Cicatrizes #26

Da série Cicatrizes
Um conto erótico de Karla
Categoria: Homossexual
Contém 2026 palavras
Data: 02/10/2023 16:46:57
Última revisão: 28/12/2024 23:38:22

Stella levou a mão até a cabeça e arrancou aquele cabelo enorme. Ela estava usando uma peruca o tempo todo, e eu não percebi em nenhum momento. Debaixo da peruca, apareceu um cabelo curto e amassado.

Ela passou a mão nele, e deu para ver que era curto, mas não muito. Cobria um pouco suas orelhas e era repicado, com a parte de trás um pouco maior. O cabelo destacava ainda mais seu rosto, que sempre foi muito bonito. Eu vi sua cicatriz; era visível, mas não muito grande. E não é que ela tinha razão? Sua cicatriz dava um certo charme ao seu rosto delicado, um ar de garota má.

Stella— Desculpe por ter escondido isso, mas não tive muita opção.

Karla— Meu Deus, como você é linda!!!

Stella— Pelo jeito, você gostou do meu visual verdadeiro. 🤭

Karla— Eu não gostei, eu amei! Você já era linda, mas assim ficou perfeita, ou melhor, ficou ainda mais perfeita!

Stella— Bom, acho que, tirando minha história, que você ainda não sabe, não tenho mais nenhum segredo.

Eu levei minha mão até seu rosto e passei sobre sua cicatriz. Ela segurou minha mão com carinho, e meus olhos começaram a lacrimejar. Ela começou a dar beijinhos no meu rosto e, entre eles, dizia que estava tudo bem. Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto, e ela as beijou. Me deu um abraço e disse:

Stella— Hoje foi o dia mais importante da minha vida. Por favor, não chora. Não vamos estragar nossa noite com tristezas. Quero que, daqui para frente, nossa vida seja repleta de felicidade, começando por essa noite incrível que tivemos.

Eu respirei fundo. Ela tinha razão, mas estava difícil segurar a culpa e a tristeza que vinham junto com ela. Os carinhos e as palavras dela me confortaram, e, com alguma dificuldade, consegui segurar o choro e não desabar em seus braços.

Stella— Ei, e agora, o que vamos ser? Amigas não dá mais para ser, né? 🤭

Karla— Meu amor, eu posso ser o que você quiser, desde que a gente fique juntas. Não quero nunca mais ficar longe de você. O rótulo para mim não é importante.

Stella— Então, acho que, de hoje em diante, pelo menos por enquanto, vou te apresentar como minha namorada.

Karla— Por enquanto é?

Stella— Sim, eu acho que agora posso voltar a ter aqueles sonhos bobos novamente. 🤭

Karla— Claro que pode, amor! E amei você dizer 'minha namorada!' Eu te amo muito!

Stella— Eu te amo muito também, minha namorada.

Nos beijamos, e eu estava quase explodindo de tanta felicidade naquele momento que até esqueci da tristeza que quase tomou conta de mim segundos atrás.

Conversamos muito naquela noite e nos beijamos bastante. Não transamos mais, mas sinceramente, não senti falta. Era tão bom estar ali, abraçada com ela, trocando carinho e beijos. Sexo com certeza é bom, mas um chamego com quem a gente ama é maravilhoso também.

Não sei nem que horas dormimos, mas acordamos com alguém gritando perto da gente. Era Layla e Liandra, que tinham chegado e não conseguiram esconder o entusiasmo de ver a gente juntas.

Liandra simplesmente pulou em cima de Stella e a abraçou, dizendo o quanto estava feliz por ela. Layla veio correndo fazer o mesmo comigo.

Layla— Estou muito feliz por você, minha amiga!!! Desejo toda a felicidade do mundo para... CRL, CADÊ O CABELO DA STELLA!?! 😳😳

Eu caí na gargalhada com o grito e a cara de espanto da Layla, e Stella e Liandra se juntaram a mim. Stella se abaixou, pegou a peruca que tinha caído do outro lado da cama e entregou a Layla.

Stella— Está aí. Se quiser, pode ficar para você. kkkkkkk

Layla— kkkkkkk Quero não, palhaça! kkkk Eu nunca notei que era uma peruca. E por falar nisso, você ficou melhor sem ela.

Stella— Obrigada, Layla. Acho que ficou melhor assim também.

Layla com certeza viu a cicatriz no rosto de Stella, mas percebeu as coisas rápido e não comentou nada.

Saímos da cama, tomamos café juntas e ficamos de papo até quase duas da tarde. Resolvemos ir para a minha casa e jantar por lá. Assim que chegamos, minha mãe viu a gente e veio nos abraçar. Achei estranho que ela não teve uma reação muito diferente ao ver Stella, então deduzi que ela sabia que aquele cabelo grande não era dela, mas também não dei muita importância para aquilo.

Fui logo procurar Sophia, que assim que me viu, veio com os braços abertos. Eu a peguei nos braços e dei um monte de beijos nela, mas ela não durou muito nos meus braços. Logo Layla me roubou, e depois Stella a roubou de Layla. Então, ela pediu para Liandra a pegar. Achei estranho porque ela não conhecia Liandra direito, mas mesmo assim queria ficar nos braços dela. Aí percebi que ela estava pegando no cabelo da Liandra, encantada com o cabelo vermelho dela.

Ficamos ali na sala, e Stella ficou ao meu lado. Logo se deitou no meu colo, e eu fiquei fazendo carinho em seu rosto. A gente trocava sorrisos bobos, igual duas adolescentes. Aí, do nada, Stella se levantou de uma vez do meu colo, foi até minha mãe, sentou ao seu lado e falou:

Stella— Tia, eu esqueci de algo muito importante. Você me deixa namorar sua filha?

Minha mãe se assustou, acho que não esperava aquilo. Não tinha notado que os carinhos que estávamos trocando não eram mais de duas amigas. Nem posso culpá-la, já que ela já tinha visto aquele comportamento nosso muitas vezes antes.

Mãe— É sério mesmo? Por favor, não brinquem comigo, gente.

Stella— Claro que é sério, tia. Eu nunca brincaria com isso. Só falta sua permissão.

Karla— Mãe, é sério sim. Eu e a Stella nos amamos e queremos ficar juntas daqui para frente.

Mãe— Mas é claro que eu permito, Stella! Eu não poderia escolher alguém melhor que você para ser minha nora! E filha, estou muito feliz por você, de verdade! Desejo toda a felicidade do mundo para vocês duas! Eu amo muito vocês!!!

Eu me levantei e fui abraçar minha mãe, mas Stella foi mais rápida. Aí eu abracei as duas, e estávamos as três muito emocionadas.

Quando nos soltamos, percebi que não éramos só nós que estávamos emocionadas naquele momento; Layla e Liandra também estavam visivelmente tocadas com a cena.

Acalmamos os ânimos e ficamos de papo. Logo, o namorado da minha mãe apareceu e se juntou a nós. Eu chamei Layla, e a gente foi para a cozinha fazer o jantar. Eu não sabia se Stella sabia cozinhar, e Liandra estava de babá da Sophia, então sobrou para a loira me auxiliar.

Depois que o jantar ficou pronto, todos sentamos à mesa e jantamos. Amei que o namorado da minha mãe me deu os parabéns pelo namoro, com um sorriso no rosto. Era bom saber que ele era de boa com isso, já que provavelmente ele iria se tornar membro da família em um futuro próximo. Pelo menos eu torcia para isso, porque eu gostava dele, do filho dele e da nora. E o mais importante: ele fazia minha mãe feliz.

Depois do jantar, consegui recuperar minha filha por um tempo. Ela ficou um bom tempo no meu colo, brincando e conversando com Stella, que estava ao meu lado. As horas foram passando, e Stella resolveu ir para o hotel. Eu queria que ela ficasse, mas ela disse que precisava acordar cedo para resolver alguns problemas. Antes de ir, passei o número da minha psicóloga para ela. Nos despedimos, e me despedi das meninas, que se foram. Eu peguei Sophia e a gente foi para o quarto, deixando minha mãe namorar em paz, pelo menos um pouco.

Durante a semana, continuei minha rotina normal. A diferença é que agora minha namorada vinha todas as noites passar um tempo comigo. No mais, eu estava focada em aprender tudo na empresa. Fui à minha psicóloga, que ficou muito feliz com as novidades, mas pediu para eu não parar de fazer meu tratamento, e eu concordei com ela. Não queria dar brecha para o azar de jeito nenhum.

Ela me contou que Stella tinha ligado e que elas tinham feito uma sessão, mas não podia falar o que conversaram, pois era sigilo de médico e paciente. Claro que eu entendi. Ela disse também que Stella teria outra sessão na sexta.

Eu já sabia disso porque Stella tinha me falado, mas fiquei curiosa para saber o que elas tinham conversado sobre a possibilidade de Stella me contar ou não sobre seu passado. Porém, não perguntei a nenhuma das duas. Não queria pressionar Stella e sabia que minha psicóloga não diria nada.

Lúcia ficou muito feliz em saber do namoro entre eu e Stella. Também me disse que sabia que o cabelo de Stella não era aquele, porque fazia videochamada com ela às vezes. Eu, claro, não fiquei chateada. Não tinha motivos, depois de tudo que aconteceu. Eu sabia que Lúcia e Stella tinham segredos, provavelmente eu não sabia de todos ainda, mas tinha certeza de que não era nada que me deixaria chateada.

Na sexta, Stella ficou comigo até tarde. Infelizmente, não tivemos oportunidade de fazer amor de novo. Na minha casa era meio complicado, e nossa semana foi corrida. Stella tinha sua empresa para tomar conta, e eu tinha que aprender a tomar conta da minha.

Antes de sair, Stella disse que queria conversar comigo no sábado, que finalmente iria me contar tudo. Ela disse que chamou Layla e Liandra para vir na minha casa depois do almoço e pediu para eu avisar minha mãe, porque era essencial que ela estivesse presente.

Eu perguntei o porquê de ter chamado as duas. Não que eu me importasse, mas fiquei curiosa.

Stella— Porque Layla não sabe da história, sua mãe não sabe de algumas partes. É por isso que quero que elas estejam aqui, porque não quero nunca mais contar isso para ninguém. Não que eu queira esconder minha história, mas é muito complicado para mim falar sobre isso. Eu acho que você também não vai querer contar isso para ninguém depois, pelo mesmo motivo. Liandra sabe de tudo, mas eu quero que ela esteja comigo para me apoiar.

Layla é sua melhor amiga, está namorando uma das pessoas que mais gosto neste mundo, e eu gosto dela. Acho que ela vai fazer parte da nossa vida sempre, então ela merece saber, e com certeza vai querer saber. Seria injusto não contar para ela.

E você vai precisar da sua melhor amiga, porque infelizmente essa história vai mexer muito com todos, mas principalmente com nós duas. Talvez mais com você, porque eu já a conheço. Eu vivi isso, então, vamos dizer que estou mais calejada com isso.

Karla— Eu não sei o que dizer, a não ser que estou com medo.

Stella— Medo de quê, amor?

Karla— Do quão grande foi o mal que te causei.

Stella— Você já sabe o mal que me causou. O que você não sabe foram as consequências das escolhas que eu fiz ou que outras pessoas fizeram a partir daquele momento ali no banheiro. Nem pense em carregar toda a culpa com você, ou eu prefiro que você não saiba.

Karla— Eu juro que tento não me culpar por tudo que já sei, mas é difícil. Mas prometo que vou tentar agir da melhor forma possível.

Stella— Tudo bem então. Nos vemos amanhã aqui às 13 horas, pode ser?

Karla— Pode sim, amor. Vou avisar minha mãe.

Stella— Outra coisa— não fique sofrendo por antecipação. Vá dormir e descansar, porque amanhã vai ser um dia difícil, amor. Te amo muito. Boa noite.

Karla— Boa noite, amor. Também te amo muito!

Demos nosso último beijo e ela se foi. Eu sentei no sofá da sala e fiquei pensando no que a gente tinha conversado. Logo fui para meu quarto e conferi se minha filha estava dormindo direitinho. Dei um beijo nela e me deitei.

Seria complicado dormir; a ansiedade de saber tudo que Stella viveu me consumia...

O que será que aconteceu com ela que ela nem quer ter que repetir a história?

Continua…

Criação; Forrest_gump

Revisão; Whisper


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Foto de perfil de Forrest_gumpForrest_gumpContos: 391Seguidores: 87Seguindo: 61Mensagem Sou um homem simples que escreve história simples. Estou longe de ser um escritor, escrevo por passa tempo, mas amo isso e faço de coração. ❤️Amo você Juh! ❤️

Comentários

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Boa noite

Momentos decisivos...

Parabéns 👏 👏 👏 👏 👏👏👏👏👏

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Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Tô vendo que a situação vai se bem tensa, mais ela precisa falar isso, pra se sentir melhor é não carregar mais este peso sozinha. Mais de qualquer forma eu fiquei feliz que elas já estão juntas.

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Mano te juro que foi tenso escrever, mesmo sendo ficção foi complicado,quase mudei o rumo dessa história por causa dessa parte mas no fim resolvi escrever espero não me odeiem kkkk

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Agora eu fiquei curioso. Essa criatura matou quantos pra fazer esse mistério todo?

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Matou uma 4 leitores de curiosidade kkkkkkkkkkkk

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Foto de perfil de JESSICA ALVES

Eita, tá chegando a hora!!

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