Sem sombra de dúvidas,um dos melhores contos que já li. Mandei o link pra minha esposa ler também, eu sei que ela vai gostar.quando ela ler vai ficar com a buceta toda babada, super molhada. Muito bom mesmo
VIZINHA CRENTE E O MARIDO ENVERGONHADO - 1
Um conto do Logan (escrito pelo Leon)
Eu moro num bairro residencial relativamente novo na cidade. Quando mudamos para cá, havia poucas edificações. Comprei uma casa por terminar e dar acabamento, construída no centro de um terreno grande, todo murado, e aos poucos fui melhorando as instalações. Os anos passaram, a casa ganhou muito mais conforto, fiz um salão de jogos e instalei um Ofurô debaixo de um pergolado. E o bairro foi sendo povoado. Um primeiro vizinho também construiu, e atraiu outro, que atraiu outro, e outros foram construindo também suas casas, e como eram evangélicos de um templo próximo no mesmo bairro, quando vimos boa parte das casas eram de famílias evangélicas. Eu sou agnóstico. Meus filhos, um casal, cresceram aqui, se formaram na universidade e foram trabalhar em outras cidades. Eu e minha esposa permanecemos na casa. Com a chegada da pandemia, muita coisa mudou na vida de muita gente e, também na nossa. Nós passamos a trabalhar cada vez mais em modo remoto. Mas minha esposa é palestrante, muito conceituada, especialista de tendências e inovação na gestão corporativa. Logo que a vida empresarial foi voltando ao normal este ano, ela retomou suas palestras. Com isso, quase todas as semanas ela viaja e passa no mínimo dois dias fora, ou até três. Um dia ela vai, no outro faz a palestra e no terceiro retorna. Às vezes ocorre de ter evento em finais de semana. Eu me desfiz da minha empresa bem no comecinho de 2020, antes da pandemia, pois já sabia que haveria uma grande queda nas atividades, e voltei minha vida para dar consultorias pela internet. Pela minha boa experiência de vida, como empresário e gestor, passei a ajudar muita gente a resolver a sua vida e os seus problemas. Criei um selo virtual, “Liber Ando” – “a solução”, e divulgava esse trabalho nas redes sociais. Fiz um Blog onde publicava textos com histórias de superação de pessoas em crise. Em 2020 eu publiquei um livro, de histórias reais, onde contava casos de relacionamentos conflitados, vidas conjuntas que entravam em desgaste, e comentava os erros e os acertos daqueles casais, embora eu preservasse sua identidade. Com isso muita gente lia, se interessava e me consultava. E eu, funcionando como “orientador” (não gosto do termo choach) tentava atender a todos. Nem todos se tornavam clientes, mas eu sempre dei respostas a todos que me procuraram.
Um dia, recebi uma mensagem de e-mail. Uma moça, contou que leu uma das minhas histórias, e estava querendo me consultar. Eu pedi que descrevesse sua questão e ela começou assim:
“Sou a Guilherma. Por uma graça de Deus, quis o Senhor que eu fosse sua vizinha. Sim, moro pertinho da sua casa. Eu o conheço pessoalmente, o vejo passar na nossa rua quase todos os dias. Sou evangélica, toda a minha família é de evangélicos, e isso faz tudo ficar mais difícil e complicado, poque não podemos fazer quase nada, somos impedidos de buscar orientação fora da igreja. Vi seu e-mail no livro. Por isso, achei que por aqui, em segredo, talvez possa me ajudar.”
Claro que eu respondi que estava sempre aberto e disposto a ajudar, e seria muito discreto, mas precisava que ela me contasse qual ou quais eram os problemas.
A resposta dela me situou na questão:
“Obrigada por responder. Então, como disse, aqui em casa somos muito vigiados e reprimidos. Tento pensar diferente dos meus pais, e meu marido também pensa como eu, mas não podemos falar sobre isso com ninguém. Por isso recorri à sua ajuda. Meu marido é envergonhado e tive que vencer a vergonha para lhe procurar. Vou explicar. Nós evangélicos somos controlados por um sistema muito rígido, conservador e moralista. Casei jovem com dezessete anos e meu marido com dezenove. Faz um ano que estamos casados. Muito inexperientes. Ainda estudamos. Vivemos em um quarto nos fundos na casa dos meus pais, ainda não temos nossa casinha. Trabalhamos e estudamos. Ganhamos do sogro uma pequena loja de eletrônicos num centro comercial na cidade, e nossa vida é só, trabalhar, estudar e ir ao culto. Eu estudo de manhã e meu marido à noite. De dia ele cuida da loja e eu volto do colégio, e fico cuidando da casa. Meus pais passam o dia todo trabalhando fora, e de noite vão à igreja. Mas eu e o Saul, meu marido, nos amamos muito, estamos vendo que precisamos aprender mais coisas, e temos que arriscar e sair do costume rígido da nossa igreja. Temos vontade de conhecer mais, saber mais da vida. Não sei se me fiz entender. Quando li os seus textos e casos publicados e as histórias sobre a vida liberal, eu achei que foi a mão de Deus que nos deu uma ajuda. Espero que possa mesmo nos orientar.”
Eu me situei mais ou menos de forma genérica dos problemas deles, mas precisava saber um pouco mais de detalhes. Ia necessitar que ela me descrevesse melhor suas questões e dificuldades e para isso teria que conquistar a confiança deles para se abrirem mais. Então, resolvi contar um pouco como eu via a questão:
“Guilherma e Saul. Eu sei que são meus vizinhos, mas ainda não sei quem são. Talvez fosse bom mandar uma foto que eu os possa identificar. Podem confiar. Tomei conhecimento das vossas preocupações, mas não sei em detalhes onde está a vossa principal questão. Então, se querem mesmo que eu ajude, por favor, detalhem mais um pouco o que os está afligindo. Pode ser? Terei muito prazer em auxiliar vocês. Abraço.”
No mesmo dia, de noite, recebi outra mensagem.
“Obrigada mais uma vez. Desculpe se fui superficial, mas não queria chegar despejando tudo de uma vez. Mas vou tentar ser mais clara e objetiva. É o seguinte: Vivemos e fomos criados em uma bolha, que nos isolou sempre do mundo lá fora, nosso mundo é o da igreja e entre os irmãos da comunidade. Não podíamos assistir programas de TV, não líamos quase nenhum livro, só os que a igreja autorizava, não falávamos com pessoas fora do nosso círculo. Músicas apenas os cânticos, louvores e artistas Gospel. Ou seja, existe um mundo aí fora e a gente não sabe de nada. Mas com a chegada dos acessos à internet, o que foi obrigatório para continuar a estudar, tivemos acesso também a muitas coisas que a gente desconhecia. Só que em casa nossa a internet é controlada. Claro que entramos em sites de forma escondida, mas se na nossa família descobrem, é um problema terrível. A nossa sorte é que como temos uma loja de eletrônicos, conseguimos compartilhar na loja um wi-fi de um quiosque vizinho, e também compramos um modem móvel, com isso pudemos navegar mais livres e sem controle da rede doméstica. E o Saul me conseguiu um aparelho celular com internet pré-paga, e assim, ninguém sabe da existência dele. É com ele que estou mantendo contato. Vou falar o principal. Depois que eu e o Saul lemos e vimos um pouco das suas publicações, comentando sobe a cumplicidade do casal, as descobertas, sexo mais livre, liberal, voltado ao prazer, não apenas para reprodução como nos ensinam na nossa doutrina, e contou também dos fetiches mais comuns, ficamos muito curiosos e interessados. Mas o meu marido fica envergonhado de assumir que deseja conhecer mais. Eu disse a ele que iria procurá-lo e depois de muita hesitação, ele concordou, pois tem muito respeito por você. Mas tudo tem que ficar em segredo. Por hora é isso. Agradeço muito que possa nos ajudar. Mando uma foto minha. O Saul, envergonhado, ainda não me deixou mandar a dele.”
Fui olhar a foto que ela enviou e vi uma jovem normal, carinha até mais jovem do que os dezoito anos que ela disse ter, moreninha, cabelo escuro e comprido, rosto gracioso sem maquiagem, e uma roupa muito comportada, uma blusa branca de uniforme do colégio, uma saia escura até nos joelhos e os pés calçados em sapatilhas pretas. Mais formal impossível. Mas eu pude reconhecer quem era.
Guilherma era filha de um casal de vizinhos, na mesma rua, a casa que ficava quase defronte da nossa. Eu havia visto essa mocinha algumas vezes. Da nossa varanda, ou quando eu estava na rua, eu podia ver pelo portão de grades da casa deles quando ela varria em frente da casa, quando ela lavava a varanda, usando uma bermuda e uma camiseta, e quando saía para o culto, arrumada com aquele tipo de roupa dos evangélicos, toda comportada e recatada. Mas nem aqueles trajes conservadores eram capazes de esconder a beleza sensual das suas formas. Ela tinha um corpinho muito proporcional, cheio de curvas, pernas bonitas, e o que era mais incrível, se movimentava com uma graça que parecia uma princesinha. Eu, claro, já havia visto e observado, mas sem nenhum interesse. O marido eu achava que já o vira chegando com o carro.
As relações que nós tínhamos com os nossos vizinhos eram muito formais, quase inexistentes, se limitavam a cumprimentos, alguma troca de informação sobre questões de serviços urbanos e quando havia cortes de energia. Mais nada. Pertencíamos a mundos muito diferentes.
Eu fiquei interessado em ajudar o casal, sabia que não seriam clientes, mas não me custava dar umas dicas. Respondi:
“Prezada Guilherma, agradeço sua reposta. Entendi perfeitamente as dificuldades que enfrentam, e concordo que deve ser uma situação bastante angustiante nem poder consultar gente que esteja fora do pensamento evangélico. Se eu puder quero ajudar vocês. E faço isso graciosamente. Sei que não serão meus clientes, mas não me custa dar uma ajuda e orientação. Mas temos que ter uma troca maior de informações, senão fica muito vago. Agradeço que escreva as maiores dúvidas, preocupações, interesses, desejos, para eu saber o que devo dizer a vocês. Não tenham timidez ou vergonha. Aqui fica tudo apenas entre nós. Eu sou um liberal, não farei julgamento, então não se predam. E se quiser conversar por zap, passo aqui meu número de telefone celular. Verá que não tem meu nome, apenas umas iniciais e uma imagem bonita. Assim, se alguém olhar a tela não saberá quem sou eu. Fiquem tranquilos.
No dia seguinte era uma sexta-feira, e minha mulher tinha viajado naquela noite para dar duas palestras. Voltaria apenas na segunda-feira de tarde. Eu estava sozinho, na noite de quinta-feira, e saí a pé para dar uma volta em um parque próximo de casa. É um lugar tranquilo, seguro, e com uma pista para caminhadas. Andava sossegado quando senti o aparelho celular vibrar. Vi a chegada de uma mensagem:
“Oi. Sou a Guilherma. Este é meu número secreto.”
Teclei de volta:
“Oi Guilherma. Saí para dar uma volta no parque. Logo estou em casa. Aviso ao chegar. Se quiser chamar”.
Ela respondeu:
“Eu vi você sair e passar em frente de casa! Rs rs rs”.
Aproveitei para dar uma olhada na imagem de perfil dela e criar um contato. Na foto ela estava diferente. Uma foto daquelas que a gente vê muito em perfil de rede social. Ela toda bonita, maquiada, com batom nos lábios, lápis nos olhos, pestanas longas. Uma gata. Fiz um print da foto e devolvi dizendo:
“Adorei a foto! Muito boa.”
Ela respondeu com uma carinha de três coraçõezinhos.
Tratei de encurtar a minha caminhada no parque e voltei para casa. Entrei e enquanto ia tomar uma ducha mandei a mensagem que já havia voltado para casa.
Ela respondeu rápido:
“Tenho um pouco mais do que meia hora para conversar. Meus pais estão no culto e o Saul vai chegar da faculdade. Podemos falar?”
Dei um OK. Fiquei de calção e me sentei na varanda, pois estava mais fresco do que dentro de casa. Passava um pouco das 22h00. Em menos de um minuto a chamada chegou. Atendi com imagem e vi que ela também tinha imagem:
— Oi Guilherma. Tudo bem?
Ela estava vestindo uma blusinha creme bem leve, delicada. Eu só via a cabeça dela e parte dos ombros e o decote da blusa. Mais nada.
— Oi “seu” Logan, boa noite. Desculpe ligar, mas falar é mais fácil do que escrever.
— Tudo bem, está ótimo. Posso falar sempre que você quiser. Atendo muitas pessoas, é a minha atividade.
Ela olhava com expressão feliz:
— Posso perguntar qualquer coisa? Falar qualquer coisa? Não tem problema?
— Claro. Fique à vontade.
Ela olhou para cima, para o lado, pensativa, e depois para a câmera:
— Então, sempre fomos privados de conhecer mais sobre sexo. Até depois de casados não sabíamos quase nada. Somos muito inexperientes. Mas eu dei sorte de ler o que você escreve e me despertou muita curiosidade. Falei com o Saul que no começo ficou meio assustado, mas ele também é curioso como eu. Não aceitamos o que nos impõem na igreja. Foi quando começamos a navegar escondidos na internet e pesquisar. É um mundo totalmente desconhecido para nós, mas nos desperta muita curiosidade.
— Você quer dizer, que excita, que desperta o desejo?
— Isso, mas como não conhecemos nada, não temos informação e nem para quem perguntar, ficamos somente curiosos e cheios de vontade. Aí, eu dei ideia de a gente perguntar para você.
— Muito bem. Agiram corretamente. Consultar quem pode esclarecer e ajudar.
Ela acrescentou:
— Aproveitei que conhecia você e isso me deu ainda mais confiança. Não é um desconhecido da internet. Sei que é uma pessoa séria. Mas o Saul tem vergonha ainda de falar com outra pessoa. Me deixou falar com você e eu depois digo para ele.
Olhei para ela. Guilherma havia afastado um pouco o celular e assim eu podia ver um pouco mais do seu corpo. Reparei que ela estava somente com aquela blusinha de tecido bem delicado sobre a pele e dava para ver o contorno dos seios e os mamilos mais escuros. Talvez ela não tivesse reparado que eu estava vendo. Mas era uma imagem excitante. Perguntei:
— Vocês ficam curiosos com o quê? Querem saber mais sobre sexo?
Ela fez que sim abanando a cabeça, e respondeu:
— Isso, todas essas questões de relacionamento liberal. O casal fazer coisas que se tem curiosidade, vontade, mas que muitos na nossa comunidade condenam.
Eu entendia, mas ainda não sabia exatamente ao que eles se referiam. Tentei ajudar:
— Olha, que eu saiba, na vossa doutrina, o sexo é somente para procriar. Não é permitido sexo para o prazer. Mas é uma grande mentira, porque todos que fazem descobrem que dá prazer. E então gostam e fazem escondido. Então dizem uma coisa e fazem outra. A maioria dos casais evangélicos faz sexo por prazer também.
Ela mantinha o celular mostrando mais de seu corpo e pude reparar que falar sobre aquilo a excitava, seus mamilos já estavam empinadíssimos, pressionando a blusinha fina, e era muito bonito e gostoso de se ver. Ela confirmou:
— É isso. Por isso a gente resolveu sair desse mundo fechado. Queremos saber mais, descobrir mais. De fato, o prazer é inegável.
Na hora eu tive um insight e resolvi perguntar com naturalidade:
— Você está excitada ao falar sobre isso comigo. Estou vendo. Não está?
Ela subiu o celular por instantes, ocultando mais seu corpo, ficou uns segundos em silêncio, mas depois voltou a abaixar o aparelho e à exibir seus mamilos empinados. Ela confirmou:
— Sim, estou. Nunca falei com ninguém sobre isso, só com meu marido, e ele também não sabe muito, tem dúvidas como eu. Mas me sinto excitada de poder falar.
Eu a tranquilizei:
— Nada mais natural. Tudo certo. Sentir excitação ao falar de libido, de assuntos que são tabu, ligados à sexualidade, excitam mesmo. Me conte o que você está sentindo.
Ela ficou alguns segundos pensativa, como se tentasse buscar por onde começar. Então falou:
— Eu li um caso que você contou, de um casal jovem que descobre o sexo juntos ensinados por um orientador, e me senti muito excitada. Mostrei para o Saul e ele também ficou do mesmo jeito. Desde esse dia, a gente lê suas histórias e nossas cabeças ficam que é só dúvida, muita excitação, fantasias, por isso sentimos necessidade de conversar com alguém. Mas graças ao bom Deus temos você. E eu sempre me excitei muito quando pensava que ia falar com um homem desconhecido sobre isso. Eu sei que o meu marido também se excita de saber que eu vou conversar essas coisas com você. Nós dois nos excitamos. Não sabemos o motivo. Mas ele ainda tem vergonha de falar e eu tive vontade de fazer contato. Agora estamos falando e eu estou muito mais excitada pois não é mais apenas a ideia de fazer, mas sim estou fazendo.
Eu sabia que tinha que assegurar o mesmo nível de confiança que já tinha. Então respondi:
— Entendo perfeitamente. É muito normal e natural. Afinal, estão falando de intimidades, coisas muito pessoais. Agradeço a confiança de vocês. E a primeira coisa que eu tenho a lhe dizer é que boa parte da excitação que você está sentindo agora, é devido à repressão que tiveram, à vida fechada, sem a liberdade nem de vestir uma roupa mais sensual, que faça as pessoas olharem e admirarem e desejarem você. Tudo é pecado e tudo é proibido. Não se pode seduzir. Assim, se você vestir um biquíni e for a um clube, vai sentir muito mais excitação do que uma pessoa que faz aquilo desde sempre. Percebe?
Ela sorriu e concordou acenando a cabeça:
— É exatamente isso.
Eu aproveitei e falei:
— Reparei que você veio falar comigo com uma blusinha bem delicada, sensual, e que revela os seus seios, e sua excitação. Isso a deixou muito excitada, não é?
Notei que ela ficou vermelha, um pouco sem-jeito. Tratei de tranquilizar:
— Sei que é um momento seu de libertação, uma vontade própria sua de assumir o que sente. Estou habituado, pode ficar à vontade.
Guilherma tinha uma expressão mais excitada no rosto, e respirava com mais força. Ela falou:
— Eu fico assim quando estou sozinha em casa. É uma vontade que sempre tive. Ser admirada e desejada por outro homem. Meu marido casou comigo num casamento quase todo combinado entre nossas famílias. A sorte é que nós dois aprendemos a nos entender. E hoje nos gostamos. Mas com você é diferente.
— Diferente como? Me explique a sua forma de ver.
— Você é um homem vivido, liberal, casado, tem a sua mulher, conhece muito da vida e do mundo. Fala com muitos casais. Muito experiente sobre sexo. Ao me expor aqui para você e me abrir contando nossas questões, é como se estivéssemos despidos e mantendo uma relação de cumplicidade em segredo. Isso me excita.
Eu sorri simpático. Concordei:
— Exatamente, você definiu bem, sinal de que está sendo verdadeira, e não arranjando desculpas para isso. E eu acho que é assim que deve ser. É uma prova de confiança para mim. E o seu marido? Sente o mesmo?
Ela parou uns segundos pensativa, depois respondeu:
— Quando falamos que eu ia procurá-lo, ele se excitou muito. Mas também teve ansiedade. Chegou a falar que eu ia revelar nossas intimidades a um desconhecido. E ele tem vergonha de assumir diante de você que se sente excitado quando a gente fantasiou que eu ia me exibir para outro homem. Quando lemos um dos seus textos no blog, sobre um casal que descobre suas fantasias e fetiches, vimos que nós nos encaixamos naquele modelo, no exemplo do casal, mas para a gente tudo é muito mais desconhecido. Eu e meu marido já fazemos sexo com a luz acesa, mas para a maioria da igreja isso seria um ato despudorado. A única coisa que eu sei é que depois da gente ler o seu texto, nós ficamos muito mais motivados, excitados. O Saul até fantasiou me ver com outro homem, se excitou muito. E eu também.
Eu entendi o que ela dizia. Eles tinham o fetiche, a fantasia, mas ao mesmo tempo eram muito verdes sobre a vida sexual, e precisavam de orientação livre de repressão. Resolvi puxar um pouco mais de suas emoções:
— Você ficou excitada ao conversar comigo, escolheu uma blusa que revela muito do seu corpo. Não está habituada a ficar assim diante de estranhos. Você sabe que é uma jovem bela, tem um corpo atraente. Sente prazer em se mostrar? Quer sentir que me desperta o desejo?
Por um instante eu pensei que ela iria bugar. Vi que ficou meio embaraçada. Depois virou-se para a câmera e concordou:
— Sim, é verdade. Você sabe tudo mesmo. É exatamente o que eu senti e sinto.
Eu achei que poderia testar um pouco mais:
— Você consegue me mostrar os seus seios desnudos? Tem vontade de fazer isso?
Vi que ela respirou fundo, teve um arrepio na pele. Em seguida com os lábios crispados e com a mão livre ela abaixou a alcinha da blusinha que desceu liberando um dos seios. Era lindo, médio, cheio, perfeito. O mamilo empinado. Ela puxou mais a blusa do outro lado e descobriu o outro seio. A expressão dela era de estar muito excitada. Tratei de dizer:
— Você tem seios lindos. Sabe que são lindos, e acha que é quase um crime não poder mostrar. Não é mesmo?
Ela tinha os lábios contraídos, mordia ligeiramente o lábio inferior. Respirava ofegante. Ela sorriu como se eu tivesse tirado uma grande culpa da sua mente. Eu tratei de falar:
— Não tem um homem, másculo e viril que não fique excitado diante dos seus seios. São perfeitos. Pode ter certeza.
Ela tinha os olhos brilhando de satisfação. Eu perguntei:
— E o seu marido, acha que ele vai se excitar quando souber que você me mostrou? Vai contar a ele, não é?
Novamente a expressão e o brilho no olhar dela, revelavam que eu acertara em cheio. Ela acenou afirmativamente e tentava ter voz para responder:
— Vou, vou sim. Combinamos de sermos sinceros, nunca esconder, como você mesmo ensina. Sei que ele vai ficar muito excitado com isso.
Eu me sentia muito satisfeito com a facilidade com que ela se abria. Tratei de avançar:
— Pois saiba que eu também me excitei muito em ver e saber da sua excitação. E da dele também. Isso cria um vínculo de cumplicidade sincera entre nós. Assim poderei ajudar mais. E estou muito satisfeito de ver que você é corajosa, assumida e verdadeira. Ajuda muito.
Naquele momento, ela reparou que a hora livre dela havia terminado e disse:
— Desculpe, agora tenho que desligar, logo meu pessoal chega. Obrigada. Adorei falar com você. Depois eu aviso quando puder falar mais.
— Tudo bem. Também adorei falar com você. Você é uma gracinha e o Saul um homem muito feliz de ter você como esposa.
Ela agradeceu rapidamente e já desligou.
Não deu dois minutos e eu ouvi o ruído do carro dos pais dela chegando da igreja. Nisso, eu vi que entrou no meu celular uma foto enviada por ela. A Guilherma fizera uma selfie com sua blusa abaixada e os dois seios aparentes. Ela escreveu:
“Para você guardar da nossa primeira conversa. Gratidão.”
Eu sabia que ela estava muito excitada de poder fazer aquilo, se exibir, se mostrar, sem correr o risco de ser julgada ou exposta perante sua comunidade. Eu era um homem mais velho, casado, liberal, um parceiro cúmplice. Naturalmente, ajeitei o pau que estava duro dentro do meu calção. Aquela menina e sua aparente inocente libidinagem havia me deixado muito excitado.
Eu permaneci sentado na minha varanda, a luz apagada, de pau duro, pensando em como aquele casal devia estar curioso e cheio de fantasias. Passaram uns dez minutos. De repente eu vi chegar uma mensagem de texto e era da Guilherma:
“Saul acabou de chegar. Vou contar a ele nossa conversa.”
Aproveitei e dei uma ideia para testar os dois:
“Verifica se ele fica com muito tesão quando você contar. Acho que ele vai se excitar. Pode ser que ele tenha a fantasia de deixar você fazer sexo com outro, mas ainda não assumiu.”
Ela não respondeu logo. Devia estar contando ao marido. Eu fui fazer um lanche. Uma hora depois, já perto da meia-noite, imaginei que o casalzinho já estivesse no sétimo sono. Mas vi que a Guilherma escreveu:
“Contei tudo. Você estava certo. Ele ficou muito excitado. Mas ainda tem vergonha de assumir o que sente.”
Como eu não sabia se era um teste para ver o meu nível de confiabilidade, respondi formalmente:
“Tranquilo. Estamos no começo das nossas conversas. É normal. Boa noite.
Poucos minutos depois ela teclou:
“Fizemos sexo com prazer, foi muito bom, mas foi rápido. Ele dormiu e eu ainda fiquei com muita excitação.”
Eu imaginei que ele fosse rápido e não satisfizesse plenamente a esposa. Respondi:
“Hoje você ficou muito excitada. Precisaria de fazer sexo mais tempo. Ele deve ter gozado muito rápido. Por isso ainda está com vontade. Você costuma se masturbar?
Ela demorou uns três minutos para responder:
“Você é mesmo muito experiente. Acertou. Ele foi rápido. E eu estou muito excitada ainda. Fico excitada, meu corpo todo latejando, só de estar falando isso com você. Desculpe, mas é verdade. Você disse que precisamos ser verdadeiros. A masturbação é condenada pela nossa religião.”
Eu sabia que ela tinha vergonha de contar. Escrevi:
— Vocês estão sendo enganados. Masturbação é até recomendada por médicos. As pessoas precisam satisfazer a necessidade do corpo. Não tenha vergonha disso. Pode confessar. Não acho ruim.
Mais um minuto e ela mandou quatro carinhas de emoji com olho arregalado. Depois escreveu:
“Acertou de novo. Sim, poucas vezes. Comecei a masturbar depois que passei a ler os seus textos. Fico muito excitada o tempo todo. O Saul dorme logo depois de gozar e eu fico com vontade.”
Eu escrevi:
— Então, mãos à obra! Pode se masturbar. Quer ajuda?
Ela escreveu:
“Rs, rs, rs, quero. Como faço?
Eu perguntei:
“Tem fone de ouvido?”
Ela confirmou com um “sim”.
Eu disse:
“Vai ao banheiro. Leva o celular com o fone para eu poder falar com você sem fazer barulho. Tire sua roupa, sente na privada e me chama com imagem. Eu vou ajudar.”
Menos de dois minutos ela fez a chamada. Vi na imagem que aparecia apenas o rosto dela. Eu perguntei:
— Está nua? Faz sim com a cabeça, ou então, não.
Ela fez que sim. Eu perguntei:
— Fica excitada de fazer isso comigo?
Ela fez que sim com a cabeça, depois disse baixinho:
— Demais! Estou tremendo toda.
Eu pedi:
— Se mostre nua para mim. Me excita também.
Ela perguntou:
— Não estou traindo meu marido?
Respondi:
— Não, não está traindo seu marido, está tendo uma consulta com seu orientador. Não somos amantes, eu estou ensinando coisas para você. Só posso fazer desse jeito. Não é o que desejava?
Ela confirmou. E então afastou o celular de perto do rosto, mostrando os seios desnudos. Estavam com os mamilos muito empinadinhos indicando excitação.
Eu disse:
— Sabendo que me excita, você ficará mais excitada não é verdade?
Ela concordou e eu orientei:
— Ao se mostrar nua e excitada você fica mais sensível ainda, e libera serotonina, o hormônio do prazer. Molhe dois dedos na boca, e passe na ponta dos seus mamilos suavemente.
Ela obedeceu, acariciou os mamilos e logo a seguir soltou um gemidinho. Eu falei:
— Isso, repita isso mais um pouco. Experimente a sensação gostosa.
Guilherma foi fazendo e gradualmente relaxava mais e ficava mais sensual. Eu a ouvia suspirar. Perguntei:
— É gostoso? Dá prazer?
Ouvi ela gemer:
— Hum hum. Dá sim.
Eu pedi:
— Pronto, agora me deixe ver o resto todo do seu corpo. Está nua?
Ela respondeu “sim” e afastou o celular revelando o corpo nu sentado na privada. Eu pedi:
— Senta-se com as pernas mais abertas, deixe a sua bocetinha livre. Quero ver.
Eu via o celular tremendo na mão dela de tão excitada. Ela obedeceu e eu pude ver a xoxotinha pequenina, bem estufadinha, no meio do V da virilha, e final do ventre. Estava quase toda depilada, apenas um montinho de pentelhos aparados, formando um triângulo acima da xoxotinha junto ao clitóris. Eu falei:
— Que bocetinha mais linda! Uma gracinha.
Ela falou com foz baixinha:
— Nossa! Acha bonita? Pensei que fosse feia.
Eu estava de pau duro, excitado de poder ensinar aquela garota. Eu disse:
— Acho muito bonitinha, dá vontade de beijar, de lamber e de chupar. Seu marido já chupou?
— Que isso! Nunca! Nos ensinaram que é errado, é pecado.
Eu contestei na mesma hora:
— Pecado é não beijar, nem lamber. Deus fez esse prazer para a gente experimentar e gostar. Experimente molhar seus dedos na boca e passar suavemente sobre sua rachinha, bem de leve. Veja a sensação.
Guilherma obedeceu, molhou os dedos na boca e passou na xoxotinha. Na mesma hora se arrepiou inteira, e suspirou profundamente. Eu comentei:
— Viu? Gostou? Imagine agora uma língua molhada e quente passando aí. É muito bom. Vai repete.
Ela repetiu e na mesma hora apertou o clitóris. Estava ofegante e quase gozou.
Eu falei:
— Vou ensinar. Quando seu marido for meter em você, você faz isso, e fica com o dedinho acariciando o seu clitóris. O grelinho. Isso fará você gozar mais rápido, na hora que ele gozar. E quando ele estiver gozando você geme no ouvido dele que está gozando com ele. Vai ver como isso esquenta mais ainda o prazer.
Ela tinha gostado de lamber os dedos e passar na xoxota. Repetiu enquanto respondia que ia fazer. Então eu pedi:
— Agora, vai se masturbar para eu ver. Me mostra você gozando.
Nem precisava mais estímulo, apenas a minha fala e os dedinhos dela na entrada da xoxota estavam fazendo com que ele gemesse suavemente. Ela foi ficando mais ofegante, sua expressão se transformava, e eu via aquela bocetinha ficar toda melada de lubrificação. Pedi:
— Pega essa baba que está escorrendo da sua xoxota, e põe na boca, sente como é gostosa.
Ele me olhou admirada e eu insisti:
— Vai, pode lamber, é limpinha, sai de dentro de você, é o mel do prazer.
Guilherma obedeceu meio receosa, mas depois que colocou os dedos na boca e chupou, se mostrou mais animada e repetiu duas vezes. Ela excitadíssima exclamou:
— Que gostoso que é isso, você conhece tudo. Estou amando.
Eu sorri e pedi:
— Isso, coloca a pontinha dos dedos dentro da xoxotinha e faz caricias por dentro bem de leve. Vai ver que é mais gostoso do que a pau do Saul entrando.
Guilherma obedecia, estava dominada e eu sabia que seu estado de excitação favorecia tudo. Eu falei:
— Olha aqui, meu pau duro. É maior ou menor do que o do Saul?
Ela olhou admirada. Eu apontava a câmera para o meu cacete que eu havia retirado de dentro do meu short. Estava duro e com a cabeça bem vermelha. Ela exclamou:
—Nossa, parece um pouquinho maior. É bonito, clarinho. O dele é escuro.
Eu guiava:
— Então, vai, vou ajudar você a gozar. Enfia o dedinho na xoxota e mexe com calma enquanto você deixa o polegar apoiado de leve sobre o seu grelinho. Vai, faz isso.
A Guilherma não era de ficar na dúvida, foi obedecendo, e ficando cada vez mais excitada, gemia, ofegava. Logo estava até com uma perna meio erguida para ajudar a se tocar. E eu vi que estava próxima do gozo. Eu mantinha o pau duro na frente da câmera do meu celular e acariciava, numa punheta bem suave. Ouvi a Guilherma gemer mais forte:
— Seu pinto é muito bonito!
Eu disse:
— Da próxima oportunidade de aula ao vivo vou fazer você gozar no meu pau, para sentir como é. E para você ensinar o seu marido.
Vi o corpo dela tremendo todo. Ela ofegava e soltava uns gemidinhos abafados. Ela gozou um pouco por quase trinta segundos, relaxou e respirou fundo. A seguir ela perguntou:
— Vai fazer sexo comigo? Trair o meu marido?
— Não, nada de trair. Vamos combinar tudo antes. E acho que ele vai deixar para vocês aprenderem. Senão eu não posso ensinar. Mas nada de traição.
Naquela hora eu vi que ela acelerava novamente os dedos que a masturbavam. Notei que ela ia explodir num outro orgasmo. Ela ainda exclamou:
— Ah, será? É gostoso isso.... Será que ele deixa?
Eu confirmei:
— Se você tiver vontade, e pedir a ele, para aprender e depois ensinar, ele vai deixar. Garanto. Mas depende de você querer. Você quer?
Guilherma não respondeu logo. Estava gozando deliciada com os dedos acariciando sua xoxota, e o dedão sobre o grelinho. Ela gemia mais forte e exclamou em êxtase:
— Ahhhh, sim, eu quero! Ahhh que gostosoooo, nunca gozei assiiimmm!
Vi que ela se tremia inteira, e chegava a soltar um pouco de líquido de squirt esguichado da xoxota.
Eu falei com voz suave e sussurrada:
— Isso, minha tesuda, isso mesmo, goza gostoso na frente do macho. Me deu muita vontade de foder você agora.
Fiquei calado observando e vi que ela ficava ofegante, de olhos fechados, recostada na tampa da privada encostada na parede do banheiro, ainda com a mão sobre a xoxota gozada. A respiração muito intensa. Passou mais de um minuto, até que a respiração dela fosse voltando ao normal. E perguntei:
— Gostou da aula? Aprendeu?
— Ah, eu adorei. Nossa, eu gozei muito, nunca tinha gozado assim. Estou até mole.
Eu falei:
— Agora você pode relaxar. Já teve uma primeira aula. Fiz desse jeito para provocar mesmo. Espero que tenha gostado de aprender a se masturbar. Vai dormir relaxada, saciada. Amanhã a gente conversa. Depois que você falar com o seu marido.
Guilherma agradeceu.
— Ah, obrigada, amei, pode deixar, amanhã eu falo de novo.
Eu mesmo desliguei a chamada. Não estava me aguentando de vontade de bater uma punheta e gozar. A imagem daquela gatinha gozando orientada por mim não me saia da cabeça. E não sou de ferro.
Logo depois ela mandou a foto da xoxotinha dela toda melada com a legenda:
— Olha como fiquei. Obrigada.
Tratei de ir para dentro de casa, tomar um banho e me deitar para dormir.
Claro que eu estava muito tarado e precisando bater uma, mas consegui tomar uma ducha e controlar a vontade.
Continua
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Comentários
Sensacional. Essas crentes são taradinhas de desejos reprimidos, adoro.
Parabéns show mesmo
Cara que delícia de ler esse conto foi muito top
Nao se se e mais gostoso ensinar ou aprender.
O conto e muito bom
Eu também não sei. Mas quando eu ensinava eu achava bom.
Nossa que delícia!!!
A Leon você mata nós desse jeito kkkkkk aja gozo meu adorei nota mil amigo parabéns.
Gostei muito dessa história! 1° capítulo excelente!
Ótimo texto. Parabéns pela experiência.
boa
olha lá que história legal, Leon muito bacana e excitante as aulas para a casadinha, com certeza ele vai fazer o casal pegar fogo.
grande abraço
Neto. Bom dia. Primeiro e comentar! Obrigado!