A Virgem Filha do Patrão (Parte 1)
— Vou comer essa paulista abusada, nem que seja a última coisa que eu faça!
Minha afirmação saiu em voz mais alta do que eu pretendia e logo olhei para ela com atenção redobrada, temendo que tivesse ouvido. Mas o vento sibilava entre os galhos do cafezal, tornando impossível alguém ser ouvido àquela distância.
— Hein!? O que você disse? — ela perguntou em voz mais alta, enquanto se aproximava.
— Nada, dona Ângela. Só estava maldizendo o vento.
No início, quando ela chegou para passar uns tempos na fazendo, pensei que a filha do patrão era areia demais para o meu caminhãozinho. E na verdade era, mas devo ter algum atrativo, já que de vez em quando ela se aproximava e puxava conversa.
— Em primeiro lugar — ela se aproximou um pouco mais, tropeçando meio sem jeito nos arbustos —, eu já disse para não me chamar de dona! Afinal, nós temos quase a mesma idade! Em segundo...
— Está bem, Angel — a interrompi de propósito.
— Assim está melhor! Em segundo — ela insiste —, o vento é nosso amigo, pois se não fosse ele, estaríamos morrendo de calor.
Eu detestava admitir, mas a espertinha tinha razão. O sol estava ardendo naquela tarde e apenas o vento e uma nuvem vez ou outra aliviavam seu toque abrasador.
— Está certa — finalmente admiti, enquanto enxugava o suor da testa com a manga da camisa.
— Hoje é domingo, não devia estar descansando como todo mundo?
— Sim, mas não estou trabalhando, vou à represa pescar algumas tilápias.
— Pena que não posso ir com você!
— Por que não?
— Meu pai está em casa e não quer que eu fique andando por aí, durante a colheita do café.
— E ele está certo — adquiri um ar fraternal —, durante a colheita a fazenda fica cheia de trabalhadores de fora, homens rudes, muitos deles desconhecidos.
— Vocês são muito exagerados.
Ela adotou um tom de provocação, logo que notou meus olhos no seu belo corpo. De estatura mediana, as coxas grossas eram realçadas pela calça jeans; uma blusa de malha com alças finas mal conseguia conter os seios grandes e firmes. A farta e sedosa cabeleira castanha emoldurava um rosto bonito, de sorriso fácil e pele clara — meio avermelhada pelo sol—, parcialmente coberto por um chapéu Panamá de abas largas — que provavelmente era do seu pai.
Segurando o chapéu na cabeça com uma das mãos — para evitar que o vento o levasse —, Angel estendeu a outra, para que eu ajudasse a descer a curva de nível.
— Você já ouviu falar de estupro, moça?
— Claro que já, eu não vivo em uma redoma! Mas...
— Pois é, até eu fico...
— Ah não! — ela exclamou em voz alta, me dando um susto. — Olha que merda!!!
Enquanto reclamava, se abaixou e começou a tirar os timbetes e carrapichos grudados nas barras da calça e dos novíssimos tênis brancos.
— Tá louca, mulher!? – me irritei de verdade. — Achei que tinha visto uma cobra!
— Eu vi sim — ela sorriu entre nervosa e perversa —, mas não foi hoje.
— Como assim?
Ao perceber que captei a malícia nas palavras dela, esqueceu de vez a raiva dos carrapichos e alargou um sorriso de deboche.
— Ontem vi uma cobra sendo judiada.
— Judiada?! Como assim? — logo imaginei que ela se referia a um filme, ou algo do gênero.
— Sim, enquanto você tomava banho.
Eu não precisei de um espelho para ter certeza que primeiro fiquei lívido como um cadáver, para em seguida o sangue explodir sob a pele do rosto, ficando vermelho como uma pimenta malagueta.
— Sua filha de... — tentei xingar, entre irritado e completamente atônito.
Notando minha irritação, ela se levantou rapidamente e deu três passos à frente, levando a mão à minha boca.
— Shsss... Não se irrite! Não foi nada demais...
— Eu não estou irritado... Só... só... — as palavras me faltaram.
— Não é a primeira vez que vejo um pau de homem... Quero dizer, duro e ao vivo e a cores foi a primeira, mas eu e minha prima Rose assistimos muitos filmes. Já vi o do meu pai também, enquanto ele tomava banho, mas estava mole e não teve graça.
Se a intenção dela com tanta tagarelice foi me acalmar ou deixar mais constrangido eu não soube, mas acabou funcionando a primeira. E logo respondi num desabafo:
— Você é louca ou muito safada!
Seu semblante se tornou indefinido, como se tentasse decifrar se aquilo era uma tentativa de ofendê-la ou só mesmo um desabafo.
— Mas devo confessar que é uma safada gostosa demais!
Ela sorriu entre tímida e aliviada, depois esboçou uma careta de mentira. Antes que se afastasse, segurei a mão delicada e puxei com força até minha braguilha, esfregando-a no meu pau, que já começava a reagir sob as calças. O gesto a pegou de surpresa e imediatamente tentou se desvencilhar, mas algo perverso tinha se aliado à minha irritação.
— Você... Você disse que...
— Calma Anjinha — o nome dela no diminuitivo saiu num tom zombeteiro —, eu não vou te estuprar! Não estava curiosa ontem? Agora só vai ver de perto!
Minhas palavras pareceram ter sido suficientes para acalmá-la e fui soltando seu punho devagar. Porém, em vez de se virar e sair correndo, ou ir embora me xingando, ela coçou a cabeça sob o chapéu e indagou:
— Posso confiar em você?
— Se for sobre eu não fazer nada que você não queira, pode sim.
Temendo que ela mudasse de ideia, segurei sua mão — dessa vez com delicadeza — e a puxei devagar mais para dentro do cafezal, até uma das leras principais, onde os pés de café eram mais altos e proporcionavam uma boa sombra.
Uma pilha de sacos de adubo serviu-nos de banco e, sem qualquer constrangimento, arriei minhas calças antes de sentar, mostrando meu pau já em ponto de bala.
— Venha ver mais de perto e mate sua curiosidade! — ordenei.
Angel vacilou alguns segundos, mas insisti e finalmente se aproximou, receosa.
— N-nossa! É bem maior, assim de perto!
Novamente peguei a mão dela com delicadeza e comecei a punhetar meu pau devagar, enquanto observava suas feições, que iam da curiosidade ao medo. Ainda passava pela minha cabeça que ela pararia a qualquer segundo e sairia correndo, mas não o fez.
Aos poucos foi perdendo o acanhamento e logo tanto apertava quanto punhetava meu pau com tamanha força que às vezes chegava a doer.
— Isso é normal? — ela perguntou, enquanto tocava meus testículos agitados.
— S-sim, eles ficam assim, em verdadeira convulsão, quando estou com tesão — respondi entre gemidos altos.
— Estou fazendo direito? — sorriu timidamente.
— Está sim, Anjinha... Está simmm!... — minha voz saia rouca. — Mas pode fazer ainda melhor!
Antes que ela perguntasse algo mais, segurei suas faces e beijei sua boca com força. Foi um beijo demorado, meio sem jeito, que para minha surpresa, ela correspondeu plenamente e nenhum de nós dois tivemos pressa para terminar.
Sem que nossos lábios se separassem, ela firmou com as duas mãos nas minhas coxas e se ajoelhou devagar. Com os joelhos devidamente apoiados no chão, a mão direita voltou instintivamente ao meu falo pulsante e retomou o ritmo.
Meus lábios deixaram os dela e escorreram até a orelha esquerda, onde introduzi a língua e arranquei pequenos gemidos. Ela usava as duas mãos no meu falo, que, um pouco ressecado, começava a doer.
Eu receava gozar antes do tempo, então retirei suas mãos e aproveitei para deslizar as alças da blusa ombros abaixo. Antes do tecido sair, notei os biquinhos intumescidos, tentando furar o sutiã.
— Você é linda demais! — balbuciei sinceramente, entre gemidos.
— Você acha? — ouvi sua voz baixa, mais dengosa e feminina do que nunca.
Trêmulo, não encontrei o fecho do sutiã, e enquanto meus lábios sôfregos percorrem o pescoço com sabor de perfume e suor, deslizei as alças elásticas e empurrei as duas peças de tecido para baixo, até pararem no rumo do ventre.
Afastei os lábios para admirar as duas peras alvas, com auréolas morenas e biquinhos duros, grandes e firmes e lindas. Nunca, em toda a minha vida, tinha mirado tanta beleza... e em dose dupla!
Tentei desabotoar sua calça jeans, mas mesmo em brasas ela não pretendia me permitir chegar tão longe. Com uma pontinha de frustração, respeitei, tentando consolar o pensamento que estar ali já era muito mais do que eu sonhara chegar.
Impossível calcular o tempo que fiquei ali, completamente deliciado, revezando entre aquelas doçuras gêmeas. Esfomeado, mas com delicadeza, eu lambia, chupava, sorvia, mordiscava...
Ela, por sua vez, gemia e dizia palavras ininteligíveis em voz alta. Concentrado nos dois seios maravilhosos, mal percebi quando balançou as ancas e, com dificuldade, conseguiu arriar a calça jeans. Sua mão guiou a minha e senti a calcinha completamente encharcada. Arredei a peça íntima para um lado e finalmente meus dedos sentiram a maciez, primeiro do monte de vênus, em seguida das pétalas molhadas.
Quando tentei introduzir o dedo médio na fenda macia, ela se arqueou e arredou para trás.
— A-assim não... Eu nunca...
Imediatamente dei um tempo com os lábios e a olhei nos olhos, tentando decifrar se não estaria mais uma vez me fazendo de bobo. Mas o olhar constrangido e o meio sorriso mostraram que daquela vez não era troça, aquele mulherão ainda era realmente virgem.
Levei meus dedos melados à boca e suguei com prazer. A cabeça viajava à mil, pensando no que eu faria, pois estava explodindo de tesão e queria aquela flor orvalhada.
— M-mas, quero que você goze também.
— Eu, vou, meu amor — tal era a eletricidade entre nós, que ela nem percebera do que tinha acabado de me chamar.
Beijei novamente seus lábios e em seguida guiei sua boca até meu falo. Por um instante pensei que ela fosse recusar, mas, ao contrário, parecia estar ansiando por aquilo, pois o abocanhou com tamanha gula que parecia uma mulher experiente.
Pensei nela e a prima assistindo filmes pornôs sozinhas e no mundo de possibilidades ali entre elas. Um sorriso de compreensão arqueou minha boca.
Com o pau lubrificado pela saliva de Angel, as dores cessaram e ficou apenas o prazer. Enquanto me chupava com gula, ela mesma se tocava, e gemia e chorava ao mesmo tempo.
Eu não aguentava mais e senti meu rio de lava percorrendo o canal, até explodir na boca da garota. O primeiro jato ela cuspiu, mas em seguida segurei firme sua cabeça e continuei me acabando em urros e espasmos intercalados.
Confesso que até desejei que minha anjinha resistisse, para eu encher sua boca à força, mas nisso ela me frustrou, pois sorveu e engoliu até a última gota.
Desfaleci por um segundo, mas logo percebi que ela ainda se tocava com grande frenesi.
Queria muito que ela gozasse na minha boca também, então sunguei minhas calças de qualquer jeito e a peguei nos braços, deitando-a cuidadosamente sobre a pilha de sacos plásticos. Era minha vez de faze-la se desmanchar.
Porém, mal botei os olhos naquelas pétalas, inchadas e avermelhadas pela fricção, Angel se levantou e vestiu as calças. Com cara de bobo, sem entender nada, tentei articular uma pergunta.
— Por quê?
— Sem porquês, por favor.
— Quero você na minha boca e...
— Não se pode ter tudo que quer.
Ao terminar tais palavras, ela já tinha acabado de se vestir. Se abaixou para pegar o branquíssimo Panamá, que no frenesi fora jogado de lado na terra vermelha. Resmungou alguma coisa sobre o pai matá-la, por sujar seu chapéu favorito, e desapareceu entre os verdejantes pés de café.