Antônia percebeu cedo que se ficasse na sua cidade, seu comportamento de piranha fatalmente seria descoberto, principalmente pela sua família. Decidiu que iria estudar na capital. Seria a única maneira de viver plenamente.
Para sua surpresa, convencer sua família foi a parte mais simples. Ser a primeira a fazer faculdade seria um motivo de orgulho para eles. Para garantir que seria criada de acordo com a "moral e os bons costumes", ficaria com uma irmã de sua mãe. Não conhecia ela tão bem como gostaria, mas tudo seria um avanço muito grande em direção ao que pretendia.
O segundo passo era passar na faculdade. Mesmo sendo boa aluna, o vestibular acabou dando trabalho. Ainda assim, foi aprovada em uma boa faculdade, conseguindo também uma bolsa integral.
A mudança foi tranquila. Sua tia, Ana, se mostrou muito mais liberal do que ela imaginava. A faculdade, por outro lado, foi mais complicada do que o esperado.
Aquele estava sendo um dia ruim. Rebeca havia marcado um encontro com um cliente novo. Logo de início, desconfiou apenas pela conversa. Muito rígido e por vezes beirando a grosseria. Por razões, resolveu dar uma chance, e se arrependeu amargamente.
Cheiro de cigarro, mal educado, se recusou a ir para o banho e exigindo coisas que Rebeca deixava bem claro que não fazia. Os dois bateram boca e o cliente foi embora bravo quando foi expulso e não receberia o adiantamento de volta. Jurou que faria uma intensa campanha de difamação na Internet e saiu batendo a porta.
Rebeca já passou por coisas parecidas. Algumas pessoas choram de raiva e tristeza por isso, mas ela não. Precisava se ocupar com alguma coisa e não deixar aquilo subir para sua cabeça.
Ela tinha a manhã livre. Ia usar esse tempo para gravar alguns vídeos encomendados, e decidiu que um deles, que era um pouco mais pesado, seria perfeito para extravasar.
O cliente que pediu o vídeo era alguém que ela gostava. Muito educado, atencioso, e adorava ser submisso. Rebeca se incomodava e até ficava com um pouco de penas às vezes, mas ele sempre pagava um bom extra por uma sessão de humilhação, e garantia que se sentia bem com isso.
Acertou a câmera na posição correta, a iluminação, cenário, e por fim as roupas. Um casaco preto, botas até os joelhos, maquiagem carregada e os cabelos presos em um rabo-de-cavalo no alto da cabeça.
Repassou o roteiro mais uma vez, para ver se havia compreendido tudo e desligou todos os telefones. Estava determinada a gravar de uma só vez. Sentou-se no sofá atrás de si, ligou a câmera e foi:
– Olá meu punheteiro. Se comportou bem? Você sabe o que acontece quando você me desobedece.
Rebeca continuou sentada. Sua expressão era tão séria que parecia ser feita de pedra.
– Acho bom. Mas nós temos um problema, eu estou muito irritada hoje, e eu preciso descontar em alguém. Infelizmente vai ter que ser você.
Ela se levanta e abre o casaco. Por baixo apenas um arnês na região da cintura, ostentando um dildo preto de respeito.
– … ou será "felizmente"?
– Agora, eu quero você sem roupas. AGORA! TIRA TUDO!
Uma curta pausa seguiu.
– Ótimo, assim mesmo. Agora você vai ficar de joelhos, e vai olhar bem pra cá.
Rebeca apontou para o dildo em sua cintura. Um sorriso diabólico surgiu por um instante, até sua expressão voltar para o olhar sério de antes.
– Eu sei que você gosta de rola, seu viadinho. Você vive me pedindo para eu te foder. Então eu pensei no seguinte; enquanto não resolvemos esse problema, você vai se masturbar pensando em mim comendo seu cu, sua puta!
Ela se sentou novamente. As pernas abertas deixavam o falo mais destacado e imponente. Ela o pegou com uma das mãos e deu uma boa olhada.
– Acha que esse tamanho é o bastante? Claro que é. Você mesmo já me disse que já aguentou maiores.
– Agora, bate uma punheta pra esse pau. Pensa nele fedendo sua boca e bate uma bem gostosa pra mim.
– Hmm, desse jeito. Agora, vai mais rápido. Hmm, assim. Tá gostando? Tá bom assim? ENTÃO PARA. Tira a desse pau agora.
Rebeca se ajoelhou no chão e aproximou os seios da câmera.
– Olha bem para eles. São gostosos né? Pra mostrar que eu não sou tão má, pode olhar a vontade. Pode até pausar o vídeo pra ver melhor.
– Você pode voltar pra punheta, mas vai ficar de joelhos. É desse jeito que se chupa um pau.
Antes de ficar de pé, Rebeca pegou alguma coisa fora do enquadramento da câmera. Depois se levantou e começou a alisar o dildo como se estivesse se masturbando.
– Hmm assim, chupa, viadinho. Tá gostando amor? Tenho certeza que sim! Você adora uma rola, não é? Caralho, como isso é bom…
Rebeca mostrou o que havia pego. Um pequeno vibrador com uma extensão fina e comprida, que ela pôs dentro da buceta. Ela apertou a extremidade e teve um susto quando o aparelho ligou.
– UH!... Nossa, é fortinho esse! Agora vem a melhor parte, fica de quatro e continua batendo. Você vai gozar assim, imaginando esse pau no seu cu. Anda logo!
– Hmm… caralho, eu vou gozar. Vai gozar também? Goza gostoso com esse pau no seu cu. Imagina você com porra escorrendo da bunda…
Rebeca começou a se contorcer com o vibrador. Sua expressão era daquela agonia deliciosa que precede o orgasmo.
– Isso, assim, bem gostoso, ainnnnnnn caralho eu tô gozando. Goza pra mim seu puto, gozaainnnnnnn….
Rebeca correu para desligar o vibrador, depois se deitou no sofá. Estava exausta, ofegante, e com um sorriso de orelha à orelha.
– Adorei te comer, amor. Gozou gostoso também? Seu cu me deixou acabada. Quero muito te comer de novo. Beijinhos.
Ela desligou a câmera. Estava tão cansada que só tirou o arnês com o dildo, soltou o cabelo e cochilou um pouco. Acordou faltando 30 minutos para o próximo encontro, com um pouco de dor de cabeça. Viu que seu próximo cliente era um dos seus preferidos. Tinha uma boa conversa, e fazia ótimas massagens. Rebeca pensou um pouco e mandou uma mensagem para ele.
"Oi, bom dia! Posso abusar de você um pouco, e pedir uma massagem sua 🥺?"