Na Segunda Guerra Mundial, mesmo após decifrarem as mensagens dos Alemães, os criptógrafos aliados escolhiam não agir em alguns cenários, deixando seus companheiros à própria sorte. O problema era: se eles agissem usando a informação de cada mensagem decifrada, os Alemães perceberiam que seus códigos haviam sido quebrados. Assim, os analistas tinham que ponderar meticulosamente quando usar os segredos inimigos que detinham. Eu nunca imaginei que dentro da minha própria casa eu teria que usar os mesmos príncipios. Não poderia permitir que minha esposa descobrisse que eu sabia da traição. Até minha vingança maturar, eu teria que viver uma vida dupla.
Era muito estranho ter que esconder a todo momento o que eu realmente sentia. Bianca aparecia com desculpas esfarrapadas, dizendo que ia "jantar com as amigas" ou que precisava "trabalhar até tarde". Um dos maiores desafios era esconder a repulsa cada vez que ela me beijava, que imediatamente trazia à minha mente a imagem da carinha de safada dela toda melada por seu amante. "Foco, é só por um tempo", eu me convencia. Se meu plano funcionasse, toda essa humilhação seria recompensada.
Eu precisava desempenhar o papel do marido perfeito. Se Bianca tomasse a iniciativa do divórcio, meu plano desmoronaria. Por sorte, ela era demasiadamente covarde para abandonar tudo e embarcar em aventuras com seu novo brinquedo. Minha esposa era excessivamente preocupada com as aparências e a opinião alheia. Como os americanos dizem, ela queria ter o bolo e comê-lo ao mesmo tempo.
O que eu aprendi com essa experiência é que, definitivamente, eu não sou uma boa pessoa. Reconheço que serei muito julgado, mas eu aproveitei nossos últimos dias como casal para explorar todas as fantasias que ainda me restavam. Não existia para mim nenhum dilema ético em me aliviar com a traidora, enquanto era obrigado a continuar casado com ela. Mesmo que a vida atirasse em mim dez caminhões de limões, eu iria fazer infinitos galões de limonada.
E Bianca, como nunca antes, correspondia às minhas expectativas. Talvez se sentisse culpada, pensando que se entregasse tudo de si, seus erros seriam perdoados quando fossem finalmente descobertos. Ou talvez, ela realmente sentisse atração pelo meu novo eu, despreocupado, egoísta e que a utilizava apenas para satisfazer seus próprios desejos. Difícil dizer. Afinal, quem pode afirmar com certeza o que se passa na mente de uma mulher?
Todos os desejos que foram negados quando eu era o marido apaixonado, estavam agora ao meu alcance. A traição era minha lâmpada mágica. E um dia desses, eu consegui realizar uma das maiores vontades que eu tinha.
Naquele dia, Bianca chegará tarde em casa. Exausta, me deu boa noite e foi direto para o chuveiro. Ela só não desconfiava que eu sabia exatamente o que tinha deixado-a tão cansada. Eu fervia de raiva com a falsidade da mulher que desperdiçou oito anos da minha vida. Em prol da minha vingança, eu precisava extravasar esse sentimento. Estava na hora de fazer mais um litro de limonada. Disfarçando meus verdadeiros sentimentos, casualmente me juntei à minha esposa no banho.
“Ai amor, eu tô morta hoje, vamos brincar outro dia?”
“Não. Eu vou te usar na hora que eu quiser, vagabunda”, foram as palavras que infelizmente ficaram apenas na minha mente. Fingi concordar com a proposta, e apenas a abracei-a carinhosamente por trás, passando suavemente as mãos ensaboadas pelo seu corpo. Eu dedicava uma atenção especial em garantir que o enorme busto da minha esposa estivesse propriamente higienizado. Animando-se com a cena, um pouco mais ao sul, meu sexo endurecia no quadril de Bianca. Mesmo sem ser o primeiro homem a pisar na lua naquela noite, a sensação de voar em gravidade zero continuava sendo extraordinária.
Contagiada pela minha excitação, Bianca não resistiu e se juntou à brincadeira. Ela rebolava com uma calma sedutora, criando e destruindo um encaixe perfeito com os nossos corpos. Quem observava poderia até nos confundir com um casal de jovens apaixonados. A temperatura daquele banho se tornava escaldante.
“Vamos continuar na cama Bi…”
Desligamos o chuveiro, e aproveitamos um breve momento de trégua para nos secarmos. Bianca me jogou na cama e, sem hesitar, montou sobre mim. Minha esposa era calculista, sabendo que aquela era minha posição favorita, estava disposta a terminar a noite o mais rápido possível.
E, embora eu soubesse quem realmente era minha esposa, a cavalgada dela me dava tanto prazer, que tornava qualquer crítica bem difícil. Bianca se movia, apoiando-se firmemente em meus braços, enquanto me encarava com seus olhos verdes. Hipnotizado, eu observava o balanço dos seios da minha esposa enquanto ela se movia para cima e para baixo, alternando entre me libertar e me consumir por inteiro.
O sexo dela parecia feito de chamas, e se não fizesse alguma coisa rápido, eu terminaria antes de conseguir o que queria. Com o autocontrole de um monge budista, eu empurrei Bianca de cima de mim. Ela me lançou um olhar confuso, sem entender porque a interrupção. Joguei um travesseiro no chão, sinalizando o mais claro possível minhas intenções, mas minha esposa estava determinada a se fazer de sonsa.
“Vem, fica de quatro cadela.”
A reação de Bianca ao ouvir isso, com certeza, foi uma das melhores partes daquela noite. Era evidente que ela odiou ser xingada por mim. Eu até achei que ela terminaria nossa folia, alegando que não gostava de ser tratada daquele jeito. Para minha surpresa, ela se ajoelhou na almofada e apoiou as mãos no chão, atendendo ao meu pedido. Não sabia se era culpa, desejo, ou uma combinação dos dois, mas a única certeza que tinha era que agora o quadril dela estava na posição ideal para prosseguir com o nosso jogo.
Eu cuspi em mim mesmo para lubrificar meu sexo, fazendo Bianca virar para me olhar com nojo. Ela sempre deixou claro que odiava sexo anal. A gente tinha feito apenas duas vezes em todo nosso casamento. Para o azar dela, eu não me importava mais com os gostos e caprichos dela..
“Aí! Aí! Aí amor! No bumbum não…”
O protesto dela não conseguiu ser mais rápido que os meus movimentos. Como um peão em um rodeio, eu a imobilizava, e pouco a pouco, ia acalmando a fera e sistematicamente diminuía a distância entre nós dois. Pelo que eu me lembrava, Bianca havia dito que meu pau era tão pequeno que não fazia cócegas nela. Então, ser sodomizada por algo tão diminuto não seria uma tarefa complicada.
Enquanto enrabava minha esposa, na minha mente surgiam imagens da sua mentira e sua traição. Eu liberava toda a raiva contida dentro de mim. Bianca gemia, exclamava de dor, e implorava para eu ser mais delicado. Nem se eu quisesse seria possível diminuir a intensidade, a pressão que aquela bunda fazia sobre mim, obrigava o meu corpo a ir mais rápido e mais fundo a cada novo segundo que permanecemos naquele ato. Agora era minha vez de ser sonso, ignorando-a.
Apesar de ser um dos momentos de maior tesão e prazer que eu já experimentara na vida, eu sofria sabendo que perderia aquele bumbum, no dia que desse um pé na bunda da dona. Mas, como dizem, é preciso viver um dia de cada vez, e naquele momento, eu iria gozar.
Agi rápido, sem deixar Bianca saber o que eu tinha planejado. Com movimentos precisos, tirei meu pênis da traseira dela, colocando-o em sua boca. Minha esposa era uma pessoa cheia de nojinhos, se ela conseguisse expressar sua opinião naquele momento, descreveria aquele ato como um pesadelo.
Mas, ela não conseguia descrever nada, já que eu segurava sua cabeça e garantia que sua boca permaneceria ocupada. Bianca lutava me dando tapas de protesto nas minhas pernas. “Calma, meu amor, eu estou prestes a acabar”, pensei. Afundei o máximo que consegui o meu membro naquela boquinha deliciosa e explodi. Sem querer me gabar, mais eu parecia um ator porno de tanto gozo que foi parar diretamente na garganta daquela traidora. Bianca no chão, toda suja, parecia pronta para me atacar. Eu havia exagerado naquela noite. Mas, a minha “nova” esposa era um anjo. Cansada, apenas se limpou, tomou outro banho e dormiu.
<Continua>