No dia do meu aniversário eu estava muito animado, achava enfim que o Diego poderia me surpreender e quem sabe iria propor algum tipo de relacionamento comigo.
A noite passada foi a melhor que passamos juntos e não só pelo sexo, mas sim por ele ter passado a confiar em mim, o que torna tudo mais pessoal e íntimo. Mas com isso um problema se apresentava, na verdade dois:
• Primeiro era o Rian que eu estava me encontrando regularmente; e em
• Segundo o Rafael que tinha viajado só pra vir no meu aniversário.
Com o Rian tudo seria mais fácil, até porque a regra de ser casual partiu dele, mas com o Rafael as coisas seriam diferentes, ele estava viajando só pra passar o final de semana do meu aniversário comigo, prova inclusive da pessoa maravilhosa que ele era, sempre atencioso desde que éramos mais novos.
Eu não sabia bem o que pensar, minha cabeça estava um turbilhão, de qualquer forma sai de casa e fui pra casa da Camila, era onde a festa seria e onde o Rafael ficaria naquele final de semana.
Fui carregando o que faltava da decoração que ainda estava na minha casa e nós três iriamos decorar tudo.
Quando cheguei lá a Camila já estava montando algumas coisas e quando ela me viu correu em minha direção gritando e pulando:
- Parabéns amigo!!! – disse ela pulando enquanto me abraçava.
Eu fiquei um pouco sem graça porque fico meio encabulado quando recebo atenção dessa forma, mas respondi:
- Obrigado, e obrigado também por ceder o seu terraço.
- Que nada, a gente sempre dava festinhas por aqui, mas o povo acabou se dispersando e nunca mais rolou nada, quem sabe isso não anima essa turma nova e voltamos a fazer esse lugar bombar.
- Eu iria gostar. – disse enquanto procurava um canto pra colocar as sacolas.
Percebi que eu não tinha visto o Rafa ainda, aí perguntei:
- Cadê o Rafael?
- Ele está lá dentro no banheiro concertando a pia que estava vazando. – ela disse e continuou.
- Aparentemente ele tá querendo deixar seu dia perfeito, ou então ele é a melhor pessoa do mundo. Ele consertou o regulador do freezer que desde sempre estava agarrado em uma temperatura só, a mesa não está mais balançando e até trocou as lâmpadas que estavam queimadas aqui fora.
- Nossa, que gay é esse que sabe tanto de reparo? Eu perguntei retoricamente e rindo, mas no fundo um estranho sentimento de orgulho por ele estar fazendo isso por mim estava aparecendo, que esquentou meu coração e fez meu dia mais feliz.
Mas ai eis que ele aparece, vindo me desejar feliz aniversário, mas quando chega perto de mim dá um passo pra traz quando lembra que estava suado do trabalho manual que tinha feito, eu ignoro isso e vou de encontro a ele receber o abraço e os parabéns, mas diferente da sensação que eu tive de incomodo com a Camila a sua felicitação e abraço pareceu a coisa mais natural do mundo, como se fosse uma pessoa que você confiaria tudo.
Esse abraço trouxe uma sensação de paz que aqueceu o meu coração, uma paz que senti poucas vezes na vida, e que depois de adulto nunca mais senti.
Quando soltei ele parte dessa sensação permaneceu enquanto eu agradecia a presença dele e de tudo que ele tinha feito, ele ficou sem graça e suas bochechas ficaram vermelhas.
Toda essa interação estava sendo muito diferente da do dia em que nos reencontramos no acampamento e diferente também de quando éramos adolescentes.
Ele então falou que iria tomar um banho e que voltaria pra ajudar a gente com a decoração. Ficamos nós três ali, enchendo bolas e rindo, conversamos sobre varias coisas e quando tudo estava pronto eu falei que iria pra casa me arrumar.
A minha casa era perto da dela, dá pra ir andando, e o Rafa falou que queria também ir comigo pra conhecer, eu me animei pra mostrar pra ele onde eu estava morando e como minha vida era ali na faculdade então fomos junto andando até lá.
No caminho passou pela minha cabeça que o Diego estaria lá e por um momento pareceu que eu estava fazendo algo de errado e que em levar o Rafael lá era de alguma forma um convite pra que o que eu tinha com o Diego acabar.
Tentei pensar numa desculpa pra que ele voltasse pra casa da Camila, mas nenhuma me pareceu convincente o suficiente para que ele voltasse, então a minha torcida foi pra que o Diego não estivesse em casa ou que ele estivesse trancado no quarto.
Quando chegamos eu mostrei a área comum do apartamento pro Rafa e vi que a porta do quarto do Diego estava aberta e ele não estava em casa, fiquei aliviado com isso e falei pra ele ficar na sala assistindo algo enquanto eu iria tomar banho e me arrumar.
Obviamente eu fiz tudo mais que correndo pra não ter a chance dos dois se encontrarem e em 20 min eu já estava pronto e quando apareci na sala me surpreendi com os dois conversando, quando o Rafa olhou pra mim logo fez um comentário com um flerte embutido falando o quão lindo eu estava, o Diego olhou estranho pro Rafa e disse:
- Olha, tá de namoradinho. De uma forma bem hétero escroto, mas rindo da situação, com deboche.
O Rafa não se abalou e disse:
- A masculinidade tá frágil ai hein!
Diego respondeu:
- Aqui não tem nada de masculinidade frágil não, eu me garanto!
Querendo desarmar aquele situação e vazar de lá soltei um:
- iiiiiih vamos embora Rafa, e você Diego trata de tomar e se arrumar que vou estar te esperando lá.
- Se eu for né. Disse ele enquanto entrou no quarto.
Eu fiquei triste, mas não demonstrei, o clima de festa pra mim tinha acabado, mas no caminho pra festa eu comecei a empurrar esse sentimento ruim pra fora da cabeça e decide que homem nenhum acabaria com a minha noite.
A festa iria começa as 15h, queríamos aproveitar o Sol e quando desse 18h a festa meio que se transformaria, tudo estava correndo certo, mas ainda o Diego não estava aqui e isso começou a me incomodar, mas meus amigos estavam ali, Rian estava ali, Rafael estava ali, Camila estava ali e isso era o que eu estava me focando.
Quando a festa virou a sua versão noturna o Diego chegou e pra minha surpresa ele veio junto com a Natália e estavam de mãos dadas, aquilo foi um choque pra mim, eu congelei no mesmo lugar quando eles me viram somente a Natália veio até mim, me deu os parabéns e eu respondi com a frieza que eu estava sentindo.
A Camila que tinha visto a situação abraçou a Natália e falou que precisava de mim lá dentro pra resolver um problema, ela me pegou pelo braço e me guiou até dentro de casa:
- Caralho, eu não acredito que aquele filha da puta fez isso com você no dia do seu aniversário. – ela disse.
- Vou lá mandar ele embora, ele tem que criar vergonha na cara, fora a Natalia que teve o pensamento mais louco de voltar pra ele!
Enquanto a Camila esbravejava eu fui voltando ao normal, falei com ela que seria melhor a gente voltar pra festa e curtir porque era meu aniversário. Ela então se acalmou também e fomos lá pra fora.
Obviamente eu não estava bem, mas a bebida ajudou a empurrar os pensamentos ruins da cabeça e um a um as pessoas foram indo embora e a festa terminou, ficando só nós três que arrumamos a festa mais cedo.
Fizemos uma limpeza superficial e deixamos o pior para o dia seguinte, eu fui pra casa desejando mais uma vez que Diego não estivesse lá, quando cheguei fui direto para o quarto e deitei na cama minha cabeça estava relembrando e remoendo tudo que aconteceu no dia.
Estava tão perdido na minha cabeça que não ouvi o Diego abrir a porta do meu quarto e deitar na minha cama, só percebi a presença dele quando ele me abraçou fazendo como que ficássemos de conchinha.
Eu levei um susto e quando eu percebi o que estava acontecendo empurrei ele e gritei pra ele sair da minha cama.
Ele olhou pra mim com uma cara de assustado e de que não estava entendendo o que estava acontecendo.
Me perguntou qual era o problema, de uma forma que soava até com uma inocência deturpada, mas naquela altura eu não estava ali pra entender o lado e nem relevar nada, o que ele fez tinha sido planejado ele queria me provocar, mostrar que era macho, que era mulher que ele queria, mas de noite vinha pro meu quarto.
Tudo veio desabando de uma vez na minha cabeça enquanto essa briga começava, era obvio que ele não iria querer ter nada comigo além do que tínhamos, escondido e unilateral, ele me dava migalhas pra me manter por perto e fazer eu me apaixonar pra não ter chance de eu deixar ele sozinho.
Não sabia se ele tinha feito tudo pensado ou se era uma coisa subconsciente dele mas eu sabia que eu estava sofrendo com as atitudes dele e eu não iria deixar continuar assim.
Quando os meus pensamentos se formaram eu joguei tudo na cara dele, ele ficou espantando e começou a falar que eu tinha ficado doido, que era pra eu falar mais baixo se não todo mundo iria ouvir um problema que era nosso.
Eu me emputeci quando ele falou isso, respondi ok, peguei minha chave e sai de casa. Era quase 2h da manhã e o único lugar que eu tinha pra dormir era na casa da Camila, liguei pra ela e ela me atendeu, falou que eu podia ir sim.
Quando eu cheguei lá ela me levou pro quarto dela, e falou que eu poderia dormir ali, com ela na cama que era de casa. Ela me deu uma toalha e eu tomei banho, ela me esperou e ficamos conversando sobre o que tinha acontecido, ela confirmou que eu estava certo e que ele era um idiota.
Ela dormiu quando eu parei de falar, mas eu ficava rodando de um lado pro outro na cama sem que o sono viesse, sem que minha cabeça parasse de jogar informações e me bombardear de emoções que variavam de raiva a um sentimento de culpa em não aceitar ele do jeito que ele era.
De uma forma quase automática eu levantei da cama e fui andando pela casa até o quarto que o Rafael estava. Abri a porta e vi que ele estava dormindo, com uma camisa branca e com um lençol que cobria até a cintura deitado de barriga pra cima. Eu entrei no quarto, fechei a porta e deitei do seu lado me virei e abracei ele. Ele acordou e se assustou um pouco, mas quando me viu me abraçou de volta e eu dormi quase que instantaneamente.
No outro dia eu acordei na mesma posição que tinha ido dormir, abraçado no Rafael, eu fiquei feliz e agradecido, aproveitei o calor do corpo dele, e então comecei a fazer carinho no seu peito musculoso, ele não acordou, então fui mais atrevido e abaixei mais o lençol que cobria nós dois, me coloquei no meio das pernas dele abaixei a samba canção que ele usava e comecei a chupar o seu pau.
O pau dele era maior do que eu realmente gostava, mas eu já estava acostumando a paus maiores, então eu consegui caprichar no boquete, eu senti o pau dele crescendo na minha boca e logo em seguida ele colocou a mão na minha cabeça. Disse algo como esse era o melhor jeito de ser acordado e passou a fazer pressão para que eu chupasse cada vez mais fundo.
Naquela manha eu estava incrivelmente agradecido e eu queria mostrar pra ele isso, e veio em forma de safadeza, eu estava performático usava todas as minhas técnicas de boquete, testava novas, e aparentemente eu estava tendo sucesso porque por duas vezes tive que diminuir o ritmo porque ele falou que iria gozar.
Eu comecei a me masturbar também, pois estava com muito tesão por estar ali com ele, e depois de alguns minutos ele anunciou que iria gozar, puxou seu pau e começou a se masturbar.
Eu tirei a mão dele de seu pau, pois naquele momento era todo meu, continuei minha chupada até que ele gozou na minha boca e eu engoli tudo, foram vários jatos, eu achei que não iria conseguir beber tudo mas consegui.
Fui subindo beijando a virilha dele, sua barriga, mamilos até chegar na sua boca, ficamos nos beijando enquanto eu me masturbava, até que eu gozei, nós rimos e nos abraçamos.
Saímos do quarto e tinha uma mesa de café da manha posta, procurei a Camila mas não achei, nós sentamos e começamos a comer. Ela chega senta na mesa com a gente e de uma forma bem natural enquanto pegava o café disse que tinha ido na casa na Natália e contado pra ela que eu tinha um caso com o Diego.
Ela continuo dizendo que achava melhor eu passar o domingo lá, porque não sabia como seria eu encontrar com o Diego naquele dia. O Rafa se ofereceu pra ir lá comigo, pegar roupas e tal, mas naquele dia eu não tinha energia pra gastar com isso. Falei que me viraria e que não era pra ele se preocupar.
Depois do café que estávamos tendo que era na verdade horário do almoço o Rafael tinha que se arrumar para ir embora, ele foi tomar banho e eu claro que não perdi a oportunidade de ir atras dele.
Nos beijamos muito de baixo do chuveiro, nossos amassos estavam compassados, então eu peguei no pau dele e comecei a punhetar ele que também fez o mesmo comigo, ficamos assim, punhetando e se beijando até os dois gozarem. Ele foi embora logo depois, ele não fez nenhuma promessa nem me cobrou posicionamento nenhum, acho que tinha ficado claro que aquela não era a hora de discutir aquilo, de qualquer forma aquele dia pra mim tinha acabado, a ressaca deu as caras e eu dormi até o dia seguinte.