Não esqueçam de visitar os livros de L. Nobling
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Eu sempre ia à casa do meu tio Miguel. Morando sozinho, após um casamento desfeito, ele sempre me oferecia guloseimas. E eu ficava vendo televisão em sua cama. Mas o que eu mais gostava era quando ele me fazia massagens.
Eram massagens suaves, que me deixavam relaxado.
Às vezes era eu que pedia.
Chegou o verão. Meu traje do dia a dia era apenas um calção folgado. Ele iniciou a massagem pelos ombros, costas, e, sem dizer nada, foi tirando o meu calção. “Assim fica melhor”, justificou. Não reclamei. Pelo contrário, senti uma satisfação estranha. Então ele também se desnudou, e a massagem tomou um rumo diferente.
Deitado sobre mim, ora ele me apertava com seus braços, ora movimentava a pelve, de modo que eu sentia aquela coisa dura entre minhas coxas e nádegas, às vezes roçando meu ânus. Eu gostava...
Quando, dando por encerrada a sessão, ele se retirou, vi pela primeira vez um pênis adulto, que me impressionou pelo fato de ter a glande exposta. Durante dias, aquela imagem não saiu do meu pensamento, gerando o desejo de ter na mão o pênis do meu tio, e o arrependimento por não tê-lo feito.
Na próxima vez que fui lá, ele me ensinou alguns movimentos de ginástica: braços, pernas, cintura, aqui incluído mexer as nádegas.
— Agora vamos à massagem — disse ele.
Imediatamente tirei o calção, na expectativa de também vê-lo nu. E vi. Ó maravilha. Que corpo bonito, e, principalmente, que pau bonito! Mas me faltou a iniciativa de estender a mão e tocá-lo.
A massagem se repetiu.
— Mexe a bundinha como eu ensinei.
Eu sentia a pica se movimentar entre as minhas nádegas. Ao mesmo tempo, meus ouvidos recebiam sua respiração, à qual se seguiram curtos gemidos. Então ele se imobilizou, emitiu um longo suspiro e se retirou.
— Fica paradinho — disse ele.
Ele passou uma toalhinha em minhas nádegas, onde seu esperma escorria. E seu pau começava a perder rigidez. Mas não fascínio que exercia sobre mim, que, novamente, senti vontade de segurar na mão.
O que só se concretizou na próxima vez, quando cheguei suado.
— Vamos tomar banho — convidou.
Eu me banhei primeiro e o esperei no quarto. Ele também se banhou e entrou nu. Criei coragem. Quando ele se juntou a mim na cama, estendi a mão, segurei seu pau. Masturbando-o como eu fazia em mim mesmo, recusei, porém, seu pedido de chupar. Depois me arrependi. E seu pedido virou uma fantasia que vinha frequentemente mexer com a minha libido.
Naquele dia, ele ejaculou com minhas carícias manuais e eu fiquei encantado com a consistência e o odor do seu esperma.
Foi então que, vítima de uma virose, precisei ficar de repouso em casa. Muita cama, muito sono, muitos sonhos; fantasias.
Por isso grande foi a minha alegria quando ele veio me visitar, estreando a moto que acabava de adquirir.
— Que bom que você veio, Miguel! — disse minha mãe. — Eu preciso sair pra fazer uma faxina, mas não queria deixar o filhote sozinho.
— Não se preocupe, que eu cuido dele — afirmou titio.
Sentado no sofá, eu ouvia tudo com alegria.
No horário acertado, ele trouxe meu remédio, que tomei, fazendo cara de nojo.
— Eu tenho um remédio melhor — disse ele.
Pelo seu tom de voz, entre sério e brincalhão, adivinhei que se tratava de algum ato de libidinagem, que ficou explícito quando ele colocou o pau para fora.
— É só mamar, que o remédio jorra.
Era minha fantasia, que enfim se realizava.
— Abre a boquinha — disse ele.
A pica entrou na maciez úmida de minha boca, ele emitiu um suspiro e eu me pus a chupar. E como era gostoso! De vez em quando ele segurava minha cabeça para fazer a pica ir e vir entre meus lábios, lentamente. A cada ida e vinda, mais aquele cilindro de carne dura se aprofundava mais. Cheguei a sentir a glande no limiar da garganta. Mas não engasguei. Porque eu queria aquela pica. Mamando com vontade, não demorei a sentir minha boca se encher daquele creme que me havia encantado pela contextura e odor. Agora era o sabor. Um sabor diferente de tudo o que eu conhecia e que ficou impregnado em minhas papilas gustativas durante horas, preparando-me para futuras degustações.
— Parece que aquele remédio especial te fez bem — observou ele no dia seguinte, quando novamente nos encontrávamos a sós. — Já te vejo bem melhor.
— Estou melhor — respondi. — Mas não completamente sarado.
— Gostou, hem! — disse ele, baixando o calção.
Novamente com seu pau na boca, eu me esmerei. “Como é gostoso...”, sussurrava ele. “Como é gostoso!” Chupando como um bezerro faminto, elevei titio aos píncaros do prazer. Chupei, chupei; ele gemeu, gemeu; e gozou deliciosamente.
Delícia de leitinho, que tomei ainda algumas vezes antes de me sentir totalmente recuperado. Então fui à sua casa, onde se fechou o ciclo da minha preparação para dar prazer a um macho; que era meu destino.
Os passos iniciais se deram no chuveiro.
Nus sob a água, ele me ensaboou, brincou com meu pintinho. “Tá durinho”, comentou. Em seguida, virando-me de costas para ele, pôs-se a bolinar minhas nádegas, que eu remexia num oferecimento mudo.
—Dá o cuzinho pro titio? — pediu.
Silêncio é consentimento.
Na cama, ele passou um creme desconhecido em meu orifício e me pôs em posição. Com a bunda bem empinada, senti a dureza da pica forcejando meu cuzinho. “Se doer, eu paro, tá?”, prometeu. Senti meu anelzinho dilatar, forçado de fora para dentro. Como doía!
— Tira, tio! Tira, tio! — pedi.
— Só mais um pouquinho — disse ele, segurando-me à altura dos ombros num amplexo impossível de fugir. Mais grossa na base do que na ponta, quanto mais a pica entrava, mais dor eu sentia.
— Ai, tio, tá doendo...
Felizmente, o prazer psicológico de estar enrabando o próprio sobrinho, somado às sensações físicas do meu cuzinho apertado, apressou seu gozo.
Retirando-se, ele examinou o estado do meu orifício. Passou uma toalhinha, que veio com uma pequena mancha de sangue. Então ele passou um creme cicatrizante, recomendou-me ficar quietinho, na mesma posição e foi tomar banho.
— Doeu porque foi a primeira vez — disse ele ao retornar. — Na próxima vez, você vai gostar.
“Próxima vez?”, pensava eu mais tarde, sentindo uma dor incômoda no ânus. “Nunca mais que eu dou o cu!”
Estava enganado.
Como eu evitava ir à sua casa, ele veio à minha. Tendo visto mamãe passar a caminho de uma faxina, ele sabia que me encontraria sozinho. Indo direto ao ponto, ele perguntou se o cuzinho já estava “em condições”.
— Nunca mais! — retruquei.
Eu estava em pé, na cozinha. Abraçando-me por trás, de modo a que eu sentisse sua ereção, começou a cantada:
— Sente como estou de pau duro. É tesão por você, neném. Porque você é muito gostoso. Essa bundinha... hum...
— Já disse que não, titio.
Minha emoção, porém, me traía.
— Também tá de pauzinho duro, hem! — disse ele apalpando a frente do meu short. — É porque você tá querendo...
— Não, titio. Dói muito.
— Então chupa o meu pau — pediu.
— Não! — respondi num tom que, no entanto, soou falso.
Tão falso, que, dias depois lá estava eu novamente em sua casa. Como se diz por aí “amor de pica sempre fica”, fiquei à espera da pica; que ele me mostrou, pelado na cama, colocando-me obedientemente entre suas pernas.
E eu chupei. Ah, como chupei! Guloso, eu engolia todo o membro, até sentir seus pentelhos titilarem meu nariz. E lambia, e sugava, e chupava.
— Isso, neném — dizia ele. — Mama no pau do titio.
Eu me deliciava. E me deliciei ao receber na boca o seu esperma, em tal quantidade, que um pouco escorreu.
A partir daí, o termo “mamar” se incorporou a nosso vocabulário erótico.
— Quer mamar? — perguntava ele, desejoso de sentir a maciez úmida de minha boca em seu pau.
Ou:
— Deixa eu mamar? — pedia eu, quando via que ele não tomava a iniciativa.
Isso se repetia quase todos os dias. E eu vivia satisfeito. Mas ele não havia desistido da ideia de tornar a me comer. E me convenceu, com o argumento de que ele sempre me deixava mamar e que, portanto, merecia o meu cuzinho como prêmio.
— Desta vez não vai doer — garantiu. — Você vai gostar tanto, que vai querer sempre.
Ele tinha razão.
No banho, elogios à minha beleza. Na cama, massagem para relaxar. Relaxado, eu me vi na posição de cachorrinho. Ai! ele me mordiscou as nádegas. Ui! ele lambeu meu cuzinho. Lambeu demoradamente, despertando zonas erógenas desconhecidas.
Então, ajoelhado entre minhas pernas, ele posicionou a pica, que foi abrindo meu ânus lentamente. Segurando-me pela cintura, ele foi enfiando aos poucos a pica, que entrava sem dificuldade.
— Tá doendo?
— Não...
Na verdade, doía um pouco. Um dorzinha perfeitamente suportável, sobrepujada pela descoberta de um prazer desconhecido. Sabem quando a gente enfia um dedo para aliviar uma coceira bem lá dentro? Era mais ou menos isso que me proporcionava a pica de titio, revolvendo minhas entranhas, preenchendo meu reto com sua rigidez viril.
— Que cuzinho gostoso... — dizia titio.
Ao cabo de um tempo que me pareceu curto, ele anunciou que ia gozar. Então senti a pica engrossar mais (ai!) e ele despejou dentro de mim o resultado do prazer que meu cuzinho lhe proporcionava.
— Gostou? — perguntou.
Eu apenas sorri, com a satisfação que me acompanhou durante toda a semana. Satisfação chamada titio, que me levou a um passeio de moto. Feliz da vida, eu acenava para conhecidos e colegas de aula. Quando, porém, deixamos o núcleo urbano, a mão que acenava ocupou-se de algo mais prazeroso.
Atrás dele, bem agarradinho, deslizei a mão para dentro de seu calção. Amolecida no início, a pica logo reagiu. Então, enveredando por uma trilha na mata, ele estacionou a moto numa clareira, onde apeamos.
— Quer mamar? — perguntou.
O calção desceu. Pondo-me de cócoras, chupei seu pau até ele gozar em minha boca, emitindo gemidos de prazer. Prazer que se repetiu depois em sua casa.
Apoiado na mesa da cozinha, pernas bem abertas, gemi e rebolei na pica do titio. Tendo já gozado uma vez, sua ejaculação demorou, o que me proporcionou longos momentos de puro deleite. Era muito gostoso dar o cu pro titio.
Infelizmente, foi a última vez. Ele fez as pazes com a mulher e voltaram a morar juntos em outra cidade.
Foram dias de angústia. E desejos que eu acreditava não voltariam a se realizar.
Então, certa tarde, recebemos uma visita.
(CONTINUA)
• Este relato foi revisado por L. Nobling. Conheça seus livros, seguindo o link : />
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Uma delícia !
Perfeito!!
Me recordei bastante da minha primeira vez que foi com o marido da minha tia
Espero a continuação com o reencontro
UM FINAL MUITO RUIM PARA UM CONTO MUITO BOM.
Calma, tem continuação.
Uma delícia de texto! Gosto desses contos de nostalgia e descoberta. O texto também está muito bem escrito. Parabéns!