REMINISCÊNCIAS DE UMA CROSSDRESSER

Este conto refere-se a parte de um livro de um romance autobiográfico, com doses intensas de erotismo e relatos minuciosos de sexo explícito.

O mesmo foi escrito com a intuição de guardar as memórias(enquanto elas ainda existem) de um ser, que passou a vida, atormentado por uma dupla personalidade. Hora feminina, hora masculina. E que viveu as sombras, guardando seus segredos íntimos e suas experiências amorosas.

Os relatos iniciam em sua adolescência, no início da década dos anos 80 até os dias atuais.

O nome verdadeiro dos personagens foi alterado, afim de assegurar no anonimato suas identidades.

Durante a descrição da história, o autor refere-se a si mesmo, hora utilizando-se gênero feminino, hora masculino. Isso foi mantido, afim de tentar passar ao leitor o sentimento dúbio em relação a sua personalidade.

O NASCIMENTO DE UMA CROSSDRESSER

Um dia acordei me perguntando, como e quando foi que isso começou?

E por mais simples que fosse essa pergunta, eu tive que refletir muito sobre sua resposta. Não só porque isso fazia muito tempo, mas porque a resposta exata era complexa, pois poderia haver muitos fatores em escalas graduais. Mas sim, eu consegui achar uma resposta para isso.

Eu tive uma infância normal, cercada de amigos, muitas brincadeiras, molecagem e descobertas. Quando eu tinha apenas 11 anos, eu e um grupo de amigos, nos reunimos na casa do Rodrigo. Ele estava sozinho em casa pois seus pais haviam saído. Rodrigo havia descoberto uma fita VHS de um filme pornô escondido no guarda roupas de seus pais. Para quem não é desta época e não sabe o que é isso eu explico. Fitas VHS era a tecnologia da época para se armazenar filmes de qualquer natureza. Elas rodavam num aparelho chamado videocassete. Então, eu e a gurizada, nos sentamos todos ao sofá da sala e colocamos a fita pornô para assistir. Exceto o Rodrigo, todos os demais garotos que estavam ali (incluindo eu) nunca tinham visto um filme pornô na vida. Os olhos da galera brilhavam submersos nas cenas lascivas do filme. E foi ali naquele momento que eu percebi algo estranho/diferente em mim. Provavelmente assim como todos os demais garotos ali presentes, eu estava lá com o meu imaginário dentro daquele filme, participando daquela orgia. Mas provavelmente ao contrário de todos, que se imaginavam ou desejavam estar ali dentro daquele quarto transando com aquela mulher linda e maravilhosa, eu estava ali me imaginando ser ela, a garota.

Fiquei fascinado com sua maquiagem, o brilho do batom em seus lábios, a lingerie sexy que usava, composta por um conjunto branco de cinta liga e espartilho, uma calcinha fio dental que mal cobria seu ânus. O auge de tesão para mim foi quando ela começo a fazer sexo anal com seu parceiro. Eu não consegui me segurar e tomei a iniciativa de colocar o pênis para fora das calças, começando a me masturbar ali mesmo no sofá, na frente dos meus amigos. Eles olharam para mim e todos, sem exceção, começaram a fazer o mesmo.

O Rodrigo, anfitrião da casa ficou enraivecido ao verificar que a gurizada começou a ejacular no tapete da sala. Nunca mais convidou ninguém para ir lá assistir o filme, apesar dos pedidos e apelos suplicantes da galera.

Aquele filme foi com certeza um marco em minha vida. Comecei a ter sonhos eróticos com ele quase que diariamente. Me masturbava compulsoriamente as vezes três vezes por dia. Não demorou muito para eu “apimentar” meus desejos eróticos.

Eu e minha irmã mais velha, ficávamos sozinhos em casa durante o período da tarde. Nossa mãe trabalhava fora neste período e voltava só a noite para casa. Tanto eu quanto minha irmã éramos muito “rueiros”, não parávamos em casa. Como não havia internet nem telefone celular naquela época, a diversão era estar junto com os amigos. E tanto eu quanto ela assim fazíamos, ela se juntava com uma turma de garotas amigas dela e eu aos meus amigos e assim passavam-se as tardes até a hora de anoitecer e voltar para casa. Então com o apartamento livre no período da tarde, eu só esperava minha irmã sair de casa para colocar em pratica meu novo fetiche. Qual seria ele? “Usar as roupas dela”.

Minha irmã não possuía muita roupa sexy naquela época, nem mesmo maquiagem aquela praga usava. Ainda assim, consegui encontrar em seu guarda roupas algumas coisas do meu agrado. Ela tinha um baby-doll transparente numa tonalidade azul bem fraquinha que possuía bojo para aumentar os seios e uma calcinha rendada na mesma cor, que fazia parte do conjunto. Do guarda roupas de minha mãe, descolei um batom vermelho e uma sandália de salto alto na cor branca que combinava bem com o baby-doll que eu estava usando. Aliás, no guarda roupas de minha mãe havia uma coleção interminável de calçados um mais lindo que o outro. Ia de botas de cano longo para o inverno a sandálias de todos os tipos cores e tamanhos de salto. As roupas de minha mãe infelizmente não me serviam. Ela era baixinha e miúda. Suas roupas ficavam extremamente apertadas em mim. Os calçados também ficavam, ela calçava 36 e meu pé era 39. Mas como eu não precisava caminhar com eles, apenas me olhar no espelho ou andar pequenos trajetos pela casa, eles serviam ao propósito.

Então lá estava eu, pela primeira vez vestindo roupas femininas. Fiquei desfilando na frente do espelho por horas, fazendo poses sensuais e falando comigo mesma, hora com o tom de voz feminino ora com masculino, numa interlocução digna de internação em um hospício.

Voz grossa: Vai delícia, empina este rabinho para mim;

Voz fina: Assim esta bom meu macho? Quer que eu rebole?

Voz grossa: Isso... assim esta bom, rebola gostoso no meu pau, sua safada;

Voz fina: Ai que delícia de pau gostoso...

E por ai transcorria aquele diálogo psicodélico de mim comigo mesmo.

O novo fetiche ia transcorrendo no decorrer dos dias até que chegou ao ponto de eu dar um passo além. Até então tudo se resumia em eu vestir as roupas de minha irmã e me masturbar feito louco. Foi então que resolvi experimentar qual era a sensação de introduzir algo dentro do meu ânus.

A FEITICERA

No início comecei a introduzir os dedos no meu ânus. Lambuzava eles com um creme corporal de minha irmã e ia colocando dedo por dedo. Primeiro um, depois dois dedos. Tentei com três, mas achei desconfortável. Mas a prática de masturbar o ânus com os dedos não me agradou muito. Primeiro porque introduzir eles por sí só, não me dava prazer. E segundo, porque eu não conseguia me ver ao espelho fazendo isso. Então tive que mudar as táticas.

No nosso apartamento havia um equipamento projetado para limpar carpetes chamado feiticeira.

Não sei se isso ainda existe no mercado, muito provavelmente não. O cabo da feiticeira mostrou-se perfeitamente anatômico aos meus interesses. Eu me vestia com o baby-doll de minha irmã e me postava em frente ao espelho rebolando sobre aquele cabo. Eu podia levar ele para qualquer canto da casa. Eu me masturbava com ele ficando de quatro na cama, de lado, de pé, no chuveiro tomando banho, na mesa da sala, no sofá e principalmente onde eu mais gostava, que era de pé lavando louça. Sim, ficava ali de pé me imaginando ser dona de casa e fazendo os trabalhos domésticos para meu marido. Não tenho dúvidas que este foi meu amante mais incansável e fiel.

FABIOLA

No ano seguinte, mudou-se para nosso condomínio uma garota chamada Fabiola. Ela tinha a mesma idade que eu, portanto na época 12 para 13 anos. A Fabiola era uma garota diferente de todas as demais garotas que eu conhecia. Ela me parecia a frente do seu tempo. Ela falava palavrão, enfrentava as garotas a soco de mão fechada, era fumante e maconheira. Que figura fascinante (fumava escondido da mãe é claro). Até onde me lembro, Fabiola não era uma garota linda, mas tinha seus encantos. Seu corpo era cheinho, mas não era gorda. Tinha uma cintura bem definida, fartas coxas, farta bunda e uma coisa que nenhuma outra garota da nossa idade tinha, que era fartos seios. As garotas morriam de medo dela, portanto não se aproximavam muito. Logo o ciclo de amizade da Fabiola era os mesmos que os meus, ou seja, os garotos do condomínio. Pense você numa garota que jogava taco, tampimcross(não estou bem certo se vocês sabem que brincadeiras são estas, mas não importa), futebol, levantava pipa e ainda por cima ensinava a galera como se dava um tapa (fumar maconha). Todo mundo era apaixonado por ela e eu evidentemente não era diferente. Numa determinada noite de sábado a galera estava toda reunida numa praça deitada ao chão olhando as estrelas e escudando um programa musical da rádio cidade de muito sucesso na nossa época, que se chamava louve-sons. A noite ia caindo e aos poucos a galera foi se recolhendo para suas casas, ficando somente eu e ela ali na praça. Não tenho a menor recordação sobre o que estávamos conversando, só sei, que a Fabiola subiu em cima do meu colo, me empurrou com as mãos para que eu deitasse na grama e me beijou. Eu nunca havia beijado uma garota e nem sabia exatamente como se fazia isso, mas senti a língua dela entrando na minha boca e tocando a minha. Eu me senti muito excitado com aquilo e imediatamente fiquei com o pênis duro. Ela percebeu perfeitamente isso porque estava sentada exatamente sobre ele. Ficamos ali nos beijando naquela praça e trocando carícias por um longo tempo. No dia seguinte eu estava lá, junto com a galera, quando ela veio e me beijou na frente de todo mundo anunciando nosso namoro. Como eu havia falado antes, todos gostavam dela, não havia um único garoto, que não desejasse estar no meu lugar, e claro, que o anúncio dela, que estava namorando comigo me causou muitos problemas. No futebol, todos pareciam querer descontar suas frustrações nas minhas canelas. Até as brincadeiras mais inofensivas como jogar bolinhas de gude se transformaram em atividades de alto risco, pois sempre havia alguma que misteriosamente parava no meu olho. Qualquer bobagem era motivo de briga. Acho que nunca apanhei tanto na vida quanto naquela época. Cansado daquilo, resolvi me afastar da gurizada e me aproximar ainda mais da Fabiola. A gente passava a tarde toda namorando, trancados no meu quarto. É claro que não preciso falar, que a Fabiola foi quem tirou minha virgindade.

Durante este período, em que nosso namoro estava firme e forte, e o sexo era uma atividade constante entre a gente, meu desejo em usar roupas femininas, simplesmente desapareceu. Assim também como desapareceu meus sonhos eróticos. Meu mundo parecia que girava em torno da Fabiola. Tudo parecia bem até que algo mudou.

ALEXANDRE

O padrinho de batismo de minha mãe, tinha uma pequena propriedade rural, localizada no município de Santa Cruz. Lá eles produziam fumo, e comercializavam a colheita para a indústria de tabacos. Seu filho Alexandre, estava na idade de alistamento militar, e o mesmo sonhava em servir na aeronáutica. Aqui no Rio Grande do Sul, pelo menos naquela época, o único local onde é possível servir a força aérea, é no quinto comando aéreo, localizado no município de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, cidade onde residíamos. O padrinho ligou para minha mãe, pedindo a ela que se possível, abrigasse seu filho em nossa casa, durante este período de serviço militar obrigatório. O plano do garoto era simples, queria seguir carreira militar, fazendo curso dentro da base aérea, e assim que o salário lhe proporcionasse condições, alugar uma casa própria. Minha mãe concordou prontamente em receber ele, e reuniu eu e minha irmã, para definir as mudanças que haveriam em nossa casa. Minha irmã passaria a dormir no quarto com minha mãe, enquanto eu dividiria o quarto com o Alexandre. Minha irmã não gostou muito da novidade, pois teve que ceder seu guarda roupas, e acomodar toda sua tralha, no mesmo guarda roupas de minha mãe. Assim também, como teria que dividir a mesma cama com ela. Lá no meu quarto, nos dois dividíamos um beliche.

Nas primeiras semanas, após a vinda de Alexandre para a nossa residência, pouca coisa mudou em nossa rotina diária. Ele era o primeiro a se acordar, pois tinha que se apresentar na base aérea as 07:00 da manhã, logo acordava as 05:00 e voltava para casa após as 18:00 horas. Na sequência, era a minha vez de ir para a escola, da qual eu entrava as 08:00 e saia as 12:00, minha mãe, trabalhava das 13:00 as 19:00 e chegava em casa por volta das vinte, já minha irmã, que não gostava de acordar cedo, havia trocado naquele ano o turno da manhã pelo turno da tarde e entrava na escola as 13:00, mas não voltava para casa, indo direto para a casa do seu namorado assim que saia da escola. Portanto, eu permanecia sozinho em casa pelo período da tarde. Naquela semana eu estava em volta de provas na escola e não estava indo muito bem nas notas. Então dediquei boa parte do meu tempo livre para estudar. Eu ficava com a Fabiola até as 15:00 as vezes 16:00 horas e depois voltava para casa para me debulhar nos livros da escola. Como de costume, Alexandre chego em casa por volta das 18:00, entrava no quarto, guardava suas coisas, pegava sua toalha e ia para o banho. Após tomar o banho ele saia enrolado na toalha e ia para o quarto trocar de roupas. Só que desta vez eu estava lá, no quarto junto com ele. Ele não pareceu dar muita bola para isso, tirou sua toalha, ficando totalmente nu na minha frente e foi para o guarda roupas. Foi a primeira vez que tinha visto ele pelado. O Alexandre era um rapaz e tanto. Era alto, loiro, tinha olhos azuis da cor do céu, tinha o corpo forte e musculoso, digno de quem cresceu no campo realizando trabalhos braçais. O alemão percebeu que eu não parava de olhar para o pênis dele enquanto estava pelado. Mas não pareceu dar importância para isso. Se vestiu e foi para sala assistir TV. No dia seguinte, tudo aconteceu exatamente como no anterior, lá estava eu no quarto estudando e ele saindo do banho de toalha enrolada para se trocar no quarto. Desta vez, tive a sensação de que ele demorou mais tempo que o necessário para trocar de roupas, ficando nú no quarto, enquanto resolvia sem nenhuma necessidade, organizar seu impecável guarda roupas. Percebi também, que a todo instante ele me olhava com o canto dos olhos para saber seu eu estava ou não olhando para ele. Por fim, acabou se vestindo e indo para sala ver TV. A noite, costumávamos jantar todos juntos a mesa por volta das 21:00. Alexandre que era quem acordava mais cedo, era o primeiro a ir para cama dormir. Já eu, ia para o quarto por volta das 23:00. Quando fui para o quarto me deitar, percebi que ele estava dormindo totalmente nu. Ele nunca tinha feito isso até então. Foi difícil de conseguir dormir naquela noite. Eu fechava os olhos e imediatamente minha imaginação, puxava do fundo do armário meus fetiches sexuais de me vestir de menina. Eu nunca mais havia tido este tipo de desejo desde que comecei a namorar Fabiola. Mas naquela noite tudo veio a superfície novamente. Passei a noite sonhando em ser possuída pelo Alexandre, me imaginava transando com ele por todos os cantos da casa, em todas as posições e sugando com a boca cada gota de sêmen produzida por ele. Quando me acordei pela manhã, minha cueca estava absolutamente ensopada, de tanto liquido que meu pênis produziu durante meus sonhos eróticos. Naquele dia, informei a Fabiola que não poderia ver ela a tarde. Tão logo minha mãe e irmã saíram de casa, me pus como uma flecha ao quarto das duas, para procurar roupas para me vestir. Percebi que o fato de minha irmã ter começado a namorar, surtiu profundas mudanças no seu hábito de se vestir. Fiquei extasiado ao encontrar em seu guarda roupas um conjunto composto por espartilho, meias 7/8 rendada e uma calcinha fio dental. Eu sempre sonhei em usar um espartilho, mas nem minha mãe e nem ela tinha isso na época. Aquele conjunto parecia ter sido feito sob encomenda para meu corpo, tinha ficado divino. Eu mal podia acreditar me vendo ao espelho, meu pênis latejava de tamanha excitação. Calcei uma sandália de salto alto, passei batom, rímel, um lápis no olho e me pus a me exercitar com minha fiel feiticeira.

Mas enquanto me consumia em prazer, havia algo que não saia da minha cabeça... O Alexandre

Eu queria, eu desejava, eu precisava ter aquele homem nos meus braços. Queria sentir o calor da sua pele, seu cheiro, seu peso sobre mim, o gosto de sua boca e acima de tudo, a sensação até então desconhecida de ter meu ânus encharcado de sêmen. Mas como fazer isso?

Era uma decisão difícil. Eu nunca tinha transado com outro homem. Uma coisa era você fantasiar na mente estas situações, outra coisa bem diferente, era você transar com outra pessoa do mesmo sexo. Isso me transformaria num “veadinho” e este conceito, principalmente naquela época, me deixava bastante envergonhado. Havia outros riscos envolvidos. Eu não tinha certeza de qual seria sua reação e nem se ele saberia guardar segredo sobre isso.

Todas estas questões me perturbavam a mente e me deixavam inseguro sobre se eu deveria ou não dar um passo neste sentido. Vale lembrar que na época eu tinha apenas 14 anos e coisas assim nesta idade são bem mais difíceis de se lidar.

Passei a tarde inteira deitado na cama pensando sobre o assunto. A primeira coisa que eu ponderei, é que ele no dia anterior ele estava propositalmente se exibindo para mim pelado. Logo conclui que interesse em que rolasse alguma coisa ele tinha. Em relação a manter segredo, cheguei à conclusão que ele tinha muito mais a perder do que eu se minha mãe ficasse sabendo de algo. Afinal naquela casa ele era apenas um hospede, já eu não. Me sentindo mais seguro de que os riscos naquela situação, não eram tão grandes, me pus a pensar numa estratégia de como seduzir ele. Planos mirabolantes passavam pela minha cabeça, mas decidi que apostar no impacto visual seria o melhor caminho. Sexy e feminina do jeito que eu estava usando aquele espartilho não poderia dar errado. Então fui ao banheiro caprichar na maquiagem. Coloquei um colar de pérolas sobre o pescoço, anéis nos dedos e lubrifiquei meu ânus. Não que precisasse, pois a feiticeira já tinha feito um belo trabalho de preparação algumas horas antes.

Então me pus a aguardar sua chegada. Fiquei no quarto com a porta entre aberta espiando. Naquele momento, o maior risco que eu tinha, era que minha irmã voltasse mais cedo da casa do namorado, mas isso raramente acontecia. Quando ele finalmente chegou, eu fechei a porta do quarto, apaguei a luz e me deitei na cama de bruços com meu rabo levemente arrebitado, para fazer parecer ser maior e também para enfatizar o fio dental atolado entre minhas nádegas.

MINHA PRIMEIRA VEZ

Quando Alexandre ingressou no quarto e acendeu a luz, deve ter tomado um susto. No início, ele não me reconheceu e também não tinha ideia de quem era aquela garota deitada ali na cama. Ele se aproximou para olhar o rosto e foi aí que percebeu ser eu que estava ali. Quando caiu a ficha de quem se tratava ele deu dois passos para trás. Está foi a parte que me deixou mais preocupada. Me correu um frio pela espinha, achei que ele iria sair do quarto, e contaria tudo para a minha mãe assim que ela chegasse. Acho que ele ficou ali parado me olhando, sem saber o que fazer, por cerca de 5 minutos. Foram os 5 minutos mais longos e tensos da minha vida. Aquele silêncio sepulcral estava me matando. Foi então que sem falar nada, ele se aproximou novamente da cama, sentou na borda ao meu lado e começou a alisar minha bunda. Ao sentir aquela mão grossa e áspera me alisando, provocou um arrepio nos poucos pelos do corpo que eu tinha, ao mesmo tempo, que um alivio, afinal, meu plano havia dado certo.

Ele se levantou novamente da cama e com muita pressa, começou a retirar seu uniforme militar. Quando baixou as cuecas, percebi um fio de baba escorrendo da ponta de seu pênis, endurecido feito carvalho. O Pênis do Alexandre não era tão grande, media cerca de 15cm, mas o diâmetro/grossura era muito maior que a feiticeira da qual eu estava acostumada a utilizar. Sem pedir licença ou emitir prévio aviso, ele se jogou sobre minhas costas e como um animal no cio, tratou logo de introduzir seu pênis dentro de mim. Na primeira estocada eu gemi. Uma mistura de prazer e dor inundou aquele momento de lascívia. De forma frenética e como uma máquina ele socava cada vez mais forte, fazendo estremecer a cama de barulho, a força com que ele penetrava me dava a sensação de que a qualquer instante seu saco, entraria junto com seu pênis no meu ânus. A dor inicial rapidamente desapareceu, assim também como havia sumido a vergonha, a angustia e a incerteza. Eu estava totalmente entregue aquele momento e me sentindo realizada. Como uma vadia, e exatamente como eu me lembrava de ter visto naquele filme pornô que eu havia assistido, comecei a sussurrar com voz feminina palavras obscenas.

Vai meu macho gostoso, fode tua putinha fode. Ai que delicia de pau gostoso, mete tudo mete. Me encharca de leitinho.

Acho que ele deve ter gostado daquilo, porque logo em seguida, um urro animalesco veio acompanhado de uma rajada interminável de sêmen, que inundou meu ânus a ponto de escorrer pela virilha. Enquanto ele gozava, eu sentia perfeitamente seu pênis latejando dentro de mim, assim também como sentia aquele líquido quente me preenchendo. Mas ele não parou e muito menos se sentiu satisfeito. Alexandre continuou me penetrando até gozar novamente. Somente após ter um novo orgasmo é que seu pênis começou a perder força.

Quando eu me dei por conta de que horas eram, faltava apenas 15 minutos para minha mãe chegar em casa. Eu dei um pulo da cama e sai correndo em direção ao quarto dela, para guardar a sandália e as roupas de minha irmã. Quando removi o espartilho, percebi a porcaria que eu tinha feito na calcinha de minha irmã, estava tudo ensopado de sêmen. Então guardei apenas as meias e o espartilho e levei de volta a calcinha para meu quarto e guardei embaixo do travesseiro, depois corri para debaixo do chuveiro para remover a maquiagem. Alexandre tratou logo de trocar a roupa de cama. As fronhas do travesseiro estavam sujas de batom e o lençol encharcado. Quando ele foi colocar um outro lençol no lugar, mais um problema surgiu, o colchão estava todo molhado e não daria tempo para secar. Então ele colocou sua toalha de banho sobre aquela rodela molhada e estendeu os lençóis por cima. Alexandre ficou sem tomar banho aquele dia.

Durante a hora da janta a coisa foi bem sinistra. Se os pensamentos pudessem estar estampados na testa, a do Alexandre estaria a palavra “culpa”. Ele evitou olhar para mim o tempo todo, assim também como não olhava para minha mãe. Permaneceu de cabeça baixa, se limitando apenas a comer. Tão logo terminou de se alimentar, pediu licença, levou seu prato para a cozinha e foi se deitar. Quando ele saiu, minha mãe ainda teceu um comentário, este rapaz está estranho hoje. Então eu respondi, não repara mãe, ele deve ter tido um dia difícil lá no quartel, só isso.

Como de costume fui me deitar por volta das vinte e três horas. Mas quando entrei no quarto me deparei com o Alexandre ainda acordado, como se estivesse esperando por mim. Eu não falei nada, apenas coloquei meu pijama de dormir, apaguei o abajur e fui me deitar. Tão logo me deitei na cama, escutei uma voz em forma de sussurro, “precisamos conversar”.

Então respondi, sim precisamos. Então continuei... que foi aquilo na hora do jantar? Teve até uma hora que pensei que você iria falar para minha mãe o que tinha acontecido.

Alexandre sussurra: Você esta louco cara? Como é que eu vou dizer que eu comi o filho dela? Ela me expulsa daqui na mesma hora e quando eu chegar em casa ainda tomo a maior surra do meu pai. Aliás... tomar só uma surra do meu pai ainda seria uma benção, é mais provável que o velho me expulse de casa também.

Eu falo: Então... É só não falar nada para ninguém e agir de forma natural que tudo fica bem!

Alexandre sussurra: é você tem razão... mas me diz uma coisa... você é gay?

Eu não respondi nada, fiquei pensando sobre a pergunta. O conceito de “ser gay” me incomodava muito. Me incomoda até hoje diga de passagem. Por fim rompi o silêncio e respondi, eu não sei se sou gay, foi a primeira vez que transei com outro homem.

Alexandre sussurra: Olha, se isso te serve de consolo, eu também nunca tinha feito sexo com outro homem. Bem da verdade... eu nunca tinha feito sexo com ninguém, nem com garotas. Portanto pode-se dizer que hoje eu perdi minha virgindade com você.

Não sei porque, mas escutar aquilo do Alexandre, que ele tinha perdido a virgindade comigo me deixou muito feliz. Fez eu me sentir especial, e fez eu sentir que aquilo que tínhamos feito também foi especial não só para mim quanto para ele também.

Tá Alexandre agora me responde uma pergunta, você gostou?

Alexandre sussurra: Nossa, eu adorei. E bem da verdade, quando você entrou agora no quarto e acendeu o abajur para trocar de roupa e colocar seu pijama eu já fiquei de pau duro...

A resposta dele me fez sorrir e saber que ele estava lá em cima daquele beliche a ponto de bala me deu uma súbita vontade de provocá-lo...

Então sem falar nada, eu passei a mão por debaixo do travesseiro e peguei a calcinha fio dental de minha irmã que estava ali (aquela mesmo que tinha ficado ensopada de sêmen) e vesti ela no lugar da minha calça de pijama.

Alexandre, você está usando no pescoço aquele seu canivete multifuncional que tem uma lanterna na ponta?

Sim. Porque? Responde ele..

Liga ele e olha aqui para baixo...

Alexandre liga a pequena lanterna e olha para a cama de baixo do beliche.

Cara você endoideceu foi? Tua mãe e tua irmã estão em casa e nem sequer estão dormindo ainda, imagina se elas entram aqui no quarto e te pegam vestindo isso.

Ele tinha razão... Como a porta não tinha chave, era arriscado fazer qualquer coisa com a presença das duas na casa. Ainda assim continuei a provocá-lo.

Alexandre, olha de novo aqui para baixo...

Então ele ilumina com a lanterna e estou eu na cama de baixo, de quatro rebolando a bunda para ele...

Ele não se conteve, desceu da cama e foi para a porta espiar para ver onde estava minha mãe e irmã. As duas já haviam ido para o quarto, então ele veio na minha direção, mas já tratei logo de cortar o embalo dele. Não Alexandre, estava só brincando com você mesmo, com as duas aqui em casa não tem como fazer nada, é muito arriscado.

A não... Se tá tirando onda com a minha cara? só pode... Tu me provocas, me deixa a ponto de bala e agora manda eu voltar para cama pra dormir. Não né...

É mas vai ter que ser assim... Aproveita olha minha bunda mais um pouquinho e volta pra cama para sonhar com ela.

Alexandre volta a subir no beliche bastante contrariado.

Assim que ele se deita na cama eu começo a escutar um barulho bastante característico do qual eu conhecia bem, ele estava se masturbando...

Eu não estava nem um pouco afim de tirar aquela calcinha do corpo, acabei pegando no sono com ela.

No dia seguinte como de costume o despertador toca as 05:00 e Alexandre se levanta da cama. Eu sempre me acordava quando tocava o seu despertador, mas voltava a dormir tão logo ele desligava o mesmo. Não foi diferente naquele dia. Alexandre viu que eu ainda estava usando aquela calcinha atolada no rabo. Então ele saiu do quarto, foi até a cozinha e voltou, se deitando ao meu lado na posição de conchinha. Eu me acordei com ele arriando minha calcinha para baixo. Percebi qual era a intenção dele e disse, não Alexandre, sem lubrificação não dá, machuca, o creme tá lá no outro quarto. Então ele responde, não precisa do creme, eu fui na cozinha e lambuzei ele de margarina. Você passou o que? Marg...pluf... Nem terminei de ponderar a respeito e ele já tinha enfiado o pênis dentro de mim. Mas desta vez, ele não fez isso com força, nem procurou fazer movimentos bruscos, estava evitando ao máximo fazer barulho com a cama. Eu empinei a bunda, pressionando-a contra ele para ter certeza de aproveitar ao máximo, cada centímetro de prazer, ele vira meu rosto e me beija.

O beijo do Alexandre me pareceu muito mais gostoso do que os que eu estava acostumado a dar em Fabiola, ela era fumante e muitas vezes eu sentia como se estivesse lambendo um cinzeiro. Sua língua além de acariciar a minha, por vezes dava espaço aos seus lábios que mordiscavam os meus. Percebi que se faltava experiência a ele no sexo, em relação ao beijo ele estava a passos largos na minha frente. Ao mesmo tempo em que me beijava, não perdia em nenhum momento o ritmo contínuo de vai vem com seu quadril, me penetrando de forma suave e lenta. E foi assim que se sucedeu até o momento em que repentinamente parou e comecei a sentir seu pênis latejando dentro de mim, assim também como um liquido quente me preenchendo. Ele se levantou da cama sem falar nada, se arrumou rapidamente e saiu para trabalhar. Eu, evidentemente havia perdido o sono e acabei ficando ali, deitado de bruços, como se não quisesse perder qualquer gota de sêmen armazenada dentro de mim. Quando finalmente chegou a hora de ir para a escola, me arrumei e fui como se nada tivesse acontecido.

Mas aconteceu... aquele dia foi um marco, uma espécie de divisor de águas na minha vida. O fato de eu transar com outro homem como se fosse uma menina e ter gostado muito disso, fez com que eu colocasse em duvidas minha sexualidade hetero. Meu status co de machão havia se dissolvido por completo. Um profundo sentimento de vergonha se apoderou de mim. Foi difícil de olhar nos olhos das pessoas e principalmente de minha namorada Fabiola. Ela percebeu que eu estava diferente. Quando ela perguntou o que tinha acontecido eu fiquei rubro e disse que não tinha acontecido nada. Ela não se satisfez com a resposta e me indagou por diversas vezes o que tinha acontecido e eu fiquei em silêncio. Ela acabou deixando quieto o assunto.

Os dias se passaram e Alexandre tentava de todas as formas ter novas relações sexuais comigo. Eu apenas negava e dizia que não estava pronto. E não estava mesmo. Minha mente afundava em conflitos internos. Culpa, pecado, vergonha, brigavam arduamente em um cabo de guerra contra os sentimentos de lascívia. Ao mesmo tempo em que eu negava Alexandre, meus sonhos eróticos eram invadidos por ele. As tentativas de Alexandre em ter novas relações sexuais comigo eram toscas e muitas vezes até me provocavam risos ou então me irritavam profundamente. Ele passou a dormir pelado todos os dias. Isso inclusive rendeu uma chave para o quarto, comprada pela minha mãe que certo dia entrou no quarto para guardar algumas roupas e viu ele nu(nunca mais entrou no quarto depois disso). A maioria das tentativas consistia em ele se deitar pelado na minha cama, já de pênis duro, eu simplesmente o mandava cair fora e ele obedecia frustrado. Outras vezes ele me cochava enquanto eu lavava a louça ou escovava os dentes. Mas um belo dia, ele resolveu mudar a tática de abordagem e foi difícil segurar a onda.

Eu percebi que ele estava demorando muito mais que o habitual para chegar em casa. Quando isso aconteceu, eu estava na cozinha lavando louça. Ele veio carregado de sacolas e foi direto para o quarto. Alguns minutos depois, ele me chamou dizendo que havia comprado presentes para mim, e que estavam no quarto me aguardando. Eu fiquei curioso e fui ver o que era. Quando entrei no quarto, provavelmente tive a mesma sensação que teria um viciado em cocaína em fase de tratamento ao se deparar com uma carreira de pó sobre uma mesa. Em minha cama havia um espartilho, uma cinta liga, uma calcinha de fio dental, meias 7\8, uma peruca de cabelos longos ondulados e negros, uma máscara de renda, luvas rendadas, um tubo de lubrificante e dois objetos que eu nunca tinha visto mas sabia perfeitamente para que serviam. Um era um plug anal e outro uma gaiola com tranca que supus deveria ser presa no meu pênis.

Eu não falei nada, fiquei hipnotizado tocando com as mãos aquilo e sentindo a suavidade da renda deslizar sobre meus dedos. Ele rompe o silêncio e diz, isso é tudo seu, agora minha garota tem roupas próprias, não precisa usar mais as da sua irmã. Isso ficará guardado na minha mochila do quartel em meu guarda roupas, ali tenho certeza que estará seguro, sua mãe não meche no meu guarda roupas. A única exigência que eu tenho é que “se” você for as vestir, o faça para mim.

Aquilo foi terrível, a vontade que eu tinha era de vestir aquilo naquele mesmo instante, o que não era possível pois minha mãe estava prestes a chegar. Então Alexandre passou a mão em tudo, colocou para dentro da mochila e levou-a para o guarda roupas.

Como de costume, Alexandre foi se deitar logo após a janta. Passados alguns minutos, informei minha mãe que estava acometido de uma brutal dor de cabeça. Que tinha começado no início da noite e estava só piorando. Então ela me trouxe de seu quarto um remédio para enxaquecas e disse para eu tomar aquilo e me deitar mais cedo. Obedeci a sua recomendação médica prontamente e fui para o quarto. Chegando lá tranquei a porta, que a esta altura já tinha chave e fui direto ao guarda roupas de Alexandre. Quando olhei para cama vi Alexandre sorrindo, certamente satisfeito por ter tido sucesso em seu estratagema.

Comecei colocando a calcinha, ela era tão pequena e justa que meu pênis(já endurecido) ficava metade dele para fora da mesma. Logo em seguida vesti as meias 7\8, ficaram perfeitas no tamanho. O espartilho possuía um fechamento nas costas do tipo laço e era difícil fechar sozinho. Então pedi auxilio ao Alexandre que prontamente saiu da cama para me ajudar. Enquanto ele puxava as cordas e ajustava o fechamento, seu pênis enrijecido, se encaixava no meio de minhas nádegas. Quando ele roçou sua barba no meu pescoço, eu simplesmente derreti. Foi como se meu espirito abandonasse meu corpo, dando lugar a um outro ser. Uma alma aprisionada, e faminta de desejo e luxuria tomou conta de mim. Minha voz alterou, meus movimentos corporais e faciais também se alteraram. Ali naquele lugar e naquele momento, havia somente uma mulher e seu homem. Todo o resto havia sumido. Meu “eu” masculino, não passava de uma vaga lembrança. Empinei ainda mais meus glúteos contra seu pênis e comecei a rebolar, Alexandre com uma mão me agarrou pela nuca e puxou meu pescoço para me dar um longo e molhado beijo. Logo em seguida ele ficou de joelhos e afastou da região do meu ânus a minúscula calcinha que o tampava e penetrou sua língua sobre ele. Aquilo me provocou um arrepio dos pés a cabeça. Ficou alguns minutos lambendo e penetrando sua língua até que se levantou e fez com que eu ficasse de joelhos. Agarrou seu pênis com a mão e introduziu dentro de minha boca, eu chupei aquilo com tanta, mas tanta vontade, que acredito ter errado na dose. Um inesperado jato de sêmen voou certeiramente dentro de minha garganta, gerando uma sensação instantânea de engasgo. Aquele decepcionante orgasmo precoce, não fez esmorecer a vontade e o desejo de Alexandre de me possuir, pelo contrário. Imediatamente ele me puxou pelo braço e me colocou debruçada sobre a cabeceira do beliche. Afastou minhas pernas. Lambuzou seu pênis com o lubrificante que havia comprado e introduziu dentro de mim. Como não podíamos fazer barulho, ele não usou força na penetração e sim de movimentos precisos. Permaneceu me penetrando nesta posição por algum tempo até ter um novo orgasmo e ai sim perder suas forças de ereção.

Após a relação, trabalhamos juntos no sentido de remover sem barulhos o colchão da parte de baixo do beliche, onde eu dormia e levar ele ao chão. Depois deste dia, esta passou a ser oficialmente nossa cama conjugal. Todos os dias o retirávamos do beliche e colocávamos no chão. Quando ele acordava para ir para o quartel, tirávamos do chão e colocávamos de volta no beliche.

Ficamos deitados ali no chão trocando carícias. Ele me beijava e alisava meu corpo com sua mão, eu de minha parte, mantinha minhas mãos ocupadas acariciando seu pênis. Quando o mesmo teve uma nova ereção, não pensei duas vezes em subir sobre ele. Introduzi ele dentro de mim e comecei a cavalgar sem parar sobre ele. Sempre tive vontade de fazer isso, era o tipo de posição que sempre rolava em meus sonhos e nunca havia posto em pratica. Com o colchão no chão, os movimentos podiam ser mais violentos que não produziam barulho, ou melhor... quase não produziam barulho, pois a batida das nádegas nas coxas dele produziam algum som. Eu cavalgava sobre ele com vontade, seu pênis deslizava faceiro dentro de um canal já encharcado de sêmen. Quando finalmente cansei minhas pernas, sai de cima dele me pondo na posição de quatro sobre o colchão, e foi assim que por fim ele teve seu terceiro orgasmo.

Após descansar por alguns minutos na cama, mas totalmente sem sono e com a adrenalina a mil, me levantei e tratei de terminar de compor as vestimentas que eu havia ganho. O tesão reprimido de ambos, associado ao momento sedutor da fase inicial de nossa relação sexual, não permitiu que eu terminasse de experimentar todos os novos presentes que eu havia ganho. Então coloquei a peruca, a máscara, as luvas e principalmente aquilo que estava me deixando mais curiosa, a tal gaiolinha. Naquele momento meu pênis já estava em estado de repouso e foi fácil de introduzir ele ali para dentro e fechar a tranca. Fiquei imaginando como aquilo funcionava. Faltava apenas o plug, então encaixei ele sem dificuldades e me pus a olhar no espelho meu novo modelito. Eu estava incrivelmente sexy e feminina, quase não acreditava no que estava vendo, definitivamente não era eu ali. Aqueles cabelos longos escorrendo pelas minhas costas, aquele espartilho modelando meu corpo, nunca me senti tão linda e poderosa.

Enquanto eu me olhava no espelho, Alexandre estava ali deitado me olhando, ele se levantou e veio até mim e sussurrou no meu ouvido, você é a garota mais linda que já vi em toda minha vida, a frase foi precedida de um longo beijo e mãos apertadas sobre minhas nádegas. Aquele momento romântico me acendeu feito pólvora. Eu queria mais, eu queria MUITO mais...

Peguei ele pelo braço e o levei de volta para a cama, comecei a realizar um sexo oral com vontade para reanimar seu já falecido instrumento. Não demorou muito para eu obter êxito e ver seu pênis pronto para uma nova rodada. Me deitei de barriga para cima, ergui minhas pernas na famosa posição de frango assado e disse, é assim que eu quero agora. Alexandre removeu o plug ali instalado e me penetrou. Eu o lacei com minhas pernas. No momento da penetração comecei a compreender a finalidade da gaiolinha. Meu pênis começou a crescer novamente e foi impedido pela gaiola. Aquilo me provocou inicialmente uma sensação bastante desconfortável. Mas a dor da ereção contida misturada ao ato sexual de penetração era bem interessante. Alexandre ao mesmo tempo que me penetrava, começou a chupar a ponta dos meus peitos. A excitação produzida pela utilização das roupas femininas; Da entrega completa a um fetiche; A sensação produzida pela penetração profunda daquela posição; A sensação dos seus lábios chupando meus peitos e a dor produzida pela ereção contida pela gaiola, se misturou a um momento único de extasie. O que Resultou em um orgasmo anal prolongado. Foi a primeira vez que isso tinha acontecido (só voltaria a acontecer décadas depois) e foi sem dúvida um momento magico. Alexandre acabou tendo seu quarto orgasmo alguns minutos após. Nós dois estávamos nos sentindo exaustos e dormimos assim, abraçados na cama.

No dia seguinte foi bem complicado. Não tínhamos dormido quase nada e os efeitos colaterais de uma noite inteira de luxuria tinha deixado marcas. O lençol estava sujo e havia um cheiro insuportável no quarto, uma espécie de cheiro de cú sujo. Aquilo me deixou preocupado porque se minha mãe visse aquele lençol e aquele cheiro poderia ficar desconfiada de algo. Abrimos bem a janela do quarto e a porta e ligamos o ventilador para fazer trocar o ar do ambiente, trocamos o lençol da cama e o sujo eu embolei bem ele e escondi em cima do guarda roupas. Eu ia precisar lavar aquele lençol assim que chegasse da escola. Em relação a escola, também foi tenso. Já no trajeto de ida para a escola eu senti meu corpo diferente. Tinha a impressão que ainda havia um pênis entalado dentro de mim, deduzi que o canal tinha ficado mais largo em função das peripécias da noite anterior. Eu praticamente dormi sobre a mesa da classe a aula inteira. Quando cheguei em casa, tratei logo de lavar a mão aquele lençol manchado e colocar no sol para secar, depois não pensei duas vezes e fui me deitar para colocar o sono em dia. Acabei por pegar em sono profundo e dormi praticamente a tarde inteira. Só me acordei com Alexandre sentado ao meu lado na cama acariciando meu rosto. “olá garota” cansadinha é? A pergunta foi sucedida por um delicioso beijo. Sei lá, eu estava gostando daquilo, mesmo que ainda não tivéssemos conversado a respeito disso, na prática eu havia me transformado em sua namorada, e esta ideia me agradava. Também estava me agradando a forma com que Alexandre me tratava. Para um homem “bruto”, introvertido, que cresceu no campo e tinha imensa dificuldade de conversar socialmente com as pessoas, era surpreendente perceber nele traços meigos e afetuosos.

Naquela noite aconteceu algo diferente. Algo que mais tarde passaria a ser uma rotina dentro de nossa relação secreta. Alexandre estava cansado demais para mais uma noite caliente. Ainda assim seu corpo respondia ao me ver “montada” como menina na sua frente. Eu me deitei na nossa nova cama nupcial na melhor posição que um colchão de solteiro oferecia. Que era a posição de conchinha. Eu deitava minha cabeça sobre seu musculoso braço e sua outra mão livre ele tratava de me abraçar forte, como quem não quisesse que eu fugisse dali. Eu sentia seu pênis rijo no meio das minhas nádegas. Como eu havia dormido pelo período da tarde, não estava com sono, mas queria respeitar o momento de necessário descanso dele. Mas como uma menina levada, levei o pênis dele de encontro a entrada de meu ânus, encaixando apenas a cabecinha no orifício. Eu achei que ele não iria se conter e acabaríamos tendo uma nova relação, nem que fosse uma rapidinha. Pelo menos era assim que eu desejava, mas isso não aconteceu. Mas algo interessante acabou acontecendo. Eu realizava uma contração na musculatura de meu ânus e o pênis dele respondia imediatamente latejando. Fiquei ali brincando de pompoarismo (que na época eu nem sabia o que era) até pegar no sono.

No dia seguinte eu fiz um pedido a Alexandre, as vestimentas que eu havia ganho dele eram maravilhosas, lindas, sensuais, sexy e tudo mais. Mas eram extremamente desconfortáveis para dormir. Era tudo muito apertado. Eu queria algo mais leve, mas simples. Pedi que me comprasse uma camisola e uma outra calcinha em renda mais larga. Pedido este que foi prontamente atendido no mesmo dia.

Os dias foram se passando de forma natural e uma certa rotina foi se criando na relação. Tínhamos relações sexuais de maneira frequente. As vezes eram do tipo maratona, que entravam madrugada adentro. Outras vezes eram apenas uma rapidinha. Mas uma coisa era sagrada, todos os dias, indiferente de termos relações sexuais ou não, Alexandre dormia com o pênis rijo dentro de mim. Virou uma espécie de chupeta. Como uma criança, eu precisava daquilo para pegar no sono.

Foi um período de ouro na minha vida. Todas as minhas necessidades sexuais e existenciais estavam atendidas. De dia eu era o macho alfa, que jogava bola, brigava na escola e namorava Fabiola e a noite virava menina nos braços do Alexandre. Em relação a Fabiola, ela foi a pessoa que mais se beneficiou neste período. Quando eu transava com Alexandre eu não tinha orgasmo. Pois nunca mais consegui ter um orgasmo anal e eu não me permitia forçar esta situação através de masturbação. Outro motivo que fazia eu evitar a masturbação durante o ato sexual com Alexandre, era o fato de que eu percebi muito cedo, que ao gozar, meu libido feminino simplesmente desaparecia. Era como um botão que ao ser acionado desligava o modo “diva” dentro de mim. Então eu evitava a todo o custo isso. Mas a excitação provocada pelo ato sexual com Alexandre durante a noite ficava reprimida e era Fabiola que se beneficiava disso. Eu tinha me transformado em um verdadeiro leão com ela.

Meu desempenho escolar também foi as alturas. Com a mente livre, meu nível de concentração em sala de aula aumentou. Eu comecei a compreender matérias complexas com muita facilidade. Quando do fim do trimestre escolar eu me tornei o único aluno da escola a tirar nota máxima em todas as matérias. Isso gerou até uma carta de parabenização escrita pelo diretor da escola e uma reportagem no jornalzinho interno que era mantido pelo grêmio estudantil. Minha mãe evidentemente se encheu de orgulho.

ADEUS FABIOLA

Eu e Fabiola já estávamos a bastante tempo juntos, ter altos e baixos é perfeitamente normal em relacionamentos, principalmente na juventude. Ainda assim e gente pouco brigava. Mas tinha uma coisa em mim que incomodava muito Fabiola. Eu era um sujeito caseiro demais. Fabiola gostava da rua, do fervo, de coisas novas. Ela tinha uma personalidade absolutamente diferente da minha e acredito que nosso namoro durou até tempo demais tendo em vista tamanha diferença de expectativas. Provavelmente o que nos manteve tanto tempo juntos foi a liberdade sexual que tínhamos em função de eu ficar sozinho em casa. E ela com certeza gostava “da coisa”. Mas quando Fabiola caiu no radar do playboyzinho do nosso bairro as coisas ficaram complicadas para mim. Por mais que eu tente eu não consigo me lembrar do nome do garoto. Ele era filho de um empresário dono de uma metalúrgica que ficava na rua de trás de nosso condomínio. Ele era um pouco mais velho que eu, tinha 17 anos, mas já tinha uma moto e andava com o carro do seu pai, um Escort XR3 conversível que na época era o top de linha dos modelos esportivos. Morava numa casa de 2 andares com piscina. Até hoje eu não sei como foi que os dois se conheceram, só sei que um belo dia ela chegou para mim e disse que não queria mais, que tinha conhecido outro cara que levava ela ao cinema, que levava ela para passear, que levava ela para tomar sorvete, ir no shopping etc... e que não queria ficar só socado dentro de casa transando. Eu não falei nada, apenas fiz “joinha” com o dedo e fui embora.

Mas doeu por dentro, nunca é fácil levar um fora quando se menos espera. E menos fácil ainda e levar um fora pela alegação de que alguém é melhor do que você. Não que eu estivesse agourando ou torcendo por isso, mas o namoro de Fabiola com o playboy não durou muito. Provavelmente o que ele queria era apenas transar com ela e conhecendo Fabiola do jeito que eu conhecia isso deve ter acontecido inúmeras vezes. Uma vez saciada sua curiosidade em relação a garota ele deu um chega prá lá nela. Fabiola acabou fazendo o que é bem normal no universo feminino, que é procurar restaurar seu porto seguro. Ela me procurou para reatar nosso namoro, me pediu desculpas, disse que havia cometido um erro e tudo mais, mas ai já era tarde, ela apenas me conferiu a oportunidade de revanche e me senti muito satisfeito de ter o gostinho de dizer “cai fora”. Apesar da forma que terminou nosso namoro, não guardo nenhuma mágoa dela, pelo contrário, sempre que penso nela o faço com carinho. Ela foi muito importante na minha vida, foi com ela que aprendi a beijar e a descobrir os prazeres do sexo. Ela acabou se mudando do condomínio um ano depois, da mesma forma que também saiu da escola onde estudávamos. Muitos anos mais tarde, já na fase adulta chegamos a ter um remeiker. Saímos juntos uma vez para relembrar os velhos tempos, mas não passou disso. Nunca mais tive notícias dela.

PEGOLARO

Eu nunca soube o nome dele, mas Alexandre o chamava pelo nome dado no quartel o que provavelmente era seu sobrenome e eu fazia o mesmo.

Alexandre era uma pessoa introvertida, pouco sociável e falava pouco. isso dificultava a ele a criação de novas amizades. Mas isso acabou acontecendo em relação a um colega do quartel. Havia dias da semana que ele saia do quartel e ia para a casa de seu novo amigo e só voltava na hora de ir dormir. Sem participar da janta em família. As vezes nos finais de semana quando o mesmo estava de folga, ambos saiam para pescar juntos. Esta nova amizade me fez perder um pouco da sua atenção, mas me sentia feliz por ele. O laço da amizade entre os dois, fez Alexandre transformar Pegolaro seu confidente. Ele contou tudo que rolava entre a gente para ele. Mas não disse para mim que tinha feito isso. Pegolaro se mostrou bastante curioso em relação a mim e um belo dia, veio a tira colo junto com Alexandre na saída do quartel. Ao chegar em casa ele me apresentou a ele e eu agi de forma natural. Pegolaro era bem diferente do Alexandre. Ele era expansivo, tinha desenvoltura para conversar, falava sobre tudo, era inteligente e contava piadas. Era realmente um sujeito bem simpático. Mas eu notei que Pegolaro não tirava o olho de mim, ele estava nitidamente flertando comigo. Foi então que caiu a ficha e saquei que Alexandre tinha aberto o bico em relação a nosso relacionamento. Eu me senti absolutamente furioso com isso. Mesmo percebendo minha contrariedade com a presença de Pegolaro ali em casa, Alexandre o manteve até a hora da janta. Felizmente minha irmã roubou a atenção de Pegolaro o que me fez ficar bastante aliviado. Na mesa durante a janta, ele contava histórias, fazia piadas, era um tagarela nato. Minha mãe gostou muito dele e acho que minha irmã também. Ele foi embora com o convite da minha mãe para que voltasse sempre e isso não me agradou muito. Na hora de dormir eu não me montei para Alexandre e tão pouco quis colocar o colchão no chão para dormirmos juntos. Ele percebeu que iria levar uma bronca. Então tivemos ali nossa primeira DR (discutir a relação). Ele me confessou que tinha contado tudo ao amigo e me pediu desculpas. Disse que não sabia que eu iria ficar tão aborrecido. Mesmo se sentindo contrariado, acabou por aceitar não trazer mais Pegolaro a nossa casa. Mas só consegui isso após chamar ele de corno, e de informar que seu precioso amigo não parava de flertar comigo. Acho que ele não gostou muito de saber que seu amigo estava dando mole para sua menina e acabou aceitando a exigência.

Alexandre havia descoberto uma maneira infalível de fazer as pazes comigo, bastava trazer algum novo “presentinho” que eu logo baixava a guarda. Desta vez foi um par de brincos em formato de argolas que tinha seu sistema de fechamento através de pressão, ou seja, não necessitava de furos na orelha. Eu adorei aquilo.

Tudo voltou ao normal e seu amigo não apareceu mais lá em casa, conforme o combinado. Um dia Alexandre me perguntou se eu não tinha vontade de ficar todo um final de semana montada como menina. Eu respondi que claro, mas como seria isso possível? Então ele me disse que os pais de Pegolaro iriam passar o final de semana viajando e que seu amigo iria ficar com a casa livre. Me perguntou se eu não estava afim de ir para lá passar o final de semana e tomar banho de piscina. A ideia me pareceu fascinante e eu concordei plenamente. O único problema é que àquela altura eu só tinha lingeries e se a ideia fosse eu passar o final de semana como menina não poderia ficar usando só aquilo pela casa. Ele concordou e então fomos ao shopping comprar roupas para eu usar na ocasião. Eu me senti bastante constrangido em entrar numa loja para comprar roupas femininas. Já Alexandre não pareceu muito incomodado com isso. Acabamos comprando uma calça corsário do tipo fitnes que se usa em academias. Uma blusa curta com babados do tipo tomara que caia que deixava exposto meu umbigo e ombros e possuía uma armação de bojo para aumentar os seios. Como a ideia era tomar banho de piscina não poderia faltar também um conjunto de biquini. A vergonha me impediu de experimentar as roupas no trocador. Então tive que escolher a olho o tamanho de tudo. Felizmente não errei nas medidas.

Na sexta-feira eu estava me sentindo muito eufórico com a possibilidade de passar todo o final de semana vestido de menina. Minha mãe havia consentido eu passar fora o final de semana e até me deu um protetor solar para passar no corpo. Eu me preocupei com todos os detalhes possíveis. Eu não tinha muitos pelos no corpo na época, ainda assim me depilei por inteiro na hora do banho. E chequei diversas vezes todos os itens na mochila para ter certeza de que não me esqueceria de nada. Queria estar o mais feminino possível na ocasião. Mas estava tudo lá. Roupas, lingerie, maquiagem, peruca etc...

Tínhamos combinado sair de casa as 08:00, mas a ansiedade era tanta que as 06:00 eu já estava acordando Alexandre para a gente sair logo. Ônibus, trem e ônibus novamente. Nossa... que viajem chegar até a casa do Pegolaro. Agora eu compreendia porque Alexandre chegava tão tarde em casa toda vez que voltava de lá. Ele morava no bairro Igara na cidade de Canoas. Chegamos em sua casa por volta das 08:00, duas horas antes do combinado e ele estava dormindo ainda. Ficamos algum tempo apertando o interfone até conseguir acordar ele. Quando apareceu no portão, o fez resmungando. Isso é hora gente? Que foi... caíram da cama? Alexandre respondeu... a menina estava ansiosa para vim, tu estás reclamando de ter acordado agora? Ela me tirou da cama as 06:00.

Hã... que bom saber disso, eu não estava levando fé que ela viria, mas tudo bem, vamos... entrem...

A casa dos pais de Pegolaro era gigante. Ele tinha um padrão de vida muito melhor que o nosso. Era uma casa de dois pisos, com piscina aos fundos e um quiosque para fazer churrasco. A primeira coisa que ele fez foi me apresentar as dependências da casa. Bom... eu esquematizei da seguinte forma, vocês dormem no meu quarto e eu durmo no quarto de minha irmã. O quarto de Pegolaro me pareceu bastante infantil para um rapaz de sua idade. Havia posters de bandas de rock espalhados por todas as paredes. Metálica, Sepultura, Led Zepelim entre outros... também havia aviões em miniatura presos no teto e um vídeo game no meio do quarto ligado a uma enorme TV. Mas eu gostei mesmo foi da sua cama. Era uma cama de casal com um colchão ortopédico feito de molas, super confortável.

Bom... como vocês chegaram mais cedo do que eu previa eu não consegui ir ainda lá no mercado comprar carne e bebidas para o churrasco. Então preciso fazer isso agora. Mas foi até bom, pois assim o Alexandre me ajuda a carregar as coisas. Se você quiser pode se trocar e nos esperar na piscina, pois vamos assar a carne lá no quiosque. Então os dois partiram e eu fiquei ali para me trocar. Tirei a roupa que estava usando, guardei na mochila e de lá tirei o biquini que havia comprado. Coloquei primeiro a parte de cima do biquini, para parecer que eu tinha peitos, utilizei o enchimento em espuma que tinha no bojo da camisola que eu dormia. A parte de baixo do biquini, eu empurrei bem para trás na direção do ânus meu pênis e o saco escrotal, ficando ambos alojados no meio das pernas e presos pelo biquini. Ao me olhar no espelho, não parecia que eu tinha pênis. Estava perfeito. Então passei a mão na maquiagem e tratei logo de mudar o visual. Um lápis no olho, uma máscara de cílios, uma base no rosto, modelei o formato da sobrancelha para ficar mais feminino e um batom. Tudo muito simples para combinar com a ocasião. Coloquei a peruca de cabelos longos, brincos na orelha e pronto. O resultado havia ficado divino...

Fui para a beira da piscina e levei comigo o protetor solar do qual iria safadamente pedir para Alexandre passar em mim e um esmalte vermelho que sempre tive vontade de usar nas unhas e nunca tive oportunidade. Quando comecei a esmaltar meus pés, escutei o barulho deles chegando. Então parei o que estava fazendo e me deitei de bruços na borda da piscina, fingindo que estava tomando banho de sol. Queria impressionar Alexandre, que ainda não tinha me visto usando o biquini que ele mesmo havia comprado. Mas quando os dois chegaram na piscina, quem ficou impressionado não foi ele e sim Pegolaro.

Papai do céu... o que é isso? Menina como você veio parar aqui na minha piscina?

Cara... agora eu entendo amigo(se referindo a Alexandre) porque você gosta tanto dele. Caraca mano, quando se monta de menina fica muito gostosa. Não... não... pera... levanta ai da piscina, deixa eu te ver de corpo inteiro.

Nossa mãe... eu me casava contigo.

Pegolaro não parava de me elogiar e evidentemente meu ego foi as alturas. Alexandre estranhamente pareceu bastante satisfeito com o rosário de elogios de seu amigo em relação a mim. Era como se ele precisasse da aprovação do mesmo. A reação de Pegolaro me deixou mais a vontade. Tipo... quando eu fui para a piscina, e ainda estava sozinha, por não estar no meu ambiente tradicional (um quarto escuro) eu estava me sentindo um pouco deslocada. Estar de dia, sob a luz do sol, vestido de menina era uma sensação estranha. Meu EU feminino ainda não havia tomado conta de mim. Os dois foram para o quiosque começar os trabalhos para o churrasco e eu voltei para a cadeira de praia para terminar de esmaltar minhas unhas. Me chamou a atenção a quantidade de cerveja que eles haviam comprado. Eram quatro caixas de garrafas 600ml de cerveja, uma já gelada e outras três para por no frízer. Eles terminaram de guardar as coisas, Alexandre começou a espetar as carnes e Pegolaro acendeu o fogo. Logo em seguida veio ele com um copo de cerveja para mim. Eu já tinha tomado cerveja antes, mas o gosto não me agradava muito, achava amarga. Então educadamente recusei explicando os motivos. Pegolaro disse... bom garota, sendo assim me acompanha até o bar lá de casa, tenho algumas bebidas por lá que talvez você goste. Minha mãe também não gosta de cerveja. Então fomos até um canto da sala de estar onde havia uma enorme variedade de bebidas alcoólicas. Pegolaro pegou cinco copos e serviu um pouquinho de bebida em cada um deles. Disse para mim tomar todos e dizer a ele qual tinha gostado mais. Eu perguntei o que era aquelas bebidas e ele respondeu, bom, todas estas bebidas aqui são doces. Em um copo tem Campari, no outro Martine, e nos outros copos, três variedades de champagne. Este aqui é o preferido de minha mãe, apontando para uma espumante. Eu experimentei todas as bebidas, mas a que mais me agradou foi a que tinha o Martine. Ótimo, então ele encheu o copo com gelo e serviu para mim, pegando a garrafa e levando debaixo do braço para o quiosque. O Martine não parecia ser uma bebida alcoólica, era doce feito suco, mas tinha uma consistência mais densa e provocava uma sensação muito agradável ao passar pela garganta.

Não demorou muito até aquele copo estar vazio e eu no quiosque pedindo mais bebida. Oooo calma ai garota, não é assim que se toma isso. Pode não parecer, mas esta bebida é muito forte. Você está de estomago vazio, se beber muito vai acabar passando mal. Vou servir mais um copo a você, mas toma devagarinho, saboreando a bebida, não como se fosse um refrigerante. Pegolaro estava certo, eu não havia terminado de ingerir o segundo copo e já começava a sentir os efeitos do álcool em mim. Eu não estava acostumada a beber, mas achei o maior barato o efeito da bebida. Comecei a me sentir tontinha e com uma enorme vontade de agarrar Alexandre. Mas não queria estragar as unhas que eu tinha acabado de pintar, então preferi ficar quietinha ali na minha. Quando notei que Alexandre já havia terminado de espetar as carnes e as mesmas já estavam assando, chamei ele para me passar o protetor solar. Disse que não queria estragar minhas unhas e por isso ele tinha que passar no corpo inteiro. Eu fiquei de barriga para cima e ele começou a passar pelos pés, subindo em direção as coxas, barriga, abdômen, e por fim peito, braços e pescoço. Só não deixei passar no rosto pois estava maquiada. A bebida já tinha me deixado com tesão, mas sentir a mão do Alexandre deslizando pelo meu corpo me deixou mais acesa ainda. Não foi possível conter a ereção, mesmo fechando bem as pernas, meu pênis insistia fugir dali. Tudo que eu menos queria àquela altura, era ficar feito uma diva ali na piscina com um enorme pênis endurecido para fora do biquini. Então me virei rapidamente de bruços para esconder aquilo. Quando Alexandre se preparava para passar o protetor nas minhas costas e glúteos Pegolaro apareceu. O... amigo, não quer uma ajuda ai não? A Jesus... como eu queria estar ai passando este creme...

Para meu total espanto, surpresa e indignação, Alexandre se levantou e passou o creme para Pegolaro. Eu não falei nada, mas fiquei bastante contrariada com aquilo. Ele passou o creme em minhas costas mas literalmente se deliciou ao fazer isso na minha bunda. Eu me senti constrangida com isso. Mas acabei rindo quando vi um gigantesco volume se formar no calção de banho que ele estava usando. Ele rapidamente se levantou e como um raio partiu para dentro de casa.

Aquela situação em deixou bastante confusa, eu era a garota de Alexandre, mesmo que não utilizássemos este termo, eu era sua namorada. Como um homem poderia permitir seu amigo colocar as mãos em sua garota? Ainda mais ficar alisando sua bunda. Alexandre não sentia ciúmes de mim? O que eu era afinal para ele? Será que eu estava me enganando a seu respeito? E se ele me visse não como sua menina/namorada e sim como apenas um veadinho que ele comia escondido? Aquelas questões giravam na minha mente amplificada pelo efeito do álcool. O tesão havia passado e naquele momento a vontade que eu tinha era pegar com a mão uma garrafa e sentar na cabeça de Alexandre. Mas não fiz nada, apenas fiquei ali tentando fazer com que aquilo não estragasse meu final de semana. Assim que as unhas secaram, tratei logo de pular para dentro da piscina, eu estava com vontade de fazer isso desde a hora que cheguei. Aquela água estava deliciosa, fiquei boiando por alguns minutos, mas muito preocupada em não estragar a maquiagem e nem deixar cair a peruca. Não foi Alexandre que foi ali me fazer companhia e sim seu amigo. Ficamos ali na piscina conversando sobre diversos assuntos aleatórios enquanto Alexandre se mostrava indiferente a tudo isso e permanecia focado em assar a carne. Acabei saindo da piscina para buscar mais um copo de Martine e notei a forma com que Pegolaro olhava minha bunda, ele não procurava disfarçar nem um pouco seu desejo por mim e ver Alexandre indiferente a isso me incomodava. O bate papo com Pegolaro entrava em campos cada vez mais íntimos. Começamos a falar sobre sexo, preferências, fetiches, sonhos eróticos, mas quando ele me disse que seu maior desejo era transar comigo junto com Alexandre eu fiquei bloqueada. Ele me confessou que sonhava com isso desde que seu amigo começou a relatar em suas conversas tudo que rolava entre a gente. Seguiu falando que nunca havia feito sexo anal com garotas e isso era algo que ele desejava muito. Falou ainda que quando Alexandre contava suas histórias sobre nossas relações ele ficava por dias sonhando com aquilo. Eu fiquei ruborizada com aquelas declarações. Simplesmente não consegui dizer nada. Fiquei quieta pensando sobre aquilo. Ele percebeu que minha reação a suas declarações não haviam sido bem recebidas, então acabou por sair da piscina e se juntou a seu amigo. Eu fiz o mesmo e voltei para minha cadeira de praia. Foi então que algo passou pela minha cabeça, será que tudo aquilo não era uma armação entre os dois? Será que este final de semana já não tinha sido previamente combinado entre eles para que o desejo de Pegolaro em realizar um sexo grupal conosco fosse realizado? Isso explicaria muita coisa que estava acontecendo naquela manhã. Mas como saber a verdade? O negócio é esperar...

Quando o almoço ficou pronto nos juntamos a mesa do quiosque. Alexandre e Pegolaro não paravam de conversar sobre assuntos do quartel de forma que me senti deslocada. Após o almoço o sol estava forte demais para permanecer na piscina então resolvi entrar para dentro de casa. Eu não estava mais afim de ficar tostando no sol e também estava cheirando a churrasco. Então resolvi tomar um banho e trocar de roupas. Os dois permaneceram a beira do quiosque bebendo e conversando. Quando tirei o biquini para entrar no banho observei algo que me deixou preocupada. O sol havia queimado minha pele e deixado nitidamente as marcas do biquini em mim. Se por um lado eu me amarrei naquilo, por outro me preocupou. E se minha mãe ou irmã visse aquilo? As duas tinham o péssimo habito de invadir o banheiro quando eu estava. Eu teria que ter muito cuidado nos próximos dias. Não tenho ideia de qual explicações eu daria se alguma das duas visse no meu corpo as marquinhas de um fio dental estampadas na minha bunda ou então as marcas de um sutiã desenhado nos meus peitos.

Banho tomado, tratei logo de vestir minhas roupas novas. A calça corsário e a blusa. Retoquei a maquiagem, desta vez usando uma versão mais noturna, com sombreado sobre as pálpebras. Tive alguma dificuldade em secar e escovar a peruca, acabei perdendo muitos fios durante este processo. Mas tudo ficou bem, o resultado acabou ficando de acordo com o esperado. Olhei pela janela e os dois ainda estavam bebendo e conversando. Então resolvi matar minha curiosidade sobre a irmã de Pegolaro e fui escondida ao quarto dela olhar seu guarda roupas. As roupas falam muito sobre a personalidade de alguém, principalmente as intimas. Foi o guarda roupas mais sem graça que vi em toda minha vida. Tudo muito infantil, excesso de rosa, camisas com estampa da Minei, coraçãozinho ou florzinha. As calcinhas então era de chorar... largas do tamanho de minhas cuecas. Eca... que ser humano sem graça. Então sai e fui no quarto dos pais dele bisbilhotar as roupas de sua mãe, mas para minha frustração o quarto estava trancado. Então voltei ao quarto de Pegolaro e passei a bisbilhotar seu guarda roupas. Bastou abrir a porta para roupas emboladas caírem ao chão. Era o caos absoluto aquilo, nada tinha lugar definido, meias e cuecas lutavam por espaço junto com calças e camisetas. O guarda roupas fedia a chulé, por certo havia roupas sujas ali também. Comecei a mexer naquilo com cara de nojo. A primeira coisa que achei foi uma pilha de revistas Playboy. O que indicava Pegolaro ser um punheteiro nato. Mas foi outra coisa bem escondida entre as roupas que mais me chamou a atenção. Uma fita VHS de filme pornô, só que não era um pornô comum e sim um filme com atrizes transex. Eu precisava assistir aquilo. Coloquei a fita no vídeo cassete e liguei a tv, mas não apareceu as imagens do filme que estava rodando. Eu não tinha vídeo cassete em casa e não sabia o que eu tinha que fazer para ligar ele. Depois de muitas tentativas vãs acabei desistindo. Mas decidi que não iria embora para casa antes de ver aquilo. O estomago cheio fez o efeito do álcool desaparecer e eu já estava sentindo falta da tonturinha. Então decidi ir até o quiosque buscar mais Martine. Quando cheguei por lá não sei o que eles estavam conversando, mas devia estar boa a conversa pois estavam em gargalhadas. Quando Pegolaro me viu parou imediatamente de conversar e ficou me olhando. Fiz cara de paisagem e fui na geladeira pegar gelo e a garrafa de bebida para por no meu copo. Escutei quando Pegolaro teceu alguns comentários a meu respeito para Alexandre. Cara, como pode aquilo ali ser homem? Bixo não da para acreditar não... ela é gostosa demais. Se ela sair na rua vestida deste jeito ninguém perceberia que não se trata de uma mulher. Quando passei de volta por eles Alexandre me puxou pelo braço e me colocou sentada em seu colo, porque não fica aqui com a gente? Ora ora, olha quem percebeu minha presença aqui? Achei que só seu amigo é que tinha notado que eu vim passar o final de semana nesta casa. Hã que nada, é que eu estava ocupado em função de assar a carne do churrasco, mas agora sou todo seu. Bom... antes tarde do que nunca respondi. Alexandre então me deu um beijo, mas não gostei quando ele resolveu colocar a mão por baixo de minha blusa e apertou a ponta do bico de meu peito. Eu então me levantei de seu colo e disse que voltaria lá para dentro pois estava muito quente ali fora. Pegolaro concordou comigo, bah realmente agora que tu tocaste no assunto eu acho que está na hora da gente entrar. Eu estou suando sem parar aqui. Vamos ficar lá na sala, é o lugar mais agradável de ficar em dias quentes como hoje. Quem sabe a gente não joga um carteado? Alexandre adorou a ideia. Eu não sabia jogar cartas mas tinha vontade de aprender. Então migramos todos juntos ao novo ambiente. O jogo escolhido foi o poker. Pegolaro fez questão de ficar como meu tutor e me ensinar a jogar. Eu aprendi rápido. Descobri que Alexandre era um mal perdedor, ele realmente ficava aborrecido quando não conseguia vencer as partidas. Acabamos trocando para o jogo de pife, cuja dinâmica era mais rápida. A cada rodada novas e mais novas garrafas de cerveja eram abertas. Eu já havia me perdido na contagem de copos de Martine que eu já havia tomado, só sei que já estava na segunda garrafa. Passamos a tarde inteira bebendo e jogando. Estávamos todos bêbados ali. Pegolaro havia ligado um poderoso aparelho de som. O gosto musical era um problema. Pois cada um gostava de uma coisa diferente. Pegolaro era do rock, Alexandre gostava de música tradicionalista e eu de New Wave. Então para não dar briga ele deixou sintonizado numa rádio de músicas bem ecléticas, ou seja, tocava tudo quanto era gênero. Mas eu enlouqueci quando a rádio começou a tocar um bloco de músicas de lambada. Lambada era um ritmo musical que fez muito sucesso naquela época. Se tratava de uma dança muito sensual. Puxei Alexandre para dançar mas o mesmo se recusou. Nem precisei convidar Pegolaro, ele já estava de pé me oferecendo a mão. Para minha surpresa o rockeiro Pegolaro era um exímio dançarino de lambada. Ficamos ali dançando o bloco inteiro de músicas. Eu girava e rebolava coladinha junto a ele. Alexandre apenas observava sorrindo. Eu abusava de sensualidade em meus movimentos e me esfregava ao corpo de Pegolaro que estava adorando aquilo. Quando terminou o bloco agradeci a meu parceiro e pedi licença para ir ao banheiro. Alexandre foi ao quiosque buscar mais cerveja. Quando eu sai do banheiro, Pegolaro estava me esperando na porta. Sem pedir licença, passou a mão na minha cintura e me lascou um beijo. O efeito da bebida associado a recente simpatia que eu estava desenvolvendo por ele, fez com que eu não resistisse a isso, pelo contrário, me lacei em seu pescoço com as mãos e entrelacei uma de minhas pernas sobre sua cintura, ele levou suas mãos a minha bunda e ficamos nos beijando por alguns minutos. Quando Alexandre retornou nós voltamos para a mesa. Ele não viu o que tinha acontecido, mas percebeu que seu amigo estava com marcas de batom na boca. Mas não falou nada e agiu com naturalidade. Pegolaro gostou da brincadeira e resolveu colocar um disco só com músicas românticas para dançar a dois. Desta vez Alexandre resolveu participar. O primeiro a dançar comigo foi justamente ele. Dançávamos coladinhos ao ritmo de love sons, ele me beijava e mantinha suas mãos grudadas sobre minha bunda. Quando terminou a primeira música foi a vez de Pegolaro me tirar para dançar. Não nos beijamos, mas igual ao que fez Alexandre, Pegolaro pousou suas mãos sobre minha bunda. Eu olhei para Alexandre como quem pede autorização e o mesmo não esboçou reação de contrariedade, então deixei. Depois dancei novamente com Alexandre e voltei aos braços de Pegolaro na quarta música. Desta vez Alexandre se aproximou e me cochou por trás, ficando nos três ao embalo da música. Eu estava cada vez mais convencida de que um relacionamento a três era o que ambos desejavam. Na quinta musica eu troquei de posição ficando com a bunda para Pegolaro e de frente para Alexandre, eu senti perfeitamente o pênis de Pegolaro roçar minhas nádegas da mesma forma que percebi que Alexandre já estava a ponto de bala. Na sexta musica eu troquei novamente de posição ficando de frente para Pegolaro e de costas para Alexandre. Pegolaro então me beijou e Alexandre começou a passar a língua no meu pescoço. A esta altura eu já estava totalmente entregue aquela situação e disposta a fazer qualquer coisa que eles me solicitassem. Alexandre então removeu minha calça me deixando só de fio dental no meio da sala, ele se ajoelhou no chão, afastou o fio da calcinha que mau cobria meu ânus e começou a realizar um delicioso beijo grego. Já Pegolaro começou a chupar meus peitos. Alexandre se levantou e retirou todas as suas roupas ficando totalmente nú. Pegolaro fez o mesmo. Quando Pegolaro removeu suas cuecas eu tomei um susto. O Pênis de Pegolaro era anormal. Era algo gigantesco. Tinha por volta de uns 25cm e era grosso feito um cassetete de PM. O pênis de Alexandre parecia um chaveirinho de brinquedo perto do dele. Eles me puseram de joelhos e comecei a chupar ambos os pênis ao mesmo tempo. Ora um ora outro em revezamento. Pegolaro então me pego pelo braço de forma gentil e me levou até o sofá da sala me colocando de quatro sobre ele. Mas quando percebi que iria ser penetrada, solicitei a Alexandre buscar o lubrificante lá no quarto. O mesmo foi que era um raio. Enquanto isso foi a vez de Pegolaro ficar me penetrando com sua língua ali no sofá. Quando ele voltou e me trouxe o lubrificante, ele mesmo tratou de lubrificar meu canal com seus dedos, assim também como seu pênis. Enquanto Alexandre me penetrava com força sobre o sofá, Pegolaro mantinha seu pênis na minha boca do outro lado do mesmo. Quando Alexandre terminou de gozar dentro de mim foi a vez de Pegolaro trocar de posição com ele. Quando o mesmo começou a me penetrar eu senti uma dor terrível. Eu sentia seu pênis entrar rasgando tudo. O tamanho era tão grande que sua cabeça tocava minha bexiga, me provocando vontade de urinar e isso acabou acontecendo um pouco, de forma involuntária. Todo o prazer, todo o clima criado por aquele momento, foi substituído por uma sensação de angustia. Tudo que eu queria era que ele gozasse de uma vez e saísse de dentro de mim. Mas isso não acontecia. Então eu sai daquela posição do sofá e me deitei de bruços sobre ele, Pegolaro veio por sobre mim e continuou a me penetrar de forma alucinante. A dor não havia passado, mas pelo menos senti ela mais “tolerável”. Me senti aliviada quando finalmente ele soltou um urro. Mas o processo de ejaculação fazia o pênis dele latejar e inchar e isso me provocou mais dor ainda. Sem falar que na hora H, ele cravou o mais fundo possível seu pênis e aí não deu para segurar. Eu acabei esvaziando toda a urina da minha bexiga no sofá dele.

O sofá ficou em estado de miséria, era urina, sêmen e fezes espalhadas por tudo. Quando ele se deu por conta do que eu havia feito ele ficou possesso. Começou a gritar histérico pela sala me chamando de veadinho de merda, porco relaxado. Eu comecei a chorar e fui correndo para o quarto. Alexandre ficou ali tentando acalmar ele. Os dois levaram o sofá para fora e começaram a lavar ele de mangueira e esfregão. Depois utilizaram um secador de cabelo para secar a esponja. Mas este processo todo levou horas a fio. Quando finalmente Alexandre subiu para o quarto eu já tinha me desmontado e virado sapo. Só queria que ele me levasse para casa. Ele ponderou dizendo que não era possível pois não havia mais ônibus naquele horário. Então pedi para chamar um taxi. Ele falou que um taxi dali até nossa casa era uma fortuna e ele não teria dinheiro para pagar. Mas prometeu me levar para casa na primeira hora da manhã. Eu me deitei na cama e só chorava. Estava ferida de todas as formas, tanto por dentro quanto por fora. Além de me sentir humilhada, meu ânus doía muito e a sensação era que o pênis de Pegolaro ainda estava lá dentro. Pegolaro apareceu logo depois para se desculpar. Mas eu simplesmente não queria escutá-lo. Então ele foi embora. Assim que amanheceu partimos.

O trajeto de volta para casa foi bem complicado. Meu ânus doía muito e eu não conseguia nem andar e nem sentar direito. Quando estávamos na plataforma aguardando o trem, senti vontade de ir aos pés. Mas não consegui me segurar até chegar no banheiro. Acabei por defecar em minhas próprias cuecas. Quando removi elas para me limpar na pia percebi a presença de sangue e isso me deixou bem preocupado. Quando retornei à plataforma informei a Alexandre o que tinha acontecido e ele se mostrou igualmente preocupado e disse que iria me levar na emergência do hospital para ser atendido. Eu recusei. Fiquei pensando na vergonha que iria passar. O que iria dizer para o médico? Dr. Eu dei o cú para um cavalo agora fiquei todo arrombado. Não, isso estava fora de cogitação. Alexandre também não insistiu pois ponderou que eu sendo menor de idade poderia trazer complicações para ele. Finalmente chegamos em casa e minha mãe estranhou termos chegado tão cedo. Apenas me limitei em dizer que estava chato, que não tinha nada para fazer e que Alexandre só conversava com seu amigo assuntos do quartel e eu estava me sentindo deslocado com isso. Então pedi para ir embora mais cedo. Ela compreendeu e não fez mais perguntas. Fui para o quarto e lá passei o Domingo inteiro. Só sai de lá para almoçar e para ir ao banheiro.

Depois daquele fatídico dia eu desejei nunca mais ver Pegolaro na minha frente, pois aquele homem deixou feridas profundas ao longo de toda minha vida. Algumas curaram em alguns dias, outras levaram algumas semanas, mas uma delas levou uma vida inteira e ainda não cicatrizou. Até hoje eu tenho repulsa por homens dotados. Ver um homem nú de pênis grande me dá calafrios e profundo nojo. Quem gosta de cavalo é égua, simples assim...

ADEUS ALEXANDRE

Depois do ocorrido eu necessitei de um tempo de resguardo. Simplesmente era impensável praticar sexo anal do jeito que eu estava dolorido. O sangramento parou no dia seguinte, a dor na hora de ir aos pés levou quase uma semana para passar, mas o tamanho do meu ânus só voltou totalmente ao normal quase um mês depois. Vejam vocês o tamanho do estrago daquele fatídico dia. Alexandre respeitou meu período de resguardo sempre se mostrando muito atencioso e preocupado com a evolução do quadro. Durante este período eu não me montei para ele e tampouco dormíamos juntos. Era cada um no seu beliche. Eu também estava sentindo um pouco de nojo de Alexandre. Porque no dia seguinte ele havia confirmado minhas suspeitas de que tudo aquilo ali que aconteceu no final de semana, era parte de um plano entre ambos. Ele me confessou que Pegolaro havia nutrido uma espécie de obsessão por mim. E que todos os dias ele implorava para que Alexandre contasse com todos os detalhes como estava se desenrolando nossa relação, principalmente na questão sexual. Ele consentiu ao plano de Pegolaro de me levar para sua casa para passar o final de semana com o propósito de realizar um swing. Mas com a condição de que nada fosse forçado. De que isso só iria acontecer se fosse vontade minha. E realmente Alexandre não tinha culpa alguma, afinal foi eu quem acabei sucumbindo a tentação daquele momento e me entreguei por completo a seu amigo. De qualquer maneira não tinha como evitar, eu estava me sentindo enojado dele também, mesmo sabendo que na pratica ele não tinha culpa pelo ocorrido.

Mesmo após eu estar totalmente recuperado fisicamente, eu continuei a não ter mais relações sexuais com Alexandre. Isso se deu porque meu libido feminino havia desaparecido. Simplesmente eu não tinha vontade de me montar para Alexandre e nem “novos presentinhos” dados por ele me fizeram desenterrar a menina de dentro de mim. Inclusive cogitei a possibilidade de jogar todas as minhas roupas e acessórios fora e esquecer de uma vez por todas tudo aquilo. E quase fiz isso...

Já estávamos no final do mês de novembro e faltava poucos dias para Alexandre prestar provas para cadete do ar e seguir seu plano de seguir a carreira militar. Mas ai algo muito terrível acontece. Alexandre e um colega estavam em cima de um andaime pintando um dos hangares da base aérea quando o mesmo acaba tombando ao chão com eles amarrados no último andar do mesmo. Ocorre que aqueles dois tabacudos montaram um dos pés do andaime sobre uma tampa de boieiro que acabou cedendo com o peso e fazendo o mesmo inclinar. Ao se desequilibrarem o peso dos dois recrutas fez acelerar o processo de queda do andaime que acabou por se estatelar no chão sobre eles. Os dois ficaram gravemente feridos. Um dos recrutas bateu com a cabeça no chão durante a queda e sofreu traumatismo craniano, quase morreu. Já Alexandre quebrou duas costelas e teve uma fratura exposta na perna. Ambos foram levados com urgência para o hospital militar e lá ficaram. Alexandre teve que passar por uma cirurgia para a colocação de pinos na perna. Quando fomos notificados sobre o incidente eu e minha mãe fomos correndo para lá acompanhar a situação. Apesar da gravidade da lesão na perna, Alexandre parecia calmo e não reclamava de dor. Apenas falava enrolado sob efeito dos sedativos. O hospital militar não permitia a presença permanente de parentes nas dependências, mas minha mãe conseguiu uma autorização para ficar como acompanhante. Aliás nem fazia sentido negar isso, já que o hospital estava bem vazio. Depois do primeiro dia em que ela pousou com ele me ofereci para ficar no lugar dela. Àquela altura, eu já estava passado de ano e faltar as aulas por alguns dias não faria a menor diferença. Ela concordou e acho que se sentiu até aliviada, porque nós morávamos na zona norte da cidade e o hospital ficava na zona sul. Então eu fiquei ali vinte e quatro horas como seu acompanhante. No dia seguinte, Alexandre recebeu a visita dos colegas da base aérea, eram mais de 20 recrutas ali para visita-lo, assim também como seus superiores. Percebi que Alexandre era um cara bem quisto por todos. Mas infelizmente também estava ali Pegolaro. Eles passaram a tarde inteira junto com ele e quando começou a anoitecer aos poucos todos foram indo embora, mas permaneceu ali seu confidente amigo. Evidentemente eu não fiquei no quarto, até porque estava evitando ao máximo me aproximar do Pegolaro. Mas quando ví Alexandre chorando copiosamente como criança eu entrei feito um raio para ver o que estava acontecendo. Então ele me disse em meio a soluços que seu nome havia sido removido da lista de inscritos a prova de Cadete. Eu fiquei enraivecido com aquilo, tipo... Qual a necessidade de Pegolaro falar isso para ele? Já não bastava o sofrimento em sí do acidente. Dele estar ali todo quebrado entrevado numa cama. Tinha ainda que saber que seu sonho de seguir a carreira militar tinha acabado? Eu descarreguei a bílis e despejei tudo isso sobre ele e comecei a empurrá-lo para fora do quarto. Ele não gostou da forma como eu o estava tratando e um grande bate boca iniciou-se ali. Em meio a discussão mais uma vez ele me chama de veadinho de merda. Só que desta vez a resposta vem a altura. Olha, até posso ser veado, mas quero te informar que homem que transa com outro homem também é. Além do mais não sou eu que fica trancado no quarto se masturbando com filme pornô de traveco. Quando falei isso os olhos dele arregalaram feito bolotas. Ele não falou nada, virou as costas e foi embora. Felizmente nunca mais ví aquele traste na minha frente. Passado algumas horas após o barraco e Alexandre ter pego no sono, depois de chorar muito, fui tomar um ar la fora do hospital e olhar as estrelas. Quando vejo, vem conversar comigo a enfermeira que cuidava das medicações que Alexandre tomava. Olha rapaz, eu presenciei tudo o que aconteceu lá no quarto, quando vocês começaram a se empurrar até pensei em chamar a segurança, mas quando a discussão entrou em foro íntimo, achei melhor deixar rolar. Eu estou impressionada com tua coragem, com a forma que tu enfrentaste aquele rapaz e com a dedicação que tens dado ao teu namorado. Ele tem muita sorte te ter alguém como você ao lado dele. Tu tens meu respeito e minha admiração por isso. Também vou te dar um presente, tome aqui a chave da porta do quarto de vocês, caso queiram ter um pouco mais de privacidade a noite. Use-a com sapiência e moderação e lembre-se, meu turno termina as 07:00, ela piscou o olho para mim e saiu. Eu dei um sorriso meio amarelo e agradeci pelos elogios. Tipo... agora todo mundo sabe que sou gay? é isso? Que vergonha, minha nossa... e outra, o que ela pensa que seria possível fazer com Alexandre naquele estado? Cavalgar sobre suas duas costelas quebradas? Bom, mas talvez aquela chave possa ser util. Alexandre acordou por, volta da meia noite e eu estava lendo no sofá o livro Crime e castigo, de Dostoiévski (sim, naquela época a gente lia livros). Ele disse que estava apertado e precisava urinar. Então peguei a comadre e auxiliei ele nisso. O pênis dele fedia. Ai me dei conta que ele ainda não havia tomado banho desde que chegou ao hospital. Eu precisava resolver isso. Lá no banheiro havia uma bacia e diversos panos limpos que deduzi tinham justamente esta finalidade. Então despi Alexandre e comecei a passar os panos húmidos com sabonete pelo corpo inteiro. Eu nem havia chegado perto da região do pênis e o mesmo já estava duro feito rocha. Quando finalmente cheguei lá e comecei a lavar aquele pênis fedorento ele me diz: Estou com saudades da minha menina, onde será que ela foi parar? É uma boa pergunta, nem eu sabia onde ela estava. Simplesmente havia desaparecido. Ai me lembrei da chave. Fui até a porta e tranquei ela. Voltei para Alexandre e disse, eu quero que você feche os olhos e não abra. Quero que você se lembre da nossa primeira vez. Quando você entrou no quarto e me viu vestido de menina pela primeira vez. Ele fechou os olhos e comecei a masturbar ele com minha mão. Ele permaneceu com os olhos fechados, mas começou a narrar detalhe por detalhe tudo que havia acontecido. Eu também fechei meus olhos, e coloquei minha boca sobre seu pênis e iniciei um sexo oral. Conforme ele ia desenvolvendo a narrativa de suas lembranças, eu liberei minha mente em busca destas memórias. Aos poucos um inexplicável calor tomou conta do meu corpo. Senti que a menina adormecida dentro de mim estava aflorando. Comecei a sentir um tesão gigantesco e uma vontade enlouquecida de sentar sobre aquele pênis que estava afagando minha boca. Sem aviso, Alexandre inicia um orgasmo e ejacula dentro de minha boca. O período de quarentena do qual eu submeti a Alexandre, provocou um acumulo exagerado de sêmen. Quase não foi possível guardar na boca todo o leite produzido por aquela mamadeira. Eu engoli tudinho, e procurei não desperdiçar nenhuma gota. Levando com o dedo, direto para a língua, todo o excesso que havia escorrido por ambos os cantos da boca. O gemido de prazer de Alexandre foi substituído por uma palavra nunca antes dita.

“Eu te amo”.

É impressionante o poder desta palavra, principalmente quando dita na hora certa. Foi como se sinos tocassem. A menina dentro de mim surgiu com uma força nunca antes vista. Minha voz se alterou e o nível de safadeza e luxuria transbordou em mim. Eu tirei minhas roupas e subi por sobre aquela cama com todo cuidado para não machucar Alexandre. Coloquei minha bunda sobre seu rosto para que ele enfiasse sua língua dentro dela e ao mesmo tempo voltei a fazer novamente sexo oral em seu pênis. Alexandre começou a enfiar seus dedos em meu ânus, primeiro um, depois dois dedos. Mais uma vez Alexandre tem um novo orgasmo, desta vez produzindo muito menos sêmen. Eu não queria, não podia deixar aquele pênis amolecer. Eu estava incandescente e não tinha como apagar o fogo que eu sentia naquele momento. Mas por mais que eu me esforçasse não teve jeito. Aos poucos ele foi amolecendo. Comecei a me sentir muito frustrada. Então dei início a algo que nunca tinha feito. Eu precisava apagar aquele fogo e a única forma disso acontecer era eu tendo um orgasmo. Então me virei e coloquei meu pênis sobre seu rosto. De início ele não entendeu o que eu queria, pois eu nunca havia pedido para ele me chupar. Mas naquele momento eu precisava disso. Então pedi categoricamente que ele fizesse isso. Ele não se negou, começou a fazer sexo oral em mim, e nossa... aquilo estava uma delícia. Meu tesão era tanto que rapidinho eu tive um orgasmo. Quando comecei a ejacular, Alexandre removeu imediatamente meu pênis de sua boca, e fez cara de nojo ao sentir o gosto do primeiro jato ejaculatório. E deu muito azar eu receber o segundo jato diretamente no seu olho, os demais acabaram se acumulando na volta de sua boca e nariz. Após o orgasmo, como já era previsto, o botão do “modo menina” foi desligado e ela desapareceu. Eu sai de cima de Alexandre e a única coisa que eu escutei foi pelo amor de Deus, me limpa e traz água que eu estou quase vomitando. Eu dei uma gargalhada. Eu te entendo perfeitamente, o sêmen não é algo gostoso de se tomar. É amargo feito fel. É preciso estar com muito tesão na cabeça para tomar e gostar. Mas o teu eu adoro... pisquei com o olho para ele e ele sorriu.

Terminei de limpar ele e a esta altura já estava com muito sono. Então me acomodei em uma outra cama e fui dormir.

Me acordei no dia seguinte com minha mãe e o pai de Alexandre ingressando no quarto. Eu não conhecia seu pai e confesso não gostei dele já de cara. Ele era bem mais velho do que eu imaginava. Ou era envelhecido, não sei. Era gordo, barbudo, tinha um aspecto sujo. Ele chegou já informando a Alexandre que iria leva-lo de volta para Santa Cruz, que um vereador que era seu amigo, havia providenciado uma ambulância para o transporte e a mesma estava ali no estacionamento esperando. E que já havia um leito no hospital aguardando-o. Ele iria receber todo o tratamento médico necessário lá no hospital municipal. Eu entrei em pânico ao receber esta notícia, pois isso significava ser afastado de Alexandre. Eu acabei me intrometendo no assunto, mesmo sem ser convidado, e tentei ponderar de todas as formas os pontos negativos dele ir para lá. Mas o pai dele não queria nem escutar, e até me ignorou, me deixando falar sozinho. Alexandre se manifestou dizendo, pai eu não quero voltar, quero ficar aqui. Mas acabou por receber uma bronca. Tu achas que eu vou permitir tu ficar aqui? comendo e bebendo à custas dos outros? Eu conversei com teu médico, teu tratamento vai levar de 6 meses a 1 ano. Minha mãe percebendo a contrariedade de Alexandre e a minha, dele retornar para Santa Cruz tentou ponderar. Olha se é por este motivo não te preocupas, eu não me importo que ele fique, na verdade todos nós lá em casa já vemos ele como parte da família. Mas o pai dele estava irredutível.

Não ele volta comigo.

Alexandre então perguntou e minhas coisas que estão lá no guarda roupas? Estão tudo na ambulância responde o pai dele. Antes de vir para cá eu passei lá e ensaquei tudo. Aliás quando chegarmos em casa temos que conversar sobre isso. Alexandre arregalou os olhos e me olhou. Já eu fechei os olhos e correu um frio na espinha. O pai de Alexandre tinha descoberto minhas coisas dentro da mochila do quartel dele. A ambulância partiu para Santa Cruz permanecendo somente eu e minha mãe no hospital. Retornamos para casa de taxi. Ao longo do trajeto comecei a indagar minha mãe sobre o que tinha acontecido, disse a ela que notei que o pai de Alexandre estava bravo, mas não entendia o motivo. Ela disse que também não sabia. Que quando ele chegou estava sorridente. Me abraçou, agradeceu por tudo, por eu ter tomado conta do seu filho por todo este tempo. Mesmo contra minha vontade me forçou a aceitar uma boa quantidade de dinheiro como forma de indenizar todas as despesas de seu filho. Tomamos café juntos e depois ele foi para o quarto ensacar as coisas do Alexandre que estavam no guarda roupas. Quando ele saiu lá de dentro já não era a mesma pessoa. Mas não me disse nada.

Meu filho, o Alexandre usava drogas? Não mãe, não usava, isso posso te afirmar. Bom não sei então...

A história contada pela minha mãe não me restava duvidas, o pai de Alexandre havia descoberto as roupas femininas na mochila dele. Era só uma questão de tempo até ele apertar Alexandre e descobrir toda a verdade. Certamente ele iria ligar para minha mãe contando tudo. A casa tinha caído e meu mundo desmoronado.

Dia após dia, toda vez que minha mãe me chamava eu achava que era para conversar sobre isso, mas não. A tal ligação acabou nunca acontecendo. Eu suponho que Alexandre deva ter dito que tudo aquilo era meu e que ele só as escondia para mim para eu não ser flagrado pela minha mãe. Deve ter negado até a morte qualquer envolvimento comigo e o pai de Alexandre resolveu deixar este assunto quieto. Pelo menos é assim que eu teria feito se fosse ele.

Eu nunca mais vi Alexandre, ele nunca me ligou e eu nunca liguei para saber como ele estava. Tinha medo de que se ligasse quem atendesse fosse o pai dele. Só voltei a ter notícias de Alexandre muitos anos depois, com o advento da criação do facebook. Ele já estava casado, com três filhos e tinha virado evangélico. Enviei solicitação de amizade para ele, mas o pedido foi negado. Conclui que tem certas coisas que realmente devem ser deixadas no passado


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Comentários

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Putarias e romances à parte, joguei muito taco em Santo Antônio da Patrulha. Onde fui iniciado (no uso de calcinhas) pela minha irmã, de onde saí para estudar na ETA, de onde saí para servir, durante 7 anos, a Aeronáutica.

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Continua por favor! Simplesmente perfeito. Amei esse conto!

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Fabi,

Eu gosto de PIKA grossa e grande...

Tenho saudades de tomar no meu cuzinho.

Amo sexo anal e tenho fetiches por ninfetas, casadas, loiras, mulatas, homens, zoo, etc.

V O T A D O !!!!

Caso você esteja com "desejos" de "comer um cuzinho amigo", ou conheça um amigo ativo no ES, coloco-me à disposição.

Sigilo absoluto.

Me apresento:

Sou casado, esposa não sabe de meus devaneios, branco, liso, 55ª X 182 X 80 kg, grisalho, bi-passivo (amo ppkinha suculenta e pica dura).

Moro em Guarapari-ES (dias úteis trabalho em Vitória).

Contato :

Repito: SIGILO ABSOLUTO!

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Fabi, meus parabéns, vc deverá ser uma escritora de sucesso.

Bjs

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