Puts merda eu já sabia que esa Luciana era louca, mais isso é demais, tomara que alguém consiga achar elas.
ESTEVE SEMPRE NOS MEUS SONHOS 19
[Cris]
Quando cheguei em casa fui direto para o quarto do José, ele dormia tranquilo, que já estava bem estranho, peguei o celular e tinha uma chamada da Cintia e uma mensagem, dizendo que podia ficar tranquila que ela tinha resolvido, como estava dirigindo não vi, agora estava eu parada na ponta as escada, com a dúvida se vou para meu quarto ou volto para casa da Anny. Mandei uma mensagem explicando o que acontecido e se ela estava acordada, poucos minutos depois ela respondeu e disse que estava chateada por ter saído sem dizer nada, enfim, então decidi o que ia fazer.
[Anny]
Arrumei algumas coisas, tomei um banho e fui deitar, fiquei chateada pelo fato de não poder ajudar, saber q eu posso tá perto seja pra que for. Mais ou menos em meia hora batem na minha porta. Levantei e fui atender.
(Cris): Surpresa?
Ela estava uma sacola de papel em uma mão , o que parecia uma garrafa de vinho na outra e uma flor de guardanapo na boca.
(Anny): Você é ridícula!
(Cris): Eu sou romântica![ falou com os dentes serrados ainda segurando a flor na boca].
(Anny): Só piora!
Peguei a flor que já estava babada, lhe dei um selinho e a convidei para entrar. Ela trouxe comida japonesa, um vinho e aqueles olhos que me envolviam.
(Cris): Desculpa ter saído daquela maneira, é que quando se trata do José eu fico assim. Sempre fomos só nós dois pra tudo.
(Anny): Tá tudo bem! Eu quero muito que você entenda, hoje não somos aquelas meninas, você pode contar comigo para o que precisar! É tudo diferente agora!
Ela me deu um sorriso tímido, olhou para o chão e respirou fundo. Antes que pudesse mencionar uma palavra a beijei, como podia ir de zero a mil tão rápido? O beijo foi esquentando e as carícias também. Logo eu que estava no sofá ela no chão, de frente para mesa de centro. Coloquei a comida na mesa, me encaixei em seu colo e voltei a beija-la como as coisas estava esquentando quando bateram na porta.
(Anny): Isso não é coisa sua né?
(Cris): Não tenho nada com isso!
Levantei bufando, ela segurou meu braço. -Deixa que eu vou!
Cris sempre teve uma mania de não olhar no olho mágico ou perguntar quem estava batendo, sempre abria a porta de uma vez. Não foi diferente naquela noite.
-Ainda bem que é você!
Quando olhei em direção a porta estava Luciana com uma arma apontada para Cris. Não tive tempo de fazer nada, ela atirou sem da chance de qualquer reação. Cris cai, Luciana me olha com raiva, não parecia a mulher que fui casada a anos. Corri ao encontro de Cris que parecia desacordada. Luciana me olhava enquanto socorria o amor as minha vida.
(Anny): O que você fez? Cris meu amor acorda!
(Luciana): Agora você vai voltar a ser minha! Ela já morreu, agora somos só nós!
Agarrou meu braço me puxando para longe de Cris, me levando em direção ao carro, que estava fora do prédio nos esperando.
(Luciana): Se fizer alguma gracinha, vai piorar pra você!
(Anny): Ela precisa de socorro, me deixa...
(Luciana): Silêncio, lança a sorte!
Ela só arrancou com o carro, com a arma nas pernas, gritou, chorou e corria como uma louca no carro, por uma estrada esquisita, chegamos em um ponto e de lá andamos uns vinte minutos até chegar em uma casa com varanda pequena, duas cadeiras de balanço, um jardim na frente da casa, grama baixa e cheiro de flor. A casa não era muito grande, mas tinha de tudo, só não entendia o que fazia ali.
(Anny): Luh, eu tenho...
(Luciana): Você não tem nada, essa é nossa nova casa, agora vamos ser feliz, o nosso sonho está aqui, uma casa afastada de tudo, uma vida calma e cheia de paz!
(Anny): Tá ficando louca? Eu e você não temos nada, você baleou minha namorada, ainda tá me mantendo em cárcere privado!
(Luciana): Liguei para Cintia, ela vai salvar sua ex namorada, se der tempo! Outra coisa, nem tente fugir, toda a casa tem barras de ferro, onde você poderá caminhar, quando for lá para varanda, deixarei uma forma para seu conforto. Seremos felizes aqui!
(Anny): Eu vou embora!
Virei as costas e quando pensei em sair, ela atirou em minha perna direita.
(Luciana): Já falei que você vai viver aqui, comigo!
Enquanto isso...
Desculpa a demora, os dias andam bem corridos. Obrigado por lerem, tudo de bom!