Minha noiva de 20 anos me traía com um coroa podre de 54 anos (final)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 3715 palavras
Data: 12/04/2024 11:54:32

Após desabafar sobre a minha demissão com Elize, decidimos trocar de assunto, o jeito era seguir em frente e procurar outro emprego, certamente, não ganharia tão bem, mas meu currículo tinha encorpado. Acabamos tendo mais uma noite de transa selvagem em seu apartamento e já depois de nos vestirmos, ela me disse:

-Sabe, Leo, estava pensando, apesar de não fazer muito tempo que estamos juntos, nossa afinidade é tão grande que você poderia vir morar comigo aqui, o que acha?

Evidentemente, achei aquilo totalmente absurdo, não via nosso caso nem como um namoro, muito menos como “juntarmos as coisas”. Tentando não chateá-la, mas procurando ser claro disse:

-Acho melhor continuarmos assim, Elize, sem compromisso, uma coisa leve. Não tenho planos de ter sequer um namoro firme, depois de tudo o que rolou com a Diana.

Elize ficou séria, claramente contrariada:

-Então você me vê apenas como um passatempo? Uma transinha?

Não queria começar uma DR ainda mais com uma pessoa que tinha me ajudado a melhorar da minha crise, tentei dizer de maneira mais delicada possível, mas não dava para mentir.

-Não é isso, apenas acho que é um passo gigantesco demais ir morar com uma pessoa, após alguns meses em que estávamos apenas fazendo sexo casual. Nós nunca falamos sobre namoro, nada disso.

-Pois eu acho que esse é o momento certo! Sei que sou um pouco mais velha, mas não uma diferença absurda, a gente se dá bem e não quero ficar mais nisso de só sexo, vamos viajar, passear mais, fazer planos ou simplesmente nos jogarmos no sofá no sábado preguiçoso para ver um filme.

O meu dia tinha sido péssimo, Andrade me dissera um monte de desaforos e ainda jogou a bomba de eu poderia me ferrar por causa dos contratos que assinei, acabei pedindo demissão após a conversa com Assis e para completar, Elize queria que fôssemos morar juntos. Decidi falar a verdade sobre o que pensava:

-Olha, Elize, eu gosto muito de estar com você, o sexo e a conversa são muito bons, mas estaria mentindo se dissesse que estou apaixonado e essa ideia de vivermos juntos, francamente, é totalmente surreal, não vai acontecer.

Após ouvir isso, Elize, a psiquiatra altamente qualificada e culta, se transformou em outra pessoa, ficou furiosa e passou a me dizer vários impropérios e a caminhar pela sala descontrolada.

-Quem você pensa que é para achar que pode me dar um fora? Um moleque bobo, que foi enganado por uma patricinha do interior que te enfeitava a testa com um quase primata fedendo a todo tipo coisa e depois te beijava toda dengosinha e ria de se acabar por dentro. Eu que juntei teus cacos e estou te transformando em um homem e você, um mal-agradecido, acha que tem o direito de dizer que não vamos morar juntos.

Fiquei espantado com aquele ataque de Elize, as ofensas e aquele jeito transtornado, eram o oposto do que tinha sido até então, porém já que estava vendo sua outra faceta, resolvi encerrar a conversa.

-Não sou mal-agradecido, reconheço e agradeço que tenha me ajudado muito em todo esse processo com a Diana, nunca me esquecerei disso, mas nosso envolvimento é uma coisa à parte, não imaginava que estava levando para um lado tão sério, exatamente por isso é melhor terminarmos, você merece um cara mais maduro.

Ainda mais furiosa, Elize gritou já com os olhos cheios de lágrimas:

-Você não vai me deixar, Marcello!!!

-Marcello?

-Quer dizer, Leo, tô tão nervosa que troquei com o de outra pessoa.

Aquilo estava ficando cada vez mais estranho, porém, pouco me importava se Elize estivesse saindo com outro:

-Bem, eu não estou disposto a saber quem é Marcello, mas acho que isso só facilita as coisas, para ter trocado de nomes, deve ser alguém com quem também esteja envolvida.

Elize se desesperou:

-Claro que não! Você e eu nos vemos 3, 4 vezes por semana, acha que sou a tua noivinha do interior que consegue ter vários ao mesmo tempo?

-Isso realmente não me incomoda, Elize, se de vez em quando, você saí com outro, não me diz respeito, para falar a verdade, nesse tempo que estamos juntos, duas vezes saí com outras mulheres, coisa de uma noite só, não vejo problema.

Elize ficou furiosa e veio para cima de mim me dando socos no peito, tentou me dar um tapa no rosto, mas a segurei pedindo calma.

-Seu bandido! Estava fazendo tudo para darmos certo e você saindo com outras.

Resolvi falar grosso e alto para ver se ela voltava à razão:

-Ei! A gente nunca acertou nada sobre ter um compromisso e agora vejo que foi ótimo, pois toda aquela imagem de mulher equilibrada que criei de você se desmanchou aqui!

Elize se sentou no sofá e começou a chorar com a mão sobre a testa, tampando parte do rosto. Fiquei em silêncio e me sentei do outro lado, sem saber o que dizer. De repente, ela me olhou com ódio e passou a disparar várias bombas:

-Ah! Leonardo! Como você é um idiota! Lindo e bom de cama, mas um tremendo tapado! Quer saber mesmo a verdade? Eu te manipulei nessa história toda e você acreditou sem nem desconfiar de uma vírgula. Nunca recebi ameaça nenhuma do pai da Diana e dela, nem minha família é daquela região, imagine! Minha família tem berço e é tradicional paulistana e não uns jecas. O tal do Andrade me procurou porque sou muito bem recomendada e ele tem seus contatos.

Atordoado com aquela revelação, minha primeira reação foi dizer:

-Mas por que inventou isso?

-Quer saber mesmo?! Tá pronto para a verdade?! Te prepara, porque talvez eu seja mais louca que a bobinha da Diana. Eu tive um amor, ou melhor, o amor da minha vida, o conheci por volta dos 21 anos, Marcello era o nome dele, nascido na Itália, mas veio para o Brasil ainda criança, ela estava com 24. Quando nos conhecemos, me apaixonei perdidamente, vivemos dois anos de um romance lindo, mas de uma hora para a outra, o maldito fez as malas, disse que queria conhecer o mundo, me propus a ir com ele, largaria a faculdade, família, tudo, mas ele me dispensou, afirmando que tinha sido lindo o que vivemos, mas tinha acabado. Sofri, sofri, pirei, tive que tomar medicamentos por muito tempo, me afastei da universidade por um semestre, mas depois, consegui voltar, mesmo arrasada, acho que foi por isso até que acabei me especializando em psiquiatria, pois eu enlouqueci por causa daquele homem...

-Tá, mas encurta a história e me diz por que fez uma maldade dessas comigo e com a Diana?

-Calma!! Sem entender o meu relacionamento com Marcello, não entenderá o resto. Ele nunca mais voltou ao Brasil, virou fumaça, mas por muito tempo tentei saber notícias dele. Acabei ficando um bom tempo sozinha, até que conheci Ênio, um homem até gentil, culto, mas insosso na cama, incapaz de me dar os prazeres que meu amado italiano meu deu e você também, sendo franca. A única coisa boa de meu casamento foi minha filha, mas desisti de viver numa farsa e nos separamos. Até que um dia, você entra em meu consultório com a patricinha da Diana e tive um choque, por um momento, tive a sensação de que era Marcello, quase corri e me joguei em seus braços, porque a semelhança era simplesmente inacreditável, mas aí me lembrei que hoje, 15 anos depois, ele já está com 40, 41 anos e você é um rapaz de 25. Tive que ter muito equilíbrio ali, pois mesmo depois que começamos a conversar, sua voz, gestos, nossa! Era tudo igual.

Agora, o jeito estranho que Elize me olhou quando fui com Diana ao seu consultório, fazia todo sentido, quando ela inventou as mentiras asquerosas, pensei que estava tensa, devido às ameaças feitas por Andrade.

-E por causa dessa semelhança minha com teu antigo amor, decidiu acabar com meu relacionamento com a Diana? Você é uma cretina!

-O teu relacionamento já tinha acabado quando você viu a Diana lambendo a pica cheia de sebo e fedida do tal motorista porco! Não queira se desviar dos fatos. Vocês não dariam certo e eu vi em você ali, uma segunda chance que a vida estava me dando de ser feliz. Foi por isso que resolvi forçar uma aproximação, fui meticulosa e consegui atraí-lo. Quando transamos a primeira vez, ahhhh! Tive certeza que além da semelhança física, Marcello e você tinham mais em comum, puta que pariu, até no jeito de trepar são parecidos, sem frescura, chupam bem demais, trepam alucinadamente e sabem como comer o cu de uma mulher, voltei a gozar escandalosamente levando na bunda.

Passei a refletir em silêncio por alguns momentos nem estava mais prestando atenção aos delírios de Elize, minha cabeça só conseguia se concentrar em Diana. Por alguns momentos vi que tinha sido injusto com ela por acreditar nas mentiras da “doutora Elize”, deveria ter dado a chance dela se explicar. O caso com o Jarbas era fato consumado, mas se a terapia desse resultado, minha ex-noiva se livrasse das parafilias e pudéssemos recomeçar, seríamos felizes juntos, teríamos filhos...Eu amava Diana e nunca mais voltaria a amar outra, precisava ir até ela e pedir perdão. Levantei-me repentinamente e cortei o monólogo de minha ficante picareta.

-Todo esse seu jogo sujo deu errado, vou hoje mesmo atrás de Diana, contar tudo, e se tiver que implorar seu perdão, farei, mesmo que sejam milhares de vezes. Vou apoiá-la em tudo.

Elize me olhou por uns segundos e gargalhou longamente:

-AHAHAAHAHAHAHAAHAH!

-Tá rindo do quê? Sua xarope!

-De você! Seu imbecil! Quer dizer que acha mesmo que a Diana te ama e que viverão felizes, pois ela só te traiu com o Jarbas?

-Sim, se a terapia funcionar...

-AHAHAHAHAAHAHAHAHA!

-Olha, Elize, cansei do seu show de loucura.

-Espera, espera...Te falei que tinha mentido sobre ser ameaçada por eles e você deduziu que menti também sobre os casos que a tua noivinha teve em São Paulo?

-Mas é lógico! Tudo o que você fez foi para me seduzir e mesmo que agora venha com uma nova história, não acreditarei.

-Não é uma nova história, é a mesma. A parte de eu ter sido ameaçada e de ter familiares lá naquele brejo de Rio não sei das quantas, foi inventada, mas os casos dela com homens sujos aqui é a mais pura verdade.

Engoli seco, mas não estava disposto a ser enrolado novamente:

-Pode contar o quiser, de você nada que vier acreditarei e agora me dá licença que vou embora definitivamente.

-Quer ouvir a própria Diana falando dos machos sujos que teve em São Paulo? –Disse Elize com um tom de voz e um olhar perversos.

Eu apenas congelei em pé no centro da sala, olhando com temor para Elize.

-Aguarde um minuto, Marcello, ou melhor, Leonardo...

Elize foi para um dos cômodos de seu apartamento que servia como um escritório, logo voltou com algumas fitas cassete.

-Bem, já ficou clara que não sou uma doutora que prima pela ética, mas sobre gravar meus pacientes, deixa eu explicar uma coisa. Não tinha a intenção de que ninguém ouvisse, para falar a verdade, só gravo alguns casos muito especiais, pois pretendo, sei lá, daqui uns 10, 15 anos, lançar um livro contando os pacientes com os problemas mais inusitados que já tive. Tenho um com esquizofrenia que afirma conversar com Elvis Presley todas as noites por volta das 22h, outro que se casou, mas porque é completamente apaixonado pela sogra, inclusive já tentou agarrá-la, uma paciente que coloca uma tachinha dentro do sapato toda vez que tem um pensamento impuro, a Diana...

-Chega! Se você tem mesmo a Diana nessas fitas, coloca logo para eu ouvir.

Elize sorriu novamente de maneira perversa, se encaminhou até o aparelho de som 3 em 1 que foram tão populares nas décadas de 80 e 90, colocou uma fita e adiantou até onde Diana contava da transa:

-Esse vendedor ambulante que estou transando não tem o pau muito grande, mas como fede a peixe! Nossa! Que delícia! Tem uns 12 filhos é mais um desses fodidos na vida que não têm nem como se sustentar, mas saem fazendo filho a torto e a direito. Não tem vários dentes, quando sorri exibe um gengiva horrorosa. Outro dia disse que me amava, que nunca tinha sido tão feliz, enchi-lhe a cara de tapas e o fiz ver a realidade. Foi inacreditável, aquele homem, feio, podre e que tinha acabado de gozar na boceta de uma ninfeta, começou a chorar feito criança e perguntar por que eu era tão má. Ahahahaha.

Após ouvir a gravação que comprovava que Diana tinha mesmo transado com outros homens em São Paulo, meu mundo se despedaçou pela 3ª vez. Por alguns breve minutos, acreditei que tudo o que Elize me contara anteriormente era mentira para que seu plano louco de me seduzir desse certo, mas agora estava claro. Mesmo sem eu pedir. Ela trocou de fita e colocou num trecho em que minha ex-noiva falava sobre mim.

-O Leo, pobre Leo. Sabe, não sei te dizer, mas de uma certa maneira, eu o amo, é uma coisa dúbia, sinto necessidade de estar com ele, é bonito, bom de cama, mas gosto de fazê-lo de trouxa, vê-lo voltar do trabalho, me beijando e eu ainda com cheiro de pau de algum desses mal acabados, fico molhada quando isso acontece, porém, faço questão de estar sempre limpinha lá embaixo para que ele não desconfie. Meu sonho é que depois de nos casarmos, eu possa botar uma coleira nele, contar toda a verdade e ordenar que aceite, aí sim, poderei fazer loucuras ainda maiores, meu sonho era chupar e ser fodida por 6, 7 caras ao mesmo tempo, todos feios e fedidos, mas para isso preciso de alguém para me proteger e não deixar que a coisa descambe para algo violento, quem sabe...

-Desliga essa merda! Disse com vontade de vomitar.

-E aí? Vai aceitar ser o organizador das curras que a tua noivinha quer? – ahahahahaha

-Vocês duas acabaram comigo...

De repente, Elize mudou de feição e veio querer bancar a protetora:

-Não fique assim, Leo, agora você sabe que te amo e que a Diana é um caso perdido, deixa eu cuidar de você, pode ficar aqui morando comigo, a gente esquece o que ocorreu hoje.

-Vai tomar no seu cu! Louca de merda! – Disse irritado e me encaminhei para a porta. Elize começou a dar um show tentando não me deixar sair, mas a empurrei e consegui abrir a porta.

Já no carro, encostei a cabeça no volante e comecei a chorar. Tinha sido um dia terrível e a partir dali, minha vida mudaria totalmente.

Desempregado, fiquei algumas semanas em minha casa, praticamente vegetando. Sabia das sujeiras de Diana em São Paulo, mas ter criado, ainda que por alguns minutos, a esperança de que aquilo era mentira e que poderíamos até reatar, para logo depois ouvir aquelas fitas malditas, onde além das coisas asquerosas que contou ainda demonstrou todo o seu desrespeito por mim, foi um golpe duro demais. Jamais voltaria a acreditar em uma mulher. O Trauma me levaria um desgosto total, além de uma profunda melancolia.

Demorei uns 3 meses até arrumar um novo emprego e ganhando menos que no anterior. Nesse período, Elize começou a me perseguir como uma verdadeira stolker, ia várias vezes à minha casa, xingava meus pais, armava barraco quando eu estava com amigos em uma mesa de bar e não aceitava conversar com ela.

Num dado momento, tive que tomar providências e ir à Justiça, o que não adiantou muita coisa, mas consegui afastá-la por um tempo, entretanto, Elize voltou a me seguir e até estragou encontros meus com mais de uma garota.

Vendo que além de não estar bem psicologicamente, ainda tinha que enfrentar a maluca da Elize, Gilmar, um amigo meu, teve a ideia de filmá-la. As coisas não eram tão fáceis como hoje, onde basta sacar um celular e começar a gravar. Porém, ele tinha uma filmadora e arrumamos um plano.

Combinamos com Vera, uma amiga em comum, que simularíamos um encontro. Na primeira noite não deu certo porque a louca não apareceu, mas na segunda tentativa, bingo! Elize veio armar um show numa lanchonete. Vera e eu entramos no carro e para provoca-la mais, disse:

-Hoje eu vou transar com uma mulher muito mais jovem e gostosa que você.

Elize ficou maluca e nos seguiu até a minha casa. Vera e eu entramos rapidamente. Gilmar estava posicionado em um bom local e começou a filmar. A doida xingou muito, deu vários chacoalhões no portão, riscou e por fim, quebrou os vidros do meu carro com uma pedra.

Gilmar tinha amigos em um programa jornalístico e levou a fita para verem. Decidiram fazer uma entrevista comigo, onde expliquei praticamente tudo, mas não citei o nome Diana. Elize era uma psiquiatra renomada, atendia gente rica nos Jardins e quando a matéria foi ao ar, virou um bafafá daqueles, logo outros veículos de comunicação me procuraram e as imagens dela fazendo loucuras e as histórias de gravar o que pacientes contavam viraram um baita escândalo.

Elize perdeu a maioria de seus pacientes, enfrentou um processo no Conselho Regional de Medicina, mas como há muito corporativismo, não chegou a ser cassada, porém, o caos e a perda de credibilidade foram tão grandes que seu consultório ficou às moscas. Sem contar a vergonha, pois passou a ser chamada de “a psiquiatra surtada”.

Soube depois que Elize deixou a poeira baixar e foi tentar a sorte no sul do país, não sei ao certo se em Santa Catharina ou no Rio Grande do Sul.

Diana me ligou uma única vez, isso já no ano de 1997, no ano anterior, Andrade tinha vencido a eleição para prefeito em Rio Dourado. Fui curto e grosso:

-Confesso que num determinado momento, mesmo achando que seria impossível reatarmos, torci para que você se livrasse das parafilias e conseguisse ser feliz com outro, mas depois vi que a sua felicidade é ser má até mesmo com os porcos com quem se envolve e principalmente comigo, mesmo eu só tendo te dado amor e companheirismo e é por isso que torço loucamente para que um dia toda essa podridão que você esconde venha à tona para te humilhar.

Em 1999, soube pelo meu primo que Diana passou a namorar um vereador na cidade chamado Rafael, um pau mandado de Andrade. Agora, ela fazia as podridões dela em São Paulo e no final de semana ia ficar com o futuro noivo em Rio Dourado. Jarbas acabou levando uma baita surra de ficar acamado e aceitou sumir de Rio Dourado. A própria Diana concordou que leh espancassem, pois tinha enjoado dele.

Em 2000, Andrade lançou o futuro genro para prefeito e, claro, Rafael ganhou. Corria a boca miúda que ele sabia de todas as nojeiras de Diana e nada dizia, pois, na verdade, era um interesseiro que queria subir na vida.

Em 2002, Diana se formou em Medicina, mas passou a exercer a profissão na cidade vizinha de Rio Dourado. Nesse mesmo ano, se casou com Rafael, porém as nojeiras continuaram. Todos os finais de semana, os dois vinham para São Paulo e iam a casas de swing, onde ele saía “experimentando” rolas e mais rolas. Quem estivesse cheirando mal ou fosse bem estropiado, acabava sendo chamado para um quartinho onde poderia foder com Diana enquanto o marido tirava fotos e mais fotos .. Eram sempre 5, 6 até 7 caras em uma única noite, e durante essas transas Rafael era obrigado a beijá-la, chupá-la e ser humilhado, mas pasmem, o cara nem estava nessa pelo prazer, mas apenas pelo interesse de subir na carreira política e por isso, aceitava.

Como eu soube disso? Em 2004, “as aventuras” dos dois acabaram caindo na net. Na época, a banda larga ainda estava começando , mas era muito comum vazarem fotos de pessoas nuas ou transando e foi o que ocorreu. Mais de 80 fotos de Diana foram parar na internet, tinha dela de joelhos com 5 rolas negras encostadas em seu rosto, cheia de porra pelo corpo, levando no cu de um cara de mais de 60 anos, de Rafael chupando a porra dos machos em seu corpo, fazendo DP. As legendas de cada foto eram sempre debochadas e faziam questão de dizer que se tratava do prefeito e da primeira dama de Rio Dourado. O escândalo saiu da internet e foi parar em vários jornais, telejornais e rádios da região.

Em 2004, era ano de eleições municipais e Rafael se candidataria à reeleição e já pensando no futuro, planejava ser deputado federal. Entretanto, após esse “pequeno contratempo”, o mesmo se viu obrigado a renunciar ao cargo e desistir da carreira política.

Pouco tempo depois, Rafael se separou de Diana, disse que nunca tinha a amado, que seu casamento era apenas pensando em progredir na carreira política, acabou indo para o Mato Grosso.

Já Diana, sumiu por um bom tempo para a Europa e quando voltou, acabou fixando residência e montando um consultório em São Paulo, mudou a cor dos cabelos e acredito que não tenha se casado mais.

Desgostoso com o nome da família ter virado motivo de piada. Andrade vendeu seu belo casarão em Rio Dourado, saiu definitivamente da política e foi morar na fazenda que tinha em sociedade com o irmão.

Já eu, penei alguns anos ganhando um salário mais ou menos, mas em 2003 acabei arrumando um bom emprego na área de telecomunicações e fui morar no Rio de Janeiro. Entretanto, minha vida amorosa nunca mais teve uma grande paixão. Traumatizado pelo que vivi, não consegui mais me apaixonar, saía com mulheres apenas pelo sexo.

Tive um filho em 2008. Sou muito próximo a ele e amigo da mãe, mas até hoje não tenho a menor vontade de me apaixonar. Às vezes, ainda tenho pesadelos vendo Diana com Jarbas ou ouvindo as barbaridades que disse sobre mim naquelas fitas, acordo assustado e choro.

De alguma forma, os que me fizeram mal acabaram punidos, mas eu, que mal nenhum fiz, talvez tenha sido o mais punido de todos, pois fui condenado a levar uma vida sem amor, não porque quis, mas porque o trauma me impediu.

FIM


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Comentários

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Se lança uma versão cm a visão da Diana eu compro kkk

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bela saga uma pena o que aconteceu a ao personagem central mas bem a uma uma vida real

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Uma saga dolorosa e cruel muito bem contada pelo autor. Na vida nem tudo são flores.

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Acho que no fundo, antes só do que mal acompanhado...

No fundo, foi um livramento pra ele

Parabéns lael, por isso lhe admiro

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que loucura, a sua narrativa é espetacular, história mais curte, mas cheia de surpresas. muito legal Lael.

Grande abraço

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