A viadinha Sandrinha, completamente apaixonada pela pica de Gil, tinha acabado de dar o rabo para ele, o macho de Leia, pela terceira vez naquele dia.
Era início de noite na Belém de fins de 1995 e essa última enrabada tinha sido num cantinho escuro, do lado de fora da casa de Sandrinha, no Umarizal.
Agora Gil tinha ido embora e Sandrinha entrado em casa, dando de cara com a mãe francesa, Ivone, que tava furiosa por ter ouvido a foda, e ainda por cima via os restos de maquiagem feminina nos olhos do filhinho viado.
As fêmeas se encararam, Sandrinha exultante de felicidade, sem saber que a mãe a ouvira dando o cu para Gil; e Ivone cheia de indignação com a irresponsabilidade do filhinho viado, sem saber que o viadinho ouvira ela conversar por telefone com o amante da mãe, o mecânico Djalma.
Mas elas se encararam por poucos segundos, porque logo a sala foi iluminada pelos faróis da picape do marido de Ivone e pai de Sandrinha, o macho estúpido e criminoso, Ademir.
Ademir era violento, rico, misógino e homofóbico. Andava armado e mataria as duas fêmeas ali, se desconfiasse das verdades de ambas. Mas como todo macho com esse perfil, ele era o tipo de corno que sempre seria o último a saber.
Era tarefa de qualquer um que estivesse em casa abrir por controle remoto o portão da garagem para Ademir guardar a picape. Ele costumava esperar arrogantemente dentro do carro, atravessado na calçada e rua, sem se importar com os pedestres ou com o tráfego de veículos, e buzinava até que alguém fizesse o que ele queria. Enquanto esperava, Ademir viu as luzes do quarto de casal acesas e concluiu que Ivone estava em casa sem carro. Sabia que ela tinha ido deixar a Mercedes na revisão do mecânico Djalma, parceiro de confiança que corneava Ademir sem que o machão imaginasse.
Na sala, tanto a alegria aviadada de Sandrinha quanto a fúria maternal de Ivone se transformaram imediatamente em medo, sob as luzes dos faróis. Fria e pragmática, Ivone falou em voz rouca e baixa, porém muito séria, para o filhinho viado, segurando forte no braço de Sandrinha:
- Corre pro meu banheiro, fecha o chuveiro, pega o demaquilante na minha pia e vai correndo pro teu banheiro limpar esse olhos! Se tranca no teu quarto e quando teu pai bater na porta diz que já jantou e vai dormir! Vou enrolar ele aqui, pra te dar tempo. Entendeu?
- Sim, Mamã!
Sandrinha estava muito assustada. Não imaginava que ainda tinha maquiagem nos olhos e caiu na real do risco que corria, se o pai violento a visse daquele jeito. Já ia correr pro segundo andar quando Ivone a puxou pelo braço ainda preso e complementou muito séria e com voz calma, como era o seu estilo de dar esporro:
- E toma um banho demorado! Você tá cheirando a esperma de homem!
Só então Sandrinha sentiu a reprovação profunda de Ivone. “Esperma de homem” não era uma redundância. Era “esperma de macho”, de “quem te comeu”. Não o “teu esperma”, de viadinho.
Muito envergonhada, Sandrinha disparou pro quarto dos pais e Ivone esperou ouvir o filho fechar o chuveiro pra abrir o portão da garagem para o macho opressor.
Enquanto isso tudo acontecia no Umarizal, bairro dos “bacanas”, num outro bairro de Belém, no pobre e densamente ocupado Terra Firme, a tesuda travesti Leia, de quase 17 aninhos, se contorcia de ciúmes. Agora já não tinha como evitar a conclusão dolorosa. Seu homem, Gil, tinha levado aquele viadinho iniciante, Sandrinho, que ela mesma tinha treinado nas artes de ser fêmea, pra comer longe dos olhos ciumentos de Leia.
Toda produzida, hidratada, maquiada, perfumada, cabelos escovados e de baby doll, Leia começou a encher a cara. Matou a garrafa aberta de Amarula, que costumava beber com a mãe, e atacou as cervejas que tinha comprado pra Gil, aquele galinha... traidor! E em meio à bebedeira, a travesti tomou uma resolução. Não ia ficar sem dar, naquela noite! Se era isso o que Gil queria, ela ia mostrar pro macho que chumbo trocado não dói. Ou melhor, chifre trocado! Ela queria rola! Mais de uma! Muita pica!
E como Leia tinha mais raiva era de Sandrinho, queria cornear Gil e o viadinho novinho de uma vez só. Assim, achando que a bichinha de 14 anos ainda amava seu primeiro o homem, o primo de Sandrinho, Mario, o rapaz era a escolha óbvia.
Mario tinha inaugurado o cu de Sandrinho no dia da suruba de Leia com os coleguinhas da ex-escola. E naquele dia, apesar de ter pagado para comer a travesti, Mario só tinha gozado durante o boquete de Leia e tinha ficado com uma foda de crédito com a boiolinha prostituta, sem que eles se encontrassem depois disso pra Leia pagar a dívida dando o cuzinho. Era hora de Leia saldar o débito e com muitos juros!
Leia telefonou pra casa de Mario e se decepcionou. O rapaz estava, mas de saída. Ia sair pra jantar fora com a família e demoraria. Frustrada, Leia marcou a foda pro dia seguinte, por volta de 5 da tarde. Sabia que Gil podia aparecer naquela hora e queria mesmo ser flagrada pelo namorado dando a bunda pra Mario. Imaginava a cara de Gil e antecipava o sabor da vingança.
Traição marcada, Leia pensou que se Gil não a flagrasse dando o cu pro Mario aquilo não teria tanta graça e lembrou da câmera Polaroid, o presentinho que a lésbica Samira tinha deixado para sua grande paixão, Gilda, a irmã de Gil. Era isso! Ia fotografar a foda com Mario e deixar Gil e Sandrinho verem as fotos. Pensando nisso, ligou pra Gilda e teve o dissabor de a amiga atender e ir logo falando que Gil não estava. Leia se ressentia da distância da indiazinha, que agora só queria saber de dar pro novo namorado, o marinheiro Marcelo.
Leia não imaginava que a amiga, embora ainda apaixonada por Marcelo, vivia os altos e baixos de uma relação em que na cabeça do namorado ora ela era “mulher de casa”, ora era “mulher de rua”.
Quando Marcelo estava em Belém, no último ano da escola de oficiais da marinha mercante, tratava Gilda como “a mulher de casa”, convivendo com os pais e outros familiares da indiazinha (menos com Gil, pois os dois já se odiavam), sempre respeitosa e amorosamente, e transando tão apaixonado que depois ele exibia para os amigos, todo orgulhoso, as marcas nas costas que as unhas de onça que Gilda tinha, deixavam, quase sempre que ela gozava de papai e mamãe. Marcelo tinha até ficado ao lado de Gilda o tempo todo na recente festinha familiar de 17 anos da gostosona, posando pra fotos e tudo. Aquela tinha sido mais uma festa para a qual Gilda não podia convidar Leia, por conta do “sogro”, o homofóbico pai de Gil e Gilda, e de Marcelo, o homofóbico namorado de Gilda.
Mas quando, como agora, Marcelo estava em Salvador, na casa dos pais ricos e com a namorada “oficial”, a insossa Dafne, aí então, na cabeça de Marcelo, Gilda era “a mulher da rua”. E a indiazinha tinha uma forte intuição uterina de que Marcelo tinha outra em Salvador e se roía de ciúmes, cuidando sempre de nunca demonstrar isso para Marcelo, para os pais dela, e muito menos para Gil.
Essa última ida de Marcelo a Salvador, no feriadão enforcado de 15 de novembro, antes do fim do curso, era particularmente dolorosa para a indiazinha. Gilda sabia do baile de fim de ano da escola da marinha e intuía que Marcelo ia levar os pais dele e a namorada oficial. Hora a hora ela se preparava para a real: seu namoro com Marcelo tinha data de validade e havia acabado, do jeito que ela sempre soubera que acabaria. E para Gilda só tinha um jeito dela não cair na depressão: voltar pra amizade e gozos que ela tinha com o mano Gil e com a amiga travesti, Leia.
Foi com esse espírito, mas muito tensa, que Gilda atendeu o telefonema de Leia. E não sabendo se Leia a perdoaria depois de tanto tempo distantes, Gilda foi logo perguntando se a travesti queria falar com Gil e antecipando que ele não estava em casa.
Achando a indiazinha seca por falar logo que Gil não estava, a travesti explicou que queria a câmera emprestada e que era para fazer uma surpresa pra Gil, e a irmã de seu macho acreditou. Mas Gilda avisou que queria aproveitar para conversar pessoalmente e elas marcaram de se encontrar no dia seguinte, 10 horas da manhã, numa sorveteria popular ali perto, pra Leia pegar a Polaroid e colocarem as fofocas em dia.
Enquanto isso, no Umarizal, Ivone, mãe do Sandrinho agora rival de Leia, recebia o marido na sala. Ademir não era muito alto, mas como a esposa francesa era baixinha, ele sempre parecia grande e ameaçador pra ela. Veterana na arte de fingir para o homem que a oprimia, Ivone sorriu para Ademir, recebeu o beijinho protocolar e fez algo de diferente quanto à rotina do casal: abraçou o marido ternamente, colocando a cabeça no peito dele e falou rouca e sensualmente que era um dia muito especial e que eles tinham que comemorar.
Com segundos de abraço Ivone quase se arrependeu. Ademir cheirava a cerveja e perfume barato de mulher e tinha uma marca de baton no colarinho da camisa social xadrez. Ele tinha vindo das putas. Mas o homem entrou na dela e Ivone continuou sua encenação, para proteger o filhinho viado e a ela mesma. Por isso, quando o marido perguntou por que o dia era especial, Ivone começou a desenrolar o novelo que tinha criado, a partir do fundo de verdade.
- Nosso filho transou pela primeira vez com a namoradinha dele, hoje.
- O Sandro comeu uma garota?
Ademir explodiu de felicidade. Abraçou Ivone, beijou e sacudiu a mulher com tantas perguntas e dúvidas que ela não tinha como não rir da reação dele. Mas, infelicidade de corno, enquanto o machão achava que Ivone ria “com” ele, Ivone ria era “dele”, do quanto ele era patético em seu machismo e do quanto era saboroso enganar o marido sobre a viadagem de Sandrinho.
- Quem é? Eu nem sabia que ele tinha namorada! Vou lá falar com ele!
Ivone segurou na mão do marido e impediu. Tinha que dar mais tempo pro filho e era melhor o pai nem o ver naquela noite. Ela tinha medo que o viadinho não conseguisse tirar o lápis dos olhos. Reteve Ademir com doçura.
- Escuta, amor. Tu e eu não sabíamos porque ele tem medo.
- De mim? Mas...
- Mais de ti. Mas ele tem medo de mim também. Me contou hoje porque chegou muito alterado. Muito feliz. Nunca vi nosso filho tão feliz assim!
E Ivone realmente não mentia sobre a felicidade de Sandrinho, embora todo o sentimento esfuziante do filho fosse por ter dado o cuzinho para um macho.
- E eu que pensava que ele era boiola...
Ivone riu muito da frase, sinceramente, mas Ademir achou que era por seu pensamento ser equivocado e maldoso e riu junto, com prazer. Por baixo daquele machismo escroto ele era um bobão imaturo, e tinha sido por aquele bobão que Ivone tinha se apaixonado.
Assim que o riso diminuiu Ivone beijou o marido com paixão, como ela não beijava há uns anos, usando a técnica de imaginar que beijava o amante Djalma. Ademir correspondeu e agarrou a francesinha, sentando no sofá e colocando ela montada em seu colo, de frente pra ele, se esfregando no corpo másculo e no pau já duro, enquanto se beijavam. Ademir não teria pudor algum em transarem ali no sofá, mas ela tinha se negado tantas vezes ao marido que achou melhor interromper o beijo e se justificar para ele.
- Vem... huuummm... bora comemorar aqui mesmo... huuummm... Sandrinho já jantou e disse que ia dormir porque tava cansado de tanto...
- “Tanto” o que, mulher?
- De tanto fazer... huuummm... aquilo que eu quero fazer contigo, agora...
Ademir riu e comentou grosseiramente:
- Aposto que deixou a putinha esgarçada!
Ivone pensava era em foder o marido escroto, em outro sentido, mas agora precisava foder de verdade com ele, para Ademir acreditar na fantasia que ela tinha bolado. E ante a necessidade ela lembrou que ela é que estava com a buceta “esgarçada” de tanto que tinha fodido com Djalma, até há poucas horas. Não podia deixar Ademir ver sua xana.
- Péra que vou só apagar as luzes... se ele descer, não vê nada...
Ademir respondeu depois de dar outro beijo na esposa:
- Deixo tu ir... mas hoje tu tem que me dar o “tratamento especial”.
Ivone fez que sim, sorrindo por fora e odiando aquilo por dentro. O “tratamento especial” era uma piada interna do casal que significava Ademir gozar na boca de Ivone. Ela detestava porra na boca e Ademir sabia disso. Esporrava na boca da esposa, de vez em quando, com um prazer sádico de se impor à parceira e deixar claro quem mandava. E ele ainda a fazia engolir. Pior ainda, com aquele cheiro de perfume barato em Ademir, a mulher sabia que ia sentir gosto de outra buceta na pica do machão! Ivone colocou o asco de lado e aceitou, mas mentalmente anotou essa sujeição na conta do filho viado. Sandrinho ia pagar à sua Mamãe, depois!
Enquanto isso, quem pagava outro preço era Leia, sofrendo de ciúmes e abandono.
Àquela hora, em Terra Firme, depois de falar com Gilda para pedir a Polaroid emprestada, Leia sentia que ainda precisava de rola naquela noite e lembrou que também precisava de alguém pra fotografar ela boqueteando e dando o rabo para a pica de Mario. E a resposta era clara! Daniel! Ele já tinha comido a travesti junto com o babaca do Carlos e participara da fase de boquete coletivo da suruba na casa de Sandrinho, junto com Carlos, Mario e o próprio Sandrinho. E além disso, Daniel tinha uma pica gostosinha! Escolha perfeita!
Animada, Leia ligou para Daniel. Quem sabe ele pudesse comer ela naquela noite, dormir com ela e depois fotografar ela dando o rabo pro Mario? Mas Daniel não estava em casa e Leia apenas deixou recado com a mãe do rapaz, pra ele ligar de volta. Caralho, que azar! Mas a travesti tava com muito fogo no rabo e não ia dormir sem dar o cuzinho gostoso.
Bêbada, Leia resolveu sair de puta à procura de piroca pela noite de Belém e se produziu com sandálias amarelas altas e um micro short de jeans, tão apertado nela que parecia uma tanguinha. E a putinha se enfiou no micro short como se fosse uma tanguinha mesmo, sem nada por baixo.
Romântica, Leia lembrou que tinha usado aquela peça mínima há mais de um ano. Ela mesma tinha feito o micro, cortando um jeans velho que não vestia mais em suas coxas grossas, e lembrou também que tinha inaugurado o micro dando gostoso pra Gil numa noite de domingo. A escolha do micro naquela hora, pra sair em busca de sexo aleatório, foi mais um detalhe vingativo contra Gil, porque ele a fizera jurar que só usaria com ele, de tão sexy que ficava. E a peça agora estava mais “micro” ainda, pois a bunda e as coxas de Leia haviam aumentado.
Pra completar, nas tetinhas Leia usou só um sutiã de renda amarela, sem blusa, combinando com as sandálias. Olhou-se no espelho e parecia que estava de calcinha e sutiã. Nunca tinha saído de casa tão escandalosamente piranha, mas tonta de bebida a viada pensou: “Sou piranha mesmo! E daí?” E com esse pensamento na cabeça, Leia caprichou numa maquiagem pesada, de puta profissa.
A intenção de Leia era rebolar de casa, em Terra Firme, até as palafitas do Guamá e lá perguntar pelo negro Zuca, que sabia usar muito bem aquela rola cor de chocolate que ele tinha. Mas muito macho mexeu com a putinha no caminho e excitada e meio bêbada ela teve a ideia de cortar por uma passagem de terra batida, pouco depois que ela atravessou pro outro lado do rio na avenida Tucunduba. Ela sabia de um barzinho pobre numa esquina daquela passagem, onde ela ousou entrar e pedir uma coca cola.
Apesar de ser dia de semana, só tinha uns quatro homens bebendo no bar e mais uns dois jogando sinuca. Leia chegou do lado de um caboclo de uns 30 anos que achou mais simpático, se debruçou com os cotovelos sobre o balcão pra acentuar o volume dos seios e perguntou na bucha, bem baixinho com o canudinho da coca num canto da boca:
- Moço, tu come viado?
Em geral Leia não enganava, mas o homem a quem tinha perguntado havia achado que ela era só uma piranhazinha nova nas redondezas, e só percebeu que era uma travesti novinha com a pergunta. Mesmo sem nunca ter comido ou dado de mamar pra um boiola, o homem teve uma ereção com aquela figura tesuda, bonitinha e quase nua, que se oferecia toda. Segurando a jeba por cima da bermuda o desconhecido respondeu, cheio de marra:
- De viado eu só quero chupeta. Cu de viado não como, não.
Pra Leia, no estado em que ela estava, aquilo já tava bom e aceitou:
- Tá valendo!
O macho ainda hesitou. A putinha era bonita, novinha e gostosinha. Aquilo até parecia arapuca e ele advertiu:
- Num vô te pagá nada, heim?
- Tu me paga em leite...
- Tem nenhum caboclo de tocaia aí fora não, né?
- Vô na frente. Tu olha de longe, pra tu ver.
Leia se virou jogando os cabelos alisados e compridos. Agora, piranha assumida e meio bêbada, andava como tinha desfilado à tarde, na frente de seu macho, Gil, e do viadinho traidor que Gil tinha ido comer, Sandrinho. Passou rebolando toda oferecida por dois outros homens que eram conhecidos do primeiro e que devoraram a travesti com os olhos. Tinham ouvido a conversa e se ofereceram pra acompanhar o primeiro macho:
- Aí, maninho. Divide a ploc com a gente, que a gente faz a segurança. Assim todo mundo come e se cuida.
- Cês vão meter naquele cu? Ela tá é doidona. Já deve ter dado é muito, hoje...
- Mó rabão bonito. Num vô cumê por que? Eu hein? Bora lá!
Leia tinha parado em frente a um barraco fechado e escuro, talvez até abandonado, num trecho da passagem com dois postes sem luz, e esperava o macho em pose de puta. Quando viu os três homens chegando juntos ela quase se arrependeu mas, cheia da autoconfiança do álcool, pensou: “Me garanto na porrada e na foda! Derrubo os três na capoeira ou de tanto gozar!”
Os três homens se falaram e os dois que só tinham olhado pra Leia ficaram de vigia, um de cada lado, a uns 5 metros do macho que dissera que só daria de mamar e que parecia mandar nos outros. Este se encostou num canto mais na penumbra e já ia colocar a rola pra fora, mas Leia fazia questão de seguir seu protocolo de puta e já foi se ajoelhando na frente do macho e segurando nas mãos dele.
- Não, moço. Deixa que faço isso.
- Égua, tá bom...
Em vez de pegar na pica do desconhecido pela braguilha aberta, como o dono da rola ia fazer, Leia desfez o nó do cordão da bermuda do cara e arriou até os joelhos. Sentiu com as mãos sobre a cueca uma pica de bom tamanho, mas ainda borrachuda. Mesmo assim arriou a cueca e pegou no pau do sujeito. Leia tinha uns 5 anos de experiência com muitos pirus, mas pegar numa boa piroca desconhecida, mesmo a meia bomba, daquele jeito piranha e aleatório, lhe deu um tesão que a fez ficar toda arrepiada.
Batendo uma punheta preguiçosa no piru do macho e começando a acariciar o saco pentelhudo com a outra mão, Leia comentou com o homem.
- Áxi! É grandinha essa pica, hein? Fiquei toda ripiada! Espia só meu braço!
Sem querer muita conversa, o macho comentou sobre o entusiasmo de Leia e ordenou a putinha ao seu trabalho:
- Tu gosta mesmo de rola, né? Anda! Chupa logo!
- “Gosto”, não! Eu a-mo!
Leia arregaçou a cabeça do pau do homem e aspirou forte o cheiro de pica, mistura de restos de mijo leve e suor íntimo. A travesti gemeu antecipando sabores e texturas e examinou o caralho que tinha em mãos. A cabeça da rola era pequena, mas o pau começava a engrossar logo abaixo do colar e ficava muito grosso no meio, afinando um pouco já perto da base. Mesmo meio bêbada Leia lembrou da advertência de Paulete para aquele tipo de piroca, capaz de deixar qualquer cuzinho preso, engatado, se o anel contraísse involuntariamente com a rola toda dentro. E essa ideia excitou a bonequinha. Mas o caralho, apesar de grande, continuava a meia bomba e ela abocanhou a pica com vontade.
Leia mamou a jeba do desconhecido cheia de tesão, expressando em gemidos altos e gestos, todo o prazer que sentia em boquetear um desconhecido. A putinha se esmerou na mamada, sempre na expectativa de sentir a piroca endurecer em sua boquinha, o que ela adorava, mas a pica teimava em continuar borrachuda, mesmo com quase dez minutos de boquete. O fato é que o desconhecido tinha ficado encabulado com os dois colegas olhando e o constrangimento só aumentou quando ele notou que um dos outros já se punhetava, com a rola fora da calça.
Leia, tentando ver o rosto do macho num momento em que estava só com a cabeça da pica na boca, notou o homem olhando o colega de pau duro, olhou também e achou que devia variar de pica. Pegou na rola pra só punhetar e perguntou ao dono:
- Teu amigo ali tá em ponto de bala... tu liga seu cuidar dele primeiro?
- Mas tu é muito da catiroba, mesmo!
Em vez de ficar indignada ou se importar, Leia respondeu um “sou mesma!” debochado, e chamou o caboclo que tava com a rola de fora, com um dedinho e um sorriso sacana que brilhava no escuro.
O rapaz curtia a cena daquela figura quase nua, de coxas e pernas grossas, bundão gostoso assentado sobre os calcanhares, e peitinhos pontudos querendo furar o sutiã. E o rosto? Era uma coisa doce, arredondada, emoldurada por cabelos longos e escorridos dos lados e franjinha encima. Deliciado pelo conjunto da obra e pelo chamado sacana, o sujeito pensou “porra, o viado é mais bonito e gostoso que minha namorada!”
O segundo homem se aproximou exibindo a rola tesa pra Leia. Era um pau de uns 16 centímetros mas bem grosso e em formato de gancho, apontando pro céu. Leia deu um beijinho de despedida na cabeça da pica do primeiro sujeito, que ficou batendo uma punheta encostado na parede do barraco e olhando a travesti novinha abrir caminho na mata pentelhuda do saco do pau de gancho do outro sujeito, para trabalhar a costura do cara com suculentas lambidas de baixo pra cima.
Deliciado com a bonequinha, o segundo homem segurou o próprio pau junto à barriga, expondo mais ainda a bolsa e gemeu uma série de “isso!... lambe meu saco... lambe...”, que Leia obedeceu por um bom tempo. Depois, tendo enjoado do gosto azedo do saco, a viadinha esfregou com a língua toda a rola grossa do sujeito, pra cima, várias vezes, até abocanhar com gosto a glande, arrancando mais gemidos do cara. Mas o mamado era esperto e não queria gozar na boca do viado. Queria meter!
- Pára, viado! Pára, senão eu gozo!
Entre uma chupada e outra, Leia respondeu transtornada de tesão:
- Goza... (chup... chupgoza na minha boquinha... vem... (chup... chup... chup...)
- Quero não, fresco! Vou é gozar nesse teu cu arrombado!
- Eba!!!
Leia ouviu a promessa-ameaça e rapidamente se levantou e fez força rebolando para arriar o micro short jeans, muito enfiado nas carnes generosas de seu bundão. Enquanto os dois machos mais próximos admiravam bunda e coxas gostosas, Leia passou só uma perna pela boca do short e o deixou todo embolado no outro tornozelo. Assim ela saberia onde estava o micro short, no meio da confusão.
A travesti se colocou de quatro com a bunda virada para o desconhecido. Chegou a pensar em chamar o primeiro macho, que se punhetava, pra voltar a mamar aquela pica que não endurecia toda, mas primeiro esperando a penetração do pau de gancho, e logo em seguida sendo invadida por aquela rola grossa, desistiu de abocanhar a primeira pica enquanto agasalhava a segunda no rabo. É que a proporção dos corpos não combinava com Leia de quatro, no chão sujo de terra batida, e com o sujeito atrás, que era alto e tinha que se curvar muito pra cravar a rola no cuzinho desejoso. O pau do comedor entrava sem doer, só ardendo um pouco, mas escapou umas três vezes, e ele praguejou nervoso. Mas nossa heroína, experiente de muitas fodas, resolveu o problema.
- Péra, moço. Péra um pouquinho que dou um jeito.
Leia se levantou rápida, bateu as mãos uma na outra pra tirar o excesso de terra e poeira e se colocou em pé, de pernas bem abertas, com as mãos apoiadas na parede do barraco sem luzes e rabo bem empinado pra trás, logo ao lado do primeiro macho, que continuava na punheta. E ela nem precisou chamar o segundo macho, o dono do grosso pau de gancho. O cara chegou logo em seu rabo, pincelou gostosamente o rego de Leia umas duas vezes, arreganhou as gordas nádegas da viadinha com uma mão, e com a outra conduziu a piroca tateando com a glande até achar o buraquinho de onde sua rola tinha escapado antes. E quando achou, o macho meteu tudo de uma vez.
A viadinha soltou um “Áááh!” bem alto e prendeu a respiração fazendo força pra fora até seu comedor, que não esperou por nada, dar umas três bombadas rápidas e começar a comer seu cu como se não houvesse amanhã.
A bonequinha começou a gemer alto, no ritmo das pirocadas, enquanto o macho a segurava com força pelos quadris e mandava ver. Leia se sentia dilatada, arrombada, usada, numa foda pela qual tinha esperado desde cedo, e já era tarde da noite. É verdade que ela tinha esperado que aquela foda viesse de Gil, mas se Gil a tinha trocado por aquele viadinho mais novinho e sem sal, ela ia mostrar que era muito melhor no sexo do que o garoto.
Enquanto Leia gemia gostosamente na pica do segundo homem, o primeiro olhava de perto o quanto aquele viadinho era bonito e tesudo. Via os pezinhos da bicha nas sandálias de meio salto, elegantes e de unhas pintadas, via as pernas e coxas, grossas do tornozelo aos quadris, via o bundão gostoso achatado e tomando rola, via uma correntinha curtinha pendurada no piercing do umbigo e via os cabelos longos no corte de índia, emoldurando o sorriso e a expressão de prazer de quem tá fazendo o que mais gosta na vida. Isso tudo fazia o boiola parecer uma garota novinha, bonita e tesuda, mas esse conjunto todo balançava no ritmo das pirocadas e junto balançava o piruzinho da travesti, um trocinho pequeno e mole que sacudia alucinadamente e chamava a atenção do primeiro macho.
Olhando o pequeno e flácido piruzinho de Leia o primeiro homem perdeu qualquer constrangimento de transar com aquele viadinho. Era uma fêmea quase completa e muito puta! A rola grande do primeiro macho começou finalmente a ficar tesa por inteiro, mas ele não ia querer meter naquele rabo com os dois conhecidos olhando, o segundo, que agora fodia a travesti com seu pau de gancho, e o terceiro, que já chegava mais perto vendo que o comedor do boiolinha acelerava as pirocadas e dava sinais de que ia gozar.
Leia de início nem notou a ereção do primeiro macho. Ela era comida com vontade pelo segundo e curtia a rola grossa que arreganhava seu reto. Gil a trocara por uma bicha mais novinha? Ele é que perdia! Ela era muito melhor, muito mais feminina, bonita e gostosa, e muito mais capaz de dar prazer aos homens. A prova disso é que ela tava ali, sendo deliciosamente enrabada por um, com mais dois na fila! Ela era o centro das atenções de três picas!
Concentrada em sua fantasia narcísica a viada foi surpreendida por seu comedor, que avisou baixinho que ia gozar e gozou, gemendo abafado porque afinal estavam na rua. Leia estranhou só o fato do macho gozar e continuar bombando até terminar de esporrar em seu reto, coisa a que ela não tava acostumada. A porra quente se espalhou mais em seu túnel do que o normal e começou a vazar gostosamente pelo períneo da bichinha ainda com o pau dentro. Leia gemeu alto, mais pela sensação do escorrimento, que sempre adorou, do que pelo prazer do homem. E escorreu mais leite de macho ainda, depois que o cara tirou a pica de dentro.
- Ááái, que delícia!
O segundo desconhecido tirou a rola do cuzinho de Leia, limpou um pouco a pica nas nádegas gordinhas da viada e se despediu com um tapão na bunda da travesti dizendo:
- Cuzão gostoso pai d’égua! Tua vez, fulano!