Traição: Parte 1 = Cortina de fumaça

A vida é cheia de surpresas, às vezes a gente se acomoda achando que tudo está perfeito e aí o destino vem e bagunça tudo. Uma simples escolha pode mudar totalmente o rumo das coisas e tudo que você conquistou pode se perder num piscar de olhos.

Meu nome é Mauricio, tenho 32 anos, sou casado a 5 com uma bela mulher. Seu nome é Talita, uma morena linda, inteligente e muito rica. Temos uma vida muito boa já que ela é filha de uma das famílias mais ricas da nossa cidade. Ela assumiu os negócios da família junto com o pai aos 27 anos e hoje, depois de 5 anos, é uma das empresárias mais poderosas e respeitadas em BH e já comandos todos os negócios sozinha.

Nos conhecemos na faculdade. Ela fazia administração e eu publicidade, apesar de cursos diferentes tínhamos uma amiga em comum. Raphaela era amiga de Talita e frequentavamos o mesmo barzinho, com tempo acabei me aproximando de Raphaela que era uma loira linda de parar o trânsito. Essa aproximação acabou rendendo boas conversas, boas festas e boas transas . Em uma dessas festas Raphaela me apresentou Talita e a conversa rendeu a acabamos indo parar em um motel nos três. Foi uma das melhores noites da minha vida, ter aquelas duas beldades na cama foi algo incrível.

Com o tempo aquelas noites entre nós três se repetiram mais vezes, eu e Talita passamos a conversar bastante também nos barzinhos em tordo na faculdade onde sempre nos encontramos e pelo celular. Ela era uma garota objetiva com as coisas, era muito inteligente, e já com seus objetivos traçados. Ela dizia que queria curtir a vida ao máximo enquanto pudesse porque depois de se formar queria focar nos negócios da família, se casar e depois de alguns anos construir uma família. Nossas conversas se tornaram cada vez mais interessantes e nos levaram a meio que monopolizar um ao outro. As noites de farras diminuíram. Raphaela percebeu que a gente estava se curtindo e se afastou um pouco da gente quando estavamos juntos, as noites de sexo a três também acabaram. Agora era só eu e Talita.

A gente não tinha um relacionamento sério até chegar no meio do seu último ano na faculdade. Um belo dia ela mandou uma mensagem dizendo que queria ter uma conversa séria comigo e eu claro a convidei para vir até minha casa. Ela fez uma proposta para mim que iria mudar minha vida por completo.

~Mauricio você já sabe os meus planos para o futuro, tudo que almejo para minha vida daqui para frente. Você é um homem bonito, inteligente e eu realmente gosto de você, Eu já pensei muito sobre isso e queria que você fosse o homem para estar do meu lado assim que eu me formar. Sei que é algo para você pensar com calma e vou te dar o tempo que precisar para me dar uma resposta. Mas se você aceitar a gente se casa assim que eu me formar. Podemos começar uma vida juntos e no futuro construir uma família. Eu quero ter uma vida boa e feliz junto com você. Como eu disse eu gosto mesmo de você de verdade. Você pensa com calma e depois me responde ok

Eu só concordei e ela saiu. Eu fiquei surpreso com sua proposta. Eu sabia que a gente estava muito unido nos últimos tempos e eu até imaginava que isso poderia virar um namoro oficial, mas por aquela proposta eu realmente não esperava. Eu não pensava em me casar tão cedo e estar me casando após seis ou sete meses realmente me assustava.

Mas era algo para se pensar com calma, Talita era uma mulher muito bonita, a gente se dava muito bem na cama e fora dela. Além disso ela era de uma família muito rica, com certeza ao lado dela eu teria uma vida muito confortável. Eu também tinha sentimentos por ela, não a amava mas isso provavelmente estava bem perto de acontecer. Acho que não tinha muito o que pensar, eu iria aceitar aquela proposta sim.

Liguei para Talita e ela não tinha nem chegado em casa ainda. Disse a ela que eu não tinha o que pensar, eu queria muito ser o homem para estar ao seu lado e dividir com ela todos seus sonhos e objetivos. Ela ficou muito feliz e disse que não eram só os sonhos dela que seriam importantes, que ela iria me ajudar a realizar os meus também. Ela estava toda animada e não vou negar que eu também. A partir daquele dia éramos noivos, sim a gente não namorou oficialmente, foi de uma caso para um noivado direto.

Nos duas seguintes eu conheci a sua família e ela a minha. Meus pais ficaram muito felizes com a notícia. Eu vim de uma família de classe média baixa. Meu pai sempre trabalhou com construção civil e minha mãe trabalha na cantina de um colégio. Se sacrificaram para pagar meus estudos e ver eu me dando bem na vida era tudo que eles queriam. Os pais da Talita me trataram muito bem, mas notei que meu sogro estava meio chateado, provavelmente por eu ser de família humilde e a filha a única herdeira. Mas tudo correu bem e depois de sete meses estávamos casados. Depois de uma semana de lua de mel em Paris estávamos na nossa mansão e começamos nossas vidas juntos. Eu estava muito feliz e Talita também. Ali começava nossa jornada em busca dos nossos sonhos.

Eu trabalhei seis meses na diretoria de uma agência de publicidade da família da Talita e logo depois assumi a presidência. Era algo que eu queria muito. Eu fiz alguns trabalhos de modelo fotográfico quando ainda estava no colégio. Eu sempre tive um corpo bonito e modéstia a parte sempre fui um cara muito bonito. Usei esse trunfo para ganhar algum dinheiro como modelo e campanhas publicitárias. Isso me ajudou a conquistar belas mulheres também. Eu gostei muito dessas campanhas publicitárias, foi por causa delas que resolvi fazer o curso que fiz. Meu sonho era ter a minha própria agência de publicidade. Bom, a que eu era presidente não era minha mas era como se fosse.

Nosso casamento foi correndo muito bem, eu e Talita apesar de trabalhar muito sempre tínhamos tempo um para o outro. Nossa vida sexual era ótima ainda mas depois de três anos começou a cair na rotina, como a gente falava sobre tudo discutimos isso e resolvemos dar uma apimentada nas nossas noites. Talita era super mente aberta e bem segura de si. Eu era mente aberta até certo ponto. Eu não via problemas em ter mais alguém na cama uma vez ou outra desde que não fosse um homem. Para Talita isso não foi problema porque ela disse que homem já tinha eu e era o suficiente para ela. Mas que às vezes sentia falta de uma boca feminina chupando ela, que não era uma falta que incomodava ela até porque eu fazia um oral maravilhoso mas a gente podia pensar sobre isso e se os dois tivesse de acordo poderíamos transar com outra mulher esporadicamente.

Conversamos mais alguma vezes sobre o assunto e concordamos que era viável essa possibilidade. Porém Talita deixou claro que iria escolher a mulher, não iria se arriscar a colocar qualquer pessoa na nossa cama e muito menos arriscar nosso casamento. Eu concordei com ela, era bem justo. Também deixei claro que se isso no futuro a levasse a pedir para eu aceitar outro homem com ela a gente parava por ali mesmo. Ela mais uma vez salientou que nem passava pela sua cabeça ter outro homem na cama com ela, que só iria rolar com outra mulher, da sua escolha e no máximo uma vez por mês.

Nunca vou me esquecer daquele sábado que cheguei do trabalho depois de uma semana difícil e cansativa. Quando entrei dei de cara com Talita e Raphaela me esperando na sala da nossa casa. Raphaela nunca se casou e nem parou com as festas, mas apesar disso era uma mulher responsável. Ela era presidente de uma rede de lojas de roupas da família da Talita. Levava seu trabalho muito a sério. Talita sempre elogiava o quanto Raphaela era eficiente e fez os lucros crescer 20% em 3 anos à frente da rede de lojas. Mas quando a vi ali eu sabia que a visita dela não era para tratar de negócios.

As duas vieram até mim e ganhei um beijo gostoso de cada uma delas. Dali fui levado para nosso quarto e em seguida seguimos para a suíte onde tive minhas roupas tiradas. Já debaixo do chuveiro fui o recheio de um sanduíche muito gostoso. Raphaela beijava minha boca. Talita beijava minha nuca e esfregava seu corpo no meu gemendo no meu ouvido. Raphaela desceu beijando meu corpo até se ajoelhar e colocar meu pau na boca e começar um oral incrível. Talita veio para meu lado e me beijou gostoso e logo se ajoelhou para ajudar a amiga. Ver as duas dividindo meu pau entre chupadas e lambidas foi incrível.

Logo Talita se levantou, pegou as mãos de Raphaela e ajudou ela a se levantar. Me olhou e disse para eu terminar meu banho e elas iam me esperar na cama. Eu fui reclamar mas ela colocou o dedo na minha boca e pediu para eu não demorar. Acho que nunca tomei um banho tão rápido na minha vida. Sai, me enxuguei rápido e fui em direção a cama. A cena que vi foi linda. Talita estava deitada de pernas abertas e Raphaela estava de quadro com a boca entre suas penas a chupando com vontade. Eu era muito sortudo de ter duas mulheres linda como elas ali a minha disposição

Eu subi na cama, fui atrás de Raphaela, comecei a lamber sua buceta rosa até deixar ela bem melada, depois encaixei meu pau na entrada e a penetrei bem gostoso. Ela soltou um gemido abafado entre as pernas de Talita que gemia gostoso com a boca da loira a devorando. Comecei um vai e vem ritmado, não queria ir com muita sede ao pote para não gozar rápido. Queria aproveitar aquelas duas delícias o máximo que eu pudesse. Ficamos daquele jeito por um tempo até eu ouvir Talita gritar de tesao por causa do orgasmo que Raphaela a proporcionou.

Logo Raphaela olhou para trás com a boca toda melada e pediu para eu fuder ela com força que estava quase gozando. Não perdi tempo, comecei a fuder ela com vontade. Ela gemia alto e pedia mais. Me chamava de safado, de gostoso e pedia para eu dar uns tapas na sua bunda. Eu enrolei seus cabelos em umas das mãos e puxei. Comecei a dar tapas na sua bunda e a socar meu pau forte na sua buceta. Não demorou muito e gozamos juntos.

Talita que olhava a cena veio até mim e me beijou bem gostoso. Depois me empurrou na cama e veio sentar no meu pau ainda todo melado. Ela só encaixou ele no seu rabinho e foi descendo até ele sumir todinho dentro dela. Depois de se acostumar com ele dentro do seu cuzinho ela começou a subir e descer devagar. Raphaela que já tinha se recuperado ficou de pé sobre a cama e levou sua buceta até a boca de Talita que a chupou com gosto enquanto cavalgava no meu pau. Eu olhava um pouco para cima e via Talita lambendo Raphaela, olhava um pouco para baixo e via meu pau entrando e saindo do cuzinho da minha esposa. Era muito tesão, eu já estava a ponto de gozar de novo, mas tentei segurar o máximo que dava.

Raphaela deu uns passos para trás e ajoelhou com sua buceta na minha boca, eu coloquei minha língua para fora e ela começou a se esfregar na minha língua. Ouvi barulho de beijos, com certeza as duas estavam se beijando. Talita começou a se movimentar mais rápido e Raphaela também. Logo senti os líquidos da Raphaela na minha boca, seus gemidos tomaram conta do quarto. A loira gozou mais uma vez melando a minha boca toda. Eu não aguentei e enchi o rabo de Talita com meu esperma. Nossa, aquilo foi incrível, mas eu estava um pouco cansado.

As duas se deitaram do meu lado e me encheram de beijos. Talita disse que precisava de um banho e Raphaela disse que ela também precisava. Elas foram para o banheiro e eu disse que logo iria mas acabei cochilando eu acho. A última coisa que me lembro foi de ouvir os gemidos das duas vindo do banheiro, com certeza estavam se pegando lá dentro.

Acordei nem sei que horas era e as duas estavam dormindo ao meu lado de conchinha. Eu fui tomar meu banho. Eu estava feliz e satisfeito com tudo que aconteceu. Quando terminei meu banho voltei para cama. Raphaela me viu e se afastou de Talita e ofereceu para eu tomar seu lugar. Eu deitei abraçado com Talita e Raphaela grudou nas minhas costas. Só acordei no outro dia com alguém me chupando, era Talita que tinha acabado acordar toda animada. Ali era só o início do domingo que foi cheio de sexo, boas conversas e alta risadas entre nós três. Sem dúvida foi um final de semana incrível.

Depois daquela final de semana sempre uma vez por mês Raphaela aparecia na nossa casa para uma seção de sexo gostoso. Ela além de linda e boa de cama era uma ótima amiga. Principalmente de Talita. As duas se davam muito bem, nossas transas pelo jeito não foi um problema para as duas e muito menos para mim.

O tempo foi passando e algumas coisas mudaram. Eu pedi demissão do meu trabalho e resolvi abrir minha própria agência de publicidade. Talita não gostou muito pois dizia que além de deixar a agência que seria nossa em um futuro próximo eu ainda iria se tornar um concorrente. Eu argumentei que era meu sonho ter algo só meu e no fim ela concordou. Talita além de concordar ainda me cedeu um belo escritório em um dos prédios comerciais da sua família sem cobrar um centavo de aluguel. Também pediu para o novo presidente da agência que eu trabalhava para me passar os trabalhos que a agência não pudesse fazer. Aquilo me ajudou muito.

Nossas vidas seguiram e as coisas estavam indo muito bem. Minha agência já estava dando bons lucros graças aos trabalho que minha antiga agência me passava. Talita assumiu de vez os negócios do pai que resolveu ir curtir um pouco a vida com minha sogra e deixou os negócios na mão da sua filha que era muito competente. Talita já falava em filhos, já iriamos completar cinco anos juntos no início do próximo ano. Ela disse que não queria esperar muito mais porque já estávamos com mais de trinta anos. Eu sinceramente não me importava como ela com isso. Claro que eu iria gostar de ser pai mas não era uma prioridade como para ela.

Mas as coisas estavam prestes a mudar e eu não fazia ideia o quanto. Tudo começou em uma manhã de domingo que quando fui tomar café Talita ainda não tinha chegado da sua corrida matinal. Achei estranho porque ela sempre estava em casa naquele horário. Tomei meu café e fui até a frente da casa. Vi Talita em frente ao portão conversando com um homem moreno, mais ou menos do meu porte físico e da minha idade. O papo parecia estar bom porque Talita ria e gesticulava bastante. Logo ela me viu na porta da mansão. Virou para o homem e deram um abraço muito demorado para meu gosto, ainda rolou três beijinhos antes de se separarem de vez. Ela abriu o portão e veio em minha direção com um sorriso lindo no rosto. Pelo jeito estava bem feliz.

Assim que ela se aproximou mais eu perguntei

~Quem é seu amigo?

~Bom dia para você também amor. É o Dudu, ele mora aqui no condomínio e às vezes me acompanha nas minhas corridas.

Aquela informação não me agradou nem um pouco.

~Dudu!?! Pelo jeito já estão íntimos!

O sorriso dela sumiu

~Seria Mauricio? Crise de ciúmes nesta altura do campeonato? Ele se chama Eduardo mas todos o chamam de Dudu e somos amigos. Ele é advogado, nós conhecemos em um barzinho e ele já trabalhou em alguns casos para mim.

Aquela história realmente não estava me agradando.

~Não é crise de ciúmes, só achei estranho. Só isso!

Acho que o que falei não a agradou muito.

~Estranho eu ter amigos? Olha, sinceramente não quero estragar meu domingo com isso e muito menos discutir com você por bobeira. Melhor eu ir tomar meu banho.

Ainda tentei argumentar.

~Não acho estranho você ter amigos, só acho estranho você ter um amigo íntimo aqui no condomínio e eu não saber.

~Mauricio tem menos de um mês que ele está morando aqui, mas somos amigos há algum tempo. Se você quiser eu marco um almoço hoje mesmo para te apresentar ele e posso chamar os outros amigos meus que você não conhece. Assim você conhece todos e para com esse ciúme bobo. Pode ser?

Não queria admitir que era ciúmes mesmo sendo meio óbvio

~Não precisa não Talita. Deixa isso para lá.

~Você quem sabe amor, vou tomar um banho ok.

Só concordei e ela se foi. Mas achei aquilo muito estranho. Eu nunca tinha visto falar nesse tal Eduardo ou melhor, Dudu. O abraço dos dois foi muito demorado, tinha mais naquela história além de uma simples amizade. Mas achei melhor não me preocupar com aquilo no momento. Eu confiava na Talita. Era quase cinco anos juntos e ela nunca tinha me dado motivos para desconfiar dela.

Essa pequena briga mês fez lembrar de uma cena que aconteceu no início do ano. Eu estava em um barzinho bebendo uma dose de whisky depois de um dia de trabalho. Nem me lembro porque parei naquele barzinho mas lembro muito bem de ver um casal em uma das mesas. Eles me chamaram a atenção porque estavam discutindo sério. O rapaz parecia bastante alterado. Ele xingou a moça de alguns nomes bem feios e saiu da mesa. A moça parecia chorar, eu não sei porque mas achei melhor tentar ajudar ela de alguma forma e fui até a mesa. Perguntei se ela estava bem e ela disse que sim apesar do seu ex ser um idiota.

Perguntei se ela precisava de alguma ajuda e ela disse que não, que estava tudo bem. Voltei para meu lugar e continuei tomando meu whisky. Já tinha até esquecido da garota quando ela se aproximou de mim e perguntou se a oferta de ajuda ainda estava de pé. Eu disse que sim e ela perguntou se eu não podia emprestar dez reais a ela porque o seu ex foi embora e não pagou a conta e o dinheiro que ela tinha não iria dar. Eu disse que ela podia ficar tranquila que eu pagaria a conta para ela já que provavelmente ela iria precisar do dinheiro para ir para casa. Ela ficou um pouco envergonhada e disse que iria aceitar mas que iria me pagar. Eu disse que não precisava e falei para ela se sentar e se acalmar um pouco antes de ir.

Ela aceitou e eu pedi uma água para ela. A garota era uma loira bem bonita. Tinha olhos azuis e um rosto que parecia mais um anjo. Provavelmente era uns 5 anos mais nova do que eu. Ela me contou que namorou dois anos com o rapaz mas que ele tinha um ciúme que chegava a ser possessivo. Ela não aguentou e tinha acabado de terminar com ele e ele acusou ela de um monte de coisa que ela nunca fez porque sempre o respeitou. Que no fim não resolveu nada porque para ele ela era uma vagabunda. O ciúme dele acabou distraindo o relacionamento deles e ela estava muito triste porque realmente gostava dele.

Ficamos conversando mais um pouco. Eu fiquei encantado com aquela garota, era bonita, inteligente e muito simpática. O idiota do ex perdeu uma garota legal sem motivos. Às vezes o ciúme cega a gente mesmo. Eu não queria cometer o mesmo erro.

Fui tirado dos meus pensamentos com Talita me chamando para ir no quarto conversar. Ela disse que não queria brigar comigo. Que não tinha motivos para eu ter ciúmes. Nem deixei ela terminar o que ela ia dizer. Dei um beijo nela e disse para ela esquecer aquilo. É pedi desculpas por ter reagido mal. Ela deu um sorriso lindo e me abraçou. Aquele assunto morreu ali naquele dia.

Os dias foram se passando, em uma quarta feira na hora do almoço liguei para meu amor. Perguntei se ela iria ter uma hora e meia de almoço, ela disse que sim. Falei que já passava na frente do seu trabalho para a gente ir no motel porque do estava morrendo de saudades dela. Ela riu e disse que a gente tinha se visto de manhã mas que topava, mas que iria dar um jeito de poder passar o resto da tarde no motel comigo se eu pudesse. Eu disse que com certeza eu poderia. Depois de meia hora passei no seu trabalho e seguimos para o motel mais próximo. Fizemos amor até às três da tarde, deixei ela em casa e disse que tinha que voltar ao escritório porque precisava resolver uns problemas antes de fechar. Nós despedimos e voltei para o escritório.

À noite cheguei em casa e Talita não estava. Achei estranho, liguei mas ela não atendeu, foi direto para caixa postal, mas vi que tinha uma mensagem dela que eu não tinha visto. Ela disse que ia demorar um pouco porque iria em um barzinho com a Raphaela e uns amigos do trabalho, mas que antes das dez da noite estaria em casa. Era normal ela fazer isso às vezes então fui tomar meu banho e jantar. Era quase dez horas quando ouvi conversas na sala. Fui até lá e vi ela abraçada com o tal Dudu na porta da casa. Mais uma vez ela deu três beijinhos nele e se despediram. Meu sangue ferveu naquela hora mas voltei para o quarto e logo ela entrou. Vi que ela estava meio bêbada. Ela me olhou e deu um sorriso meio amarelo e seguiu para o banheiro. Eu fiquei ali pensando o que estava acontecendo.

Porque ela chegou bêbada e ainda em companhia daquele idiota?

Fiquei ali pensando um monte de coisa. Ela saiu do banheiro e veio até a cama. Ela veio até mim e tentou me dar um beijo. Eu eu virei o rosto. Ela me olhou assustada e perguntou o que tinha acontecido.

~Você chega bêbada com outro homem em casa e ainda pergunta o que aconteceu?

Eu estava realmente chateado.

~Amor eu bebi um pouco a mais e por isso o Dudu veio me trazer porque eu não estava em condições de dirigir. Ele estava no mesmo bar que a gente foi e não estava bebendo. Ele só me fez um favor, ele é um bom amigo eu já te expliquei.

Amigo é o crl pensei comigo mas não falei nada.

~Que coincidência, ele estava justo no barzinho que vocês estavam e justo ele tinha que te trazer! Nem vou falar nada.

Virei pro canto e fui tentar dormir.

~É porque o barzinho é onde a galera do escritório dele vai. Inclusive foi lá que o vi pela primeira vez. Podia ser outra pessoa a me trazer ou eu podia chamar um Uber mas ele estava vindo pra cá e eu pedi carona a ele. Mas quer saber eu vou é dormir porque estou exausta. Você pense o que quiser. Já estou cansada desses seus ciúmes bobos. Você está fazendo um papel ridículo. Boa noite Mauricio

Eu nem respondi e logo ela apagou. Com certeza estava exausta mesmo. Deve ter gastado muita energia com o Dudu! Ah mas se ela estava me traindo eu iria descobrir e ela iria me pagar caro, a se ia!

Continua