MARCAS DA LUXÚRIA – CRIME E CASTIGO

Um conto erótico de Stela (por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 2908 palavras
Data: 18/08/2023 01:01:30
Última revisão: 18/08/2023 09:24:50

Amor, sei que você ficou muito magoado comigo, e talvez demore muito a me perdoar. Ou não perdoe jamais a minha traição. Tudo bem. Eu sei que tenho toda a culpa do mundo. Mas eu gostaria de falar com você, e deixar registradas, minhas palavras, coisas que ficaram retidas e não nos falamos. Apenas para que possa saber o que se passou comigo. Por isso lhe deixo este texto.

Você me conheceu eu ainda ia completar dezoito anos. Foi naquele carnaval histórico onde eu e a minha amiga Lucinha, ficamos loucas quando vimos você jogando capoeira na quadra da Escola de Samba. Um homem jovem, esbelto, branco, loiro, de olhos azuis, cabelos longos presos com uma Bandana. Seu físico atlético, sua animação ao dançar gingando ao som do Berimbau, as gingas e maneios do corpo, os aus e meias-luas, esquivas e quebras de corpo, tudo com uma harmonia de dança e luta, que nos fascinaram.

Naquela noite vendo os ensaios para a Ala Show da Escola de Samba nós duas ficamos loucas para conhecer você. Sei que eu fui corajosa e arrojada, quando o chamei para conversar. Você se encanou com o meu sotaque carioca. Adorou meu nome, Stela, a estrelinha que brilhava nas pupilas dos seus olhos. A Lucinha mais saliente e exibida já perguntou se você ia brincar o carnaval nos bailes do Clube e quando você confirmou ela já tentou marcar território dizendo que ia esperar você lá. Safadinha. Loirinha, branquinha, peituda e de roupa bem curta, ela certamente chamava a atenção. Ela me disse naquela noite que queria dar para você naquele carnaval. Mas eu senti que o seu olhar me consumia, a moreninha peituda e de bunda arrebitada, de mãos e pés pequeninos, e que disse ter sido bailarina. Nunca vou esquecer que você disse achar as bailarinas muito sexy por ter movimentos muito graciosos. Vi ali uma certa chance. E naquela noite, no baile do clube a Lucinha sempre muito saliente e oferecida, quando nos encontramos no salão já pegou na sua mão e o arrastou para o meio da turma que dançava em círculos. Eu fiquei ali meio puta da vida com ela, mas ela tinha sido mais rápida. E você foi elegante e muito inteligente, deu umas voltas dançando com ela, agradeceu, pediu licença e foi para os toaletes. Soube depois que você ficou observando de longe e quando viu que a Lucinha tinha sido agarrada por outro, para ir dançar, veio até à mesa onde eu estava e me convidou para ir dançar. Meu coração quase saiu pela boca. Minhas férias naquela cidade tinham começado naquele dia. Eu viera do Rio de Janeiro para passar o carnaval naquela cidade onde vivia o meu avô, pai da minha mãe.

Milagrosamente, no primeiro dia conheci você graças à coragem de ter ido cumprimentar quando vi você jogar capoeira e ensinar alguns outros. Naquela noite começou uma paixão avassaladora. Você sabe, me encantei, e retribuiu.

Passamos juntos um carnaval maravilhoso, muitos beijos, amassos deliciosos naquele seu carro esportivo branco de bancos forrados com couro vermelho. Era mesmo um carro que poucos podiam ter. E o som, que maravilha! Oito caixas de som Woofer e Subwoofer, e mais quatro Tweeter, que mandavam uma potência incrível. Rock, Samba, Bossa Nova. Nunca mais me esquecerei de nós dois totalmente nus dentro do carro, abraçados, beijando cheios de desejo e da Dione Warwick cantando a nossa canção The Valley off the Dolls.

In the valley of the dolls we sleep, we sleep (No vale das bonecas dormimos, dormimos)

Got a hole inside of me, of me (Tem um buraco vazio dentro de mim, de mim)

Born with a void hard to destroy (Nascido com um vazio difícil de destruir)

With love or hope (Com amor ou esperança)

Built with a heart, broken from the start (Construído com coração partido desde o início)

And now, I die slow (E agora, eu morro devagar)

In the valley of the dolls, we sleep (No vale das bonecas dormimos)

Got a hole inside of me (Tenho um buraco dentro de mim)

Living with identities (Viver com identidades)

That do not belong to me (Isso não me pertence)

In my life, I got this far (Na minha vida, cheguei tão longe)

Now I'm ready for the last hoorah (Agora estou pronto para o último hoorah)

Dying like a shooting star (Morrendo como uma estrela cadente)

In the valley, in the valley, in the valley (No vale, no vale, no vale)

Pick a personality for free (Escolha uma personalidade gratuitamente)

When you feel like nobody-body (Quando você se sente como sendo ninguém)

Born with a void hard to destroy (Nascido com um vazio difícil de destruir)

With love or hope (Com amor ou esperança)

Built with a heart, broken from the start (Construído com um coração partido desde o início)

And now, I die slow (E agora, eu morro devagar)

In the valley of the dolls, we sleep (No vale das bonecas dormimos)

That do not belong to me (Isso não me pertence)

In my life, I got this far (Na minha vida, cheguei tão longe)

Now I'm ready for the last hoorah (Agora estou pronto para o último hoorah)

Dying like a shooting star (Morrendo como uma estrela cadente)

Now I'm ready for the last hoorah (Agora estou pronto para o último hoorah)

Dying like a shooting star (Morrendo como uma estrela cadente)

In the valley, in the valley, in the valley (No vale, no vale, no vale)

In the valley, in the valley (No vale, no vale)

A Lucinha até ficou meio brigada comigo desde então, achando que eu “furei o olho dela”, naquela noite, mas era “matar ou morrer”, e ela dançou. Me lembro de você encantado olhando com desejo para os meus seios fartos e de mamilos escuros. E eles desejosos dos seus beijos e chupadas. De fato, fizemos quase tudo naquele carro, das madrugadas daquele carnaval, e só não chegamos às vias de fato porque meu aniversário para a maioridade ainda demoraria uns dois meses.

Quando eu parti de lá na quarta-feira de cinzas, de ônibus, você me levou na Estação Rodoviária e disse que iria me encontrar no Rio de Janeiro. Eu duvidei. E parti pensando que não o veria tão cedo. Jamais poderia imaginar que no sábado receberia uma ligação dizendo que já estava na cidade maravilhosa e queria o meu endereço para ir me ver. Tremi toda de emoção, cheguei a chorar. Você era o príncipe que eu imaginava e sonhava antes de o conhecer. E você, naquele seu carro branco, como um cavaleiro aventureiro, tinha ido ao Rio de janeiro por minha causa. E lá ficou apaixonado por muito tempo.

Sei que você sabe de tudo isso, pois foi também parte integrante de tudo, mas talvez eu não tenha, ao longo dos anos de nossa relação, externado dessa forma, como foi importante para mim tê-lo conhecido, e tê-lo conquistado.

Namoramos, esperamos chegar a data do meu aniversário de dezoito anos, e finalmente pudemos nos entregar ao desejo que já nos consumia. Minha virgindade foi maravilhosamente deflorada numa noite de muito tesão e satisfação. Você foi sempre muito respeitador. Eu sabia que você era um jovem bem experiente, já fazia sexo com mulheres profissionais e amadoras há bastante tempo, mas soube respeitar o nosso momento certo. Foi, assim, meu primeiro homem, e certamente a minha maior paixão.

Aprendi com você todas as formas de prazer, que um homem e uma mulher que se amam podem desfrutar. Nos anos em que namoramos e fomos inseparáveis, estudamos, viajamos juntos, fizemos acampamentos com outros casais amigos, aprendi a ser uma mulher liberal, a dividir meu homem com as namoradas dos amigos e também aproveitar dos namorados delas. Sexo para nós era sadia diversão. Nossa turma era muito animada e realmente composta por amigos fiéis. Nem todos, é verdade. Quando decidimos nos casar, cindo anos depois, você já era um profissional estabilizado no mercado, dono do seu apartamento, e com carreira em franca ascensão. E eu estava muito feliz de termos nossa casa, nosso casamento feito apenas na companhia dos amigos mais próximos e dos nossos pais na casa de uma tia minha. E nossa vida conjugal começou como um conto de fadas. Jovem publicitário de sucesso, você vivia envolvido nas campanhas, na companhia das modelos mais lindas e atraentes da época. E eu esperava você voltar todas as noites.

Eu ainda estudava e trabalhava, não num cargo importante, nem brilhava nas rodas dos amigos como você. Em algum momento, com as suas constantes viagens eu fui ficando triste, enciumada, me sentindo pouco importante.

Você sempre me deu toda a atenção, me amava, me queria bem, me respeitava. Mas vivia uma vida de glamour, com fotógrafos, filmagens de comerciais para propaganda, agências de modelos, estrelas, e produtoras de filmes. Você voava, e eu fui ficando a esposa que espera o marido voltar. Para uma mulher que sempre fui dona do meu nariz, sempre determinei os rumos do meu destino, e dei as cartas no jogo, aquele papel me incomodava.

A gente nunca sabe quando é feliz e quanto. Só depois que perde.

No primeiro ano do nosso casamento eu queria engravidar, parei com a pílula, pois você sabe que eu queria logo um filho, dar um neto para os nossos pais. Por isso não fizemos mais nada fora do tradicional. Só que eu fui castigada, talvez por nossa safadeza do passado. Nossas orgias poderiam ter prejudicado. No meio da gravidez eu abortei espontaneamente. Foi péssimo, fiquei arrasada, já tinha comprado quase todo o enxoval para o bebê. Nos exames posteriores nós descobrimos que eu tinha cistos nos ovários, um problema que demandava cirurgia e por isso não poderia engravidar. Deveria operar. No período das férias de final daquele ano, eu fiz a operação, correu tudo bem, mas o médico disse que durante no mínimo um ano eu deveria evitar o risco de uma gravidez. E ficamos dois meses sem praticar sexo como deveríamos, já que eu também tive que interromper a pílula, devido ao tratamento. Usávamos camisinha, ou você tinha que gozar fora, e assim o sexo não é a mesma coisa. Finalmente, depois de uns meses o médico liberou as pílulas e voltamos a praticar sexo normalmente sem preservativo. Mas havíamos ficado um ano praticamente sem fazer sexo com outros. Tínhamos parado com nossas aventuras e eu gostava delas. Desde que eu quis engravidar nós suspendemos todas as aventuras.

Para você parecia estar tudo bem, mas para o meu ego, não. Eu ficara muito tempo reprimindo o desejo, vivia excitada e fantasiava demais. Eu era uma mulher jovem, muito bonita e atraente, assediada, desejada. Eu sempre adorei ser desejada. Só depois da nossa crise, com o analista, eu vim a saber que eu já havia desenvolvido uma espécie de compulsão, e como gostava muito de sexo, nós praticávamos muito, até duas vezes ao dia, assim, você nem desconfiou que eu alimentava fantasias liberais. E não contei a você, pois já estava enciumada da sua vida cheia de viagens e filmagens de propaganda.

Naquele carnaval do ano em que completaríamos o segundo ano do nosso casamento, alguns meses depois, eu vinha sendo muito assediada por um dos nossos amigos, falso amigo, e estava carente, muito carente, de fazer coisas que nunca havia feito.

Nunca tinha traído, imagine, eu já havia feito sexo com outros homens no mesmo ambiente que você algumas vezes, mas, traição, fazer escondido, nunca, e eu não sei por qual motivo aquilo me pareceu bastante excitante. Dava um gostinho de independência e de transgressão.

No mês do carnaval, quando alugamos duas casas de pescadores e fomos para aquela praia, naquele grupo de seis casais e mais quatro solteiros, você trabalhava na agência durante a semana no Rio de Janeiro, e só ia para lá nas sextas-feiras de noite. Como alguns dos outros também faziam. Você só passava o final de semana comigo. Eu aproveitava que você não estava durante a semana e transava escondido com um dos solteiros. Dei algumas vezes para ele. Um grandalhão que tinha o pau mais grosso que eu já vi. Aquilo me fascinava, conseguir suportar aquele pau enorme. Vou lhe contar, agora que já estamos mesmo separados, faço questão de contar tudo, não guardar nada. Depois da primeira semana, que eu transei com ele três vezes, eu gostei daquela safadeza, ele me chamava de putinha, me comia me dizendo que eu era uma safada e traidora, e eu, como se me vingasse de você achava ótimo. Veja como são as coisas, a gente faz as cagadas sem cair na real. Eu o amava como nunca amei ninguém mais, e ao mesmo tempo agia de forma a me vingar de um ciúme de você que eu alimentava na minha cabeça, sem muita lógica. Hoje eu sei que eu estava tomada por uma compulsão devassa e queria mesmo ser uma safada. Na semana seguinte eu fiz o mesmo com o outro solteiro. O surfista tatuado que tinha o pinto meio torto para o lado. Mas era também um pintão. E foi também mais de uma vez. Eu fiquei louca quando ele me disse para fazer você de corno, que meu marido ia ser meu corno, merecia por ter deixado uma mulher tão gostosa e safada sozinha, e isso me dava uma sensação de poder. Quanta ignorância. Eu sou tarada, você sabe, perdi a cabeça, e os dois se aproveitaram. E na terceira semana, justamente a que antecedia o carnaval, antes da sua chegada, eu dei para os dois de uma só vez. Fiz uma dupla penetração me sentindo o máximo por experimentar aquilo. Claro que a gente fazia escondido, quando a turma estava na praia, e eu achava que ninguém desconfiou. Você não sabia de nada. No carnaval eu já estava arrependida, você reparou que eu estava meio estranha, meio arredia, mas eu alegava que ficava chateada de você não estar comigo durante a semana. Eu já estava angustiada por ter que contar a você o que eu havia feito. Uma das nossas amigas, desconfiou do que acontecia e me falou que eu deveria contar a você, ou ela mesma contaria, porque não queria ser cúmplice. Mas ela não contou e eu também não.

Passamos o carnaval juntos, eu não disse nada, não quis desencadear a crise, e quando acabaram as férias nós voltamos ao Rio de Janeiro.

No dia seguinte, quando você chegou do trabalho à noite, me encontrou chorando em casa. Me lembro que você quis saber o que era e eu disse que estava angustiada, queria começar uma terapia, e achava que era depressão por não poder ter filho como desejava. Você me consolou, eu marquei o analista e comecei a fazer análise, e mais um mês se passou. Ali comecei a me ver sem filtros.

A nossa vida sexual não estava bem, eu já me sentia impura, traidora, e sempre tinha uma desculpa para evitar ter relações com você. Você tinha paciência, e me consolava, mas você sacou que ali havia algo muito errado.

Ainda ficamos mais um mês nessa situação, passou março, meu aniversário de vinte e três anos, e a coisa não melhorava, nossa relação estava péssima, eu cada vez mais depressiva.

Foi quando você forçou a barra querendo saber o que se tratava. Eu tive medo de falar.

Pedi um tempo, queria ficar na casa da minha mãe, achava que a convivência com você não estava ajudando. No começo você até aceitou. Mas eu sei que já estava desconfiado. Foi quando você conversou com aquela nossa amiga contando que nossa relação estava péssima. Essa amiga, nossa grande amiga, foi que deu um toque, e disse:

“Não vou trair amizades, mas não vou ser cúmplice. Aperte a Stela, pois, também acho que ali tem coisa errada. ”

Você então entendeu que ela desconfiava, ou sabia de algo, e não queria acusar. Me chamou para ter uma conversa em nosso apartamento, e me forçou para que eu contasse o que havia ocorrido. Me ameaçou nunca mais olhar para o meu rosto. Foi quando eu tive que lhe confessar tudo. Eu me abri, mostrei que me sentia péssima de ter me traído, fui a mais sincera, e ainda contei que a culpa do que eu havia feito era o que estava me destruindo. Naquela noite eu contei tudo em detalhes. Você ouviu boquiaberto, chocado, admirando os detalhes. Foi péssimo ter que contar, e ver você sofrendo. Eu sei que fui uma grande ingrata, devassa, infiel. Mas eu amo você. Sei que você jamais vai perdoar o que eu fiz, pois conheço a sua retidão de caráter e sua cabeça de valorizar a justiça. Sei que se eu tivesse confessado a você minhas vontades, minhas fantasias, minhas angústias e taras, você teria sido companheiro, cúmplice e me dado a liberdade de fazer o que quisesse. Mas trair, ser falsa, não contar e ainda esconder por muito tempo, isso foi como se eu cravasse uma faca nas suas costas.

Agora, me lamentar, é tarde. A minha estúpida e injusta vingança só destruiu a coisa mais linda que eu já tive. Nossa paixão. Para sempre hei de amar você. Mas respeito a sua dor e aceito o seu adeus. Jamais vou me perdoar. Espero que um dia me perdoe. Um beijo. Stela.

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Comentários

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Isso não é um conto e sim, uma epopéia. Narra desde o início, até a consumação, a vida de casados, a realização do amor. Apesar da busca pelo filho, tratamentos que afetou a vida sexual de ambos. Até o ato impensado de ceder aos apelos do corpo, à libido. Se eu tivesse lido este quando casada, jogaria pedras na Stela com as duas mãos. Porém, depois de separada, me entreguei à libertinagem e hoje, mais madura e vivida, até entendo o acontecido. E fico incapaz de condená-la. Marcas de luxuria podem facilmente ser apagadas quando existe amor verdadeiro. Enfim, cada cabeça uma sentença. Ótimo ensaio que provoca reflexões em quem lê. Beijos da Vanessa.

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De fato, nem sempre percebemos ser felizes, e isto ocorre mais certamente após as perdas. À medida q nos realizamos repetidamente, ocorre uma espécie de direito adquirido como alguém q recebe aumento salarial, adequa seus gastos ao novo patamar financeiro, e dali a pouco passa a achar estar ganhando menos do q merece. É por isso tb q muitos casais se separam e retomam a relação, pois na solidão se percebe o qto a outra pessoa era importante. Como sempre, texto muito bom. Parabéns.

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Sabe Leon, a verdade é essa, você é um dos melhores autores deste site, texto votadssmo.

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Maísa Íbida, que bom ver você por aqui. Agradeço muito. Eu defendo a tese de que quanto mais autores e melhore contos, melhor fica o site e ganhamos todos. Esse é o foco. Procuro me aprimorar sempre e fazer de forma que agrade ao máximo. Valeu. Este conto do desafio, na verdade é um trecho de um dos capítulos do meu novo romance erótico, que pretendo concluir nos próximos meses. Acho que se encaixava bem na proposta. A autora falando com a segunda pessoa.

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Putz, uma história contada de forma primorosa que só um grande autor poderia realizar. Essa Stela é mesmo fogosa e não resistiu aos apelos da carne. Um drama com final triste. Agradeço teu comentário no meu. Vou me esforçar para escrever mais. Obrigada e beijaaauuummmm.

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Quantas vezes esse tipo de coisa não acontece com outros casais? É a vida real sendo contada. Obrigado.

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essa foi pesada....

porque as pessoas fazem esse tipo de cagada???

E tao amis facil sentar conversar abrir o coracao

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Orgulho! Tanto ela como a Salva eram muito assediadas. Não eram duas qualquer. Mas não conseguiam traduzir isso em sucesso profissional, carisma, dinheiro e etc.

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vim seca pensando ser a continuação do conto anterior.

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Todos seus contos sao.muito bons mas, Nunca mais terminou o conto "Brincando de provocar transformei a esposa"... Termina ele pra nós

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tanto Salva como Stela tinham maridos que eram "ESTRELAS" demais. eh phoda ter um parceiro(a) assim. vc acaba se achando menor, comeca a ter INVEJA. ciumes eh o de menos. no caso da Salva, ela nunca tinha conhecido outro homem na VIDA. acho eu, q ela merecia uma segunda chance. agora a Stela nao tem como defender. o Gal era liberal, ja tinha feitos as cumplicidade. inexplicavel o q ela fez.

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concordo com voce. vai entender isso. ela fez isso por inveja. de alguma forma ela sofria e sentia dor por ele ser o que ele era. uma forma subconsciente de tentar de alguma forma machucar-lo e igualar um pouco as coisas. vai entender a mente humana.

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Que texto F…!! Deve ser uma grande decepção com sigo mesmo ao ver o tamanho da cagada feita e ainda constar que simplesmente não havia nenhum motivo para fazer-lo. Pura narrativa feita por seus próprios demônios. Não vejo a hora de ler essa história por completa. Essa doses homeopáticas são uma delícia de ler, mais depois é torturante não saber quando haverá mais doses. Esse conto é viciante. O “Muito Safados” foi uma leitura excitante, mais essa história quando sair por completa deverá ser o “the best of the best”. Abraços!

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Essa história do Sid, Gal e cia, fascina pq eh bem realista.

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Esposa do Gal.

Bacana. Obrigado.

Eh aqui não teve corninho cúmplice não.

Por favor, um capítulo a mais da história da Maisa. Ia ser demais.

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Maize, você quis dizer? ONDE A CASA CAI, é o título desse conto. Está meio no meio, uma hora eu acabo. Quando estou embalado numa história eu avanço nela enquanto estou inspirado, conectado, mas quando perco a conexão, eu preciso desligar, me afastar, e deixar que o "bode" passe. Não sei os outros escritores, mas eu preciso estar muito conectado na história, entrar nos personagens, viver internamente as emoções para poder escrever. Meus contos não são invenções, são criações a partir de fatos verídicos, situações vividas, e isso é fundamental para mim, estar na vibe da história. Quando eu perco a vibe, preciso desconectar, e esperar o tesão voltar.

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isso Maize.

"mas eu preciso estar muito conectado na história, entrar nos personagens, viver internamente as emoções para poder escrever".

entendo perfeitamente.

obrigado.

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Parabéns Leon como sempre é retratos da vida.

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