O amor vence qualquer barreira - parte 12

Um conto erótico de Pierre
Categoria: Heterossexual
Contém 6305 palavras
Data: 04/09/2023 18:44:11

Nikke - Ele tá sangrando na cabeça. Temos que levá-lo ao médico.

Sabrina - Pai, o que aconteceu? Seu rosto está meio inchado…

Joana - Vocês brigaram?

Nikke - Se ele morrer, eu te mato. Vou fazer da tua vida um inferno…

Foi a última coisa que eu ouvi…

Era pra ser o evento do ano em Carcassonne, se eu quisesse. Como eu já tinha me casado uma vez, não quis ostentar dessa vez. Afinal, as personalidades de Desirée e Charlotte eram muito diferentes. Eu me sentia o homem mais sortudo do mundo, porque quem consegue encontrar o amor da sua vida duas vezes? Eu estava indo até Montpellier pra fazer algumas compras para o casamento. Não havia necessidade de ir até Paris, pois eu não queria nada extravagante. Eu já estava quase nós arredores de Carcassonne, quando vi o velhote bebendo junto de outros. Era cedo e ele já estava bêbado.

Antoine - Pierre, está indo aonde? Viajar?

Pierre - Sim. Estou indo a Montepellier. Vou resolver uns assuntos e volto logo. Em cinco dias estarei de volta, talvez até menos.

Antoine - Volta mesmo?

Pierre - Não entendi a pergunta…

Antoine - É que você vai muito a Montpellier. Todo mês praticamente.

Pierre - Eu ainda tenho negócios lá.

Antoine - Sei muito bem quais são os seus negócios…

Pierre - O que está insinuando, velhote?

Antoine - Não precisa mentir pra mim… Sei muito bem o que você faz em Montpellier todos mês…

Pierre - Não estou entendendo…

Antoine - Você vai lá fornicar com aquelas três putas. Eu tenho contatos. Já viram você lá…

Pierre - Seu velhote ignorante! Está muito mal informado.

Antoine - É tudo mentira, então? Não precisa fingir pra mim. Sei que um homem tem suas necessidades. Duvido que você ficaria esse tempo todo sem fornicar uma dama. Eu forniquei muito nessa vida. Mulheres, homens… o que importa é enfiar meu galo num buraco hahahahah

Pierre - Velhote nojento…

Antoine - Anda, Pierre! O que vai fazer lá?

Pierre - Eu não lhe devo satisfações…

Antoine - Você está enrolando minha filha e neta. Eu já vi isso acontecer… Promete mil coisas, deflora a garota e depois some, igual Florian fez com Francine..

Pierre - Não diga bobagens…

Antoine - Pensa que eu já não vi você e Charlotte de namorico e aos beijos? Você vai desgraçar a minha filha, Pierre…

Pierre - Seu velhote bêbado! Nem sabe mais do que está falando…

Deixei o velhote resmungando e segui meu caminho. Fiquei pensando em como as pessoas mandam as situações. Eu nunca me envolvi com Marie, Annette ou Annelise, embora está última tenha praticamente se atirado em mim, tentando me reconquistar.

Não tinha motivos, eu estava apaixonado por Charlotte e meu coração já era dela. Quando cheguei em Montpellier, comecei a comprar as coisas para o casamento e para as núpcias. Eu estava tão feliz e comentava com alguns antigos clientes meus que iria se casar novamente. Falei também com Annelise e com as outras, que provavelmente não iria mais vir aqui com tanta frequência. Minha casa estava em excelente estado e com muitas melhorias. Agora era uma estalagem bem confortável, que estava sempre com hóspedes. Alguns de meus antigos empregados ainda trabalhavam lá e todos estavam satisfeitos.

Cinco dias passaram voando e eu contratei uma carroça pra levar as tantas coisas que comprei. A viagem foi um pouco mais longa na volta pois eu estava com peso, mas decorreu sem problemas. Cheguei nos arredores de Carcassonne e depois de mais um tempo, eu chegava na minha fazenda. Assim que entrei na minha propriedade, gritei por Charlotte, pra dizer que havia chegado. Avistei Francine, que ao me ver, veio correndo até mim e parecia desesperada.

Francine - Pierre, ela sumiu… Ela sumiu… Minha filhinha sumiu…

Pierre - Como assim, sumiu?

Francine - Ela sumiu. Já procurei em cada canto dessa cidade, embaixo de cada pedra e nada…

Pierre - Ninguém a viu?

Francine - Eu já perguntei a todos…

Pierre - Será que ela fugiu?

Francine - Ela te ama, Pierre. Estava doida pra se casar. Fugiria pra onde?

Pierre - Não sei… Ela está sumida faz quanto tempo?

Francine - Faz uns dois dias e meio.

Pierre - Vou procurar por ela…

Peguei meu cavalo e fui atrás de Charlotte. Perguntava a todos, sobre seu paradeiro. Na certa, alguém poderia ter raptado a minha pequena, e ela deve estar trancafiada dentro de alguma casa. Eu praticamente conversei com todos os habitantes de Carcassonne e ninguém sabia de seu paradeiro. Como uma pessoa pode desaparecer assim? Será que ela fugiu e está se escondendo de mim?

Fui até a estalagem, onde Annelise e sua mãe trabalhavam. Era o último lugar que faltava procurar. Mais uma vez, não achei nenhuma pista. Ninguém sabia de nada. Como uma pessoa pode desaparecer assim e não deixar rastros? Eu virei a noite procurando pelos arredores e até invadi algumas propriedades. Cheguei derrotado em casa e Francine havia passado a noite em claro também procurando por ela.

Francine - Alguma notícia? Diga que tem algumas resposta, Pierre! Onde está minha filha?

Pierre - Eu juro que irei encontrá-la. Irei até o fim do mundo, mas encontrarei ela.

Francine - Pierre, eu estou com medo. Eu não queria acreditar nisso, mas acho que aquele velho maldito levou minha Charlotte.

Pierre - Você viu o velhote?

Francine - Eu estava tão desesperada, que nem pensei nisso… mas acho que é a única explicação.

Pierre - Eu vou matar aquele velho…

Francine - Tenho que te contar uma coisa. É um segredo que nem mesmo a Charlotte sabe…

Pierre - Fale logo, Francine…

Francine - Charlotte é filha daquele velho asqueroso.

Pierre - O que? E Florian?

Francine - Eu tenho quase certeza que aquele velhote matou meu amado Florian. Aquele velho me deflorou e continuou durante alguns tempo. Minha mãe descobriu e num belo dia ela desapareceu. Ele disse que ela simplesmente foi embora e quando fiquei grávida, eu já namorava o Florian e o velho falou que ele teria que assumir a criança, mas Florian disse que iria revelar a todos na cidade. Na semana seguinte, ele desapareceu…

Pierre - E onde está esse velho maldito?

Francine - Ele também sumiu! É por isso que eu estou desconfiada.

Pierre - Então ele é pai e avó da pequena?

Francine - Aquele velho é um maldito. Ele não respeita ninguém, Pierre. A minha mãe, Aimée, também era filha dele. Todas nós somos folhas dele e talvez metade da cidade também seja, inclusive você.

Pierre - Não pode ser! A nossa família antigamente tinha posses, mas depois que o velho voltou da guerra, passou a gastar tudo em bordéis e jogatinas. Muitos naquela época eram pobres, e ele oferecia dinheiro para os maridos, e eles deixavam que suas mulheres se deitassem com ele.

Pierre - Que filho da puta!

Francine - Sei que a sua família teve uma infância difícil, e não me espantaria nada se o teu pai tivesse aceitado dinheiro do velho.

Pierre - Eu vou atrás dele agora mesmo.

Saí de casa apressado, e já era dia… Procurei pelo velho e também não havia sinal dele. Fui até o local onde ele costumava beber e ninguém sabia de nada. Comecei a ficar com muita raiva e percebi que tudo isso era muito suspeito. Comecei a quebrar o lugar todo, até que fui retirado pelos fregueses que ali estavam. Senti uma paulada na cabeça e fui puxado pra rua, e num beco escuro fui levado por quatro homens que me deram uma surra. Me deixaram caído no chão e eu pude reconhecer que eram amigos do velhote. Um deles voltou e achei que iria me matar, mas ele se abaixou e me deu um soco na cara.

Homem - Antoine foi para Toulouse. Só estou te dizendo isso porque ele fugiu me devendo um dinheiro. Ninguém pode saber que eu te disse isso, se não eu morro.

Ele me dava vários socos, que não eram tão fortes, e me passava as informações que sabia, mas seus amigos não conseguiam ver o engodo, pois ele estava tampando a visão deles.

Homem - Sinto muito pela sua noivinha…

Ele me deixou lá caído e quando sumiram de minha visão, eu voltei pra minha casa para contar o que descobri à Francine. Peguei uma boa quantia em dinheiro, pois apesar de ter alguns amigos em Toulouse, provavelmente teria que fazer algum agrado para ter informações sobre o paradeiro do velho Antoine.

Francine - Mate aquele velho, Pierre! Ele não merece perdão pelo que fez comigo e com tantos outros…

Pierre - Não descansarei enquanto não achar o velho e a Charlotte.

Fui até Toulouse, e assim que cheguei lá, procurei pelo velho em alguns bares e Bordéis. Na certa deveria estar num desses lugares. Gastei um bom dinheiro e fui conseguindo em vários lugares algumas pistas e rumores sobre um velho recém chegado à cidade e que era muito briguento e falastrão. Resolvi investigar num bordel que me foi indicado. A informação era verdadeira, pois logo que entrei, avistei o velhote e a minha sorte foi que ele estava falando e reconheci sua voz, porque ele estava usando roupas diferentes e que pareciam caras. De costas, ou a certa distância, eu provavelmente não o reconheceria.

Fiquei de longe observando. Ali não era o local para iniciar uma confusão e com certeza mais tarde, o velhote estaria bêbado e seria uma presa mais fácil. Aguardei muito tempo, pois o velho não parava de beber e foi várias vezes ao quarto com algumas mulheres. Até duas de uma vez, o velhote levou pro quarto.

Esse filho da puta me paga! Vou socar a cara dele até ele falar onde ela está… Espero que ela esteja bem, porque se esse velho machucou ela, eu juro que acabo com a sua vida.

Finalmente, o velho terminou a farra e já era de madrugada. Segui o velhote que estava acompanhado por um cara que também era bem forte e corpulento, mas estavam bêbados. Eu teria que ser muito rápido pra dar conta dos dois. Minha única era arma era um punhal e eu teria que usar de forma perfeita.

Peguei uma pedra um pouco maior que o tamanho do meu punho e assim que viraram uma rua, eu acelerei e golpeei o homem que estava ao lado do velho, que caiu no chão meio grogue, e com a velocidade da minha corrida, me atraque com o velho, derrubando ele no chão e botando o punhal em seu pescoço. Ele me olhou assustado e pediu que por favor, não o matasse.

Pierre - O que fez com Charlotte? Onde ela está, seu velho desgraçado?

Antoine - Calma, Pierre. Vamos conversar…

Eu vi que o amigo do velho ainda estava vivo e tratei logo de levar o velho dali, mas antes dei um soco em seu estômago e um chute em suas partes. Levantei o velho e o ameacei que se fizesse algum escândalo, ele iria morrer. Poderiam até me matar, ou me prender depois, mas ele iria morrer primeiro.

Ele estava nervoso e com raiva, mas viu que não tinha o que fazer. Decidiu me acompanhar e eu o conduzi até embaixo de uma ponte que estava deserta.

Pierre - Anda, velhote! Fala o que você fez com Charlotte. Se ela estiver viva e em segurança, prometo não te matar.

Antoine - Por que acha que eu faria mal a ela? Você é que mais cedo ou mais tarde iria fazer mal à garota.

Pierre - Eu amo Charlotte. Como eu faria mal a ela? Você está louco?

Antoine - Você já abandonou uma esposa, e pode muito bem abandonar outra.

Pierre - Você não sabe do que está falando. Onde ela está?

Dei um soco em sua cara.

Antoine - Vamos! Me mate logo, mas nunca saberá o que aconteceu…

Dei outro soco em sua boca. Ele cuspiu dois dentes e minha mão sangrou.

Pierre - Se não me contar, eu vou te prender numa árvore de cabeça pra baixo e vou te deixar apodrecer sem água ou comida.

Antoine - Pierre, você não tem coragem pra isso. Eu sou um assassino. Eu sei reconhecer outro quando eu vejo Hahahahaha

Pierre - Posso não te matar, mas vou quebrar todos os ossos do seu corpo.

Antoine - Vamos fazer o seguinte. Você me paga o dote dela, e eu digo onde ela está.

Fiquei pensando na proposta do velho. A única coisa que ele respeitava era o dinheiro e eu faria tudo pra encontrar Charlotte.

Pierre - Está bem, velhote. Eu lhe dou a minha palavra que darei o valor do dote.

Antoine - Não sei se devo confiar, afinal você matou o próprio irmão.

Como esse velho sabe disso? Na certa, está jogando comigo…

Pierre - Você é o assassino. Matou Florian e estuprou as suas filhas. Aimée, Francine e eu torço para que não tenha feito isto com a minha pequena… Se tiver feito isso, eu enfiarei este punhal em seu rabo.

Antoine - Pelo visto, nós dois andamos aprontando por aí, né?

Pierre - Fala logo!

Antoine - Me conte antes uma coisa. Como foi chegar em casa e ver o seu irmão fornicando com a sua esposa?

Pierre - Quem te contou isso?

Antoine - Quem você acha?

Pierre - Minha paciência está acabando.

Antoine - Quando seu irmão voltou à Carcassonne, fui eu que disse onde você estava. Jacques era meu filho e você sabe como eu trato os meus filhos hahahahaha

Pierre - O que?

Antoine - Você acha que um homem forte daquele jeito, teria o sangue fraco do seu papai? Ele tem o meu sangue quente. Seu pai era um pobre diabo. Eu fiz ele assistir as minhas fornicações com a sua mãe repetidas vezes. Ele chorava muito, aquele pobre diabo. Muitos choraram. Você sabia que o seu irmão foi meu soldado na primeira guerra dele? Ele também chorou quando eu e meus amigos brincamos com ele.

Pierre - Você é um monstro!

Antoine - Ele aprendeu muito rápido, que se não fosse o mais forte, iria se dar mal. Ensinei a ele que tudo que ele quisesse, era só tomar a força e pra isso ele deveria ser forte.

Pierre - Onde ela está velho?

Antoine - Calma… Já vou te dizer. Você vai esperar mais um pouco, afinal você me fez esperar vários anos, em vez de me pagar logo esse dote.

Pierre - Você fez tudo isso pelo dinheiro?

Antoine - Também, mas você matou o meu filho. Ele sempre me ajudava quando podia. Anda, me conta como foi chegar em casa e ver sua esposa levando vara do meu filho…

Pierre - Não sei como você soube disso, velhote, mas vamos ao nosso trato. Eu te dou o dote e você me fala onde ela está.

Antoine - Dois dias depois que você viajou, recebi uma visita na minha casa. Uma mulher encantadora e que você conhece muito bem. Ela ficou sabendo do seu relacionamento com Charlotte e me disse que você a expulsou de casa porque não suportou ver o irmão com ela.

Pierre - Fiquei com medo de você fazer o mesmo com Charlotte e ela me contou que você o apunhalou pelas costas e mandou se livrar do corpo. Fiquei muito triste pelo meu filho e aí eu disse que você pretendia se casar com a Charlotte. Ela ficou muito nervosa e disse que você era só dela.

Pierre - Velho, onde está Charlotte?

Antoine - Você sabia que Desirée é muito rica? Talvez mais rica do que você. Ela é uma mulher de negócios agora hahahahah Ela me propôs pagar o dobro do dote, se eu desse Charlotte a ela.

Pierre - Você enlouqueceu? Ela vai matar sua filha. Você não tem pena dela?

Antoine - Ela me prometeu que ela iria trabalhar um pouco pra ela e que depois daria a você…

Pierre - Onde ela está trabalhando?

Antoine - Paris. Desirée agora é como se fosse dona de um dos maiores e melhores Bordéis de Paris.

Pierre - Seus filhos da puta! Eu vou te levar pra Montpellier e te prender lá, até eu achar Charlotte.

Levei o velho até Montepellier e deixei ele preso na estalagem que já havia sido a minha casa. Marie e Annelise adoraram ver o velho aprisionado. Perguntei a elas se elas sabiam onde ficavam os melhores bordéis de Paris e elas me explicaram mais ou menos, mas disseram que já havia passado algum tempo, e as coisas poderiam ter mudado ao longo dos anos.

Fui até Paris, com muito ódio de Desirée. Como ela podia fazer isso? Se o que o velho disse for verdade, além de dinheiro, ela deve ter influência e conhecer muitas pessoas. Como irei fazer pra resgatar Charlotte?

Depois de procurar em três bordéis, tive a sorte de encontrar Desirée. Ela estava lindíssima, usando trajes finos e maquiagem forte no rosto. Seus lábios eram mais vermelhos que as rosas da minha fazenda. Ela estava sendo cortejada por vários homens, mas assim que me viu, deixou todos eles babando por ela e veio me abraçar.

Desirée - Pierre, Há quanto tempo? Tudo bem contigo, meu amor?

Pierre - Onde ela está, Desirée?

Desirée - Quem?

Pierre - Não se faça de boba, pois isso você não é… Onde está Charlotte?

Desirée - Ah, Pierre! Eu sonhei tanto com esse momento. Eu queria tanto te ver. Quase fui várias vezes, mas achei que você não iria me receber bem. Por isso deixei passar bastante tempo, para quem sabe, tentarmos novamente sem mágoa um do outro.

Pierre - Desirée, pelo amor de Deus, o que você fez com ela?

Desirée - Eu tenho tanto pra te falar. Você viu como eu estou bem de vida? Eu tive que me virar sem a sua ajuda.

Pierre - Virou uma puta de bordel.

Desirée - Lógico que não. Eu não vou mentir pra você. Eu me deitei com alguns homens sim, mas não aqui e nem por dinheiro. Você me deixou com bastante dinheiro e eu agradeço por isso.

Pierre - Eu vou revirar este lugar até achar minha pequena.

Desirée - Você sabe que eu tenho capangas aqui, né? Basta eu gritar que eles aparecem.

Pierre - O que você quer, Desirée? O que você quer para me devolver a Charlotte?

Desirée - Você sabe como fiquei rica?

Pierre - Não faço idéia…

Desirée - Eu descobri que os bordéis de Paris estavam com escassez de belas jovens. A maioria já era mulher feita que foi abandonada pelo marido, expulsa de casa pelo família, já chegava aqui com certo conhecimento, mas os homens adoram as virgens. Querem sempre ser o primeiro. Descobri que haviam duas formas de se arrumar jovenzinhas puras e castas. Comprando de famílias muito pobres ou raptando.

Pierre - Você é cruel! Você destruiu minha vida duas vezes.

Desirée - Eu te amo, Pierre. Eu quero cuidar de você.

Pierre - Prefiro a morte! Eu quero vê-la!

Desirée - Agora não vai dar, meu amor. Eu a vendi para um grupo de 5 pessoas. Me pagaram uma ótima quantia. São pessoas muito importantes aqui em Paris, mas daqui a dois dias, eles a devolverão, e se você ainda quiser ficar com ela, eu a deixarei livre. Estamos de acordo?

Pierre - Eu vou te matar, sua cadela!

Desirée - Duvido! Você ainda me ama, que eu sei.

Ela começou a tirar a roupa e estava mais linda do que nunca. Sua virilha agora estava com uma leve penugem, diferente de quando a conhecio, mas a minha vontade era de matar aquela filha da puta. Meus olhos estavam cheios de ódio por essa mulher que antes era a dona do meu coração. Como uma pessoa pode acabar assim?

Desirée - Gostou, Pierre? Aprendi a fazer assim, pois achei que você gostaria assim. Fica mais jovial, não acha? Aaaah, Pierre, meu amor, vamos fazer o seguinte… Eu lhe direi onde ela está, mas somente depois de você se deitar comigo até eu ficar satisfeita.

Pierre - Não posso fazer isso. Eu prometi que iria me guardar até o dia do meu casamento. Eu seria o primeiro dela e ela seria a minha primeira depois de anos.

Desirée - Venha logo me possuir! Eu sei que você quer! Prefere que eu fique de quatro igual a uma cadela, que você acabou de me chamar?

Desirée estava em cima da cama e virou de costas pra mim, empinando aquela bunda redondinha, enquanto balançava suavemente, como se estivesse me convidando…

Pierre - Você promete, Desirée?

Desirée - Prometo.

Tirei a minha roupa e subi na cama. Meu cacete já estava duro e eu fui pra cima dela. Fiquei de joelhos e coloquei meu cacete em sua bucetinha.

Desirée - Aaaaaaaii, meu amor! Você não sabe o quanto eu sonhei com esse momento. Você não imagina quantas noites sonhei contigo….

Pierre - Eu vou te dar o que você quer. Vou te dar só o meu corpo, pois o meu coração já não te pertence mais.

Desirée - Eu terei você de volta por inteiro e você dirá que me ama.

Pierre - Nunca, sua puta!

Desirée - Isso! Me chama de puta! Eu sou sua puta, mas não pare de me foder!

Pierre - Sua cadela!

Desirée - Isso! Isso! Agora, bate em mim. Bate na minha bunda, como se eu fosse uma égua. A sua égua!

Dei dois tapas em sua bunda e ela gemeu mais intensamente. O que estou fazendo?

Desirée - Isso! Nao pare! Não Pare! Eu serei sempre sua… Meu Pierre, meu amor… Você está me deixando doida…

Saí de trás dela e a empurrei até que ficasse de bruços. Deitei por cima dela e coloquei meu cacete em seu traseiro. Não fui gentil, nem fui calmo. Eu queria machucá-la, mas ela parecia estar possuída e estava gostando dessa brutalidade. Eu estava começando a chegar no clímax e provavelmente ela não ficaria satisfeita. Saí de cima dela e a virei de frente. Ela continuou as provocações e me dizia que eu tinha que melhorar se eu quisesse ver Charlotte de novo.

Botei meu cacete novamente em sua fenda e continuei sendo bruto. Parecia que a cama iria se quebrar e os rangidos eram altos. Ela me pediu um beijo e eu disse que não iria dar. Pediu para eu dizer que a amava e eu fiquei calado.

Desirée - Só estou pedindo isso mais essa vez. Eu quero te sentir como antigamente. Por favor, meu amor…

Pierre - Você jura que vai libertá-la?

Desirée - Juro, meu amor. Só depende de você…

Eu então a beijei. Um beijo comum, sem paixão e sem vontade. Achei que ela tinha gostado e ficaria satisfeita… mas não foi o que aconteceu.

Desirée - Patético… Não sei como eu fui me apaixonar por você um dia… Seu irmão em poucos dias foi melhor do que você em muitos anos.

Pierre - Sua vagabunda! Eu vou te matar!

Dei um tapa em sua cara e comecei a enforcar a maldita. Ela revirou os olhos e deu um gemido manhoso. Ficou me xingando e dizendo barbaridades que deixariam qualquer homem vivido de cabelo em pé.

Eu já não estava aguentando mais e acabei jorrando dentro dela. Saí de cima dela e caí para o lado, mas ela ainda não estava satisfeita, pegando meu cacete e colocando em sua boca. Ela ficou ainda massageando meus bagos e pouco tempo depois, eu já estava excitado e pronto pra outra dose de sexo.

Dessa vez ela subiu em cima de mim e foi se encaixando. Era a primeira vez que eu fazia dessa forma. Era como se eu fosse um cavalo e ela fosse a amazona que cavalgava. Eu não precisava fazer nada, somente aproveitando o momento. Fiquei admirando os seios dela que ficavam balançando a cada galopada. Às vezes ela mudava o ritmo e subia e descia freneticamente, me deixando maluco.

Desirée sempre foi uma boa amante, mas agora ela havia elevado isso a outro patamar. Meu Deus, o que estou pensando? Eu tenho que sair daqui e achar a Charlotte… Acho que ela percebeu minha confusão mental e se aproximou do meu rosto, beijando os meus lábios. Seu rosto indicava que ela estava feliz, mas eu queria era acabar com isso logo.

Chegamos ao clímax mais uma vez e finalmente ela se deu por satisfeita, pois eu não aguentava mais ficar em sua presença. Ela se levantou, bebeu água e voltou pra cama.

Desirée - Pierre, me perdoa! Eu juro que tentei resistir, mas seu irmão era muito forte e persuasivo. Você falava tão mal dele, mas quando o desgraçado apareceu lá em casa, fingiu ser bondoso e disse que estava doente, precisando de amparo. Eu queria ter tudo forças para não aceitá-lo dentro de nossa casa. Joséphine me alertou, dizendo que não era nada bom hospedar um homem sem o aval do marido e muito menos sem o seu conhecimento. Eu devia ter escutado ela.

Pierre - Não há como mudar o passado…

Desirée - Eu sei, mas talvez quem sabe nós possamos mudar o futuro.

Pierre - Não existe nós, Desirée! Eu vi a forma como você olhava para o meu irmão! Eu vi a sua cara de prazer! Você estava adorando tudo aquilo e eu nunca vou esquecer isso.

Desirée - Ele não significou nada pra mim…

Pierre - Me diga onde está Charlotte e eu te dou o meu perdão.

Ela pensou por alguns instantes e disse que iria dizer, mas que não seria bom eu ir até lá. Pediu que eu esperasse ela aqui.

Pierre - Você prometeu, Desirée…

Desirée - Está bem. Ela está numa casa, que fica próximo ao rio Sena. Uma casa branca enorme com portão verde. Quando chegar lá, diga que foi enviado por Desirée, amiga da Madame de Montespan.

Pierre - É a segunda vez que você me causa tristeza nessa vida. Se isso acontecer novamente, eu juro que se arrependerá de ter nascido.

Saí de lá rumo à tal casa. Chegando ao local, eu bati na porta e um serviçal veio me atender. Expliquei a ele o que Desirée me falou, e tive que esperar durante algum tempo, até que eu consegui entrar. Fui conduzido a uma sala e lá fiquei esperando mais algum tempo. O serviçal ficou ao meu lado o tempo todo, mas não falava nada. O tempo foi passando e eu não aguentava esperar mais. Me aproximei do serviçal sutilmente e dei-lhe um soco na cara, que rapidamente ficou desacordado.

Comecei a andar pela casa, procurando a minha pequena, até que ouvi gritos e falatórios. Fui seguindo o som destes, até que cheguei numa ante sala e com certeza, o sol vinha atrás dessa porta. Cinco contra um, seria impossível uma vitória, mas eu tinha que fazer alguma coisa. Peguei meu punhal e olhei em volta para achar alguma outra coisa que eu pudesse usar como arma e a única coisa que vi, foi um cinzel.

Eu estava pegando coragem pra entrar, quando ouvi um grito e um choro. Dei um chute na porta e vi três homens aparentemente mais velhos do que eu, sentados num canto e do outro lado uma cama, onde haviam dois velhos em cima da minha pequena. Subi em cima da cama ameaçando os homens e eles saíram de perto dela. Eles me xingaram, me ameaçaram e disseram que pagaram caro pela garota.

Eu peguei todo o dinheiro que eu tinha ali comigo e joguei em cima deles. Eles saíram do quarto e eu sabia que não poderia ficar ali durante muito tempo. Eu toquei o ombro de Charlotte e ela se assustou e foi para o canto do quarto. Ela estava nua e com várias marcas pelo corpo. Acho que seu rosto estava inchado também e havia muitos vestígios de porra seca em seu corpo e ela também estava com um cheiro de urina muito forte.

Pierre - Charlotte, sou eu, Pierre. Eu vim te levar embora…

Charlotte - Vá embora, Pierre! Não quero que me veja assim! Vá embora, por favor…

Pierre - Ah, minha pequena! Vamos embora daqui. Vamos voltar pra casa. Eu irei cuidar de você.

Charlotte - Não… Eu estou suja… Estou perdida…

Pierre - Não, minha pequena… Você não está perdida. Eu te amo.

Charlotte - Você ainda me ama?

Pierre - Sim.

Charlotte - Mesmo depois disso tudo que fizeram comigo?

Ela se levantou e abriu os braços se mostrando por inteira. No seu corpo haviam marcas de arranhões, mordidas e vários pontos roxos pelo corpo. Eu não consegui olhar durante muito tempo e acabei chorando. Charlotte também chorou e enquanto isso eu peguei um lençol e enrolei em seu corpo. Peguei-a no colo e carreguei para fora dali antes que as coisas piorassem.

Felizmente consegui chegar na rua e a todo momento eu olhava pra trás, para ver se estávamos sendo seguidos. Eu já estava ficando cansado e coloquei-a no chão. Eu estava realmente muito cansado e sentei no chão. Vários dias sem dormir e procurando-a por toda a parte. Depois ainda fui me deitar com Desirée e agora depois disso tudo, eu sentia minhas pernas fraquejarem.

Charlotte estava chorando e dizendo que precisava se lavar. Disse que me amava e foi em direção ao rio Sena. Me levantei para acompanhá-la, mas me seguraram. Ela me olhou, vendo meu desespero e entrou dentro do rio. Alguns homens foram atrás dela e essa foi a última vez que a vi, pois seu pequeno corpo não resistiu às correntezas do rio Sena.

Não sei de onde tirei forças, mas consegui me livrar dos homens e eles vendo meu desespero e fúria, decidiram me soltar e foram embora. Fiquei ali às margens do rio Sena chorando pela perda do meu amor. Fiquei horas ali às margens do rio Sena, olhando para as suas águas. Senti uma dor que não passava, e fiquei perambulando pelas ruas de Paris, até chegar onde me hospedei e peguei meu cavalo para ir embora. Fui cavalgando na velocidade de uma tartaruga até Montpellier.

Assim que cheguei lá, peguei o velhote e o amordacei. Botei um capuz e o levei de volta à Carcassonne. Ele foi a pé durante todo o caminho, com as mãos amarradas, sendo praticamente arrastado pelo meu cavalo e quando chegamos à cidade, eu o levei até minha propriedade e o amarrei numa delas árvores. Tirei toda a sua roupa e o deixei ali desnudando, amarrado, amordaçado e com o capuz na cabeça.

Contei para Francine quase tudo o que aconteceu, pois achei melhor não contar toda aquela parte mundana com Desirée. Francine chorava de soluçar e queria matar o velhote. Eu disse que matá-lo seria muito fácil pra ele. Pedi que ela chamasse todos que o velhote prejudicou.

Dois dias se passaram, e haviam mais de cinquenta pessoas na minha propriedade. Todos usavam máscaras ou capuzes e foi quando eu me aproximei do velhote e tirei seu capuz e mordaça. Olhei em seus olhos e disse que a minha vontade era poder matá-lo diversas vezes, pois somente uma, era pouco.

Ele riu e piscou pra mim. Disse que já tinha vivido o bastante, mas queria um último desejo, que era a minha boca em seu cacete. Depois deu uma gargalhada e eu virei as costas e fui embora. Francine foi a primeira que pegou uma vara que estava ali próximo e começou a bater no velhote. Ele bem que tentou segurar os gemidos, mas na décima varada ele gritou.

Eu estava ali olhando para ele, enquanto vários outros se aproximaram e se vingaram dele de todas as formas possíveis. Eu não fiquei para ver, porque Luc me pediu que eu não participasse disso. Ele me retirou dali e também retirou Francine. Ele nos levou até sua casa e lá ficamos dois dias inteiros, chorando e sofrendo pela morte de Charlotte.

Voltei sozinho pra minha casa. Francine disse que eram muitas memórias e que não aguentaria ficar lá. Decidiu ir embora de Carcassonne e eu nunca mais a vi. Quando cheguei em casa, estava tudo limpo e arrumado. A árvore onde o velhote foi preso, agora estava queimada e no chão haviam cinzas. Pensei que assim ele já vai se acostumando, pois com certeza iria queimar no inferno.

Algumas semanas se passaram e recebo uma estranha visita. Era Desirée. Ela estava acompanhada por dois caras muito fortes, e embora eu estivesse com muita raiva dela, eu não conseguiria fazer muita coisa. Eu estava debilitado pois não comia e nem dormia a vários dias. Ela foi entrando em minha residência, sem fazer cerimônias e se acomodou como se ali fosse a sua casa.

Desirée - Sinto muito, Pierre. Eu imagino a dor que está sentindo e eu juro que se eu soubesse que tudo acabaria assim, eu não teria feito o que fiz.

Pierre - Você tem sorte de estar acompanhada por esses brutamontes…

Desirée - Eu não penso assim… Desde que você me abandonou eu escolhi fazer minha própria sorte.

Pierre - Ela era pura e inocente, Désirée. Por quê fez isso a ela?

Desirée - Porque eu te amo, e nós seremos um do outro pra sempre.

Pierre - Só em seus sonhos…

Desirée - Nosso amor é forte e irá superar isso tudo.

Pierre - Eu prefiro me casar com qualquer rampeira de beira de estrada, do que com você. Sua puta dos infernos!

Desirée - Pode me xingar, meu amor! Eu te entendo, porque também passei por isso. Com o tempo, nós iremos nos amar de novo.

Pierre - Saia da minha casa! Saia agora!

Desirée - Eu vou sair, mas antes, quero que aceite este vinho tinto. É o mais caro de toda a França. Gastei uma fortuna para te dar esse presente.

Pierre - Eu não quero nada vindo de você.

Desirée - Se você tomar um pouquinho, eu juro que vou embora.

Pierre - Tanto faz… Se é para me ver livre de você, eu bebo essa porcaria.

Um dos seus capangas tirou uma garrafa enorme e a abriu. Em seguida pegou duas taças e serviu uma quantidade generosa de vinho.

Desirée - Eu te amo Pierre! Sempre te amarei… A nós dois….

Pierre - Ao diabo que te carregue!

Bebi um gole do vinho e coloquei a taça em cima da mesa. Ouvi Desirée rindo e ela disse que somente um tolo cai na mesma armadilha duas vezes. Olhei pra ela e a taça de vinho ainda estava em sua mão. Virou a taça de cabeça pra baixo, molhando o chão da minha casa.

Desirée - Desculpa, Pierre, mas eu te amo tanto que se eu não posso tê-lo, ninguém mais vai te ter também.

Pierre - Assassina! Assassina!

Senti meu corpo ficar dormente e caí no chão. Achei que iria morrer, mas eu estava lúcido e vendo tudo, mas meu corpo estava paralisado. Seus capangas me pegaram e me carregaram para fora da minha propriedade. Foram andando pelas minhas terras na direção de um dos poços artesianos que eu mandei construir. Ele me colocaram sentado na beirada do poço e me jogaram pra dentro dele.

Desirée - Só porque eu te amo tanto, darei a você o mesmo fim daquela moça. Adeus, meu amor!

A noite foi passando e de tempos em tempos alguém jogava água pra dentro do poço. A cada momento, o nível da água ia subindo e meu corpo continuava paralisado. Comecei a sentir frio e meus ossos doíam muito. Tentei gritar, mas eu estava sem forças para isso. A água foi subindo, subindo, subindo até chegar ao meu pescoço. Eu estava desesperado porque essa tortura não acabava. A claridade do sol já despontava e por fim, a água chegou à minha boca. Tentei prender a respiração, mas em vão…

Acordei num quarto e haviam médicos ao meu lado me examinando.

Médico - Pedro… Consegue me ouvir? Pisque os olhos uma vez se consegue me ouvir.

Pisquei e ele sorriu. Ele foi me dando vários outros comandos e só então percebi que eu estava entubado. Comecei a entrar em desespero e logo em seguida apaguei de novo.

Quando acordei de novo, vi que minha esposa Desirée estava ali no quarto. Desirée? Maldita Desirée!

Nikke - Pedro, meu amor! Finalmente acordou! Sou eu, Nikke!

Nikke? Não! Você é a Desirée! Não irá me enganar de novo.

Pedrinho - Pai! Pai!

Eu tenho filhos? Ah, sim. Acho que me lembro deles… Está tudo tão confuso… Escutei uma voz ao longe que eu logo reconheci pelo jeito mandão e autoritário. Era meu irmão Jacques!

Marcelo - Me deixem entrar! Eu quero ver o meu filho! Vocês não podem me segurar aqui! Eu exijo que me soltem.

Nikke - Pedrinho, vai lá fora falar com seu avô. Seu pai parece assustado.

Pedrinho - Vou lá falar com ele…

Nikke - Meu amor, pensei que você nunca mais fosse acordar. Estou com muitas saudades de você.

Pedro - Onde estou?

Nikke - No hospital, meu amor. Que bom que você voltou pra mim. Eu rezei todos os dias para isso.

Ela estava chorando, mas estava feliz. Ganhei um abraço e senti suas lágrimas me molharem, até que eu senti outras pessoas entrando no quarto e lá estava ele. Jacques.

Marcelo - Meu filho, que bom que está de volta. Me perdoa, meu filho! Eu não queria ter feito isso. Não posso te perder! Sua mãe nunca me perdoaria e eu também nunca ficaria em paz. Prometo que de agora em diante serei um bom pai e um bom amigo pra você.

Seus olhos estavam cheios d'água e Nikke se colocou ao seu lado e se abraçaram. O que esses dois estão tramando? Na certa querem ver a minha ruína… Eles me pagam! Não serei feito de bobo novamente.

Nikke - Assim que você estiver totalmente recuperado, vai poder voltar pra casa e eu estarei aqui todos os dias pra te ajudar, meu amor.

Pedrinho - Pai, tem alguém aqui que quer muito te ver.

Pedro - Quem?

Meu filho saiu e quando voltou trouxe uma jovem com ele. Era ela… Meus olhos não podiam acreditar no que eu estava vendo. Como ela poderia estar viva? Tentei me levantar e estender os meus braços, mas meu corpo estava pesado e não me obedecia direito.

Nikke - Calma, meu amor. Você ainda está muito fraco. Se acalme, por favor…

Ela então chegou mais perto e me abraçou. Imediatamente fui às lágrimas. Era tanta emoção, que tive até taquicardia. Dois médicos chegaram e expulsaram todos do quarto, dizendo que era melhor todos irem e que eu ainda precisava de cuidados. Me deram uns medicamentos e eu fiquei mais calmo. Minha esposa retornou mais tarde e me fez companhia. Eu não queria dormir, pois ela estava sozinha ali comigo e eu estava totalmente indefeso, mas o sono me venceu e eu acabei dormindo…


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Comentários

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Amigo que mistura de passado com presente isso é bem doido amei

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Obrigado pelo comentário, MesaquiMattias. Tb gostei de escrever e até pesquisei uns negócios de historia. Abraços...

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Cada dia está história está melhor,a cada momento um novo encontro, parabéns

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Nao é bem assim dessa forma, mas o Pedro realmente terá algumas mudanças

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Nossa, se continuar assim essa série definitivamente vai estar no meu top 5.

O problema é o banana não virar homem, mas do resto ela é perfeita.

Pierre morreu ?

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Que bom que está gostando de ler. Gostei muito de escrever, apesar da parte da mãe do Pedro ter sido um pouco complicado. Abraços Marcelomotta e o Pierre morreu sim

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Kkkkkkkkkkkkk talvez seja melhor você subir a aposta. 10 reais signigica que você nao está tão convicto kkkkkk

Ri muito com seu comentário. Abraços.

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Sinto muito MarkMarcus. As vezes o autor tem a noção do todo e acha que o desenvolvimento da obra está sendo entendido pelo leitor. Vou tentar explicar melhor as coisas, apesar que não sou muito fã de entregar tudo mastigado.

Quanto a ser otario, ate hoje existem pessoas que caem em golpes por aí que todo mundo sabe que é golpe.

Tambem acho que ele foi no mínimo ingênuo por cair duas vezes, mas vamos ao contexto dos acontecimentos. Ele havia feito uma viagem antes disso tudo acontecer. Viagem à cavalo por estradas difíceis. Chegou de viagem e soube o desaparecimento dela. Junta o cansaço da viagem e abalo emocional por não encntrar a pessoa que ama. Então ele sai a procura por toda a cidade. O cara não dorme e vira a madrugada procurando. Depois faz outra viagem e mais outra viagem. É chantageado emocionalmente, faz sexo, vai atras da garota e quando acha vê o estado quenela está. Enfrenta alguns homens e se machuca no processo. Vê a garota morrer e nao pode fazer nada. Depois outra viagem...

Você não acha que o cara está destruído fisicamente e emocionalmente? Acha que ele está raciocinando direito depois de tudo isso?

No caso da Desirée, ela amava por achar que ele era um bom partido e ele proporcionava uma boa vida. Quando ela diz que ele é patético, era uma provocação pra ele dominar ela sexualmente porque ela percebeu que ele estava ali de mau grado. Eu tentei passar isso, mas talvez faltaram mais palavras pra isso ficar mais claro. Juro que tentei kkkkkk

Abraços e obrigado pelo comentário

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Que obra maravilhosa! Tens o me respeito! E muito bom ler algo tão empolgante e envolvente! ⭐⭐⭐💯

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Ele foi ingenuo sim, mas nao tinha muito o que fazer... Ele tinha que confiar, desconfiando

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Talvez... Ela sempre foi esperta e nunca teve moralidade pra ter o que queria. Mais ou menos isso

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A pequena Charlotte não merecia esse trágico fim!! Quando Pedro vai deixar de ser trouxa!!!

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Coitada da Charlotte, mas as mulheres naquela época sofriam muito. Ate hoje sofrem, na verdade...

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Ele estava destruído emocionalmente e muito cansado, mas vacilou sim... Abraços.

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Aaaaah é tão frustante que a escrita seja tão boa pra personagens tão nojentos, e nem tô falando só da puta da Nikki, mais do Pedro/Pierre tbm, como é possível que exista gente tão patética assim? Pra mim mereceu a morte que teve, viveu com um merda e morreu como um bosta sendo pisado por todos. A única coisa q lamento é a Charlotte q não merecia isso.

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Desculpa mais os ocorrido passado está meio chato, e o personagem Pedro está se transformando em um nojo, o cara não tem fibra, a mulher com certeza parece ter enganado ele em algum momento entre namoro, noivado ou casamento. Seu pai e um escroto que não respeitava nem o filho em casa com ele, os filhos do Pedro está merecendo uns esculacho,a irmã do Pedro e uma tremenda escrota e galinha e não ficaria de queixo caído em saber que dar para o pai do Pedro e dela, pois essa amizade dela com o pai tem algo aí, o velho nunca gostou do filho, está ficando cansativo essa inda e vinda do Pedro, mais de resto está bem escrita o conto.

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Obrigado pelo comentário Fenix_R. O passado faz parte da historia e serve de background pra explicar muitas coisas. Como diria o Cazuza: "Eu vejo o futuro repetir o passado" mas também tem isso aqui. " Eu vejo um museu de grandes novidades"

Sinto muito que não tenha gostado, mas é uma parte umportante da história. Abraços.

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Talvez... Ele estava destruído emocionalmente... Abraços e obrigado pelo comentario

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Será que o Pedro bateu a cabeça e ficou doido...? Tá no "umbral", confundindo o mundo espiritual e a vida atual...??? Kkkkk. A Nikke tá muito tranquila com o Marcelo... será que a família sabe da briga? Interessante, um casal tradicional, a Nikke achar tranquilo o sogro se masturbar pra ela e permitir intimidades com ele, sabendo que o marido tem problemas com o pai... bora ver no que dá.

Uma pergunta para o autor, o protagonista é praticante de Jiu-Jitsu? Pergunto porque ele tentou um golpe de Jiu-Jitsu e acabou caindo... com um leigo pode acontecer, mas com um praticante... muito difícil isso acontecer... a queda(derrubando ou sendo derrubado) e o chão é o habitat natural do praticante, mesmo sendo um faixa branca. Seria conveniente essa relação com o Jiu-Jitsu, pois é uma luta onde uma pessoa com um porte físico inferior, pode subjugar uma com mais vigor físico...

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Pelo o que eu entendi, ele escorregou na hora. Talvez até pela raiva do momento causou esse escorregão.

Não lembro se ele é praticante ou não, mas seria uma situação aceitavél até pra um praticante

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Suas perguntas iniciais são muito boas... Quanto ao casal tradicional, um porém, ela cresceu num ambiente naturista e certas atitudes não pesam tanto pra ela. É meio pesado deixar o sogro se masturbar? Sim. Foi um erro, mas às vezes as pessoas erram. Quando um homem vê uma mulher bonitabpode perder a cabeça e o contrario também pode acontecer. Ela tem uma personalidade meio exibicionista e pode ter tido um momento de fraqueza, mas ela sabe que foi um erro.

Quanto ao Jiu-Jitsu, digamos que ele tinha alguka noção. Na epoca do boom do Jiu Jitsu, todo mundo quis aprender, mas por ula infelicidade ele escorregou ou tinha muitos anos sem praticar, ou fpi dominado pela emoção do momento. Abraços Açexandre33

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Esse Pedro e o resto do resto dos homens, na vida passada era um capacho,na vida presente o cara voltou e não mudou em nada?

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Mudanças sempre ocorrem por mais qie sejam mínimas. Muita das vezes as pessoas são muito boazinhas e se aproveitam dela. O culpado é a pessoa por ser boa demais? Ou a culpa é de quem está usando como capacho?

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Que barra para Pierre! Coitado, sofreu o pão que o velho Antoine amassou! Aguardando o próximo capítulo! Excelente Senhor Anderson

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