O mecânico e o professor: Leo & Nico - Capítulo 08

Um conto erótico de Emirs
Categoria: Homossexual
Contém 5290 palavras
Data: 02/10/2023 19:11:00
Última revisão: 02/10/2023 19:51:16

Em pé no meio da sala, parecendo uma assombração, Renata estava com os cabelos desarrumados e usava uma camisola branca que deixava ver os seios grandes e a calcinha enterrada na bunda. Não era difícil imaginar que muitos homens gostariam de tê-la, mas ela era obcecada por mim, mesmo eu sendo um marido muito frio. Às vezes, eu me perguntava se ela nunca pensou em me deixar e procurar alguém que lhe desse tudo o que desejava. Se isso acontecesse, eu ficaria muito satisfeito. Eu tinha o meu homem e gostaria que a mãe do meu filho encontrasse um homem para ela.

Apontando um dedo para mim, como se fosse uma arma, ela exigia que eu lhe dissesse por qual motivo voltei para casa quase à meia-noite.

— Leonardo, estou esperando você dizer o que anda fazendo na rua.

— Você sabe que minha vida é de casa para o trabalho. Estou cansado, preciso dormir. Minha rotina não é brincadeira.

Minha calma fez com que ela ficasse ainda mais nervosa. Olhando para seus olhos de fera, tive vontade de chutar o pau da barraca e dizer que eu queria a separação, para poder casar com o meu melhor amigo. Mas eu não podia agir sem pensar, só porque ela estava me pressionando. E também não tinha a obrigação de dizer o motivo pelo qual queria dar um ponto final no casamento.

Depois que eu saísse de casa, Renata saberia que eu a deixei para viver com um homem. O que ela e as outras pessoas pensariam sobre isso não era problema meu. Se alguém se atrevesse a falar mal de mim e do meu marido na minha frente, eu mandaria tomar no cu e seguiria minha vida de cabeça erguida.

Dando um passo à frente, como se quisesse avançar em mim com suas unhas afiadas, ela tentou me encurralar.

— Por sua causa, eu fiquei com cara de palhaça diante do meu pai. Na oficina, disseram a ele que você tinha vindo pra casa. Quando ele chegou aqui, eu disse que você avisou que ficaria lá na oficina até mais tarde. Ele percebeu que você estava me enganando.

— E o que é que eu tenho a ver com seu pai? Não devo satisfações a ele.

— Mas deve satisfações a mim. Eu sou sua esposa! Esqueceu? De uns tempos pra cá, vira e mexe, você some e ninguém sabe onde se mete. No fim de semana, você abandona sua mulher e seu filho e vai pra rua. Eu fico sozinha com o Edson. Você não dá valor à sua família.

— Eu não aceito que você me acuse disso. Meu tempo livre é pouco, mas eu ainda cuido da casa e dou muita atenção ao meu filho. Faço tudo pra gente viver bem, mas você não reconhece. Você fala comigo como se eu fosse um moleque e eu não gosto disso.

— Não se faça de vítima para fugir do assunto. Não é a primeira vez que você some e só chega de madrugada. Eu não engulo mais essa história de trabalho extra.

Não importava se ela acreditava ou não em mim, mas eu ainda tive cabeça para contar uma meia verdade, para tentar encerrar a discussão.

— Eu fui fazer um trabalho fora da oficina, sem o seu Samuel saber. Fui consertar o carro de um amigo. Qual é o problema? A senhora vai me proibir de fazer serviços por fora?

— Então, todas as vezes que desaparece, você está consertando o carro de algum amigo? Você acha que eu sou idiota, não é?

— E você acha que eu estava fazendo o quê? Vamos, diga. Você agora anda me vigiando.

— Você arranjou uma vagabunda na rua, não foi? Qualquer mulher percebe quando o homem apronta uma dessas. Você nem olha mais pra mim!

— Só faltava essa! Você acha que eu quero arranjar mais problemas pra minha vida?

— Você está a cada dia mais frio. Às vezes, eu me pergunto se ainda tenho um homem dentro de casa. Na cama, sempre diz que está cansado, mas toda vez que desaparece, você volta pra casa com cara de quem comeu e se lambuzou. Você está de namoro com alguma menina nova? Deve ser uma dessas putinhas que se oferecem a qualquer macho que tem moto. Se você botar na garupa alguma vagabunda do rabo oferecido, eu toco fogo na sua moto, com você e sua piranha em cima.

— Que conversa feia da porra é essa? Eu não sou louco de andar pegando menina nova por aí. Já bastam os problemas que eu tenho aqui dentro. E não pense que eu tenho medo de suas ameaças de gente doida.

— Se não é menina nova, então você está andando com alguma coroa cheia de dinheiro. Tem muita mulher por aí disposta a bancar um homem como você. É isso, Leonardo?

— Você está dizendo que eu sou o quê? Na sua cabeça, eu não presto, não é? Você pensa as piores coisas de mim, mas insiste em ficar comigo.

— Eu não sou cega. Você nem disfarça mais. Ninguém anda na rua sem ter dinheiro. Há alguns dias, você chegou aqui com uma sacola de roupas: calça, camiseta, cuecas. Tudo coisa boa, coisas caras. Você nunca teve essas frescuras. De onde tirou dinheiro pra comprar essas bobagens? Eu não engoli aquela história que você inventou.

Eu havia falado para ela que comprei essas coisas a um cliente da oficina, que era dono de uma loja e fez um preço bom pra mim. Mas eu fiz essas compras com Nico, numa loja do shopping. Eu estava pagando a camiseta e a calça; as cuecas, ele me deu.

"Leo, vou comprar umas cuecas para mim; escolha algumas para você. É um presente." Foi assim que Nico disse quando entramos na loja. Essa era a primeira vez que meu namorado me dava cuecas e achei isso muito excitante. Em meio a muitas brincadeiras cheias de segundas intenções, cada um escolheu três peças. Elas eram de boa qualidade, de um modelo que destacava meu caralho para o lado e se ajustava bem nas minhas coxas e na minha bunda, fazendo eu me sentir muito gostoso. Antes eu não me preocupava com essas coisas, mas agora queria me sentir bem, tanto pra mim, quanto para o meu homem.

Renata não tinha o direito de insinuar que eu estava sendo bancado por alguém. E não precisava chamar minhas coisas de frescura e nem de bobagem. Isso me deixou revoltado.

— Renata, eu trabalho muito e você acha que eu não tenho o direito de comprar as coisas pra mim. Você quer que eu ande sempre com roupa velha e cheirando a graxa, não é? Eu sou um cara novo e sei que sou bonito, porque me olho no espelho, não precisa ninguém dizer. Estou aprendendo a me cuidar e a me dar valor. Eu faço tanto sacrifício pra ter minhas coisas e você está pensando que eu sou o quê? Um puto safado? Você só sabe me botar pra baixo. Se acha que eu sou um puto, você é pior do que eu, já que não larga do meu pé.

— Você está me ofendendo, Leonardo! Eu não admito ser tratada assim! É você mesmo quem está me fazendo pensar isso. Se eu estou errada, você tem que me explicar seus sumiços. E tem outra coisa: sempre que você desaparece, seu celular fica desligado. A casa pode pegar fogo e ninguém consegue falar com você.

— Meu celular está velho, a bateria descarrega toda hora. Eu tô sem condições de comprar um novo. Você quer que eu faça o quê? Quer que eu bote uma bateria de carro nesta porra? É só isso que falta.

— Você compra roupas caras, mas diz que não tem dinheiro pra nada. Vai ver que está gastando com mulher na rua. Você agora deu pra andar atrás de puta? Só pode ser!

— Vamos parar com essa conversa? Que porra! Eu já disse que fui resolver o problema do carro de um amigo. Não tem nada de mulher nessa história. Você está atirando pra todo lado, porque sabe que eu não faço essas coisas.

— Pare de mentir! Eu nem lembro mais quando foi a última vez que você me quis. Um homem como você não ficaria tantos dias sem fazer nada com uma mulher. Com certeza, você se deixou fisgar por alguma vagabunda e ela está sugando você de tudo que é jeito. Eu vou descobrir quem é a safada. Ninguém vai me fazer de otária. Eu vou dar na sua cara e na cara dela. Sou muito mulher pra descer a mão em você.

Renata estava me provocando, para me fazer perder a cabeça e ela sair como vítima, mas eu não iria cair nessa. Eu jamais levantaria a mão pra uma mulher, por mais que ela me agredisse. Para não mandar que ela fosse pra casa do caralho, suspirei fundo e aconselhei que fosse esfriar a cabeça.

— Deixe de falar besteira. Vá dormir. É disso que você está precisando. Você não está bem, Renata.

— Pare de falar como se eu fosse louca! Eu venho aguentando tudo calada, mas agora chega. Chega, Leonardo! Diga logo a verdade. Quem é a mulher que fez você virar a cabeça? Eu não vou lhe dar sossego enquanto não arrancar a verdade de você.

— Não tem mulher nenhuma, eu já disse. E pare de gritar. Você quer que Edson acorde e escute a mãe falando assim com o pai dele?

— Deixe Edson fora dessa história. Não use meu filho para livrar sua cara. Você não vai falar? Tudo bem! Mas eu vou descobrir com quem é que você está de caso e vou colocar essa infeliz no lugar dela.

— Para de falar besteira! Eu chego cansado e ainda tenho que ouvir suas maluquices. Tanta perturbação!

— Eu sou sua mulher, Leonardo! Você se coloque no seu lugar de homem casado. Eu não sou a piranha safada que abre as pernas pra você na rua.

— Que linguagem é essa, dona Renata? Nunca imaginei ouvir essas coisas da sua boca. Eu não sou obrigado a escutar suas baixarias.

— Ficou nervoso porque eu falei da vadia com quem você está andando, não foi? Mas é isso mesmo. Você é casado comigo e quem anda se deitando com meu marido só merece esse tratamento. É uma vagabunda, uma piranha, uma puta safada!

— Cale essa boca! Vá comer o juízo de outro. Que porra! Perturbação do caralho uma hora dessas. Já tô de saco cheio. Pra mim, essa história já deu. Eu vou fazer o que deveria ter feito há muito tempo.

Dando as costas pra ela, saí pisando firme, entrei no banheiro e bati a porta.

— Leonardo! Não me deixe falando sozinha. Eu odeio quando você faz isso. Odeio!

Trancado no banheiro, suspirei fundo e não disse mais nada. Minha situação nessa casa estava insuportável. Ensaboando o corpo embaixo do chuveiro, fiquei me lembrando da transa que tive com Nico no banheiro do apartamento. Foi muito bom, muito gostoso. Meu namorado sempre soube como fazer para que eu me sentisse mais macho. Eu voltei pra casa tão leve, tão feliz, mas fui recebido com uma bomba.

Se no passado eu tivesse a cabeça que tinha agora, não teria caído nessa história de casar com mulher, porque isso nunca foi coisa pra mim. Eu estava cansado de fingir ser quem não era. Cansado de inventar mentiras para poder ficar com meu namorado. Cansado de não poder dormir com ele porque tinha que voltar para dormir com uma mulher que só sabia reclamar de tudo e me ofender.

Quando saí do banho, Renata já havia ido se deitar. Aliviado por não precisar olhar pra cara dela, fui ao quarto do meu filho e respirei mais tranquilo ao ver que ele estava num sono profundo. Edson não merecia ouvir a briga que eu e sua mãe tivemos. Faltavam duas semanas para seus doze anos e eu não queria que ele estivesse triste com a gente no dia do seu aniversário.

Com cuidado, sentei na beira da cama e fiquei olhando para aquele garoto que era a única parte boa do meu casamento. Uma das maiores emoções da minha vida, foi colocar meu filho nos braços no dia em que ele nasceu. Quando ele era pequeno, eu adorava lhe dar banho, dar a mamadeira e colocar para dormir. Quando ele me chamou de papai pela primeira vez, foi lindo. Eu nasci para ser pai.

Eu estava seguro sobre o rumo que iria dar à minha vida, mas me sentia angustiado ao pensar em como seria o futuro do meu filho. Eu não poderia e nem queria afastá-lo de Renata, porque ela era uma boa mãe e ele gostava dela. Mas sabia que ela iria complicar meu lado, para tentar me manter preso num relacionamento que não era bom pra ninguém. Eu precisaria lutar para que meus direitos de pai fossem respeitados, mas não aceitaria que ninguém fizesse chantagem comigo.

Depois de dar um beijo na testa de Edson, voltei para a sala e me deitei no sofá, disposto a nunca mais dormir na cama com Renata. Minha cabeça estava a mil e eu precisava descansar. Nico havia mandado uma mensagem há mais de uma hora, perguntando se eu já havia chegado à minha casa e se estava tudo bem. Para não deixá-lo preocupado, mandei a resposta.

"Oi, Nico. Desculpe a demora. Tive uns problemas quando cheguei aqui, mas tá tudo bem agora."

No mesmo instante, recebi outra mensagem.

"Desculpe, Leo. Acho que eu estou lhe causando muitos problemas. Tente dormir. Amanhã a gente conversa."

"Nicolau, nunca mais diga que você me causa problemas. Você faz de mim um homem muito feliz. Nem sei como estaria hoje se você não existisse na minha vida.”

“Fiquei emocionado agora. Nosso amor é uma história sem igual.”

“Nico, preciso muito conversar com você. Estou me organizando para passar o domingo aí no seu apartamento. Pode ser?"

"Nosso apartamento, Leo. Você não precisa perguntar se pode vir. Estou sempre aqui para cuidar de você. Agora tente dormir. Descanse."

"Obrigado por você ficar sempre comigo. Agora vá dormir também. Você precisa estar tranquilo para dar suas aulas. Descanse, professor."

Depois de uma noite mal dormida, levantei do sofá e me arrumei para ir trabalhar. De cara feia, Renata não falou comigo e eu achei até bom. Dentro daquela casa, a única pessoa com quem eu me importava era meu filho. Ele viu que eu dormi no sofá e percebeu que o clima estava pesado, mas não disse nada. Antes de sair, eu lhe dei um abraço e recomendei que prestasse muita atenção nas aulas.

Até o fim da semana, a situação em casa foi essa. No sábado, quando voltei do trabalho, lavei minhas roupas, arrumei umas coisas em casa e fiquei na calçada, olhando Edson jogar bola com os amigos. No começo da noite, tomamos banho juntos no quintal e fomos comer um sanduíche numa pequena lanchonete do bairro. Numa conversa de amigos, comecei a preparar meu filho para o que iria acontecer.

— Edson, amanhã eu vou sair cedo e só voltarei à noite. Se pudesse, eu levaria você comigo, mas vou tratar de um assunto muito sério. Desculpe por eu deixar você sozinho o dia inteiro.

— Tá certo, pai. Eu entendo.

— Filho, depois eu vou contar a você tudo o que está acontecendo. Você confia em seu pai?

— Confio sim. Você sabe que eu confio.

— Valeu, Edson. Eu sei que posso contar com você. Toque aqui, amigão.

Quando apertou minha mão, ele sorriu como se estivesse me achando um pai muito bobo. Minha vida estava muito difícil, mas esse momento de cumplicidade com meu filho foi muito importante. Depois do lanche, ficamos conversando sobre a escola e sobre futebol, sem pressa de voltar para casa.

No domingo, Nico me recebeu com a mesa do café arrumada na sacada e me deu um abraço apertado e um beijo demorado. Sentados para comer, olhando para os prédios ao longe, conversamos sobre nossa história e eu contei toda a briga que tive com Renata. No fim, revelei minha decisão de sair de casa para morar com ele.

— Nico, eu sei que é complicado demais pra você viver com um homem que está se separando de uma mulher e que tem um filho. Além das complicações da separação, você sabe que minhas condições não são boas. Meu salário é baixo e ainda não sei como vou dar conta de tantas coisas. Não quero lhe trazer certos problemas, mas preciso da sua ajuda neste momento. Você pode me dar essa força?

Entrelaçando os dedos com os meus, ele roçou o rosto liso na minha barba e beijou meus lábios sujos de manteiga.

— Leo, você ainda me pergunta isso? Somos um casal de verdade. Eu sei das suas dificuldades e farei o que puder por nós dois. No começo vai ser complicado mesmo, mas vamos superar tudo. Eu nunca pediria que você deixasse sua mulher, mas confesso que estou feliz por você ter tomado essa decisão. Estou ansioso para ter meu marido morando comigo.

— Desculpe, Nico. Eu fiz você aguentar essa situação por todo esse tempo. Você não merecia ser tratado como se fosse apenas a pessoa com quem tenho um caso escondido. Você é o meu marido e eu quero que todo mundo saiba disso.

— Agora eu posso dizer que sempre achei sem sentido você manter o casamento com essa moça; não falei antes para você não se sentir pressionado. Para sair dessa história com ela, você vai enfrentar uma barra que muitos homens não suportariam, mas você é forte e eu estarei ao seu lado. Vai dar tudo certo. Aperte a minha mão.

Para celebrar nossa união, ficamos em pé na sacada e nos beijamos cheios de amor e de confiança um no outro. Em torno de nós dois, havia muitos problemas e muitas incertezas, mas nós enfrentaríamos tudo juntos.

Depois dessa conversa, nós dividimos o trabalho de arrumar o apartamento. Quando tudo estava em ordem, fomos para o quarto, descansar um pouco.

— Você está muito tenso, Leo. Vou lhe dar uma massagem. Você pode tirar a roupa, por favor?

Em menos de um minuto, fiquei só de cueca e me deitei de bunda pra cima. Sentado ao meu lado, Nico brincou com meus cabelos, beijou minha nuca e começou a deslizar as mãos em minhas costas. À medida que ele colocava pressão nos dedos, meus músculos relaxavam e minha respiração ficava mais leve. Com muita habilidade, ele usava a palma das mãos para desenhar círculos nas minhas costas largas e puxava minha pele com a ponta dos dedos, como se quisesse arrancar pedacinhos da minha carne.

Depois de cuidar das minhas costas, meu massagista exclusivo deu um belo trato nas minhas pernas. A pressão das mãos macias nas panturrilhas e nas minhas coxas me dava tanto prazer que eu me desliguei de tudo. Recebendo tanto carinho, eu esqueci as preocupações e me entreguei por inteiro em suas mãos. Quando ele começou a alisar minha bunda, ergui a cintura para que ele tirasse minha cueca.

Usando as mãos como se fossem facas, Nico brincou de fatiar meu rabão e depois aplicou uns tapinhas, para testar a rigidez dos músculos. Com dedos firmes, ele passou a fazer pressão sobre as duas bandas, de baixo para cima, de um lado para o outro. Negócio bom demais.

Quando pensei que aquilo não tinha mais como melhorar, Nico usou a boca para cuidar da minha bunda. Seus lábios davam beijos molhados na pele esticada, os dentes puxavam os pelinhos que se espalhavam sobre ela e a língua descia e subia pelo rego. Para que ele fosse mais fundo, abri as pernas e ergui a cintura. Antes de fazer o que eu queria, ele tentou morder minha carne.

— Que bunda dura, Leo. Tão gostosa… Bundão de jogador, como as meninas diziam na escola.

— Minha bunda é sua. Só sua.

Grudando os lábios no fundo do meu rego, meu marido deu um beijo no meu cu e ficou pincelando meu anel fechadinho com a ponta da língua cheia de cuspe. Esticando o braço, coloquei a mão sobre seus cabelos e empurrei sua cabeça para baixo, para que ele não parasse de fazer aquilo. Eu não sabia como vivi tanto tempo sem conhecer esse prazer.

— Rapaz… que massagem do caralho é essa que você tá me dando?

Depois de me provocar alguns arrepios, Nico tirou a roupa e se deitou em cima de mim. Roçando o peito nas minhas costas, ele ficou lambendo meu pescoço e passando o caralho duro na minha bunda. Quando a rola dele deslizou no meu rego, eu até me assustei. Meu macho magrelo tinha um caralho de responsa. A gente era um casal de pauzudos.

Sussurrando em meu ouvido que eu era o macho mais gostoso do mundo, ele fazia pressão sobre meu corpo e esfregava o pau no meu rego. Para aumentar nosso prazer, passei a girar a bunda, como se estivesse comendo o caralho dele.

— Gosta da pica do seu marido, Leo? Gosta?

— Gosto muito. Pica dura do caralho.

Quando meu rego estava todo lambuzado de baba de pica, Nico saiu das minhas costas, deu um tapa em cada banda da minha bunda e me fez virar de frente. Meu caralho deu um salto bruto e ele arregalou os olhos, como se tivesse ficado com medo, mas logo agarrou a fera com as duas mãos e começou a amansá-la.

Depois de sugar meu caralho para o fundo da garganta, ele usou os lábios macios para massagear o talo grosso, da raiz até a cabeça, como se já quisesse extrair o leite. Segurando em seus cabelos, eu tentava me controlar, para não matá-lo engasgado. Botando a estaca pra fora da boca, ele me mostrou a língua coberta de espuma e me deu um beijo cheio de lambidas.

Apoiando os joelhos em torno do meu pescoço, ele segurou no meu queixo e meteu o caralho na minha boca. Como se eu fosse um menino, mamei como se ele fosse meu pai. Enquanto me amamentava, Nico jogou o braço para trás, agarrou meu caralho e começou a fazer uma ordenha. Castigada por seus dedos finos, minha tora ardia muito e eu temia gozar logo.

Mas Nico não estava pra brincadeira. Sentando na minha cara, ele me deu o cuzinho para chupar, porque estava louco pra cair na vara. Quando seu anel estava bem molhado, ele apoiou os joelhos em torno da minha cintura, pousou o cuzinho na cabeça da minha rola e desceu de vez, deixando-se rasgar até engolir o talo e ficar chocando meus ovos.

Olhando nos meus olhos, Nico passou a usar o cuzinho liso para comer minha pica veiúda. Com violência, ele jogava a bunda pra frente e pra trás, pra cima e pra baixo. Tomando essa surra de cu, meu caralho vermelhão entrava e saía todo bruto da bunda do meu macho.

Sob o domínio do meu comedor de rola, segurei na cintura dele, joguei a cabeça pra trás e gemi como um bicho. Sem medo de me provocar, ele bateu no meu peito e passou a mão na minha cara. Muito nervoso, finquei os dedos na bunda dele, estiquei meu corpo e espanquei seu cu.

A briga do cuzinho de Nico com o meu caralhão foi pesada e barulhenta. Sem querer se render, cada um usava suas forças para dominar e comer o outro. A cada chibatada que eu dava dentro da bunda dele, sua picona branquela dava um salto pesado e girava como se estivesse bêbada. Era um tesão ver a brutalidade da rola do meu macho afeminado. Segurando em seus ombros, dobrei meu corpo e fiquei sentado com ele no colo. Enquanto a gente se beijava, o pau não parava de comer.

Sentados no meio da cama, com meu caralho cravado no cu de Nico e sua pica batendo na minha barriga, nós nos abraçamos e um colocou a cabeça no ombro do outro. Quando a gala começou a jorrar de nossos corpos, nós nos unimos num gemido que misturava dor, prazer e amor.

Como se a gozada tivesse nos transformado em estátuas, continuamos naquela posição, um sentindo no peito as batidas do coração do outro. Com olhos sonolentos, ele abriu a boca para eu meter a língua.

Quando Nico saiu de cima de mim, meu caralho reapareceu, muito pesado e todo babado. Deitado ao meu lado, com a pica banhada de porra, ele passou uma mão por baixo do meu pescoço e puxou minha cabeça para mais um beijo. Sem nos preocupar com o mundo lá fora, ficamos trocando carinhos nas rolas e falando aquelas safadezas de dois machos que acabaram de se foder.

Após um banho cheio de provocações, voltamos para a cama e adormecemos com as pernas entrelaçadas. Quando acordamos, fomos fazer algo para comer e depois ficamos na sacada, conversando sobre nosso futuro.

— Nico, eu gostaria de ficar morando aqui a partir de agora, mas preciso de alguns dias. Faltam duas semanas para o aniversário do Edson e eu não queria sair de casa antes disso. Eu e a mãe prometemos levá-lo para ver um filme e fazer um lanche. Ele pediu para levar dois amigos e eu separei um dinheiro para bancar tudo. Isso é muito importante pra ele. Eu não quero estragar essa alegria do meu filho. Você entende?

— Claro que entendo, Leo. Eu ficaria triste se você fizesse diferente. Você precisa preservar seu filho. O ideal é que você só saia de casa alguns dias depois do aniversário dele.

— Que bom que você me entende. Eu não estou suportando olhar pra Renata, mas vou fazer esse sacrifício por amor ao meu filho. No máximo, uma semana depois do aniversário, eu resolverei essa situação.

— Fico feliz ao ver o quanto você ama seu filho. Você está fazendo tudo da forma correta. Vou aproveitar esses dias para organizar as coisas aqui, afinal agora seremos dois homens dentro de casa.

— Prometo que não vou ser um marido bagunceiro.

— Prometo que não vou ser um marido chato, que reclama de tudo. É uma pena que seu filho não possa vir morar com a gente. Seria muito bom, já pensou?

— Um dia, quando tiver o direito de escolher, ele poderá vir. Por enquanto, eu vou trazê-lo para ficar aqui com a gente nos fins de semana.

— Vamos organizar um quarto para ele. Eu quero que seu filho se sinta em casa aqui.

— Obrigado por você ser meu amigão em tudo. Vou me arrumar para ir embora, mais uma vez…

— Sem dramas, Leonardo. Falta pouco para mudarmos essa história. Mas eu quero que você prometa que vai manter a cabeça fria durante esses últimos dias morando com a mãe do seu filho. Sei que é difícil, mas evite entrar em conflito. Promete?

— Prometo. Por mim, por Edson e por você.

Dando uma pegada na minha pica, Nico me fez sorrir.

— Agora vamos tratar de vestir a roupa! O dia inteiro esses dois machos pelados dentro de casa. Isso não pode, Leo.

— Pode sim! Aqui nossos caralhos podem viver soltos. É bom demais ficar nuzão em casa, não é?

Grudando seu corpo no meu, Nico colocou uma perna entre as minhas e nós nos beijamos por muito tempo.

Na volta para casa, eu me sentia fortalecido para enfrentar a batalha que tinha pela frente. A massagem que Nico me deu e a nossa foda me deixaram mais tranquilo.

Durante as duas semanas que antecederam o aniversário de Edson, eu e Renata mal nos falamos. Eu havia pensado em conversar com ela para comprarmos um celular de presente para ele, mas não havia mais clima para isso. Quando eu pudesse, compraria sozinho esse presente que deixaria meu filho muito feliz.

No domingo do aniversário, pegamos o carro do meu sogro e fomos a um shopping. Na sala do cinema, enquanto o filme não começava, Edson e os dois amigos conversavam muito e não paravam de rir. Para eles tudo era divertido e eu me senti satisfeito por ter condições de dar essa alegria ao meu garoto. Para registrar esse momento, eu emprestei meu celular e tudo era motivo para eles fazerem fotos.

Durante a exibição do filme, eu me deixei contagiar pela alegria dos meninos e ri muito das loucuras que passavam na tela. Só Renata não achava nada engraçado. Quando o filme terminou, fomos para a praça de alimentação e eu paguei lanche para todos. Sempre de cara amarrada, dona Renata disse que não queria comer e ficou muda. Seria melhor que ela não estivesse ali, mas eu me esforçava para não demonstrar meu incômodo.

Sem dar importância ao mau humor da mãe, Edson comeu o lanche e ficou brincando com os amigos. Quando ele me pediu para pagar um sorvete, a mãe disse que isso não era necessário, mas eu dei o dinheiro. Fazendo muito barulho, os garotos foram até um quiosque e eu fiquei com Renata, sem querer olhar para sua cara coberta pela maquiagem.

— Você não acha que está gastando muito dinheiro, Leonardo?

— É só hoje, Renata. Foi tudo tão simples, mas meu filho está muito feliz. Eu queria poder dar muito mais a ele.

— Você vai acabar estragando o menino.

Suspirando fundo, eu consegui me controlar e não disse mais nada. Quando os garotos voltaram, esperamos que tomassem o sorvete e tirassem mais algumas fotos. Assim que nos levantamos para ir embora, Edson deu um abraço na mãe.

— Obrigado, mãe. Foi o melhor aniversário da minha vida.

Depois de receber o abraço da mãe, ele me abraçou e eu precisei me esforçar para não chorar.

— Valeu, pai. Obrigado. Você é o melhor pai do mundo!

Enquanto nós estávamos abraçados, os amigos de Edson fizeram algumas fotos nossas no meu celular. O aniversário do meu filho foi muito simples mesmo, mas foi muito bonito.

De volta à nossa casa, Renata foi logo para o quarto e eu fiquei na sala com Edson, olhando as fotos do aniversário. Enquanto ele se divertia com as poses que seus amigos fizeram diante da câmera, eu fui ao banheiro. Quando estava embaixo do chuveiro, ouvi um grito.

— Não, mãe! Solte! Me dê!

Sem tempo de me preparar para a guerra, prendi uma toalha na cintura e corri para a sala. Eu não queria acreditar que Renata seria capaz de fazer isso no dia do aniversário de nosso filho.

Em pé ao lado do sofá, ela estava com os olhos grudados no meu celular e seu dedo não parava de deslizar sobre a tela. Seu corpo tremia e ela respirava como se estivesse morrendo afogada. Sentado no sofá, Edson olhava para a mãe como se estivesse diante de uma fera. Ela podia fazer o que quisesse comigo, mas não na presença dele.

— Edson, por favor, vá para o seu quarto. Eu e sua mãe precisamos conversar.

Hipnotizada pelo que via na tela, Renata parecia não perceber a minha presença. Pressentindo que algo de ruim estava acontecendo, Edson arregalou os olhos e não se mexeu. Quase chorando, eu pedi novamente.

— Filho, por favor, faça o que eu estou pedindo. Vá para o quarto. Depois eu vou lá, pra gente conversar. Confie em seu pai.

Ao ver a tristeza nos olhos do meu filho, eu fiquei desesperado. Sem dizer nada, ele se levantou e fez o que lhe pedi. Ficando frente a frente com Renata, eu falei com autoridade.

— Devolva meu celular. Eu nunca lhe dei esse direito.

Com a cara toda borrada de maquiagem, Renata me olhou como se não tivesse ouvido. Quando estendi a mão para tomar o aparelho, ela foi mais rápida e me deu a primeira bofetada.

Antes que eu entendesse porque meu rosto estava queimando, recebi a segunda bofetada e o grito de Renata ecoou pela casa.

— Veado!

**

Obrigado aos leitores que ainda seguem esta narrativa e continuam torcendo pelo casal Nicolau e Leonardo.


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Comentários

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Kd a continuação??? Estou angustiado por aqui pra saber o que aconteceu.

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Amando o conto!!!!! Aproveita e vai embora de casa!!!! Mas vacilo não apagar as mensagens hein…. Hahahaah tudo seria tão mais fácil… ansioso para o próximo!!!! Torcendo muito por você e o professor!

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Muito bom, tá demais acompanhar esses 2 . Queremos mais

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O que Léo faz com a Renata e covardia. Ele trai, abandona e a trata muito mal. Mesmo que ela não seja uma boa esposa, ninguém merece passar por isso. A história dele com o Nico é gostosa, linda, cheia de tesão, mas é manchada pelas atitudes irresponsáveis do Léo. Adoro o conto.

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O odioso da uma grande parte de bissexuais é precisamente o de sobreporem o próprio ego a todos os que têm a infelicidade de os amar. As esposas acabam sempre frustradas por um homem que lhes dá apenas conforto material e que se relaciona com elas sexualmente quase sempre meio enfastiado e por obrigação. Os amantes saem sempre ainda mais frustrados, privando-se de seguir a própria vida, resignados às migalhas que sobram da vida do bissexual, com uma entrega e disponibilidade desgastante e auto destrutiva. Tudo para o bem estar do senhor bissexual que nunca se sente totalmente satisfeito nem com homem nem com mulher. Poucos são os que são fiéis numa relação heterossexual ou homossexual, pelo menos enquanto a chama do amor e da paixão dura numa ou noutra área. Vivem uma vida de aldrabices constantes sem o menor sentimento de amor, muito menos de respeito por quem os ama. Quem já viveu em triângulos amorosos com bissexuais sabe bem que é raça de quem se deve fugir a sete pés. A não ser nalgumas gerações mais novas que descobrem o amor envolvidos no triangulo desde o início. Pode ser dois rapazes com uma rapariga em que passam de uma forte amizade a um amor conjunto perfeitamente assumido e partilhado entre os três, ou de duas raparigas com um rapaz. Estas histórias costumam dar certo de início mas quando, por qualquer razão, um deles fica de fora a situação tende a terminar. Há um romance conhecido em que a morte de um dos rapazes é tão dolorosa para os outros dois que estes nunca mais conseguiram relacionar-se entre si, optando por se afastarem. O que funcionava a 3 deixa de funcionar a 2. A bissexualidade existe, mas é a maior praga amorosa. A maioria dos homossexuais deixa-se seduzir pela atratividade viril do suposto bissexual, tão machão que também come mulher... Cada um tem o que merece. Mas as maiores vítimas são as Renatas. Sem culpa nenhuma e condenadas a uma vida de sofrimento, muitas vezes desconhecendo totalmente a verdadeira razão por detrás do próprio sofrimento e que acabam por se culpar a si próprias por sentirem que, por mais que se esforcem, nunca vêm os maridos felizes e satisfeitos.

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O melhor conto do site atualmente é repito sempre.

Eu não consigo culpar 100% a Renata, pois ninguém merece ser traído assim, ela é péssima? Com certeza, mas também merece alguém que a ame por completo.

Infelizmente ela descobriu da forma errada e no dia do aniversário do filho e isso vai deixar cicatriz em todo mundo envolvido nesta relação.

Ansioso pelo restante da história.

PS.: Faz o Leo dar pro Nico pelo menos uma vez, custa nada experimentar levar uma rola no cu.

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Concordo sobre a Renata. O culpado pela situação ter chegado a esse ponto, é o Léo e a covardia dele. As Renatas da vida são humilhadas e magoadas por todos os homens que se comportam como o Léo, infelizmente.

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Uma história que muitos homens nunca conseguem enfrentar condenando-se a uma vida de mortos vivos. A narrativa continua excelente. Parabéns.

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Essa bomba estava com o temporizador rodando. A coragem que faltou ao Léo, antes atrás, ele deverá ter agora. Mesmo que forçado, vai enfrentar a fúria da esposa traída e o preconceito dos colegas da oficina. E isso será só o começo.

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Essa história está contagiante. Dá pra dar risada, ficar tenso e com tesão na mesma leitura, incrível hehe. E quem não gosta de um massagista particular né...

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Continua, está muito bom. Posta mais vezes na semana.

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Caraca a coisa ficou feia. Agora não tem mais volta. É o fim do casamento. O bom é que o garoto fez 12 anos então ele já é ouvido em juízo e pode até escolher com quem quer ficar. Seria muito bom que ele optasse pelo pai e a babaca ficasse com cara de trouxa. Vamos aguardar. Ansioso.

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Que história maravilhosa! Você devia escrever um livro homo. Parabéns! Torcendo pela felicidade de Léo e Nico.

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