Eu Não Esperava, Cap. 8 = O Grupo da A.N.A.C. com uma Surpresa Quente

Um conto erótico de A Voz
Categoria: Gay
Contém 4603 palavras
Data: 26/08/2023 16:34:30

Eu: - Mano, eu passei por tanta merda nessa semana, tanta facada nas costas... O que mais poderia ser pior?! Te juro... duvido que o que me contar vai ter algum impacto...

Marcelo: - Blz manim, mas olha... não grila comigo blz?! Enfim... a ideia é a seguinte: Tu ta ligado na última vez que tu foi na boate de sexo, né?!

Eu: - hum

Marcelo: - uns 3 dias depois o Murilo topou comigo pra falar da Sabrina, que ela não queria nada sério, que eu era somente um rolo e coisas do tipo... eu falei que tudo bem e que quem sairia perdendo era ela e tals, hehe

Eu: - foca Marcelo...

Marcelo: - calma mano, deixa eu falar...

Eu: - tu ta enrolando em coisa que não precisa... tu voltou 4 anos na história...

Marcelo: - porra, mas acontece naquela época sobre isso...

Eu: - ele ta desenrolando isso há 4 anos?! Porque tu nunca me falou nada??

Marcelo: - Porque o rolê era uma mina que tava buscando boy pauzudo... Pra que iria perguntar pra ti se eu poderia ir comer alguma mina?

Eu: - porque sou seu melhor amigo e achei que a minha opinião ajudasse...

Marcelo: - foda-se... depois disso, ele comentou outras coisas e falou sobre um amigo que tinha um grupo pra sexo, que tava procurando alguém que fosse negro e bem dotado... o Murilo disse que conhecia um e que já tinha visto, porque ele me viu de pau duro lá no bar, e disse que falaria comigo... eu dispensei, não curto muito essas paradas de sexo grupal nem nada... ele insistiu um pouco e disse que eu fazia o tipo certo... mas pulei fora e zuei que se fosse por ser pretim, eu não poderia ajudar muito não, mas se fosse por rola grande, eu tinha alguns amigos e ri kkkk aí ele olhou surpreso e perguntou quem... eu falei do Vini...

Eu: - ué, o vini tem pau grande? Eu sempre fico zuando ele, porque no banho, de pau mole, o dele é menor de todos

Marcelo: - Isso porque tu não viu o bichão em posição de sentido, sargento kkkkkkkkkk

Eu: - porra, e como você viu?

Marcelo: - uma vez, no acampamento, acordei com ele masturbando e vi, chamei ele de bronhador, ri e voltei a dormir kkkkk

Eu: - porra... e o que o Murilo disse??

Marcelo: - ele perguntou o que eu sabia, se era grande... mandei a real. Era grande, mas não maior que o meu hehehe, mas chegava perto... que talvez, por ter terminado com a mina recente, ele poderia conseguir uma alma pra essa amiga dele no grupo...

Eu: - Mas o que tem a ver com as mensagens que li?!

Marcelo: - o Murilo citou o grupo como “As Anacs” e riu... quando fiz a mesma cara que tu me fez agora, ele me respondeu “As Anacondas”... Pelo que deu pra entender, so entrava quem tinha uma vara de responsa...

Eu: - puta que pariu... mas e o Vini?!

Marcelo: - quando estávamos indo embora, ele até comentou comigo que o Murilo chegou nele pra falar desse grupo das ANACondas, e que iria ver de qual que era a da mina... tava mó zuador... 2 dias depois ele ficou estranho... lembra? Faltou 1 semana...

Eu: - Porra, pensei que fosse pelo término ou algo sobre depressão...

Marcelo: - eu também... tentei o animar e até falei sobre ele transar com a amiga do Murilo, mas ele disse que tava de boa dessa história... depois disso, nem toquei mais no assunto...

Eu: - tu acha que ele pode ter comido o Murilo?

Marcelo: - Creio que não, ele é hétero, eu acho, e pelo modo que agiu, ele não voltou a repetir...

“vrrruuuuumm... vrrruuuuummm...”

Marcelo: - tão te mandando mensagem, mano...

Eu: - Murilo chamando pra ir num rolê...

Marcelo: - onde?

Eu: - “Amor, parece que todas as coisas vão fechar aqui nesse país... vamos num local novo, amanhã de tarde, tu e eu, e aproveitarmos antes que feche! Espero que goste meu príncipe... vai ser surpresa minha pra ti...”

Marcelo: - Que dia?

Eu: - Amanhã Marcelo, poha... tá surdo

Marcelo: - Te fudê mermão

Eu: - Olha que cara lavada desse filho da puta... “Meu Príncipe”... tava com a rola do tio dentro do cu 2 horas atrás e agora me mandando mensagem me chamando de “meu príncipe”...

Marcelo: - Sem querer botar pilha, mas se entendi bem... isso acontece há 5 anos e tu nunca reclamou...

Eu: - Vai te fuder Marcelo kkkk não me faça te cobrir de pancada não...

Marcelo: - Desculpe senhor, sim senhor...kkkkkkk

Eu: - kkkkk mano, só tu pra me fazer sorrir dessa minha desgraça sem tamanho essa semana toda...

Marcelo: - mas e aí?! O que vai resolver...

Eu: - Ah mano... o mundo ta acabando, e não tenho noção das surpresas que ele sempre arruma... a maioria eu sempre curti... vou aceitar e ver o desenrolar de perto... mas sábado vou aparecer nesse churrasco deles... dependendo, dar o flagra e já encerrar com tudo ali...

Marcelo: - precisando, avisa que colo contigo...

Eu: - tu topa?

Marcelo: - Ué brother... tu vai precisar de alguém com cabeça fria pra poder te segurar nessas loucuras que podem surgir... nunca se sabe...

Eu: - blz então... te aviso até lá...

Marcelo: - blz...

Aceitei o convite e fui pra casa... saber que o grupo da ANAC funcionava há mais tempo do que eu imaginava era algo meio perturbador... se fosse real e o tal grupo fosse apenas de dotados, por que o Murilo manteria e administraria esse grupo?! Por que manteria um relacionamento comigo? Cada dia que passa, mais perguntas e menos soluções apareciam... Amanhã teria a surpresa que “meu boy”, ainda, me faria... fiquei ansioso a noite toda...

Acordei com mensagens de vários amigos e colegas mencionando o possível lockdown que estava se iniciando na cidade e as várias lojas que já se haviam fechado, os hospitais que estavam começando a se preparar para um possível numero grande de infectados e o clime espalhava aos poucos um terror em todos. Mas uma mensagem, enviada às 7hrs, me chamava mais a atenção: “Hoje o meu homem vai ser mais uma vez transformado!”. Já eram quase 11hrs, eu havia capotado na cama... não me recordava o horário específico em que eu havia ido dormir, ou o que estava fazendo. Meus últimos dias e acontecimentos me deixavam pensando por muito mais tempo que o normal, que eu sentia dor no cérebro; eu não conseguia entender muito bem os meus sentimentos e não queria ser feito de idiota por ninguém, e me doía saber que era, exatamente, o garoto que mais amava na vida quem estava fazendo isso comigo. “Que porra de mensagem é essa?” pensei comigo mesmo acordando aos poucos...

Vruuuuuuummm... Vruuuuuuuuuuummm...

Murilo: - Bom dia príncipe encantado!

Eu: - Bom dia pequeno!

Murilo: - Amor, esteja arrumado, cheiroso, e preparado às 13hrs...

Eu: - Mas 13hrs é daqui a pouco? Com a cidade quase toda fechada, que local vai estar aberto?

Murilo: - O local onde vamos! Kkkkkkkk

Eu: - Que é???

Murilo: - Surpresa! Kkkk

Eu: - kkkkk mas que fica onde? O endereço?!

Murio: - 13hrs você me encontra na frente da Praça da constituição. Perto do supermercado do Kaká. Eu entro no carro e vamos juntos... agora se levante, tome seu café da manhã, dorminhoco, porque preciso do meu namorado bem acordado pra não perder nada, ok?!

Eu: - ok

Murilo: - Até daqui à pouco meu príncipe! Te amo demais (emoji de coração)

Eu: - até... eu também...

Murilo: - Quer perder o celular André??????

Eu: - ????

Murilo: - Responde essa poha direito, caralho!

Eu: - eu te amo Murilo! (digitar isso estava sendo estranho... as palavras não se conectavam exatamente com o que eu sentia... a emoção mudou... os sentimentos mudaram... eu sabia exatamente o caminho de como o amar, mas não conseguia acessar mais...)

Murilo: - Muito?

Eu: - Sim! (Não!)

Murilo: - Então prometa-me uma coisa:

Eu: - o que? (Era só o que me faltava. Prometer algo pra esse mlk... “esse mlk”??? que pensamento foi esse?! O que está acontecendo comigo?!)

Murilo: - Que vá fazer tudo o que eu mandar hoje!

Eu: - Como é que é essa história aí?! (“Quem é a putinha que obedece é tu!” Pensei)

Murilo: - Sem questionar ou achar estranho! Apenas obedeça! Promete?!

Eu: - Pra que isso agora?!

Murilo: - Amoooorrr... promete? Confie em mim!

Eu: - kkkkkkkk (“não posso confiar em alguém que mentiu a vida inteira pra mim... sem chance”)

Murilo: - se prometer e me obedecer, faço o que quiser por 1 mês... qualquer coisa!

Eu: - Qualquer coisa?!

Murilo: - Sim!

Eu: - Prometo! (“Você vai se ferrar!”)

Murilo: - Esplêndido... até já já meu príncipe!

Eu: - Até!

Murilo: - Te amo muito!

Eu: - Eu também te amo!

Murilo: - Muito?

Eu: - Isso só vai depender de ti!

Murilo: - Vou te fazer o cara mais feliz do mundo, pra sempre! (emojis apaixonado e de coração)

Eu: - Sei... (“serei quando me separar de ti...”)

Murilo: - kkkkkk acordou com o pé esquerdo hahaha mas vai dormir gostoso hoje... garanto... até daqui a pouco, meu garanhão!

Após essa última mensagem eu fiquei pensativo se deveria realmente ir e cumprir o possível destino que me aguardava ou apenas sacanear e não ir, mas esse não era eu. Meu “eu militar” me fez cumprir a promessa e, após um banho e uma boa refeição, estava me encaminhando ao local localizado por Murilo através do GPS do WhatsApp.

Ao olhar a silhueta daquele garoto de 1,70alt; 60kg, cabelos lisos mel, dos olhos claros e sorriso perfeito se abrindo ao me ver; pele tão branquinha que chega a ser rosa se aproximando do carro, eu esqueci a raiva e, nesse breve momento, eu via apenas o meu namorado e sorri genuinamente pra ele. Ele sentou, nos beijamos sentindo o frescor de dentes recém escovados e um perfume de aroma floral. Tudo nele despertava tesão em mim. O olhar de cãozinho sem dono e o sorriso de devasso contrastavam formando uma feição travessa e angelical ao mesmo tempo. “Eu tenho um namorado perfeito!” foi um primeiro pensamento que me ocorreu. Ao prosseguirmos o caminho falando trivialidades, paramos em frente à um local, uma casa bem discreta de cor amarelo claro, arquitetura de ancestralidade inglesa, mantendo uma grande árvore, com a copa abobadada, produzindo, assim, uma sombra enorme na calçada.

Murilo: - Você prometeu confiar em mim. 100%! Não me decepcione amor!

Aquelas palavras me despertaram desse leve sonho acordado que vivi nesses instantes dentro do carro. CONFIANÇA e DECEPÇÂO! O que tinham sido destruídos por ele...

Eu: - uhum...

Minha voz quase não saiu. Palavras não se materializavam. Havia algo na minha garganta e a sensação de choro me veio forte. Me conti e Murilo percebeu.

Murilo: - Heeeeey... Calma amor... kkkkkk... Estou aqui contigo e não precisa ter medo de nada não, bobão... não precisa ter medo... só preciso de confiança que fará o que eu mandar, sem questionar!

Eu: - onde é o local?

Murilo: - aqui mesmo. Vamos entrar. (Ele falou caminhando e entrando no terreno da casa, sem bater no portão, sem interfonar. O local estava aberto pra qualquer pessoa que quisesse entrar, não se sentisse intimidada com trancas...)

Eu: - Murilo, não pode entrar na casa dos outros no silêncio e sem chamar! (falei assustado, com medo de ser preso por invasão de privacidade)

Murilo: - Confia em mim, Mané! Kkkkkkk (seu olhar travesso e o sorriso sacana começaram a aparecer em seu rosto.)

Ao abrir a porta da sala tive um susto. Não era uma sala. Era a recepção de um local. Tora construída em madeira, do chão às prateleiras. Um computador escondido atrás do balcão de mármore escuro iluminava o rosto de um senhor de 60anos, de óculos redondo, barba grisalha e careca. Em cima de sua cabeça, nos espaçamentos das prateleiras de madeira, tinham vários avais de licença de funcionamento, com anos mais redigidos do que eu poderia sequer imaginar. Ao lado direito, um Banner, em tecido ondulante, onde se lia “Sauna Primavera. Você é a flor que falta no nosso jardim!”

Eu: - Uma sauna Murilo???????????? (assustei com a surpresa)

Murilo não respondeu, apenas me olhou, e riu liberando o ar dos pulmões. Sua feição mostrava que ele estava seguro do local que havia escolhido.

Senhor: - Parece que só o fim do mundo pra fazer aparecer rapazes tão lindos assim no nosso estabelecimento hahaha é o arrebatamento? Vocês são os anjos que vieram me levar à julgamento? Kkkkkkkkk

Eu: kkkkkkk é o que?! Kkkkkkkkk

Murilo: - Olá moço! Kkkkkk (seu jeito de tratar pessoas mais velhas por “moço” fazia com que elas criassem simpatia por ele, quase que instantânea, eu diria, já que seu rosto infantil o dava um ar de adolescente em criação. Sua voz denunciava um pouco da idade, mas a educação sempre vencia qualquer barreira de comunicação. Murilo era mestre na lábia... finalmente comecei a me dar conta disso.) Quanto é o preço pra poder entrar hoje?

Senhor: - Calma lá... moço não que tenho idade pra ser seu avô, jovenzinho hahaha Antes, preciso saber a idade desses dois jovens e confirmar a maioridade. Se não for encômodo, seus RGs por favor rsrsrs

Eu: - Tá aqui senhor. Kkkk

Murilo: - Aqui moço kkk

Senhor: - primeira vez aqui na casa, certo?!

Eu: - sim... (falei envergonhado e visivelmente vermelho, pois sentia meu rosto arder)

Senhor: - Pois bem... para os novatos e frequentadores esporádicos são 20$, mas vou fazer um preço de sociedade pra vocês de 15$ pra cada, ok?

Murilo: - Maravilhoso rsrs né amor?

Senhor: - Amor? Vocês são namorados? (ele olhava para nos dois com um ar impressionado e curioso)

Murilo: - Sim rsrsrs

Senhor: - Acho que é o casal mais lindo que já vi juntos... Vocês são divinos! Só desejo felicidades a vocês, e que esse amor nunca acabe! Mesmo em meio a turbulências... e eu garanto que elas vêm! Kkkkkkk

Murilo: - Ownt *.* Muito obrigado pelas palavras moço!

Eu: - Vlw man

Senhor: - Podem me informar o número dos chinelos de vocês?

Eu: - 42 e 36

Senhor: - aqui estão. 42 eo seu armário e 187 o outro.

Eu: - Cabe 187 pessoas nessa casa?? (falei num tom de surpresa e também assustado)

Murilo e o senhor riram da minha reação espontânea. Voltei a ficar vermelho.

Senhor: - Meu jovem, essa é a intenção do local hahaha passar discrição. A parte térrea cotem os armários, um poolbar, 2 piscinas e um jardim. Lá embaixo temos as cabines, as saunas, os chuveiros, a hidro, o darkroom e a lojinha.

Acho que fiquei muito assustado e admirado em como cabiam tantos locais distribuídos em um local que aparentava uma residência de classe média. Murilo apenas ria das minhas reações. Pegamos as chaves, os chinelos e fomos adentrando o local. Logo o primeiro cômodo era grande, com vários escaninhos (uns abertos contendo 2 toalhas, às vezes apenas 1 de algum espertinho que abduziu uma do coleguinha que ainda não chegou; e outros fechados). 3 corredores na horizontal, uma parede de vidro fumê à esquerda, que dava visão das 2 piscinas e do poolbar. A porta para a saída era no fundo à esquerda. Havia iluminação de led no teto formando um ar luxuoso (“15$ não paga esse luxo” eu pensava). À direita um corrimão e uma escadaria emborrachada, para evitar acidentes provavelmente, que levava para baixo da terra.

Murilo: - Uau né? (ele olhava admirando)

Eu: - Oxe, agora você demonstra não reconhecer?

Murilo: - como assim?

Eu: - você tava super normal na recepção, com o carinha, como se viesse sempre, e agora parece assustado e encantado (falei tentando jogar verde)

Murilo: - Conheço esse local apenas por fotos na internet, mas ver pessoalmente é bem diferente!

Eu: - então você já tina planejado tudo?!

Murilo: - Claro, liguei aqui pra confirmar os valores... era 25$ pra cada. Economizamos 20$ já hahaha por que essa indagação? Ciúmes??? (seu olhar provocativo)

Eu: - Talvez hahaha

Murilo, que havia caminhado uns passos em rumo aos armários, se vira pra mim sorridente, com os olhos brilhando, me dá um beijo e se afasta. Olha pra cima e diz:

Murilo: - acabamos de completar 120 pessoas nessa casa!

Eu: - Como assim? Virou sensitivo, mãe Diná?!

Murilo: - Alí, oh! (apontando pra placa digital de contagem de pessoas, atrás de mim)

Eu: - Existem 120 desocupados neste local... mds kkkkkkk

Murilo: - Somos dois deles garanhão... kkkkk (e saiu procurando seu armário)

Murilo caminhou em direção à direita, enquanto fui pela esquerda. Os armários estavam distribuídos apenas no centro do saguão. Haviam bancos de madeira e ganchos para pendurar algumas toalhas molhadas. Era como se eu estivesse naqueles vestiários de filmes americanos de football. 132 era o meu armário e estava no final do 2º corredor. 187, do Murilo, estava no 3º corredor, bem no meio.

Retiramos nossas roupas ficando apenas com as sungas e as toalhas. Chinelos nos pés ainda secos. E me aproximei de Murilo no seu armário. Para a esquerda poderíamos curtir a piscina e o dia. Para a direita, iríamos para o andar inferior enfrentar o desconhecido.

Murilo: - Para a direita, bora! (em tom autoritário)

Eu: - como assim? Vai mandar em mim agora?! Kkkkk

Murilo: - Você prometeu né?!

Eu havia esquecido disso e assenti com a cabeça... começamos a descer a escada e logo passou ao nosso lado um senhor de 50 anos, talvez, com a toalha nos ombros e sem vestimenta de banho. Exatamente como veio ao mundo. Percebi que seu pênis ainda estava com a glande semi descoberta, o que indicaria uma possível finalização de sexo minutos antes. Estavam tocando musicas de boate no interior, um eletrônico. Alto o suficiente pra cobrir o ambiente e baixo o suficiente pra se ouvir vozes, risos, garrafas e gemidos. Era um ambiente mais escuro, uma iluminação avermelhada, mas como as paredes eram pretas, o ambiente não ficava de um todo vermelho em si. Haviam corredores para diferentes sentidos, e pessoas por todos os lados. A grande maioria de toalhas nos quadris. Alguns, agraciados pela natureza da gestação, desfilavam mostrando suas rolas magistrais eretas, ou não, para satisfazer a curiosidade de todos e agradarem seu próprio ego. Nada passava despercebido dos meus olhos curiosos e atentos. E, pelo que percebi, nem dos do Murilo. Voltando em si, Murilo olha pra mim, sorri e fala: ME SEGUE!

Fomos caminhando e eu percebia que havia uma porta que, sempre que abria, a fumaça saía. Uma sauna MOLHADA. Murilo na frente entrou e eu o segui. Haviam poucas pessoas, 5 talvez, e Murilo se direcionou ao canto daquela salinha 10mx10m talvez. As beiradas em cimento pintado de preto, uma iluminação fraca e com a fumaça, abrangia uma sensação de proteção no escuro, ou de escudo contra alguém que ficasse por muito tempo te olhando.

Murilo se sentou a poucos centímetros do canto e me indicou o canto para poder sentar. Eu me sentei na quina e podia ter a visão de todo o quarto mal iluminado cheio de vapor. Murilo logo colocou sua mão em minha perna e começou a me beijar. Sei que meus pensamentos me traiam a todo instante, mas Murilo era meu namorado ainda, sabia me tocar com 4 anos de prática em mim. Ele conhecia todos os meus instintos e nossa parceria em brincadeiras e segredos fez ele me descobrir melhor, fazendo me excitar naquele instante. Naquele momento eu sentia o meu namorado me beijando e acariciando. Então ouvi seu sussurro:

Murilo: - Eu espero que confie em mim. Você prometeu!

Eu: - Ta bem!

Dito isso ele abriu minha toalha, colocou meu pau semi duro pra fora e começou a chupar. E ele demonstrava uma fome intensa. Seus lábios deslizavam como nunca havia acontecido antes (ou minha mente me enganava devido estarmos fazendo algo sexual na frente de estranhos pela primeira vez). Apenas embarquei nas sensações. Aquela sensação da língua deslizando na cabecinha da minha rola e logo após os lábios o envolvendo, sentindo o calor da saliva o cobrindo. Eu estava nas alturas.

Éramos observados, mas não o centro das atenções. Haviam pessoas mais interessantes e haviam desejos à serem saciados por cada um naquele local. Éramos apenas mais um casal. Mas na nossa ponta esquerda, próximo à porta, havia um mulato, 30/35 anos talvez, se masturbando e olhando meu namorado me mamar com uma dedicação enorme. Eu estava tendo um trato de rei por um mlk lindo e ele ficava na mão. Eu me sentia superior á alguém, finalmente. Isso me fez dar um pinote no pau e forçar a garganta de Murilo, que me viu olhando o carinha e depois pra cima.

Murilo: - Por favor, confia em mim?

Eu: - Sim

Esses sussurros deixavam o momento com muito mais tesão e eu não estava respondendo por mim. De repente eu sinto Murilo se afastar. O volume em sua toalha denunciava um pouco da sua também excitação no momento e ele se levantou.

Murilo: - Me espere aqui e não se movimente!

Ele me olhou, esperando eu assentir, e com meu movimento afirmativo ele caminhou em direção à porta. Ele parou em frente ao macho que estava nos olhando, olhou pra ele, encarou-o se masturbando por alguns instantes, olhou pra mim e novamente nos olhos do macho. Eu estava sentindo um frio na barriga e sentia minhas mãos tremerem sozinhas. “O que ele vai fazer, meu Deus?!” eu pensava. Murilo deu dois passos e colou seus pés no cimento que formava o primeiro degrau. Ele olhava o macho nos olhos, e ele o encarava de volta. O contraste feito a meia luz de um mlk novinho branquinho contra um mulato de corpo normal, braços fortes e não musculosos, e barba era curioso e atrativo naquele momento. O macho parou de se masturbar, abriu mais as pernas, chegou o quadril pra frente liberando seu pênis para que Murilo o masturbasse. Meu coração batia tão forte que eu conseguia ouvir ele forte no meu pescoço.

Murilo olhou apenas nos olhos do macho, estendeu a mão direita e pegou na vara. Meu pau deu outro pinote. Eu parei de respirar. Murilo se ajoelhou no primeiro degrau e ainda mantinha os olhos nos olhos do macho, que este estava sentado no segundo e último degrau. Naquele momento eu não existia para Murilo e ele começou a agachar, com o rosto em direção à rola, mantendo o contato visual com o macho. Ele chegou seu nariz perto da glande, centímetros de distância separavam suas extremidades. Murilo cheirou o aroma da pica tão intensamente, que chegou a fechar os olhos e abrir um sorriso. Sua mão direita ainda estava agarrada ao membro grosso do macho, que de tão grosso, não se fechava o punho. Outro pinote.

Murilo abre a boca, faz um movimento pra frente, inclina sua cabeça para baixo e, para minha surpresa, o movimento seguinte foi pra cima. Ele estava levantando, seguindo o contorno do corpo do macho. Um movimento bem sensual até que seus olhos se encontraram novamente, frente à frente, com os olhos do garanhão despojado. Naquele momento eu tinha a visão de Murilo de quatro, com o rabo empinado, nariz colado com o de um desconhecido, olho no olho, os lábios ainda abertos de desejo, com a mão agarrada ao pau majestoso de um cara sentado, de um jeito largado pra traz. Outro pinote. O desconhecido fez um movimento para tentar beijar lentamente, e Murilo se esquivou lentamente, levando seus lábios até a orelha esquerda do mesmo. Ele cochichou algo e vi o macho olhar pra mim. Eu enfartei naquele momento. Em meus pensamentos era como se eu estivesse assistindo à um filme pornô nas cenas iniciais de sedução, mas fui descoberto. Aquele ator, aquele macho estava olhando diretamente pra mim. Gelei. Até os tremores pararam. Perdi os reflexos em questão de segundos.

Murilo falou algo mais e, dessa vez, foi o pau do macho que deu um pinote e ele abriu um sorriso. Sentindo isso Murilo começa a masturbar o desconhecido e ele se põe de pé seguido por Murilo. Era como se tivesse cola naquela pica, pois Murilo não a soltou mais. Ambos viraram em meu rumo e começara a caminhar atravessando e diminuindo a distância entre nós. Eu, congelado, não sabia se meu coração ainda bombeava sangue ou gelo pelo meu corpo. O macho tinha cara de safado, até no sorriso, mas Murilo tinha o olhar travesso e o sorriso de vagabundo que tinha acabado de falar algo sacana. Eu estava sentado no primeiro degrau, o mesmo que o macho veio caminhando, e Murilo veio pelo chão, agarrado à pica.

Quando chegaram, Murilo me beijou intensamente. Lascívia e desejo eram seus motivacionais. Então, ao encerrar o beijo, percebi o pau do convidado bem próximo aos nossos rostos. Murilo virou o rosto pra direita, já em cima do pau, e cheirou mais uma vez. E o percebi puxando a pica para perto do meu nariz. Fiquei imóvel, estático e congelado. Possivelmente de olhos arregalados devido ao susto. Naquele momento eu tinha o pau de um desconhecido há centímetros do meu nariz sendo conduzido pelo meu namorado. Senti uma mão na minha nuca, era Murilo, que chegou no meu ouvido e falou:

Murilo: - Abre a boca, eu confio em você! Confie em mim?!

Ainda relutante eu abri aos poucos e, quando estava aberta o suficiente, senti Murilo forçando minha nuca pra frente novamente. 6cm foram o suficiente para que eu tivesse a cabeça do pau de um estranho dentro da minha boca, com meu namorado conduzindo o movimento da minha nuca e ouvindo o gemido do macho que estava em pé, se ajeitando e colocando os pés, um de cada lado do meu corpo. Eu senti as mãos de Murilo procurando as minhas, ele enlaçou seus dedos nos meus. Finalmente ele abandonou a pica grossa do convidado e se ajoelhou no chão, entre minhas pernas, e voltou a me mamar. O macho segurou minha cabeça com as duas mãos e começou a fuder minha boca de uma forma que eu tinha medo de acabar machucado. Depois de Ricardo, esse era o primeiro cara que eu mamava... contabilizando 3 na vida.

Comecei a sentir meu pau mais babado, cada vez mais e depois o ar gelado batendo nele. Murilo soltou suas mãos de mim. Eu preocupei e tentei tirar a pica da boca pra procurá-lo, porém fui logo interrompido pelo macho.

Macho: - Vai parar de mamar não putinha! Tu tem uma boca gostosa demais pra sair do meu cacete agora. (uma voz grave e vibrante)

Eu arrepiei ao ouvir o jeito mandão, olhando pra cima e tendo o encontro do seu olhar de volta. Naquele momento eu era a putinha dele.

Senti algo quente começar a cobrir a cabeça do meu pau, cada vez mais pra dentro e um gemido que mais demonstrava desejo e tesão do que dor. Ao finalizar a sentada, os dedos se cruzaram aos meus novamente e senti a aliança. Era Murilo, ou pelo menos eu pensava que era. Minha visão não saia do encontro das vistas do meu atual macho que fodia minha boca. Eu tinha meu corpo preso. Alguém cavalgando fundo no meu cacete. De mãos dadas comigo, forçando-as para baixo e um macho mulato, de pau grosso, que tentava o esconder cada vez mais fundo nos meus lábios... eu gemia abafado. O macho gemia com propriedade. E alguém gemia manhosamente sentando em mim. Não aguentei e gemi longo, soltando porra no fundo do cuzinho de alguém. O macho, vendo isso, abriu um sorriso e apenas saiu de cima de mim, abandonando a sala sem gozar. Então, ao olhar pra frente, ainda consigo ver o momento em que a pessoa que estava sentada em mim se levanta, vira pra mim e dando o sorriso mais lindo que eu já havia visto em toda a minha vida, apenas diz:

Murilo: - Eu te amo demais e não sei viver sem você. Meu Macho!

OBS: Texto Cadastrado no registro de Obras de acordo com a - Lei 9.610 de 1998.

Proibida a reprodução sem autorização do autor.


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Comentários

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Caralho eu nem lembrava mais desse conto kkk. Mas é impressionante como o Murilo manipula o André tão facilmente. Louco pra ler a parte 9.

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Esperava mais desse capítulo. Tanta coisa mal resolvida e ele embarcando em mais uma loucura do Murilo. Talvez ele goste de ser corno.

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Do capítulo de hoje esperei um pouco mais. Tanta coisa aconteceu nos passados que imaginei que neste teríamos alguma resolução de umas questões em aberto. Aguardo pelos próximos capítulos e que as questões em aberto comecem a ser resolvidas.

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