Capítulo 4.
Dedicatória
Querida Ana e Grey, Adoro vocês dois, mas vou passar o final de semana sozinho. Desculpe! Com amor, E.L James (autora de 50 Tons de Cinzas).
A noite passada foi sensacional. Como é possível alguém gozar apenas olhando nos olhos de outra pessoa? OK, a masturbação ajudou no processo, mas não foi só isso. A química que se estabeleceu naquele momento foi algo arrebatador, indescritível, inimaginável, in... sei lá, eu só fico aqui lembrando e lembrando daquela incrível gozada que dei ao bater uma deliciosa punheta olhando 'pra' aquela puta.
Todos esses pensamentos me vieram a cabeça logo de manhã, quando acordo pensando em Clare. Olho para a minha barriga e vejo que está com alguns resíduos de porra seca, ainda da noite passada. Eu fico naquele delírio e meu pau já endurece novamente. O lençol começa a subir e uma mancha começa a aparecer. Eu estava lubrificando de tanta excitação. Não tenho como me conter e começo a me masturbar novamente.
Pego o lubrificante na gaveta do criado mudo e lambuzo meu pau. O líquido desce lentamente. Uma liga transparente e com aroma doce. Ao encostar na cabeça do meu pau, eu fico arrepiado, meu pau pulsa aceleradamente, pedindo para ser masturbado. O clima era favorável para aquele momento. Um calor subia pela minha espinha, uma faixa de sol transpassava a persiana do quarto e esbarrava na minha barriga, deixando algumas partes em brasa.
Completamente nu, eu fico naquele delírio, e na minha cabeça só vem Clare. A Deusa na qual eu estava completamente apaixonado novamente. Com os olhos fechados só consigo imaginar ela, naquele lindo baby-doll rosada, com os cabelos soltos, flutuando como uma ninfa. Não há nada em sua volta, apenas a escuridão e o brilho do seu lindo e delicioso corpo. Suas pernas a mostra, o bico dos seus peitos aparecendo, sua pele resplandecendo, consigo ver sua buceta entre os panos.
Os movimentos começam lentamente, juntamente com a coreografia que ela apresenta na minha imaginação. Aqui, já não sinto minha mão. É como se sua boca com seus macios lábios estivessem descendo lentamente pelo meu pau. Subindo e descendo. Da cabeça até a base. Cada toque é como se fosse um choque. Um arrepio diferente.
Minhas mãos fazem movimentos circulares, horário e agora anti-horário, subindo e descendo, apertando e folgando, com a palma da mão e com as pontas dos dedos. Entre os dentro e com as unhas. Sim, é como se ela tivesse me masturbando, num ritmo único, quente, incandescente. Meu Deus que delícia. Vou gozar...
Eu não tenho como me segurar, e simplesmente gozo e gozo cada vez mais forte. Aquela porra quente saindo de dentro de mim, jorrando na minha barriga quente e suada. Ofegante eu só consigo agradecer a Clare, que obviamente não está ali e nem sabe o que eu estou fazendo, mas ahh... como eu queria que ela soubesse o que eu estou fazendo, como eu queria que ela me fizesse gozar de novo, mas ela não está aqui, não está...