Terminou essa etapa de forma brilhante!
No aguardo das próximas. Parabéns!
Anteriormente: AMANDA - Amanda conhece seu cliente pessoalmente e após o jantar os dois vão ao apartamento onde ele morava, mas são abordados por dois criminosos que os mantém como reféns. Ela é violentada por um deles, enquanto seu acompanhante é amarrado, espancado e alvejado por um tiro.
RODRIGO
Seus seios vultosos balançavam na minha frente como dois grandes pêndulos dentro de uma lingerie de renda cor-de-rosa, acompanhando os movimentos sensuais de seu corpo que movia-se ao ritmo do seu quadril. Montada sobre meu membro, duro feito uma barra de ferro dentro da cueca box preta. Suas mãos conduziam as minhas pela sua cintura, puxando para cima até que pudesse afagar com volúpia aquele belo par macio e desprovido de qualquer remendo estético, abençoados pela boa genética.
A velocidade da cavalgada ia aumentando e a respiração de Débora mais forte e descompassada até culminar em um orgasmo que deixou encharcada tanto sua calcinha quanto minha cueca.
— Ah! Caralho! — disse tentando recuperar o fôlego — Eu tava precisando dar uma gozada assim, mas que isso fique só entre nós, ok? Sua mãe me mataria se soubesse que gozei me esfregando no seu pau.
— Não se preocupe — falei deixando transparecer uma pontada de frustração.
— Oh, querido! Não se preocupe. Eu não me esqueci de você.
Ela engatinhou de ré e tirou minha cueca melada pelo seu gozo. Meu pau ainda estava enorme e duro, pulsando com meu ritmo cardíaco. Débora levou seus lábios quentes até a base, subindo em beijos molhados até a glande. O ergueu com a mão e começou um punheta maravilhosa e uma chupada inigualável.
Me agarrei aos lençóis, sentindo o arrepio que partiu da minha genitália e eletrizou todo meu corpo. Não contive o gemido. Agarrei sua cabeça e acompanhei seu movimento subindo e descendo.
— Eu vou… eu… ah — jorrei dentro de sua boca uma carga abundante.
Surpreendentemente ela conteve tudo na boca e foi engolindo aos poucos até pôr a língua para fora, me mostrando que havia mandado tudo para dentro. Eu mal acreditava no que tinha acabado de acontecer.
De súbito, meu pai entrou acendendo a luz do quarto e se deparando com aquela cena impossível de explicar, e não adiantava dizer que não era o que ele estava pensando, pois não havia outra razão lógica para minha tia estar de lingerie, de quatro na minha cama e com meu pau na sua mão.
— O que vocês dois estão fazendo? — perguntou ele, mas a resposta era bem óbvia e constrangedora.
— Pai, por favor, não conta pra mamãe — supliquei.
— Raul, por favor, minha irmã me mataria.
Débora se cobriu com os lençóis e rastejou para fora da cama.
Meu pai levou as mãos ao rosto, incrédulo. Levou alguns segundos antes de falar qualquer coisa a seguir.
— Depois conversamos sobre isso — disse finalmente — vista-se, precisamos ir ao escritório.
— À essa hora? — perguntei conferindo no celular ao lado da minha cama. Eram 0h18min.
— A polícia está aí fora e… eu te explico no caminho.
Fiquei aliviado, por algum momento a situação constrangedora do flagrante não era prioridade.
Me vesti rápido e em cinco minutos já estávamos saindo sob a escolta de uma viatura da polícia civil.
— Pai, o que está acontecendo?
— Eu não sei direito. O delegado me ligou e pediu a planta dos prédios do Jardim Itália com urgência.
A viatura nos seguiu por todo o caminho até o escritório. Após parar o carro, meu pai desceu e entrou enquanto eu aguardava do lado de fora. Algo muito sério parecia estar acontecendo. A viatura havia parado logo atrás de nós, mas nenhum dos policiais saiu do carro.
Meu pai retornou com os rolos das plantas e despejou no banco de trás. Saímos às pressas para o Jardim Itália, um bairro de classe média alta em expansão cujos prédios tinham sido projetados pelo escritório do meu pai.
Ao entrar no bairro havia uma movimentação ainda maior de policiais civis e militares, além de socorristas e bombeiros. Uma barreira controlava a entrada e saída de veículos e pessoas. Após se identificar, nos foi autorizada a entrada e paramos numa praça onde havia outras viaturas.
— Senhor Raul Moretti? — chamou um homem paramentado para uma operação tática antes mesmo de descermos do carro — Sou o delegado José Rebouças, da Divisão Anti-sequestro.
— Delegado! — cumprimentou meu pai ao sair do carro e lhe apertando a mão — Trouxe as plantas que pediu.
As folhas de tamanho A0 foram espalhadas pelo capô do carro. Outros policiais se aproximaram e começaram a analisar as Plantas de Situação e Locação dos prédios.
— Delegado! — chamou alguém pelo rádio — Não conseguimos nenhum contato e segundo os observadores um tiro foi disparado no local.
— Isso está ficando cada vez pior — comentou Rebouças — Eu quero as equipes nesses prédios aqui, aqui e aqui — ordenou apontando para a planta — Quero eles na mira.
— Senhor, um dos suspeitos saiu do aposento e está fora da visão dos atiradores — disse outro policial.
— E a equipe de infiltração?
— Aguardando as ordens.
— Muito bem — após buscar a planta do prédio em questão, começou a ditar mais ordens — Pegue o elevador de serviços e aguarde até dar a ordem.
Toda a mobilização de policiais acontecia em uma rua paralela, onde não havia nenhuma viatura. Seja lá quem fosse o sequestrador não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo à sua volta.
Equipes de atiradores foram posicionados em prédios de frente para onde estava o sequestrador, ou sequestradores, pois segundo as informações eram dois indivíduos com dois reféns e cada um estava em um cômodo diferente do apartamento.
Eu permaneci ao lado do carro vendo toda a movimentação, quando a garoa começou a descer. Meu pai saiu do meio do grupo e colocou de volta outras plantas no banco de trás do carro e recostou-se ao lado do carro junto comigo.
— Fomos chamados pra auxiliar numa operação da polícia! — sussurrei.
— Não é comum, mas pode acontecer — comentou meu pai.
— E quem é que foi sequestrado?
— Pelo que eu ouvi é o filho do prefeito e uma moça ainda não identificada. Estão em poder de dois sequestradores, mas a polícia não conseguiu contato com eles.
Era uma situação dramática em que vidas corriam sério perigo. Ficamos alguns momentos em silêncio observando a polícia fazer todo o trabalho até que meu pai olhou diretamente para mim.
— O que foi aquilo que vi no seu quarto, Rodrigo?
— Eu não sei explicar, pai. A tia Débora só é um pouco mais velha do que eu e ela sempre foi daquele jeito que você conhece. Depois do Natal a gente foi ficando mais íntimo, falando de relacionamentos e tal. Então ela quis me mostrar algumas coisas pra eu não parecer inexperiente na primeira vez.
— Então você não chegaram a fazer…
— Não, nós não fizemos — por falta de oportunidade. Claro que eu não diria isso, mas se minha tia deixasse eu já teria consumado o ato.
Ele soltou uma forte respiração de alívio, mas o que tinha presenciado não era algo que fosse fácil de explicar com tanta naturalidade para minha mãe.
— Vamos enterrar esse assunto? — pedi.
— Tudo bem, mas isso tem que parar. Já pensou se é sua mãe entrando no quarto? Vocês dois estariam mortos.
— Eu sei. Não conta pra ela.
— Não vou.
Fomos interrompidos por uma movimentação mais intensa dos policiais.
— Temos o alvo na mira — soou uma voz no rádio do delegado.
— Qual é a situação?
— O suspeito está com a arma na cabeça do refém. É só dar a ordem, senhor.
— A equipe interna, qual a situação?
— Suspeito na sala com a refém usando de violência contra ela. Estamos prontos para invadir.
— Atirador, senta o dedo nessa porra!
Após o disparo, a confirmação.
— Suspeito abatido — falaram pelo rádio.
— Equipe interna?
— Suspeito neutralizado.
A movimentação foi intensa de viaturas, ambulâncias e corpo de bombeiros se dirigindo para a frente do prédio onde tudo aconteceu. Uma áurea de alívio tomou conta de todos e a tensão se dissipou.
Corri para a frente do prédio onde tudo havia ocorrido. As sirenes estavam todas ligadas e os giroflex davam um show de luzes à parte. Vi quando foram transportados para fora um saco preto e deixado dentro de uma viatura do IML e logo depois um grandalhão algemado. Eram os dois sequestradores.
Meu corpo congelou quando a Primeira vítima foi conduzida por um dos bombeiros, saindo do prédio. Era Amanda. Tentei gritar, mas ela não me ouviu, eram muitas sirenes. Ela foi colocada na traseira de uma ambulância onde um socorrista dava os primeiros atendimentos verificando sua condição.
— Amanda!
— Rodrigo? — disse ela arregalando os olhos, mal acreditando que eu estava ali. Ela se fechou ainda mais no cobertor com que estava envolvida. A cara de choro era indisfarçável — O que está fazendo aqui?
— Meu pai veio ajudar a polícia com as plantas dos prédios, mas… o que você está fazendo aqui? Como você acabou aqui?
— Eu não quero falar sobre isso.
O socorrista nos interrompeu.
— Precisamos te levar ao hospital — disse ele à Amanda — tem alguém que gostaria que fosse com você?
Ninguém sabia que ela estava ali, nem os pais, nem as amigas. Ela me olhou e acenou positivamente com a cabeça, mas não disse uma palavra e assim permaneceu até chegarmos ao hospital e ela ser examinada.
Depois dos exames, ainda tivemos que falar com a polícia para prestar depoimento, só assim pude ouvir tudo o que havia acontecido. Desde o encontro no restaurante, a fantasia de coelhinha, a abordagem no apartamento e a violência sexual.
Durante aquela madrugada, tudo o que se ouvia na televisão local era sobre o sequestro de Lucas Cuttle, o filho do prefeito. Na certa o próprio prefeito já havia orientado ao jornal para omitir a presença de Amanda no local. Quando se paga bem às emissoras, farão de tudo para amenizar as notícias, se possível até omitir informações.
Depois da delegacia, fomos de viatura até a casa dos Martins, onde outras viaturas já aguardavam em frente. Ela tremia e falava pouco, estava em estado de choque. Assim que paramos, abri a porta e estendendo a mão, a ajudei a descer. Seus pais correram e a abraçaram chorando.
Já tinha vivido muita emoção por uma noite. Saí de fininho e voltei para casa.
***
AUTOR: Após 13 contos, estou encerrando essa etapa da série. Sei que algumas lacunas ficaram abertas que penso em fechá-las em um ou mais contos mais longos e consequentemente mais demorados. Agradeço àqueles que me acompanharam até aqui. É por vocês que eu escrevo, não um pornô barato, mas uma história erótica. Avaliem e comentem.
Volto em breve.