Ele arfava sobre mim um hálito quente e alcoólico.
Como eu estava deitada sobre meus pulsos algemados às costas, sentia considerável desconforto.
Suas mãos não encontravam sossego e percorriam todo meu corpo sem parar. Apertava meus seios com força em um momento e no outro me segurava por meus longos e negros cabelos(na época, já que às vezes me permito ser loira ou ruiva de vez em quando, além do castanho natural). Deslizava por minhas coxas, quadris e nádegas também.
Da mesma forma sua boca e língua tentavam cobrir toda a área do meu rosto e pescoço, me lambendo, me mordendo levemente e sussurrando obscenidade junto às minhas orelhas.
Deitado sobre mim, entre minhas pernas, me penetrava com fúria e pingava seu suor a cada estocada forte contra meu corpo.
Eu mesma estava toda suada enquanto sentia alternando em minha boca o sabor salgado dos beijos dele, da sua pele e dos dedos que ele introduzia buscando minha garganta.
Ele olha bem fundo em meus olhos. Sei o que ele quer.
Abro a boca e ele deixa escorrer sua saliva pra dentro dela.
Em seguida cospe em meu rosto e de novo dentro da minha boca, repetidas vezes.
Ele me vira de bruços com grande rapidez e destreza. Talvez por seu grande porte em relação ao meu tamanho.
Lambe minha buceta já bastante melada e puxa com a língua esse mel pra misturar com sua saliva na entrada do meu cuzinho piscante.
Penetra novamente minha buceta e soca até o fundo até eu sentir suas bolas batendo. Depois puxa tudo pra fora de volta, pra enfiar mais uma vez com toda brutalidade possível.
Na última estocada, vem de novo ao meu ouvido pra me dizer pra eu me preparar. Foi gentileza dele me alertar.
Tirou da minha buceta e enfiou no meu cuzinho de um golpe só. Ainda bem que ele já havia untado com cuspe... Vi estrelas e urrei de dor.
Bombava com força, parecendo que ia me despedaçar. E até achei que fosse mesmo.
Abria minhas entranhas com seu pau como um assassino esfaqueando sua vítima.
De repente saiu de mim, me agarrou pelos cabelos e me ergueu da cama, me pondo de joelhos diante de si.
Removeu o preservativo e fodeu minha boca com a mesma fúria e intensidade que meus outros buracos que já havia usado.
Fez garganta profunda me forçando a salivar e engasgar constantemente.
As lágrimas vertiam dos meus olhos e escorriam pelo meu rosto, terminando de borrar o que sobrou da maquiagem.
Ele me segurava e puxava pelos cabelos.
Minhas mãos algemadas às costas não permitiam qualquer forma de tentar interferir nesse abuso oral.
Por fim o gozo dele veio na forma de jatos que ele direcionou para lambuzar meu rosto e seios.
Depois socou de novo até o fundo da minha garganta.
Me fez lamber e limpar a cabeçona esporreada do seu cacete.
Me jogou na cama e deitou de conchinha comigo por alguns momentos.
Terminado o programa, removi as algemas de sex shop, eu mesma.
Perguntei se ele tinha gostado e se tinha válido a pena.
Gentilmente me falou que havia amado tudo e ficado impressionado de eu ter aceitado e cumprido cada parte do fetiche de submissão que ele havia me proposto.
Lhe disse que eu havia adorado também e que "cliente satisfeito faz a puta enriquecer".
Rimos dessa piadinha besta.
Depois de nos despedirmos, dei um beijo quente e pedi pra ele não demorar muito pra me chamar pra outro programa.
Na semana seguinte ele ligou.
Mas isso já é outra de Mil e Uma Noites e Dias de Puta...
Foram 11 anos como prostituta e garota de programa até esta minha vida de amor e carinho com meu marido maravilhoso. Ele sabe do meu passado e não se importa. Inclusive ele quem sugeriu que eu participasse de um site assim e deixasse os relatos do que fiz e vivi.
Exorcizando meus fantasmas? Talvez. Certeza é que escrevendo eu deixo o meu passado no lugar dele: o de apenas lembranças. Sou o que sou e o que vivenciei me construiu.
Mesmo havendo tristezas, não há arrependimentos. E que apenas Deus me julgue. Bem vindos à minha "lavanderia da alma".
Mil e Uma Noites de Puta.