Madrugada de sábado pra domingo em São Paulo. O que deveria ser uma noite agitada, era apenas a sombra de uma cidade assustada e vazia, já que estávamos em toque de recolher devido à pandemia pós-natal.
Lembrei das noites de baladas que ficaram no passado e continuei a olhar a noite pela janela. Ouvi o chamado da noite. Tenho uma ligação tão forte com a noite que, às vezes, consigo ouvir sons no mais profundo silêncio da madrugada.
Tirei o short do pijama e coloquei uma bermuda qualquer, vesti uma camiseta e, com a máscara no rosto, resolvi descer até à portaria do prédio. Precisava penetrar na noite, sentir seu cheiro e ouvir seu som, nem que fosse ali da portaria.
Cumprimentei o porteiro e fiquei em pé na frente do prédio, olhando o nada. De repente o vi se aproximando. Estava na bicicleta que parecia ser parte de seu corpo, de tanto que ele a usava. De boné e máscara, como manda os novos protocolos.
Fazia pouco tempo que ele morava no prédio. Já tinha cruzado com ele no elevador, mas o achei meio soturno ou até antipático, já que mal olhava na cara da gente quando nos cumprimentava com um seco olá.
Mesmo achando ele estranho, não posso negar que sentia uma certa atração por aquele quase estranho. Devia ter uns 45 anos de idade, moreno, um pouco mais baixo que eu e um corpo extremamente malhado e másculo. A cara, porém, era sempre de poucos amigos, como se estivesse num ambiente que não era o seu.
Ele desceu da bicicleta e, ao passar por mim, me deu boa noite. Eu resolvi ajudá-lo, segurando a porta do elevador pra que ele colocasse a bicicleta, e subi junto com ele no mesmo elevador.
- Obrigado cara! – Me agradeceu secamente.
- Estava olhando a noite e respirando um pouco, pensando o quanto seria bom estar num boteco com uma cerveja gelada. – Eu disse tentando puxar assunto.
- Tenho cerveja gelada em casa. – Me respondeu entre dentes.
- Isso é um convite? - Perguntei sorrindo.
- Se você aceitar é um convite, se recusar será apenas um comentário. – Sorriu, e foi a primeira vez que eu achei um traço de simpatia naquele homem maduro que, ao sorrir, mostrava umas ruguinhas nos cantos dos olhos, o que lhe deixava mais charmoso.
Saí do elevador em seu andar e segurei a porta pra que ele saísse com a bicicleta. Entramos no apartamento dele e uma coisa me chamou atenção; ao contrário do meu, o seu apartamento quase não tinha mobília, era uma sala ampla, com alguns livros e revistas em cima de uma mesinha, e um sofá pequeno.
Ele guardou a bicicleta e voltou para sala com uma latinha de cerveja na mão, me oferecendo e dizendo que tomaria vodca com gelo e limão. Recusei a cerveja e disse que tomaria o mesmo que ele ia tomar.
Então ele arrancou a camiseta, jogando-a no sofá. Pude ver aquele corpo espetacularmente másculo e musculoso na medida certa. Era um corpo absolutamente jovial, que contrastava charmosamente com seus cabelos um pouco grisalhos. Confesso que na hora senti um leve calor que me subia pelas pernas e chegava até meu rosto, e um forte excitamento me tomando conta do corpo.
Segurei a onda e segui com ele até a pequena cozinha, onde ele começou a preparar nossas bebidas. Me entregou o copo com vodca e muito gelo e ficou em pé na minha frente, com o seu copo na mão. Deu um gole longo na bebida, me olhou bem nos olhos e, sem falar nada, me puxou pelo pescoço e me deu um beijo forte e molhado, com sabor de limão e álcool. Chupei sua língua sentindo o sabor daquele beijo gostoso e intenso. Seus lábios firmes se abriam para que eu pudesse invadir aquela boca deliciosa. Dei um gole longo na minha bebida e, ali em pé, encostado na pia, continuamos a nos roçar como dois animais no cio.
Ele arrancou minha camiseta e, deixando o copo de lado, beijou meu pescoço e foi descendo a boca por todo meu tronco até chegar em meus mamilos, onde lambeu e deu pequenas mordidas, me causando arrepios intensos.
Suas mãos vorazes percorriam minhas costas e logo estavam apalpando minhas nádegas, amassando minha bunda com intensidade e fome. Tudo estava acontecendo muito rápido, mal sabia seu nome e já estávamos quase fodendo.
Puxei ele e continuei beijando aquela boca deliciosa, enquanto nossos paus se roçavam, duros feito pedaços de madeira. Suas mãos continuaram apalpando minha bunda e ele, subitamente, me virou, deixando-me encostado e curvado sobre a pequena pia.
Senti sua língua descendo pelas minhas costas, me deixando completamente arrepiado. Abriu minhas pequenas nádegas, já que sou praticamente reto, sem bunda alguma, como costumo dizer. Meteu a língua no meu rego e eu senti aquela massa quente e úmida me molhando o cu. É sempre uma sensação muito boa uma bela lambida na bunda.
Ainda sentindo o calor daquela língua, me virei e meu pau ficou na altura de sua boca e ele, sem cerimônia, abocanhou meu cacete dando uma bela chupada, engolindo tudo, me arrancando um gemido. Eu segurei a sua cabeça, socando meu pau o mais fundo possível em sua boca. Após algum tempo me mamando gostoso ele se levantou, deu um gole em sua bebida, encostou sua boca em meu ouvido e sussurrou:
- Eu quero foder essa sua bunda gostosa, cara! – Sorri sem graça e, dando-lhe um beijo, falei:
- Eu não dou a bunda, cara. Não tenho nenhum talento para fazer passivo. – Ele sorriu, pegou o copo, me olhou nos olhos e deu mais um gole.
- Eu também não costumo fazer passivo e aí, o que faremos? – Ele falou sorrindo muito.
- Existem milhões de maneiras de dois homens com tesão terem prazer juntos, nós podemos explorar todas as possibilidades. – Falei, também sorrindo da situação.
Ouvindo isso, ele me puxou para seu quarto e me levou para a janela, onde ficou de costas pra rua deserta e me beijou na boca. Suguei seus lábios e fui descendo por aquele corpo maravilhoso, lambendo cada pedacinho, enquanto ele gemia de prazer.
Engoli seu pau duro, lambendo cada centímetro daquele cacete gostoso, não muito grande, mas reto e muito bonito. Ele, gemendo, abriu bem as pernas, eu me abaixei e lambi o espaço entre o saco e o início do reguinho, tocando a ponta da língua no seu buraquinho, que estava quente e muito fechadinho, me deixando louco de tesão. Ele gemeu muito forte e segurou minha cabeça entre suas pernas, enquanto minha língua lambia aquele espaço gostoso de seu corpo.
Ele se virou e colocou a cabeça pra fora da janela, ficando com a bunda encostada no meu rosto. Dei uma lambida demorada e muito úmida. Me levantei e encostei o meu pau em sua bunda que, ao contrário da minha, era muito carnuda e musculosa, e estava com uma leve marquinha de sunga.
Fiquei roçando meu pau em sua bunda, enquanto lambia sua nuca e ouvia seus gemidos gostosos. Sem se virar, ele inclinou mais o corpo na janela, olhando a rua lá embaixo falou com uma voz rouca e sensual:
- Fode meu rabo cara! Mete o pau no meu cu!
- Tem certeza que você quer isso mesmo?
- Não tenho certeza de nada, mas fode assim mesmo. Na gaveta do criado mudo tem gel e camisinha.
Rapidamente peguei o gel, lambuzei bem aquela bunda carnuda e, metendo o dedo no seu cuzinho, pude perceber como ele era apertado. Ele gemeu e contraiu o cu, mordendo meu dedo.
Coloquei a camisinha e comecei a pincelar aquele buraquinho quente. Senti a cabeça do meu pau encaixar bem na entradinha de seu cu e senti o calor daquelas bandas de sua bunda, agasalhando meu caralho. Forcei a entrada e ele empinou a bunda para facilitar a penetração. Forcei mais um pouco e senti a cabeça do pau escorregando pra dentro de seu cu, com dificuldade.
- Mete cara! Empurra o pau no meu cu! – Ele me ordenou firmemente.
Ouvindo isso eu empurrei meu pau, e senti entrar a metade do caralho naquele rabão apertado.
- Ai caralho, meu cu porra! – Ele dizia isso e batia com a mão fechada no batente da janela. Num movimento firme ele empurrou a bunda pra trás e me puxou pela cintura, fazendo meu pau entrar até o talo no seu rabo.
- Caralho cara! Como isso dói. Meu cu está arrombado com esse teu pauzão. Fode cara! Mete fundo que você tá fodendo um macho.
Enlouqueci ouvindo isso. Segurei ele pela cintura e dei umas três estocadas fortes em seu rabão. A cada estocada forte em seu cu, ele soltava um gemido alto e, olhando a rua pela janela, me pedia pra ir fundo.
- Soca cara! Fode meu rabo com força.
- Tô fodendo rapaz! Esse teu cu é uma delícia! Apertado e quente, gostoso demais! – Dei mais umas estocadas fundas em seu cu e ele começou a tremer as pernas, gemendo forte. Eu senti que ele ia gozar. Aumentei as estocadas, indo fundo e forte em seu buraco.
- Eu vou gozar cara. Não consigo dar por muito tempo. Tua rola me arrombou gostoso. Tira o pau e goza na minha cara. – Ele falou ofegante.
Eu me afastei, tirando a rola de seu cu e ele, se ajoelhando, começou a gozar gostoso, enquanto eu, apontando o pau pra sua cara, jorrei jatos fartos de porra em seu rosto.
Nos abraçamos e nos beijamos profundamente, lambuzando os dois rostos com minha porra.
Tomamos um banho rápido juntos e bebemos mais vodca, enquanto conversávamos sobre música e cinema. Olhamos muitas vezes pela janela a noite vazia lá embaixo.
Dias depois encontrei com ele no elevador, acompanhado de um rapaz lindíssimo. Ele me olhou nos olhos meio sem jeito, como se pedisse: não fale comigo, estou acompanhado.
Retribuí seu olhar assustado e apenas deixei claro, com os olhos, que entendi sua mensagem.
Até hoje fico extremamente excitado ao relembrar esse fato. Escrevi de pau duro o tempo todo.
Votem e comentem, isso é muito legal pra quem escreve.
Abraços a todos!
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