Eu estava conversando sobre aleatoriedades da vida com minhas amigas quando o professor de filosofia chegou. Eu não sabia naquele momento o quanto obcecada eu ficaria, mas no primeiro olhar eu já senti que algo dentro de mim havia despertado, uma sede que nunca havia sentido antes.
Falando assim até parece que o meu professor era um deus grego, mas não era. Era um homem comum à primeira vista, tinha olhos marrons, mas um olhar gentil e simpático, uma barba por fazer, mas um bigode que começava a se destacar. Não era velho, talvez o professor mais novo que já tive.
Enquanto ele trocava ideias com os alunos que se sentavam na frente, esperando o horário da aula realmente começar, minhas amigas já ficaram alvoraçadas, senti ciúmes daquele desconhecido, mas claro que eu não seria a única atingida pelo charme dele, uma pena.
Filosofia se tornou minha matéria favorita em pouco tempo. O professor fazia jus a todo o charme que carregava, sempre se arrumava para as aulas, uma calça jeans e uma camiseta social, um cheiro amadeirado e sempre demonstrava empolgação ao ensinar.
Eu queria ser sua melhor aluna, por isso comecei a ler todas suas indicações... fiquei obcecada, estudava para fazer perguntas inteligentes, perguntas que eu já sabia a resposta e funcionou. Antes da primeira prova o professor já sabia meu nome e come esse fato eu me deliciava.
Não era tão fácil ser dedicada assim, era muito difícil concentrar. Enquanto o professor explicava, minha mente viajava, não conseguia deixar de imaginar o seu sabor. Imaginava o calor do seu corpo.
O calor do seu pau principalmente, não há por que negar. Queria saber se era depilado ou se mantinha seus pentelhos, chutaria o segundo caso, queria saber o seu tamanho, apesar de não importar, imaginava a sua cor e quantas veias saltadas haveria, uma pinta ou duas talvez?
Imaginava seu pau e a sensação de ter ele na boca. Eu chuparia sem pressa alguma, lamberia todo seu membro, me deliciaria, aproveitaria cada minuto, encheria de beijos apaixonados, me esforçaria para fazê-lo caber todo dentro da minha boca, eu seria muito feliz com isso.
Me esforçava para voltar a prestar atenção na aula, esperava que o professor não tivesse percebido a atenção toda que eu dava para sua braguilha, mas se tivesse, que mal teria? Comecei a investigar a sua vida privada, nada de instagram, nada de facebook, com o seu nome no google achava apenas artigos públicos na faculdade, eram muitos.
Eu não iria desistir, comecei a pesquisar mais a fundo, pesquisar os professores sem graça e até que finalmente achei, um happy hour, aquela foto era meu tesouro, seria alvo de siriricas sem fim, mas havia um pequeno inconveniente, uma mulher formosa ao lado dele. Ela era linda, possuía peitos enormes, um corpo escultural, tão diferente do meu. Tenho certeza de que ela era muito inteligente também, ele não tinha jeito de quem se apaixona apenas pela beleza.
Sofri calada, vivi um luto que não terminava e ninguém sabia. Aquele pau nunca seria meu. Não saberia o gosto do seu leite jamais? Um leite farto eu aposto, que eu degustaria bastante antes de tomar. Desejava que fosse um gosto forte, que grudasse no meu paladar.
Imaginava sem parar. Nos meus sonhos seu saco produzia leite que nunca acabava, seu sêmen enchia minha boca e derramava sobre meu corpo, aquele líquido grosso e branco, tão nutritivo e gostoso. Ele me banhava enquanto eu me deliciava.
O professor me chamou a atenção, com pressa voltei a realidade, ele perguntava se estava tudo bem, e eu disse que sim enquanto secava a baba que escorria da minha boca. Que vergonha, devia estar parecendo uma drogada.
Acontece que era mais forte do que eu. Os pensamentos pioravam e se complicavam, minhas amigas achavam graça, tiravam foto do meu estado. Um dia o professor me chamou após a aula e me perguntou o que estava acontecendo, ele achava que eu não gostava mais das aulas e parecia preocupado, vê-lo assim me deixava triste.
-Estou apaixonada por você - confessei de uma vez, pensei que toda aquela dor sumiria, mas piorou. Eu me arrependi instantaneamente, me preparei para sua rejeição.
Ele pareceu surpreso, olhou com receio para os lados, ele estava com vergonha da situação. Aos poucos me explicou que nada poderia acontecer, era compreensivo e falava com empatia, falava usando termos de filosofia, mas tudo que eu consegui entender é que seu leite eu nunca beberia.