que ela é brilhante taticamente e organizacionalmente. Ou seja, perderíamos um valioso recurso.

Após ponderar muito, cheguei à conclusão que a palavra-chave nessa situação é “controle”.

Se o senhor é tão sagaz, quanto avaliei que seria, já entendeu a situação.

O senhor possui conhecimentos e habilidades que podem solucionar esse problema.

A tenente já tem uma veia submissa, então não será difícil para o senhor obter controle total sobre ela.

Sua divisão só é ativada quando a missão envolve ações que, em situações normais, seriam moralmente questionáveis. E nunca hesitaram ou falharam ao agir. Esse, a meu ver, é o caso.

Além disso, o senhor possui lealdade e caráter para não comprometer ou prejudicar a marinha e a nação. Afinal, com o que já viu em suas missões, já o teria feito nas inúmeras oportunidades que teve para isso.

Por outro lado, oficialmente o reconhecimento pelos seus serviços sempre foram mínimo, dada a natureza dos mesmos.

Pode considerar essa missão uma compensação por isso.

Afinal, falando francamente e como homens, ter uma mulher como a tenente como sua escrava pessoal, é um presente dos deuses. Eu o invejo!

Parabéns, capitão. A tenente Gatty, a partir de agora, é sua propriedade!”

O capitão releu o e-mail mais duas vezes antes de fechá-lo e, automaticamente, apagá-lo.

O almirante havia citado as habilidades que o capitão adquiriu em suas missões no estrangeiro. Uma delas, a qual pouquíssimas pessoas sabiam – e seus superiores preferiam assim – era sua capacidade em realizar uma combinação de hipnose e lavagem cerebral nas pessoas, de modo a mudar hábitos e comportamentos.

Apenas cinco oficiais, de altíssima patente – entre eles o almirante Magalhães – sabiam disso e mantinham a informação ultrassecreta. Afinal, ás vezes era necessário que ele usasse essa habilidade, e não seria bom se representantes estrangeiros soubessem disso.

Por outro lado, toleravam que ele manipulasse uma ou outra pessoa para prazeres pessoais, desde que não atraísse atenção. Sabia que se isso ocorresse, morreria. Simples assim.

Agora lhe dava “de presente” um sonho erótico em forma de mulher.

“Ora, ora. Isso é que é recompensa!”

A tenente, ao sair do escritório do seu superior, percebeu que não sabia onde era o alojamento.

Foi ao cais e se aproximou de um marinheiro, que fazia manutenção em uma pequena lancha. Este pôs-se em posição de sentido assim que ela o chamou.

- Á vontade, marinheiro. Pode me informar onde fica o alojamento?

- Sim, senhora! Vê aquela porta? – disse apontando uma direção.

A tenente assentiu.

- Aquela é a porta do alojamento feminino, senhora!

- Tem mais alguma mulher servindo nessa... base?

- Não senhora... servindo, não. Mas as auxiliares dormem lá, então...

- Auxiliares?

- Melhor que o capitão, explique, senhora!

Paty baixou a cabeça, desistindo.

- Obrigado, marinheiro!

- Às ordens, senhora!

A tenente seguiu na direção indicada pelo marinheiro cheia de curiosidade. Chegou até a porta e entrou, encontrando um quarto amplo com quatro camas e armários para as roupas, duas das quais claramente desocupadas. Havia ainda uma mesa, sobre a qual tinha um filtro de água e dois copos, uma televisão em uma das paredes e uma porta que imaginou levar a um banheiro, o que foi confirmado em seguida, com a passagem de uma jovem – que aparentava uns 23 anos – morena enrolada em uma toalha com os longos cabelos negros ainda molhada.

- Nossa!! – disse a moça assustada ao ver aquela linda mulher ruiva, de olhos verdes e uniformizada passos porta adentro. Correu para uma das camas tentando se cobrir com o vestido que estava jogado sobre ela.

- Que..quem é a senhora?

- Boa tarde! – respondeu suavemente, tentando acalmar a morena. – Sou a tenente Patrícia Gatty, designada como auxiliar do capitão Castro. Me indicaram aqui como alojamento feminino. Você é uma das auxiliares?

Enquanto Patrícia falava, a moça havia se acalmado do susto colocado o vestido, sem calcinha ou sutiã. Paty observou que o corpo da moça era bonito, pernas tornadas e bunda firme, provavelmente resultado de caminhadas e seios médios, com auréolas e bicos marrons.

- Sou, sim, senhora. Rita de Cássia, a seu dispor.

- Bem, Rita, pode começar me dizendo onde posso guardar minhas coisas e explicando essa história de assistente.

Rita rapidamente tirou as roupas de uma das camas e do armário que estava ao lado desta, jogando sobre outra das camas. Rapidamente, abriu um dos armários e tirou lençóis limpos e arrumou novamente a cama.

- Essa é a melhor cama do quarto, senhora. E a senhora pode ficar com aqueles armários.

- Obrigada. Agora, enquanto arrumo minhas coisas, me explique direitinho essa história de assistentes.

A morena hesitou a princípio, mas a tenente, enquanto desfazia suas malas, sustentou o olhar como quem não aceita uma recusa.

- Bem, senhora, nessa base ficam 15 homens. As cidades mais próximas são Tapiá e São Feliciano, qui na verdade são bem pequenas. Intão duas de nós ficam na base por um mês cuidando das necessidades deles.

Patrícia interrompeu o movimento que fazia ao ouvir a palavra “necessidades”. Seriam elas putas a disposição dos homens? Estranhamente a ideia lhe revoltou e excitou. Percebeu que, depois das experiencias com o almirante, se excitava mais facilmente.

- Como assim, Rita? Que necessidades?

- Acho melhor contá a história desde o comecinho. Eu sou de Tapiá. Fica a uns 9 quilômetros daqui, descendo o rio Peixe. Antes os traficantes mandavam tanto em Tapiá quanto em São Feliciano do Oeste. Eles faziam o qui bem entendiam, tanto com as coisas como com as pessoa.

- Não tinha polícia?

- Moça...disculpe... senhora, a cidade mais perto é Nova Independência, qui é bem longe. Às vezes vinha uns polícia, os traficantes iam imbora e voltavam depois.

- Entendo. Continue.

- Quando fizeram essa base, o capitão botou os traficante pra corrê. Ele diz que estudou como os tais agiam e pegou eles de jeito! Seja como for, ele mantém patrulha várias vezes por semana, e os bandidos não voltaram mais.

Rita, mais à vontade, se levantou e foi até a mesa e pegou um copo d’água, enquanto continuava.

- Depois di expulsá os traficantes, o capitão reuniu o povo de cada cidade e explicou quem era, quem tinha mandado e o qui ia fazê na região. Falou onde ficava a base e pediu a ajuda do povo, pra avisá quando soubesse de algo dos bandido. Depois reuniu os prefeitos e combinou com eles um tal de plano de ação.

Ela serviu o outro copo a tenente, que aceitou sem questionar. Percebeu que Rita se tinha uma sensualidade interiorana, ou talvez ela estivesse imaginando isso. A água era deliciosamente doce.

- Depois que o povo percebeu que os bandido num iam volta mesmo, começamos a achar qui a gente podia deixar a vida dos marinheiros um pouco melhor. É certo qui eles recebiam alimento do governo, mas num era uma carne de porco ou uma verdura fresca. Por exemplo. Intão começamos a separar um pouco disso e daquilo, e dar pra eles quando iam na cidade. No começo a capitão num quis receber, mas tanto insistimos qui ele cabô aceitando.

- Sei...

- Faz essa cara não Senhora! Foi tudo ideia nossa. Passô mais um tempo e alguém pensô qui um bando de homem sozinho num sabe se cuidá. Não do jeito qui uma mulher faz. Daí veio a ideia de duas mulheres, uma de cada cidade, vir pra cá e ajudar eles por um mês. Depois, essas voltam e vem outras duas.

- E o que vocês fazem, exatamente?

- Uai, nos cozinha, limpa, ajeita as roupas... – a voz de Rita baixou um tom e pareceu enrubescer um pouco – e atende outas necessidade deles.

Patrícia já havia desfeito a mala e estava ajeitando as roupas no armário. Parou, sentou-se na cama e olhou de novo fixamente para Rita.

- Rita, vocês fazem sexo com os homens da base?

Antes que Rita respondesse outra morena, aparentando ser mais jovem que Rita, entrou falando:

- Rita, onde ocê tá? Tá quase na hora de pôr a janta!

A mocinha entrou correndo, parando apenas quando viu a oficial.

- Senhora, essa é a Luzia, a outra assistente desse mês.

- Disculpa, moç....qué dizê. Senhora. Num sabia que a senhora já tinha chegado.

- I acaso ocê sabia qui ela vinha, Lú?

- O Rodrigues falô qui vinha uma oficial.

- Prazer, Luiza. Sou a tenente Patrícia. Rita, por favor, responda minha pergunta.

- Bem... sim, senhora...quando eles querem, nós fazemos, sim.

A ambivalência entre repulsa e excitação aumentava no interior da tenente!

- Eles forçam vocês a...

- Não! – responderam as duas, pois Luiza deduzira qual foi a pergunta.

- Nós fazemos porque queremos... e gostamos.

Patrícia estava pasma.

- Mas...mas... seus pais...eles...eles...

- Sabem, sim, e num ligam, não. – respondeu Luiza, que Patrícia percebia ser mais atrevida que Rita. Também percebia que o corpo era esguio, recém-saída da adolescência. 19 anos, se tanto. O tecido do vestido, também simples revelavam a ausência de calcinha e sutiã, como Rita.

Luiza continuou:

– I antes qui a senhora pergunte, pai sabe, mãe sabe, namorado sabe, marido sabe, i ninguém liga, não.

Rita completou.

- Quando tinha os traficante, a gente era pega a força, na frente di pai, mãe, marido... agora a gente faz porque qué. I os marinheiros num reclamam.

“Imagino que não!” – pensou a tenente. Mas o que saiu de sua boca foi:

- E o capitão?

- Qui qui tem ele?

- Ele... – percebeu que não sabia o que queria perguntar. – ele...

- Ele num quiria no começo, mas a senhora sabe como é... a gente provocô tanto qui os marinheiros num guentaram... mesmo com as ordens do capitão. Intão ele cedeu...

- E aproveitou, aposto!

Patrícia não percebeu que falara em voz alta seu pensamento, mas Luiza respondeu:

- Até qui não. Só ouvi uma vez que uma das meninas falô qui foi com ele... parece que ele tava bêbado. De resto, nuim lembro dele querê ninguém... Eu, sim qui quiria ser usada por ele!

- O capitão, bêbado? Como?

- Ué, nos trazemos umas caninhas boas qui fazemo na cidade. De vez em quando, si eles querem uma bebida diferente, quando alguém da cidade vai em uma cidade maior, compra e depois manda pra cá.

- Mas o capitão ficar bêbado na frente dos subordinados?

Rita se adiantou.

- Na verdade, só a Maria Lúcia que viu ele bêbado. Parece que foi quando o irmão dele morreu ou algo assim.

- Ah... – foi a resposta da oficial.

- Agora, a senhora da licença, mas temos coisa para fazê. Por que a senhora não toma um bom banho? Acho que vai gostá e si sinti bem melhor. O sabonete e o xampu são feitos de aqui com ervas que acalmam.

- Obrigado. Podem ir.

Assim que elas saíram, Patrícia percebeu que realmente estava suada e cansada e se dirigiu ao banheiro, onde encontrou dois boxes com chuveiros modernos, os quais caberiam duas ou três pessoas tranquilamente. Também havia um grande armário com espelho igualmente grande, dentro do qual haviam várias toalhas, roupas de cama, frasco com xampu e barras de sabonetes. Em frente aos boxes, dois reservados com vasos sanitários.

Ela voltou ao quarto, despiu-se e pegou um robe, antes de voltar ao banheiro, colocou o robe e uma toalha em uma prateleira no box e abriu o chuveiro.

A água causando uma sensação agradável e relaxante, sensação que foi intensificada quando ela começou a usar o sabonete.

“Não é que essas ervas funcionam?!?!” – pensou enquanto se deixava levar pela sensação.

Nos quinze minutos que se seguiram, Patrícia praticamente se desligou do mundo. O xampu era tão bom quanto o sabonete. Percebeu, mesmo depois de secar os cabelos, que um sutilíssimo agradável aroma persistia. Se vestiu e retornou ao escritório do capitão.

- Á vontade, tenente. Sente-se. – Respondeu o capitão quando ela se apresentou. – Sei que a Rita já lhe contou por alto como as coisas ocorrem por aqui, e que a senhorita deve ter dúvidas e até objeções, e vamos discuti-las. Mas, primeiro, vamos cuidar da parte profissional.

“A voz do capitão parece diferente...mais grave... mais vibrante.” – pensou Patrícia, mas logo sacudiu a cabeça. “Deve ser impressão minha!”.

O capitão continuou:

- A senhorita não foi transferida para cá apenas devido a suas relações com o almirante Magalhães... – um sorriso surgiu nos lábios dele – ... sim, eu estou a par. Outros fatores a trouxeram aqui, mas preciso ter certeza de que tipo de oficial a senhorita é, antes de lhe esclarecer essa questão. Creio que uma semana deve bastar.

- Senhor... – ela começou timidamente, sendo interrompida pelo erguer da mão dele.

- Não me interrompa e preste atenção ! Olhe para mim! – e, após uma pausa, continuou – A senhorita ficará responsável pelo registro e analise dos relatórios das patrulhas e incursões, bem como catalogação e despacho das apreensões, comunicações oficiais e atualização do mapa.

Vendo o olhar de interrogação que surgiu no rosto da tenente ao mencionar o último item, o capitão, levantou-se e foi até um grande armário. Ao abri-lo revelou um mapa detalhado da região, com diversos alfinetes de diversas cores.

- Nesse mapa estão registadas todas as nossas observações: bases antigas dos contrabandistas, pontos de suprimentos, de estoque, etc, etc... Tudo que descobrimos. Sim, senhorita, temos o equivalente digital, que a senhorita poderá projetar na parede da sala de missões. Mas gosto de certas coisas a moda antiga.

Voltou a cadeira e continuou:

- Com relação a nossa rotina, temos 15 homens em três tripulações para três lanchas. Duas tripulações sempre estão de serviço em rodizio. Patrulhamos os rios Paraná, Peixe e...

Estranhamente a voz do capitão foi ficando distante e lhe provocando a mesma reação que o banho, como se sua mente se distanciasse do corpo. Os olhos fixos do capitão como que queimavam sua mente. Ela meio que ouvisse meio que não ouvia e sentia-se meio zonza, quase sonolenta...

De repente, a voz do capitão explodiu:

- Alguma dúvida, tenente?

Apesar do sobressalto e da sensação de acordar de uma soneca, ela percebeu que sabia perfeitamente tudo o que ele tinha falado: a rotina da base, os procedimentos, as patrulhas, a burocracia. Percebeu também que seu “quase cochilo” de cinco minutos havia durado mais de uma hora.

- Não, senhor! Nenhuma dúvida quanto ao que o senhor expôs. No entanto...

Novamente, o levantar da mão dele a fez se calar.

- Como já disse, essa discussão vai ter que esperar. Recebemos relatos de atividade de novos contrabandistas e vamos atras deles. Quando eu voltar conversamos. Afinal, essa situação já dura um bom tempo. Uns dias a mais não vão fazer diferença. Aliás, nesses dias a senhorita pode observá-las e descobrir coisas que não esperava. Já está entardecendo. Aproveite o resto da claridade para se ambientar a base. Dispensada!

Patrícia só percebeu que tinha obedecido quando descia as escadas em direção ao cais. Andou pela base e, ao entrar no galpão que servia de depósito, viu atras de algumas caixas o corpo de Luzia subindo e descendo. Ela estava sem o vestido e seus seios tremiam com o movimento. A tenente não conseguia ver quem a moça cavalgava, mas ouvia os gemidos abafados do homem, e os nada discretos dela.

A expressão de prazer da moreninha começou a provocar sensações em seu próprio corpo e, sem que percebesse, estava acariciando seus próprios seios.

O barulho de uma lancha aportando a tirou dos seus devaneios e ela agradeceu o lusco-fusco que impediu que os marinheiros que chegavam a vissem nessa situação.

Por outro lado, Rita, que estava relativamente perto, lhe sorriu matreiramente.

A tenente se recompôs e seguiu em direção ao seu alojamento.

Entrou rapidamente, sentindo seu corpo arder de tesão, com os gemidos de Luiza ainda ecoando em seus ouvidos. Retirou rapidamente o uniforme. Precisava de um banho, talvez isso a esfriasse um pouco.

Assim que dobrou as roupas, se dirigiu para o box e ligou o chuveiro. Em princípio, o contato com a água, mesmo que morna, esfriou seus impulsos e ela pode se ensaboar mas, a medida que espalhava o sabonete no corpo, aquela sensação agradável e relaxante começou a se fazer presente, mas com uma diferença. Dessa vez, foi como se uma névoa morna e densa envolvesse seus pensamentos, tornando-os difusos. E, essa combinação pareceu reascender sua excitação.

O toque da sua própria mão na sua pele, ao passar o sabonete, lhe provocava arrepios. Era... quente!

De repente, duas mãos começaram a massagear levemente suas costas.

A surpresa a fez retesar levemente os músculos e a clarear ligeiramente os pensamentos... apenas o suficiente para que questionasse:

- O que...?

A voz de Rita soou próxima ao seu ouvido:

- Calma! A senhora precisa relaxar!!

O hálito quente da morena tocou seu pescoço, e a névoa se adensou em seu pensamento, de modo que só pode gemer.

- Siiimm... relaxar...


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