Tavinho era um coelhinho tão fofinho e branquinho. Estudou na escolinha dos passivinhos depois de atingir a maturidade. Condecorado e com selo de excelência, assim foi seu diploma dourado. Esperou alguns meses depois da formatura antes de ser permitido a se juntar ao Grande Ritual da Páscoa.
Todo ano os coelhinhos procuravam pelos coelhões, tentavam encontrar seus parceiros nas colinas libertinas. Era lá onde formavam seus elos tornando-se amantes concupiscentes perdidos nas lascividades ardentes.
Tavinho saiu cedo para observar os coelhões. Carregava ovinhos e ovões em sua cestinha decorada com estrelinhas. Viu muitos cenourões, bem longos e grossos, seu rabinho piscava de alegria contra a calcinha fio dental que vestia. Saltitava daqui para acolá vendo os outros se beijar. Logo ficou tristinho, não importava se sua cenourinha ficava durinha, ninguém lhe dava nem um pouquinho de carinho.
Sentou-se num canto debaixo de uma árvore até ouvir uma voz grossa dizer “não se apavore”. Era um coelhão com um cenourão flamejante, uma visão reconfortante. O cabelo de seu consorte era vermelho e trazia sorte.
“Não, não coelhão. Não estou com medo porque você é grandão, só excita o meu butão.” O coelhinho se levantou mostrando a cenourinha toda durinha.
“Que bom meu coelhinho, pois estou a procura de um cuzinho!” O coelhão mostrou seu cenourão com vontade de comer um rabão.
Ajoelhou rapidinho, estava faminto esse branquinho. Chupou o cenourão olhando nos olhos do coelhão. Sua cenourinha ficou ainda mais molhadinha na renda da calcinha.
“Ai que apetitoso coelhão, é muito bom chupar o seu pauzão. ” O coelhinho não conseguia segurar seu sorrisinho.
“Então vem meu coelhinho que vou abrir seu buraquinho.” O coelhão puxou o coelhinho guloso, foi metendo o dedo no cuzinho.
“Ah que delícia coelhão, come logo meu bundão!” O coelhinho tirou a calcinha balançando seu rabinho.
“Então toma coelhinho, agora vai levar cenourão no seu cuzinho.”
O coelhinho deitou na graminha com as pernas bem abertinhas, sentiu o cenourão transformando seu cuzinho em cuzão. Gritou bem safadinho soltando muito leitinho, sua cenourinha pequenininha balançava bem durinha.
“Ai coelhão, arrebenta meu bundão!”
“Sim coelhinho, vou te deixar arregaçadinho.”
O coelhão olhou para a cestinha, estava bem cheinha. Tirou seu cenourão para botar os ovões. O coelhinho animadinho, recebeu tudo com sorrisinho, balançou o rabinho até ficar todo entupidinho.
“Vai coelhinho, faz nascer esses ovinhos!”
O coelhão fez o coelhinho ficar todo agachadinho, ovinho e ovão saíam daquele cuzão. Aberto e arrombado, ficou todo alargado; Gemia esse Tavinho, soltava ainda mais de seu leitinho.
“O coelhinho ainda quer cenourão nesse rabinho?”
“É claro coelhão, meu cu foi feito para levar pauzão!” Era a hora do coelhão socar esperma no bundão, comeu o coelhinho até ficar bem vermelhinho.
“Ai coelhão, como é bom levar leite no butão!”
“Sim coelhinho, grita bem fofinho pro cenourão do seu machão!”
Ficaram juntos e animadinhos, saltitavam bem gostosinho, até a hora de visitar os seus vizinhos. Coelhão e coelhinho distribuíram os ovinhos, todos amaram o gostinho de cenoura e de cuzinho.
(Uma pausa na minha última série de contos para uma descontração. Era para ter ficado pronto mais cedo e com um pouco mais de comédia, mas esse feriado foi muito ocupado para mim. Boa Páscoa para vocês!)