Fernanda — O Começo

Um conto erótico de guridoscontos
Categoria: Heterossexual
Contém 2928 palavras
Data: 28/08/2022 19:39:47

Fernanda adentrou a suíte a minha frente, em passos leves e meticulosos que me privilegiavam com uma visão lenta do seu rebolado sob o short jeans curto que trajava. Percorreu com um rápido olhar todo o ambiente antes de virar-se para mim e acenar um sorriso meigo, travestido de malícia de quem desejava ser usada. A pouca luminosidade do recinto enevoou seus olhos castanhos que me fitavam com certa admiração, seus cabelos loiros decaiam sobre as laterais do seu rosto e se estendiam pelos ombros até a altura dos seios fartos que se destacavam em sua camisa tomara que caia preta e atribuía o volume daquele generoso decote.

Corri com um olhar de rapina aos detalhes do quarto enquanto adentrava-o sem pressa, retirei o relógio do pulso e o repousei sobre a cômoda ao lado da cama. Chequei por um instante a área da hidromassagem, relativamente próxima aonde nos encontrávamos antes de voltar minha atenção a garota diante de mim.

– Então... – Limitei-me a dizer entre um sorriso cínico.

– Então... – Ela respondeu ao perceber minha pausa prolongada, conduziu suas mãos aos bolsos traseiros do short deixando apenas seus polegares para fora do tecido e alastrou aquele sorriso convidativo que beirava a maldade. Sem nenhuma timidez, ela encurtava nossa distância em passos espaçados como uma predadora voraz e faminta.

Por um instante, senti minha mente retomar os tempos de juventude, onde os jogos de sedução eram envolventes, perigosos e desafiadores. Eu não era o mesmo de outrora, pouco me atentava aos detalhes que conduziam cada situação por ter adotado um ritmo prático para cada uma delas. Permiti um suspiro junto a um riso breve e jocoso, senti-me antiquado e rejuvenescido ao mesmo tempo.

Levei minhas mãos ao encontro da sua cintura fina e escorreguei as palmas pelas costas nuas até a borda do seu tecido superior e a puxei contra mim. Instintivamente, sua mão correu a minha nuca e entrelaçou seus dedos em meus cabelos arranhando meu couro cabeludo levemente, nossos rostos se aproximavam e os lábios se cobiçavam num ritmo lento e harmonioso.

A medida que as bocas se aproximavam e as pálpebras pesavam, tomei-a com força entre meus braços e a aninhei em meu peito onde suas curvas se apertaram com a volúpia de um amante. Selei seus lábios em um beijo terno e suspendi a respiração junto ao meu raciocínio para entregar-me ao momento, nossas línguas se entrelaçaram e caçaram-se com cada vez mais intensidade a cada estalo do beijo, sua mão vaga repousou-se sobre meu ombro e seus seios enrijeceram timidamente a cada toque.

Seu beijo tinha o gosto do proibido, sua respiração transpirava prazer, seu toque amaldiçoava a minha pele e decorria pelo meu sangue os desejos mais ímpios e sórdidos que me levavam a conduzi-la para o colchão sem interromper o majestoso e impuro controle que ela tinha sobre mim.

Pesei meu corpo sobre o dela ao lançá-la ao colchão, seus joelhos dobraram-se e seus pés me puxaram contra si a altura do meu quadril, percorri lentamente e entre beijos estalados a maçã quente do seu rosto e rumei ao seu pescoço onde seu perfume doce tornara-se mais evidente. Abocanhei uma porção de pele exposta, sem nenhum tipo de pudor, e deferi um chupão lento, forte e maldoso. Vagarosamente passeei com minhas mãos as laterais do seu corpo, desenhando seu contorno enquanto a devorava com a ponta dos dedos até alcançar os volumes das tuas mamas, onde as preenchi por inteiras em minhas palmas e as apertei com gosto, friccionando uma a outra e deslizando seus comprimentos aos meus toques enquanto migrava meus lábios ao colo dos teus seios.

Fernanda soltou um gemido baixo, curto e rouco. Sua respiração passou a ofegar e seu corpo reagia aos meus toques em discretos espasmos, suas pernas se recolhiam e me traziam cada vez mais para si enquanto suas mãos deslizavam sobre minhas costas, arranhando-me por cima do tecido fino da camisa social como quem clamava para ser dominada, preenchida e abusada de múltiplas maneiras. Da mesma forma, meu corpo respondia por mim, meu sexo respondia a altura todos os seus estímulos em latejos consistentes e viris, que ganhavam ritmo junto as suas reboladas copiosas.

Segurei o pano de sua camisa pequena e a ergui, de forma que teus seios vultuosos saltassem para fora e revelassem-se em sua naturalidade rosada e empinada diante de mim. Conduzi minha boca a direção de um destes, contornei tua pequena auréola com a ponta da língua e deslizei meus lábios por sua cavidade, morosamente, da mesma forma que deslocava meu corpo aos seus pés e rumava minhas mãos ao cós do seu short jeans do qual desfiz seu único botão.

Ela arqueou seu corpo voluntariamente, suspendendo parcialmente o quadril e levou suas mãos as laterais da camisa erguida sobre teus seios na iminência de retirá-la. Naquele momento, meu olhar cruzou ao seu e estava implícito o semblante de ninfeta estampado aos traços angelicais, ela mordia seu lábio inferior com um sorriso perverso e discreto nos cantos da boca que revelavam bem a sua natureza promíscua e submissa. Puxei o tecido do teu short devagar, fazendo-o deslizar pelo comprimento elevado do seu quadril e escorregar por suas pernas torneadas até passar por seus pés pequenos e delicados enquanto a assistia livrar-se de sua camisa.

Fiquei-me de joelhos ao pé da cama, diante dos teus pés dobrados ao colchão e seu corpo escultural praticamente desnudo com apenas uma calcinha branca e fina tapando-lhe a intimidade. Ela me observava com aqueles olhos atentos e castanhos, um sorriso meigo e convidativo que davam-lhe uma graça ameninada que contrastava a aquele corpo feito de mulher, com curvas acentuadas e tatuagens por todo seus braços pequenos e as costas das coxas. Assim, vulnerável e permissível como a índole dos vadios, Fernanda abriu suas pernas com a minha aproximação e debrucei-me sobre seu colo, agarrei as laterais do teu quadril e dominei suas curvas duras e empinadas de forma firme e imponente, puxando-a junto a mim com certa violência, onde pude ouvi-la protestar um gemido manhoso sem apresentar nenhum tipo de reação a minha conduta.

Colei meus lábios a tua virilha e iniciei uma sequência de beijos que se estendeu para próximo a coxa, recuei uma de minhas mãos para próximo ao meu rosto e passei-lhe a dedicar o contorno discreto de teus lábios, pincelando tua vulva com o do polegar sobre a calcinha e esfregava, num ritmo suave e lento, seu clitóris em sentido horário e ritmado. Quando os primeiros sinais foram emanados dentre seus lábios em melódicos e estimulantes gemidos, empurrei seu único traje para o lado e substitui a carícia pelo toque da minha língua, onde seu sabor juvenil e suculento dominaram meu paladar e me fizeram intensificar ainda mais os meus movimentos.

Seu corpo efervescia com o passar do tempo, seus gemidos se tornaram mais altos e desinibidos, assim como seus espasmos tornavam-se mais evidentes. Fernanda chegou a apertar seus seios uns aos outros e prendia-os entre seus dedos com certa força enquanto rebolava, contorcia e pressionava seu quadril contra o meu rosto. Penetrei-lhe dois dedos ao fundo, que adentraram-lhe com facilidade e afundava-os em um ritmo contrário aos toques da minha língua. Pude senti-la se retrair a medida que seu corpo inquietava-se sobre o lençol, suas pernas se recolheram e o quadril se alevantou em um urro estrondoso, delicioso e intenso de prazer.

Afastei-me e a assisti recuperar o fôlego por longos segundos com as pernas dobradas e os seios enrijecidos apontados para o espelho do teto. Ela cobriu seu rosto com uma das mãos e soltou uma risada manhosa e breve, tímida como uma menina que acaba de ser deflorada. Exposto o corpo esbelto moldado para o pecado, em acentos e entrelinhas que roubam-me a compostura, mastigam-me o juízo e condenam minha alma impudica. Coloquei-me de pé, desacreditado de qualquer tipo de redenção, desfiz a fivela do meu cinto demoradamente enquanto passeava com um olhar faminto os traços da garota impura e tentadora, soltei o único botão da minha calça e conduzi o zíper para baixo de forma que atraísse sua atenção voraz e subi minhas mãos pelo pano da camisa social, desfazendo dos botões um após o outro.

Fernanda ergueu-se a cama de joelhos e levou suas mãos as laterais do cabelo, escorreu-as por seu comprimento louro e segurou-os por trás da nuca. Engatinhou em movimentos sutis os poucos centímetros que nos separavam e buscou de forma maldosa, cobiça e sagaz o meu olhar ao seu. Inclinou-se a minha direção, empinando seu quadril em um rebolado suave, apertado em seu único traje, senti seus lábios tocarem-me os gomos do abdome em um beijo molhado e sua respiração quente arfar-se a minha pele, ela subiu, manhosamente, por cada um dos músculos até chegar ao meu peito, rumou ao meu cangote e buscou a minha boca numa performance teatral de ninfeta, prontamente correspondida, em um beijo enérgico que beirava a insensatez. Suas delicadas mãos pequeninas correram-me aos ombros, despiram-me do tecido da camisa pendurada ao meu corpo, arranharam-me o peito, correram a minha barriga e adentraram a cueca. Seu toque era leve e delicado, como um soar de voo pássaro, orquestrou meu prazer com uma maestria singular fazendo-me arquejar sobre seu domínio.

Minhas mãos tomaram-lhe as costas, rumaram em sentidos opostos à tua pele quente, preencheu-se com seus cabelos e curvas. Senti sua mordida em meu lábio inferior e tombei minha cabeça para trás, permitindo meu lábio ser puxado e meu corpo dominado involuntariamente por seus encantos vulgares. Ela recuou, jogou os cabelos para o lado, assentou-se sobre seus pés e se inclinou diante de mim. Meus olhos pesaram-se, meus lábios se entreabriram inconscientemente, assim como minha respiração pesou ao toque dos seus lábios delicados, molhados, repletos de malícia e promiscuidade.

Conduzi uma de minhas mãos a altura da sua nuca, afaguei seus cabelos louros e escorridos dentre meus dedos e agarrei-os de forma grosseira, empurrei seu rosto contra a minha virilha e cessei seus movimentos por uma fração de segundos enquanto friccionava minha cintura para frente. Suas unhas cravaram-se as minhas coxas em protesto, sua boca salivou-se em um audível engasgo e retraiu sua cabeça como pode. Soltei-a e fui surpreendido com a maneira fugaz que recuperou o fôlego e se dedicou em uma resposta rápida, profunda e vulgar, revelando seu espírito promiscuo de mulher submissa na cama, ansiando-se para ser domada, preenchida e violada, satisfazendo e podendo-se satisfazer seus desejos mais sórdidos e obscenos com a arte do seu corpo.

Segurei-lhe o pescoço e interrompi seus movimentos elevando seu rosto a direção do meu, fitei seus olhos meigos e lacrimejados enquanto descalçava os sapatos e a empurrei ao centro da cama, desfiz do resto das minhas roupas na pressa faminta e arranquei-lhe a calcinha sem nenhum pudor. Invadi o colchão e o vão de suas pernas isento de qualquer sutileza e roubei-lhe o que restara de sua pureza, invadindo-a sem escrúpulo ou moral conforme pedia seu semblante ninfomaníaco e o sorriso devasso que abrira ao me receber. Entreabriu seus lábios delicados, tingidos de um vermelho cálido, abraçou-me com as pernas e agarrou-se aos meus músculos do meu braço. – Me enforca! – Suplicou entre gemidos mediante os movimentos sedentos que a dominava. Tomei seu pescoço com a palma da minha mão forte, espalhei meus dedos pelo comprimento de sua pele e apertei violentamente, fazendo-a perder o som melódico que escapava dentre seus lábios e suspendendo temporariamente sua respiração ofegante.

Seus olhos marejados e enevoados se escondiam vagarosamente de mim, seu rosto ganhava forma de prazer, explícito e sujo, suas pernas me agarravam e me puxavam conforme desenhava o contorno do meu corpo com suas mãos pequenas e ágeis. Soltei seu pescoço e calei-a com a ponta do polegar adentro de sua boca, onde o chupou com a volúpia de uma puta. Seus seios balançavam junto ao ranger alto da cama e minha mente delirava as mais diversas fantasias com a imagem libertina que me privilegiava.

Encerrei meus movimentos e desprendi-me rapidamente de si, onde foi possível ouvir um sonoro murmúrio de lamentação, coloquei-me de joelhos a cama com as pernas espaçadas e a postura ereta e viril diante de si. – Fica de quatro. – Ordenei secamente. Ela deixou soltar um riso breve e travesso, o que lhe atribuía um charme juvenil e devasso, colocou-se prontamente para mim conforme havia solicitado e olhou-me sobre um dos ombros com seus cabelos espalhados por suas costas e rosto. – Assim, amor? – Indagou em um tom meigo e sedutor, ensaiando movimentos convidativos e maldosos com o quadril a minha direção.

Seu corpo era um monumento, um templo de libido e perdição onde tornei-me seu devoto mais assíduo. Enrolei seus cabelos por duas voltas completas e puxei-a para mim, colando seu corpo ao meu e punindo-a em movimentos sincronizados, profundos e rápidos. Fernanda se apoiou sobre os cotovelos e flexibilizava os joelhos contra minhas investidas, provocava-me com o canto alto do seu prazer e obrigou-me a intensificá-lo e ditá-lo em tapas fortes, aleatórios e estalados a lateral do seu glúteo. Seus cotovelos cansados lhe falharam, debruçou-se sobre o lençol e afundou a cabeça ao travesseiro, pressionei sua nuca contra o tecido macio e não contive minha voz que insistia em sair de forma ofegante, falha e desorientada.

Embora tomado pelo instinto mais primitivo, senti meu corpo pesar e titubear em meio aos espasmos. Joguei-me ao seu lado, exausto e suado, com um olhar pedinte e um sorriso maldoso. – Vem cá. – Pedi, com um timbre carente e abandonado. Seus olhos castanhos se iluminaram junto ao surgimento de um sorriso terno, ajoelhou-se a cama e passou sua perna torneada por cima do meu corpo, encaixou-se ao meu colo com tamanha aptidão e com uma destreza gatuna iniciou uma dança que ganhava ritmo e forma junto a melodia dos seus suspiros. Fixou suas mãos juntas ao meu abdome, arranhava sutilmente minha pele ao atrito dos nossos corpos e selava minha virilha com golpes rápidos e profundos, apertou seus seios em meio aos braços e jogou seu rosto para trás numa tentativa vã de conter seus cabelos que insistiam em decair sobre seu rosto.

Eu me encontrei extasiado, completamente tomado pelos meus desejos e anseios. Ela moldava cada um deles com uma peculiaridade mórbida que beirava a loucura. Possuía um jeitinho singular de acenar um discreto sorriso em meio ao clima e encolher os ombros as quebras do ritmo que empunhava. Ditei seus movimentos entre tapas e apertos, conduzindo-nos ao delírio em êxtase, arfei e retrai timidamente a cama quando senti-me vir demoradamente junto a ela. As contrações do seu corpo vieram fortes, ela se agarrou a mim com o que restara de suas forças e mordeu seu lábio inferior enquanto se esfregava a mim, de forma lenta e forte. Seus olhos cerraram-se, seu corpo se recolheu e dissipou por uma fração de segundos sua respiração descontrolada. Senti se apertar e acolher-me por inteiro enquanto passava a me deleitar, sem escrúpulo ou permissão, do que fora o meu melhor e mais imoral caso de amor.

– Nossa! – Fernanda suspirou, com o desenho encantador do seu sorriso estampado em seu rosto angelical por baixos dos fios loiros teimosos que insistiam em decair sobre seu rosto. – Cansei. – Respondeu fatigosa e com um timbre alegre.

Ela se ajeitou em meu colo e debruçou-se ao meu peito, repousou seu rosto de modo afável e sútil ao meu ombro e passou a desenhar minha pele com a ponta do dedo aninhando-se em meus braços com a inocência cortês de uma menina. Afaguei seus cabelos e a trouxe para mais perto de mim, percebi o quão sentia falta daqueles momentos íntimos de casais de namorados e as carícias simples que pareciam tocar o âmago da alma.

– Eu também. – Confessei junto a um beijo terno próximo a sua testa. – Você é incrível.

Seus olhos se alumbraram e aprofundaram-se junto ao meu, mordeu timidamente seu lábio inferior e percorreu com uma sagacidade fugaz os detalhes do meu rosto até pairar a minha boca. Inclinou-se, agilmente, roubando-me um beijo estalado e furtivo. Endireitou-se a cama e assentou-se ao meu lado, de costas para mim.

– Onde você vai? – Indaguei.

– Vou ligar a hidromassagem. – Ela respondeu enquanto desenhava um coque alto com seus cabelos. – Você não quer? – Questionou, virando parcialmente seu corpo a minha direção.

– Claro. – Fui vago em minha resposta junto a um dar de ombros discreto. – Mas queria ficar um pouco mais contigo na cama.

– Só irei deixar enchendo e vou voltar.

Fernanda possuía uma forma graciosa de se portar, manifestando com um timbre de voz meigo e envolvente o seu jeitinho mineirês de se expressar. Levantou-se e caminhou para a hidromassagem, suas pernas lhe traíram aos primeiros passos fazendo-a cambalear, mas sem perder sua compostura com o jeito alegre de mulher jovem, que dançava em meio a todos os pecados do mundo, devorava-me com olhares doces e compridos e roubava-me a paz com um sorriso singelo. Envenenava minha mente com suas palavras e poses, marcava a minha pele com seu toque delicado e desvendava e revelava meus mais íntimos instintos.

No dia seguinte, tornei-me a ver Fernanda. Assim como no dia que se sucedeu, no outro, e no outro... Ela era um vício que eu não conseguia me curar e que parecia se intensificar cada vez mais. Era em Fernanda que eu permitia minha mente voar ao encontro quando ia me deitar e era ela a detentora do meu primeiro pensamento do dia. Fazia-se presente em cada suspiro, cada motivo que me levava a sorrir e em cada intensidade de segundo.

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