Pra tudo tem uma explicação. Meu nome, por exemplo, foi dado por meu pai, por achar a Cristiane Torloni muito sensual, que na época de 1985, era a sua inspiração para transar com a minha mãe, segundo o que ela me contou. Vejam só, como a personalidade das mulheres não mudam tanto, em comparação de uma com a outra. Porque já recém-casados, ele com 20 e ela com 18, enquanto passava a novela “A gata comeu”, minha mãe sabia do fetiche de meu pai pela protagonista. Sendo assim, quando nasceu a primeira filha, em 1989, ela interceptou a intenção dele, e fez com que a criança fosse registrada como Ivone. Foi somente na época da segunda filha, que sou eu, ele pôde registrar-me o nome Cristiane, como queria, em 1998. A espera foi de 13 anos, velho! Mas, ele não desistiu.
Para se ter uma mulher como eu, que tenta conciliar os sentimentos internos, ainda não completamente estudados pela ciência, e as sensações ‘de fora’, que são os desejos, é preciso um longo período de construção. A minha mente é fértil, mas como todos em sã consciência, eu procuro pôr as coisas no seu devido lugar. A organização mental existe, mas é confusa. Admiração empírica e desejo sexual disputam a mesma frequência; respeito e empatia estão mais próximos do não; disputa por espaço e atenção estão no caminho de um acordo, e o acordo é o sim. Estou falando de pessoas ousadas, cuja dúvida é se envolver sexualmente ou não. E na minha cabeça, desde há um bom tempo, eu tenho que sexo oral não é envolvimento. No último ano do segundo grau, participei de um projeto extra-grade, que apresentou a Álgebra Linear, a parte da matemática que estuda os vetores. Pois bem, um vetor não é o espaço, mas pode descrevê-lo e servir-lhe como base. E na minha comparação, o sexo oral é uma base, que pode gerar o sexo completo, se as pessoas envolvidas souberem encaixar o vetor dele, na empolgação do momento.
Descobri o meu talento aos 18 anos, em 2016, aquele ano movimentado. Já na virada, em 31 de dezembro do ano anterior, passei com uma diarréia, que durou 5 dias. O médico que me avaliou não descobriu nenhuma causa orgânica, atribuindo o incidente, provavelmente a um estresse. E eu bem que sabia, que era paixão pelo professor de artes. Era eu confundindo as coisas: apesar de já estar namorando, fiz boquete em um garoto do colégio, e depois, ele ficou apaixonado por mim. E achando que o mesmo poderia ocorrer com o professor, passei nessa euforia de espírito. De quebra, ainda me veio a lembrança da copa de 2006: eu tinha apenas 8 anos, mas ‘gravei’ o dizer dos repórteres, que no momento da cobrança de falta, o jogador Roberto Carlos estava arrumando a sua meia. Calma, eu explico! É que eu descobri que, pelo professor ser sensual, ou gostosão conforme o caso, eu acabava por prestar atenção na matéria dele.
A Cristiane aqui, é boqueteira por natureza, mas foi na casa de massagens, aos 18 anos, que eu me revelei como a verdadeira “Morena peituda”. O boquete não é promessa de amor, como pensou o garoto tarado, que eu havia chupado no colégio. Por permissão dele, e em consensualidade com seus colegas, eu fui penetrando na ‘rodinha masculina’. Ali, durante o recreio, ou nas aulas menos dinâmicas, eu ouvia, meio de revés, as conversas. Descobri que tinha uma casa de massagens na Avenida Duque de Caxias de Londrina, cidade onde moro até hoje. As conversas ainda davam conta de esclarecer que, além das massagens, as garotas faziam boquetes, na maioria das vezes só boquetes, condição necessária e suficiente para os garotos estarem lá. Daí, seriam mulheres necessitadas financeiramente que atendiam? Descobri que não! Muitas, eram estudantes, com namorado e tudo, afim de melhorar a sua renda, ou ainda, por puro fetiche, maridos inválidos, e outros pormenores.
Logo que fiz 18 anos, durante o ano de 2016, fui conhecer a casa de massagens, falando com seu Joarez, o dono de lá. Marquei para começar em 21 de junho, um sábado e, não dormi nas duas últimas noites, que antecederam a minha estréia. Só que, tava tudo pronto e nada resolvido! A única coisa que seu Joarez me falou era que, eu tinha que pagar 25% pelo uso do quarto, me aconselhou a não usar o nome verdadeiro, e mais nada.
Eu estava com as pernas bambas, quando pintou o primeiro bonitão. Se fosse homem feio não tinha problema, a exemplo de um capiau que apareceu antes. Este, quando fez ritual de fechar os olhos, eu já lhe disse de prontidão: “Pode abrir, que eu vou apagar a luz.” Desci a calça dele, passando o creme e o óleo. Fui endireitando a pica, enquanto esfregava o braço inteiro nas suas coxas. É que a massagem era tailandesa, aquela que se faz com o corpo. O cara não aguentou de comichão, quando eu lhe esfregava os peitos no seu cacete. Quase morreu de euforia, quando coloquei a boca na sua pica. A gozada era iminente, e não durou mais que 6 minutos aquela massagem erótica.
Mas agora, estava entrando o bonitão. Não sei por que, mas a minha consciência não permite, que neste caso, seja rápido. Ainda mais, que eu já estando só de saia, fazendo topless, ele tirou a camiseta e eu não apaguei a luz como antes, já estava gozando na calcinha. Não perguntei (não queria memorizar) o nome dele, mas ele quis saber: “Moça, qual é o seu nome?”. E deitou-se na maca, de bruços. Ele estava com calça de moletom, e pelo fato de não ter tirado, será que queria massagem só nas costas?
Comecei fazendo cafuné, quando arcando ao seu ouvido, finalmente respondi: “Me chamo Charlene.” Ele arrepiou-se e eu fui beijando-lhe o pescoço, enquanto massageava o seu ombro. Sem avisar, virou-se, e os meus peitões foram esbarrar-se no rosto dele, enquanto o óleo das minhas mãos foi espalhar-se na sua barriga. Com o arrepio da situação, quebrou-se o gelo, e sem mais nem menos, me dirigi à braguilha dele, puxando-lhe o pau para fora. “Vai, Charlene!”, ele dizia, pedindo a transição da sua pica, que estava nas minhas mãos, para a minha boca. Dito e feito, eu entendi o pedido, e o boquete já estava sendo realizado. Era pau de homem bonito, que não confunda com pau bonito, que não entenda por chupar bonito, um pau*. Mas, eu estava descobrindo que uma coisa leva à outra. Ele gozou e saiu sem pagar, talvez de propósito. Como meu objetivo ali, não era o lucro, mas sim, praticar a minha tara e, conhecer os variados tipos de homens, bem como os paus, não me importei.
Ele voltou na terça-feira próxima, 3 dias após, dizendo: “Charlene, eu esqueci de pagar a última, mas essa eu pago dobrado, ou mais, se repetir o feito.” Vejam só, fiquei arrepiada e entendi, que ‘o feito’ era gozar na boca. E a minha memória deu conta de recuperar uma conversa entre os meus colegas de classe, que dizia: “Uma tal de Adriana, de pescoço comprido, deixava gozar na boca.” Se essa era a ‘cereja do bolo’, eu o fazia em massa de baunilha, no capricho! Que quer dizer que o meu boquete era bom, a considerar a fila que se formava, tendo passado alguns dias que eu estava atendendo na casa de massagens. O prazer era todo meu, em ver o macho implorando por mim, ou pelo fino trato da minha boca, sem saber talvez, que eu era sua vizinha de bairro, ou no mínimo, já o tinha visto em algum lugar.
Dos meus antigos colegas, tentei mas não pude escapar. Claro que eles me reconheceram. Alguns entenderam a minha posição, e não revelaram meu nome, só para não perder a amizade, porque não faria diferença mesmo. Alguns eram ‘filhinhos de papai’ e esnobavam a taxa de cinquentão, me dando muito mais. Os descarados vinham todo dia, e tinha vezes que eu não fazia boquetes, e só ficava conversando. “Eu não vou tirar a calça perto de vocês!”, eu dizia. Eram altas gargalhadas, pois já tinham montado grupinhos para me visitar. Os meus peitos, eu deixava à mostra, e eles vinham alisá-los. No fim, as massagens já estavam até invertidas, com esses maníacos sexuais da minha idade. Por isso eu digo, que não presta, misturar trabalho com intimidade. Esses caras não conseguiam me chamar de Charlene, e sob a ameaça de “Se me chamar de Cristiane, eu mato!”, passaram a me chamar de Morena peituda.
No dia 16 de dezembro daquele ano, há mais de 6 anos atrás, entraram 3 na mesma sessão, já que descobriram que, quanto à isso, não havia restrições por parte da casa. “Só que, como na maca só cabe um, terão que ficar os três de pé.”, eu disse antes de começar. Concordaram e tiraram as rolas para fora, aliás ficaram completamente nus. O mais espertalhão perguntou: “Cristiane, diz aí, por que você não usa camisinha pra chupar?” “Porque é muito sem graça, ficar chupando uma borracha! Além disso, não percebo quando o cara goza, estando com esse apetrecho.”, respondi. Cheguei até ele, e falei-lhe em particular, como se os outros dois não estivessem ali: “Sabe o que acontece quando os caras gozam na minha boca?” “Não! Fala pra nós.”, ele respondeu. Falei no geral, direcionando a todos: “A porra cai aqui, na língua, escorrega igual ostra, para os cantos da boca. Deixo atrás da língua, sem pressa de engolir.” Os paus pareciam ouvir tudo isso e, iam subindo, formando uma ereção inevitável. O mais descarado perguntou: “Mas engole?” “Sim! Quase sempre!”, eu disse, dando uma piscadinha, e continuei: “Claro que vai depender da cara do sujeito, quando eu o olho no momento.”
Com isso, descobri que as palavras tem efeito, gostando ou não da putaria. Caí de joelhos, diante daqueles jovens nada dignos do feito. Mas, como eu disse acima, há de se separar admiração de status com desejos sexuais. A boqueteira perfeita é submissa, e sua posição de conforto tem que ser ‘ajoelhada’. Dei um trato na pica do primeiro, depois uma juntada na rola do segundo e uma caprichada no pau do terceiro. O lance é sem compromisso, e de preferência, que não se emende nada dali. Porém, o compromisso era comigo mesma. Não me lembro de nenhum que tenha ficado sem gozar, na casa de massagens. Coloquei a língua para trabalhar, mas naquele dia, descobri que é a cabeça, que processa as mamadas. A boca é apenas uma subordinada das minhas loucuras. Também, constatei a importância do voyeurismo para esse tipo de suruba. Enquanto um vai vendo a gulosa executada no outro, a sua mente já vai trabalhando para quando chegar a sua vez. – Filme pornô ao vivo. E mais, no bom senso dos direitos iguais, eu me senti obrigada a engolir a porra de todos. Hoje, com o costume de engolir, que peguei, eu faço isso de uma forma natural.
* Pau bonito faz a minha mente achar que o homem é bonito; pau de homem bonito, faz a minha mente considerá-lo bonito e; chupar bonito trás uma sensação de que o homem, e o pau, não são dispensáveis, e portanto bonitos.