O amor vence qualquer barreira - parte 25

Um conto erótico de Regina e Pedro
Categoria: Heterossexual
Contém 4245 palavras
Data: 01/01/2024 23:02:44
Última revisão: 02/01/2024 05:29:30

Regina - Anda, Pedro! Quem é essa tal de Charlotte? - Disse a minha pequena, com um olhar bravo e se cobrindo com um lençol.

Pedro - Charlotte? Você deve ter ouvido errado. Eu não disse Charlotte! Eu disse Gavotte. É isso! Me lembro muito bem. Eu disse eu te amo! Gavotte.

Regina - Não, Pedro! Eu ouvi muito bem o que você disse. Quem é Charlotte?

Pedro - Gavotte, Regina! Eu disse Gavotte!

Ela ficou me olhando muito brava, olhando nos meus olhos e parecia querer olhar dentro do meu cérebro…

Regina - O que é Gavotte? Que porra é essa de gavotte?

Pedro - Bem, Gavotte é uma dança francesa, bem típica e muito antiga.

Regina - Ah, Pedro! Você está mentindo pra mim. Quem é Charlotte?

Pedro - Gavotte, Regina! É que nós estávamos fazendo amor de uma forma que parecia uma dança, no caso, essa dança.

Regina - Por quê você está fazendo isso comigo? Eu te amo tanto e você se engraçando por essa tal de Charlotte.

Pedro - Já expliquei que era Gavotte. Eu também te amo. Eu deixei tudo pra trás, por você.

Regina - Está difícil de engolir esse Gavotte… Você está muito estranho.

Ela se levantou, pegou o celular e foi até o banheiro, enquanto eu fiquei pensando na cagada que eu tinha acabado de fazer, mas era muita emoção poder sentir novamente a minha doce e pequena Charlotte, quer dizer, Regina.

Tenho que tomar mais cuidado. Eu fiz tanta coisa em busca desse amor. Não posso perder essa mulher agora!

Os minutos foram passando, até que escuto um barulho na porta do banheiro e ela se abre.

Regina - Pedro, eu te amo mais do que tudo nessa vida, só não me trate como uma criança burra.

Pedro - Mas, Regina…

Regina - Eu fui pesquisar o que era esse tal de gavotte e realmente é uma dança.

Pedro - Está vendo?

Regina - É uma dança folclórica que não tem nada a ver com sexo ou que lembre movimentos sexuais.

Pedro - Você está enganada, Regina!

Regina - Tem razão, Pedro! Eu estou enganada com você. Quem é essa tal de Charlotte?

Eu baixei a cabeça e não sabia o que falar. Não dava mais pra mentir e contar a verdade… bem séria o mesmo de passar o atestado de maluco. Eu respirei fundo e comecei a cavar a minha cova.

Pedro - Regina, antes de qualquer coisa, eu gostaria que você soubesse que eu te amo. Eu te amo muito mais do que você imagina e é confiando nesse amor, que eu vou te contar tudo.

Regina - Eu também te amo, mas eu não quero viver num mundo de mentira e traição.

Pedro - Charlotte foi uma garota que eu amei há muito tempo atrás. Ela era francesa e você se parece com ela em algumas coisas.

Regina - Por quê você nunca me contou isso antes? Não sei se eu posso acreditar nisso.

Pedro - É a verdade. Eu juro por meus filhos! Charlotte faz parte do meu passado e você não deve se preocupar com isso.

Regina - E se ela aparecer novamente na sua vida?

Pedro - Ela morreu faz tempo…

Regina - Não parece… O simples fato de você ainda se lembrar dela, na cama ainda, me diz que ela está bem viva no seu coração.

Pedro - Vamos fazer o seguinte. Eu vou te contar quem é Charlotte, mas antes nós temos que ir a um lugar. Somente assim, pra você entender melhor quem é Charlotte.

Regina - Onde nós iremos?

Pedro - Um lugar que eu já deveria ter ido, mas até agora não tive coragem.

Regina - Pedro, você está me assustando!

Pedro - Amanhã iremos até Carcassonne.

…….

…….

…….

Quem ele pensa que é? Me tratando como se eu fosse uma garota burra. Tudo bem que eu ainda nem tenho 18, mas burra eu não sou.

Achei melhor cessar o confronto por hora. Afinal, ele me pareceu falar a verdade sobre essa tal Charlotte e se era realmente um amor do passado, pelo menos eu não teria que me preocupar, mas se for mentira, eu termino com ele.

Carcassonne. O que será que me espera nesse lugar? Será que ele vai me apresentar a algum parente? Será que tem fotos dela? Ou pior… Será que ela ainda está viva? Que droga! Não vou conseguir dormir…

Fiquei lutando contra o sono, imaginando infinitas possibilidades e a cada possibilidade eu preparava mentalmente um discurso na minha cabeça, até que o sono me venceu e eu tive mais um sonho esquisito.

Eu estava andando por um lugar muito claro e era tudo muito branco. Algumas portas apareciam e na mesma hora desapareciam, ou pelo menos eu achava isso, porque quando eu olhava pra trás, parecia que eu estava vendo a mesma coisa na frente, devido a simetria do lugar.

Ouvi uma voz na minha cabeça me pedindo pra parar e assim que eu parei, vi que ao lado havia uma porta com o meu nome escrito.

Voz - Pode entrar, Regina.

Regina - Quem é você?

Voz - Um amigo. Não precisa ter medo. Se você não se sentir confortável, basta pensar em sair, que você irá sair, mas peço que se esforce ao máximo. Sei que o momento pode ser doloroso, mas o Pedro já passou por aqui e já consentiu.

Regina - Como assim? Consentiu com o que?

A porta se abriu de uma forma bem diferente e assim que eu entrei, senti um calor estranho na minha face e no meu peito.

Voz - Pode se sentar,.que ele já está vindo.

Fiquei me perguntando quem seria e em alguns segundos uma pessoa apareceu do outro lado. Tinha um vidro nos separando e junto dele havia mais duas pessoas. Todos estavam com vestes que pareciam túnicas e eram muito brancas.

Ricardo - Oi, mamãe. - Disse o meu inimigo em tom debochado.

Eu olhei em seus olhos e tive vontade de vomitar. Que nojo eu sentia dele! Não acredito que topei ser mãe desse nojento.

Regina - Oi, Ricardo. Se algum dia você me responder desse jeito de novo…

Ricardo - Calma! Estamos num lugar abençoado. Minha intenção é apenas pagar o que eu devo e seguir em frente.

Regina - Eu estou pensando seriamente se continuo com isso.

Ricardo - Você não pode! Você me prometeu!

Regina - Eu prometi, mas não estou vendo empenho da sua parte.

Ricardo - Me perdoe! Eu juro que tentarei ser mais carinhoso.

Voz - Atenção! Vamos começar a última sessão antes da fertilização.

Um globo desceu do teto e foi se moldando numa forma humana, enquanto vozes explicavam todo o processo que iria acontecer.

Voz - Após a sua partida, Ricardo será conduzido ao setor de restringimento, onde ele irá perder todas as suas feições e o seu corpo espiritual será reduzido até o tamanho de um embrião. Suas memórias serão apagadas e ele não será mais o Ricardo. A única coisa que irá permanecer nele, serão algumas manchas que irão acompanhar por toda a sua vida, mas não se preocupem, pois essas manchas são imperceptíveis e só podem ser vistas por olhos muito especiais.

Regina - Videntes?

Voz - Isso! Olhem ali naquele corpo e vocês podem ver que essas manchas podem aumentar ou diminuir conforme a vida da pessoa.

Regina - Estou vendo manchas na cabeça e ali no pulmão também.

Ricardo - E aquela mancha perto do meu pênis? O que isso significa? Vou nascer aleijado?

Voz - A mancha no seu pulmão é devido ao seu vício com o tabagismo. Será uma espécie de bomba relógio. Você terá pulmões saudáveis a princípio, mas como você os maculou na sua existência anterior, se você começar a fumar, desenvolverá um câncer fatal, abreviando a sua vida.

Ricardo - E se eu não fumar?

Voz - Viverá de forma plena.

Regina - E as outras manchas?

Voz - A mancha na cabeça é um probleminha neurológico que ele vai ter. Nada muito grave fisicamente, mas emocionalmente será devastador dependendo da situação.

Ricardo - Como assim? Não estou entendendo!

Voz - A mancha na área genésica, essa sim será a que vai causar maior impacto na sua vida.

Ricardo - Tô sabendo! Não tem como me livrar disso?

Voz - Você tem o livre arbítrio pra tomar todas as decisões e o pensamento é uma força capaz de mudar tudo, mas aceite o que nós propusemos, pois isso será o melhor pra você.

Ricardo - Não sei de que jeito…

Voz - Suas últimas 6 encarnações foram no sexo masculino, mas você já nasceu no feminino também. Isso é normal e fundamental pra que tenhamos uma evolução equilibrada, pois existem sentimentos que só podemos vivenciar na totalidade sendo homem ou mulher.

Regina - Então ele será mesmo mulher? Ele será minha filha?

Ricardo - Se vocês pensam que eu vou aceitar isso assim calmamente, podem tirar o cavalinho da chuva. Onde já se viu, beijar um outro homem e deixar alguém enfiar…enfiar um pênis dentro de mim. Isso nunca vai acontecer! Nunca!

Voz - Bem, isso só o tempo dirá, mas sem as suas memórias e com uma boa educação, você não terá problemas.

Regina - Mas e a mancha?

Voz - Comi ele usou o sexo de forma leviana e às vezes com tamanha violência, é necessário que ele tenha problemas relacionados ao sexo. Não vou me estender nessa parte, pois seria prejudicial a todo o processo.

Ricardo - Eu não quero mais isso! Eu desisto! Prefiro ficar aqui do que nascer mulher.

Voz - Você no momento não tem muitas opções. Lwmbre-se sobre a nossa conversa anterior. Você devido a um caso muito específico, está furando a fila, não por merecimento seu, mas por merecimento de outras pessoas que intercederam por você.

Ricardo - Eu estou com medo! Não quero ser mulher! Eu não irei me submeter a nenhum homem!

Voz - Infelizmente, se você continuar assim, seremos obrigados a tomar medidas que irão te constranger mais ainda.

Ricardo - Como assim?

Voz - Você por enquanto ainda poderá nascer com um corpo perfeito, sem mutilações e sem doenças físicas. Irá nascer num país onde os direitos da mulher se fortalecem a cada dia e onde você terá um lar acolhedor, onde terá fartura e aprendizado. Prefere trocar tudo isso pra viver em situação de abandono, doença e humilhação? Existem vários lugares na Terra, onde as coisas podem ser bem mais cruéis. Países que vocês chamam de terceiro mundo, onde a mortalidade infantil é imensa e todos nascem subnutridos, quando nascem…

Ricardo começou a chorar e ficou quietinho. Foi amparado pelas duas pessoas que estavam ao seu lado, que lhe aplicaram as mãos na cabeça e no peito.

Ricardo - Tudo bem! Eu topo nascer mulher… mas por favor, Regina. Não me abandone. Eu estou confiando a minha vida em suas mãos e na mão do Pedro.

Eu disse que sim, e nos despedimos. Eu me levantei,.mas antes de sair da sala a voz falou comigo novamente.

Voz - Regina, não se deixe abalar! Tudo vai dar certo, pois a providência divina está sempre agindo de forma sutil, mas perseverante.

Regina - Eu vou me esforçar… mas eu estou com medo…

Voz - Não precisa ter medo, mas lembre-se que a vida pode ser curta. Não desperdice com coisas fúteis. Olhe pra baixo!

Eu olhei pra chão e eu não vi nada. Só o piso branco, mas então de repente eu vi uma mancha no meu peito. Na verdade eram várias manchas minúsculas e não como as do Ricardo que eram do tamanho de uma mão.

Regina - O que isso significa? O que é isso em mim?

Voz - É só você pensar um pouco, que você vai entender.

Regina - Mas eu não tive escolha…

Voz - Sempre temos escolhas, mas nem sempre é a escolha que queremos. Não fique triste. Aproveite bem a sua vida, pois a vida é curta.

Acordei de repente de madrugada com uma voz na cabeça.

“A vida é curta. Você tem que aproveitar a sua vida ao máximo.”

Voltei a dormir e só fui acordar horas depois. Pedro já tinha se levantado e já tinha pedido o café da manhã.

Pedro - Bom dia, Regina. Dormiu bem?

Regina - Mais ou menos…

Pedro - Você se remexeu bastante durante a noite.

Regina - Eu tenho tido uns sonhos meio malucos, mas quando nós iremos pra tal cidade?

Pedro - Hoje mesmo. Eu tenho que voltar pro Brasil, mas antes quero resolver esse assunto.

Regina - E a passagem?

Pedro - Consegui trocar. Agora temos tempo.

Depois do café da manhã, nos arrumamos e fomos até a cidade de Carcassonne. Era uma cidade com um castelo e praticamente não tinha nada demais, além da grandiosidade do castelo em si, mas a cidade era bem comum.

Nós andamos pela cidade e Pedro estava muito quieto e quando eu perguntei o que estava acontecendo ele me disse que estávamos ali pra conhecer um pouco a história de Charlotte e Pierre.

Eu não estava entendendo mais nada, e ele falando sobre esse casal que era muito apaixonado mas que por azar nunca tiveram a chance de se amar de verdade.

Regina - O que aconteceu a eles?

Pedro - Pierre morreu aqui em Carcassonne e Charlotte ficou em Paris.

Regina - Comi assim, ela ficou? Foi lá que você conheceu a Charlotte? Ela largou o Pierre pra ficar contigo?

Pedro - Você vai achar que eu sou louco, mas por acaso você acredita em reencarnação?

Regina - Eu não acreditava, mas agora estou com a cabeça mais aberta pra esse tema.

Pedro - Ah, é? Por que?

Regina - Não sei explicar, mas algumas coisas esquisitas aconteceram…e eu não sei explicar.

Continuamos a andar até que chegamos numa fazenda. Pedro ficou parado em frente e disse que ali era a residência de Pierre.

Um senhorzinho apareceu e eles ficaram conversando durante um tempo. Era impressionante como o meu francês tinha evoluído. Eu praticamente entendi toda a conversa deles e eu acho que eles estavam falando sobre poços.

Pedro - Vamos, Regina! Temos um poço pra visitar. - Me disse com um pouco de mágoa e tristeza.

O senhorzinho foi guiando a gente até uma parte mais afastada e explicou que os poços estavam desativados a mais de 200 anos e Pedro perguntou qual era o poço mais distante e o senhorzinho nos indicou o caminho dizendo que não acompanharia a gente até lá, pois tinha que subir uma ladeira.

Nós dois fomos até lá e quando chegamos no tal poço, havia uma lápide próxima ao local, mas não era Pierre que estava escrito na lápide. Era o nome de uma mulher. Estava escrito Desirée.

Pedro começou a chorar e se ajoelhou na frente da lápide e depois olhou pro poço, caminhando em seguida até lá. O poço estava lacrado e ele então me chamou explicando que Pierre estava lá embaixo, dentro do poço.

Regina - Como você sabe disso?

Pedro - Tenho quase certeza. E ali está quem matou Pierre.

Regina - Quem? Desirée?

Pedro - Eles eram casados, mas ela o traiu com o próprio irmão.

Regina - Que maluquice, Pedro! Vamos embora daqui, que essa história está me dando arrepios.

Pedro - Tem mais uma coisa. Isso tudo aconteceu há muito tempo atrás e eu sou ele. Eu fui Pierre e tive uma esposa chamada Desirée, que me traiu e me matou, mas antes dela me matar, eu conheci uma menina linda chamada Charlotte.

Regina - E o que aconteceu?

Pedro - Ela também foi enganada por Desirée e eu infelizmente não consegui salvá-la, mas eu tive uma nova chance.

Regina - Não estou entendendo, Pedro…

Pedro - O que eu estou tentando dizer é que eu sou Pierre e você é a minha doce Charlotte.

Regina - Isso é loucura!

Pedro - Será mesmo? Nós sempre tivemos uma afinidade e sempre tivemos um desejo pelo outro.

Regina - Sim, mas isso acontece com vários outros casais.

Pedro - Pode até ser, mas no nosso caso é isso. Eu não iria mentir pra você. O que aconteceu aqui foi uma tragédia e eu agradeço a Deus essa chance de poder ter você em meus braços novamente.

Regina - Isso tudo está muito estranho! Vamos embora daqui!

Pedro - Eu também acho que devemos ir. Só queria que você me entendesse.

Regina - Estou tentando, mas a minha cabeça deu um nó…

Eu espero que isso seja realmente verdade. É tão inacreditável e estranho que pode ser realmente verdade, mas será que ele realmente me ama?

No caminho de volta, passamos pelo senhorzinho e o mesmo explicou a Pedro que Desirée era a dona da fazenda e que ela não havia deixado herdeiros. Era uma senhora muito rica, porém amargurada, que todos os dias chorava pelo amor da vida dela, que tinha caído num dos poços e por esse motivo, ela mandou lacrar todos eles, pra que ninguém caísse lá acidentalmente.

Quando ela morreu, alguns de seus empregados continuaram ali e que ele era descendente de um desses empregados e assim foi contada essa história, de geração pra geração.

Voltamos pra Paris e eu fiquei calada durante todo o trajeto. Eu sentia o Pedro muito triste, após está jornada e apesar de ainda estar com um pouco de raiva, achei melhor consolá-lo.

Os dias foram passando e eu acabei o perdoando, pois apesar da história ser muito fantástica, fazia sentido pra ele e o principal de tudo, era que eu acreditava que Charlotte não era um risco ao nosso relacionamento.

Tentei alegrá-lo com um pouco de sexo e aí a coisa acabou pegando fogo. Pedro estava cada vez com mais tesão, mas passou a beber cada vez mais. Eu também bebia vinho junto com ele e nós transávamos várias vezes por dia.

Não sei o que estava acontecendo em sua cabeça, pois ele não se abria comigo. Só sei que ele me tratava com muito carinho e amor. Sua preocupação com o meu prazer era fator primordial e eu estava cada vez mais apaixonada, mas nem tudo são flores e mais uma vez, meu nome foi trocado pelo da Charlotte.

Fiquei com raiva dele, mas procurei tentar entender o que estava acontecendo em sua cabeça e mesmo assim meu amor por ele não diminuía, porque eu via a sua dedicação comigo, me enchendo de paparicos e presentes.

Um dia fomos passear em Paris e resolvemos fazer um passeio de barco no Rio Sena. Era um passeio bem romântico e eu achei até que o Pedro fosse me pedir em noivado, mas o que aconteceu foi quase o oposto. Nós começamos a fazer planos para o futuro e aí começaram as discussões.

Eu queria morar no Brasil e ele na França. Ele queria que eu fizesse faculdade, mas eu queria fazer um curso de teatro. Eu queria morar logo com ele, mas ele queria que a gente morasse junto só depois do casamento ou noivado. Ele queria ter mais uns dois filhos e eu não queria nenhum.

As pessoas começaram a reparar na nossa discussão e eu fui ficando nervosa até que eu falei algumas coisas que deixaram ele bem triste e desapontado.

Regina - Eu não sou a Charlotte, Pedro! Eu sou a Regina! Entendeu bem?

Pedro - Eu sei disso!

Regina - Não parece! Você quer mandar em mim, como se eu fosse uma garota do século XVI!

Pedro - De onde você tirou isso?

Regina - Você diz que me ama, mas na verdade ama a Charlotte.

Pedro - Eu amo você, Regina! Charlotte é só…

Regina - Charlotte está morta! Se isso tudo for verdade, Charlotte já morreu faz tempo… Eu agora sou outra pessoa, Pedro. Pare de ficar me idealizando como ela.

Pedro - Eu não faço isso!

Regina - Até na cama você faz isso! Você tem que pensar e decidir se esse amor todo que você sente é realmente por mim ou pela Charlotte.

Pedro - Mas você e Charlotte são a mesma pessoa!

Comecei a gritar com ele.

Regina - EU SOU A REGINA! REGINA! ENTENDEU? MEU NOME É REGINA!

Comecei a ter uma tontura e eu me desequilibrei, caindo do barco e indo parar nas águas do rio Sena.

Pedro - REGINA!!!

Comecei a afundar e eu fiquei meio desnorteada. Senti uma forte dor na cabeça e um medo que eu nunca senti antes.

De repente, percebi que alguém estava ao meu lado. Sentia algo me puxar pra cima, mas eu não tinha forças pra reagir. Eu estava paralisada e acabei apagando. Acho que o meu fim havia chegado e só consegui me lembrar de uma coisa.

“A vida é curta. Você tem que aproveitar a sua vida ao máximo.”

……..

……..

……..

Como eu me arrependo de ter discutido com ela! Não posso perdê-la novamente…

Quando ela se desequilibrou e caiu no Rio Sena, meu primeiro impulso foi se jogar no Rio e salvá-la e foi o que eu fiz.

Na hora eu nem me lembrei que eu não sabia nadar. No desespero de perdê-la, eu só pensei em salvá-la. Meu coração acelerou nessa hora e eu fiquei batendo as minhas pernas e braços, tentando boiar, mas não era fácil.

Regina já tinha afundado e eu fui atrás dela. Eu sabia que minhas chances eram poucas e era mais provável eu morrer junto com ela. Acho que assim seria melhor, porque eu não queria passar o resto da minha vida sem ela.

As águas do rio Sena, não eram tão claras, mas como eu pulei na água logo depois que ela caiu, consegui agarrar primeiro o seu braço e logo em seguida o seu corpo.

Tentei subir carregando-a, mas eu não tinha forças e comecei a ficar sem ar e me desesperei, e quando eu já estava sentindo que não haveria mas jeito, senti os meus pés formigando e ficando bem quentes.

Minhas pernas começaram a bater e eu aos poucos fui subindo com Regina, até que eu senti outras pessoas pulando na água e me auxiliaram.

Regina estava desmaiada, assim eu torcia, porque a todo momento meu coração apertava e eu achava que iria perdê-la.

A ambulância chegou rápido e nos levaram ao hospital. Ela engoliu bastante água, mas conseguiu escapar da morte. Depois que ela foi levada para um quarto, fiquei lá aguardando até ela acordar e ainda bem que não demorou muito tempo.

Regina - Pedro… Pedro…

Pedro - Estou aqui, Regina. Tudo bem contigo?

Regina - Acho que sim… Escuta, Pedro… eu queria te pedir desculpas pelas coisas que eu falei…

Pedro - Você está no seu direito, Regina. Nós temos que conversar sobre essas coisas mesmo.

Regina - Eu me expressei mal… Foi a forma como eu falei. Eu acho que ainda estava com raiva sobre aquele lance de Charlotte e aí acabei exagerando um pouco.

Pedro - Vamos deixar isso pra trás e seguir em frente. Falei com o médico e ele me disse que você estaria liberada assim que acordasse.

Ela sentou-se na cama e se arrumou pra irmos embora. Quando chegamos ao hotel, ficou descansando durante dois dias e eu fiquei cuidando dela.

No outro dia pela manhã, enquanto eu dormia, comecei a sentir um carinho no meu cacete e quando eu abri os olhos, vi que Regina estava me chupando. Ela estava olhando pra mim e deu uma piscadinha.

Ela me chupava a cabeça e depois descia até chegar quase chegar na base. Ela tentava fazer uma garganta profunda, mas não conseguia direito, por mais que se esforçasse.

Depois de vários minutos me chupando, senti que estava quase gozando e achei melhor interrompê-la porque eu não queria gozar ainda. Tentei me levantar e fiquei beijando-a e em seguida, coloquei ela de quatro e chupei sua buceta, que estava bem molhada.

Regina começou a gemer e logo teve um orgasmo, mas eu não dei trégua e continuei a chupá-la. Seus gemidos se intensificaram e eu não consegui mais me controlar, me ajoelhando atrás dela e enfiei meu pau de uma vez só, que entrou sem resistência, devido à sua própria lubrificação.

Ela olhou pra trás e gemeu bem manhosa. Acelerei os meus movimentos, fazendo com que ela gozasse mais uma vez e depois continuei a enfiar, num ritmos menos acelerado, até que depois de alguns minutos, gozei dentro de sua buceta.

Nós estávamos cheios de tesão e quando eu saí de trás dela, fiquei observando aquela bucetinha, que minava um pouco da minha porra.

Regina - Pedro, você gozou dentro sem camisinha?

Pedro - Você me deixou doido com aquela chupada, meu amor. Nem deu tempo de pegar a camisinha.

Regina - Pedro, nós estamos transando muitas vezes sem camisinha e você sempre dá essa desculpa que não deu tempo devido ao tesão.

Pedro - Quem manda você ser tão gostosa?

Regina - Pedro, a gente tem que proteger mais. Eu nem sei se quero ter filhos, mas definitivamente, agora não é o momento.

Pedro - Eu sei. Vamos tomar banho e depois a gente continua a namorar.

Ela me olhou com uma cara sapeca e me deu um beijo. Eu estava cada vez mais apaixonado por ela e eu não tinha mais dúvidas no meu coração.

Durante o banho, ganhei novamente uma chupeta, mas agora com uma punheta, que foi muito bem executada.

Ficamos namorando o resto do dia e o tesão estava nas alturas. Ela gemia sem parar e eu ficava cada vez mais alucinado com os seus gemidos que eram muito excitantes.

Dessa vez, eu consegui tirar meu pau de sua buceta, e em seguida tirei a camisinha e fui me masturbar na frente dela, que abriu a boca, esperando eu derramar o leite em sua boca.

Ficamos fazendo carinho um no outro e assim fizemos uma maratona de sexo, pois eu deveria ir embora em três dias e queríamos aproveitar ao máximo.

Quando chegou a data da minha volta ao Brasil, fui com o coração apertado, mas pelo menos matamos um pouco a saudade. Ela voltou pra Nice e eu embarquei para o Rio de Janeiro.

Agora era agilizar o processo de separação e ficar livre pra assumir o namoro com ela. Voltei cheio de esperanças e renovado.


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Comentários

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Uma história nota 1000

MisterAnderson, uma história envolvente que mexe com a nossa mente, e nos faz pensar melhor

Que quando morremos, a vida não para por aí! ⭐⭐⭐💯

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Esse a gente tem que ler com calma... que bela história hein Anderson

Muito boa, muito bem escrita, parabéns

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Obrigado Dany/Joana. Foi muito desafiador e prazeroso tb e essa história só saiu depois da nossa conversa, então de certa forma vc é o padrinho kkkkkkk

Abraços meu amigo.

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Bom capítulo vamos ver adiante os acontecimentos

Feliz 2024

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Obrigado rbsm. Já está chegando no fim, essa parte.

A história vai ter uma pausa, mas depois irei retomar. Vai ter um grande salto no tempo numa futura temporada.

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Um enredo dificílimo de ser mantido por tanto tempo e o autor não deu nenhuma escorregada. Parabens.

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Muito obrigado GTFreire. Eu sinto que eu dei algumas escorregadas sim, mas tento não demonstrar que escorreguei. Hahahaha levanto sem ninguém perceber que eu caí, fazendo cara de paisagem, dizendo que tudo foi calculado e a escorregada foi proposital.

Abraços.

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Um excelente conto como sempre parabéns, feliz ano novo

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Depois de escrever e reescrever várias partes, enfim saiu... As vezes fico muito inseguro, é só quando me sinto bem com o texto e quando eu acho que está do jeitin que eu quero, aí eu público.

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Rapaz, tem horas que chego a me "arrupiar" com as coisas! Parabéns! Feliz Ano Novo à você e a família!

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Pra fechar a noite. Simbora!!!

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Era pra ter saído no dia 31, mas foi uma loucura na casa das minhas irmãs a partir do dia 30 hahaha. Agora está tudo mais calmo

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Boa noite, amigos leitores. Antes de mais nada gostaria de desejar um Feliz Ano Novo a todos, e também me desculpar pela demora na postagem. Eu estava bem ocupado agora no fim de ano e eu vou tentar ser mais ágil. Sei como é frustrante as vezes ficar aguardando muito tempo.

Ano novo, vida nova, e novos contos a caminho. Abraços a todos e que todos tenham muita saúde e prosperidade.

Att

Mister Anderson

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Opa! Belíssimo presente de início de ano. Deixa eu ler aqui... Hehehe

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