15 - Minha Dentista se masturbou no celular

Um conto erótico de Guilherme
Categoria: Heterossexual
Contém 3423 palavras
Data: 04/06/2022 19:28:53
Última revisão: 09/06/2022 14:36:32

Preta, longilínea, os cabelos curtos pretos, com as laterais mais lisas e as pontas revoltas no alto da cabeça. Eu não faço ideia de como as mulheres chamam esse tipo de corte, só sei que aquilo deixava Rosana moderna, bela e muito sexy. Não que seus outros atributos não fossem chamativos.

O narizinho achatado, com a pontinha arrebitada, o sorriso branco cintilante. Pudera era uma ótima dentista. O queixo bem desenhado. Os olhos castanhos claros. As mãos bem tratadas, as unhas sempre pintadas.

Quanto as curvas, o busto, as ancas, as coxas. Eu sinceramente não conseguia ter a mínima ideia. O jaleco branco, as saias até os joelhos, quando não eram as calças. Impediam a visão ideal de suas formas. Mas quando eu conheci Rosana, há quinze anos atrás, eu não tinha olhos para ela. Ainda que fosse linda.

Mudei para Goiânia por causa da minha firma. Viemos eu e minha esposa. Custei para encontrar uma dentista aqui, não me adaptei com os primeiros. Rosana foi a indicação de um colega, pelo jeito recém formada, também viera trabalhar em Goiânia por causa do trabalho, do marido. Carioca da gema e eu mineiro do mato.

Foram anos e anos assim, a cada seis meses lá estava eu abrindo a boca para Rosana. Muito engraçada, muito falante. Não sei porque, não sei se só comigo, mas todos os meus dentistas, homens ou mulheres, sempre foram falantes. Coisa estranha, eles conversam, perguntam e gargalham. E você ali de boca aberta grunhindo como um monstro, um ser antediluviano. Você ridículo e eles gargalhando.

Ela sempre acompanhada de uma assistente, que foram mudando com o passar dos anos, mas Rosana sempre a mesma. Não parecia sofrer com o passar dos anos, enquanto eu fui perdendo os cabelos e sofrendo com os dentes.

Depois de uns quatro, cinco anos ela engravidou. Justo na época que começavam os atritos no meu casamento. Rosana também era a dentista de Leticia, minha esposa então.

Os anos foram passando e o meu casamento acabou. Juntei os cacos fui viver a vida. Foi quando me descobri um escritor de estórias quentes, indecentes. Uma vergonha me saber assim. De repente, ao me saber despachado pela esposa, aquilo foi tomando conta de mim. E o pior é que eu não me sentia à vontade de revelar meu novo hobby nem para os amigos, quanto mais para a minha dentista.

Foi Leticia que acabou falando da nossa separação para a nossa dentista. E foi então que comecei a perceber uma fala nova em Rosana, fala mais picante, de dubio sentido. Se fosse só isso já seria muito, só que passei a lhe perceber uma aproximação, um contato físico maior. Às vezes eu lhe sentia os seios se esfregando nos meus ombros, mesmo guardados dentro do jaleco branco, da blusa bem comportada.

Com certeza era também a imaginação a me pregar peças, a fazer pensar coisas que só existiam dentro da minha cabeça. A tristeza na época aliada a falta de jeito de me aproximar de uma mulher, ainda mais casada, nunca tentei nada, pelo nos primeiros tempos.

Mudei para o novo apartamento e depois de um tempo, acabei por me descobrir vizinho de Rosana. Morando a duas quadras do apartamento onde ela, o marido e o filho pequeno moravam. Curiosa, como qualquer mulher, sempre me perguntando sobre a nova vida, sobre as namoradas, sem deixar de roçar os seios nos meus ombros a cada semestre.

Óbvio aquilo foi aos poucos me atiçando, solteiro, sozinho e tarado. Fui dando umas indiretas, mas ela se fazia de desentendida. Tentei uma aproximação, pedi seu endereço no Face. Enviei num domingo a foto de um lindo buquê, mas acho que assustei Rosana. Fato é que ela nunca me respondeu a mensagem, sinal de que eu havia avançado o sinal.

Passaram-se os meses e eu voltei a lhe encontrar numa nova consulta. Ela como sempre espevitada e falante, mas sem mais se encostar em mim. Mais um recado de que a coisa não era bem assim. Só que nem tudo mudara.

O papo continuava picante. Ela e a assistente se divertindo com os ‘causos’ dos pacientes. Cada um mais tarado do que outro, pelos menos os que elas contavam. Um deles um ‘Sugar Daddy’, não de uma, mas de duas amantes. E eu ali de boca aberta ouvindo tudo aquilo e pensando: ‘se elas soubessem o que eu faço no meu tempo livre.’

Foi então que a nossa conversa acabou levando Rosana a ficar curiosa...

- E o que é que você anda fazendo Guilherme?

- Nada de tão abusado quanto seus pacientes. Mas tenho lá meus segredos.

- Segredos? Que segredos!?

- Ah! Umas coisas que eu faço na internet.

- Faz! Que coisas? Fala!

- Não posso, não dá. Você não vai acreditar. Proibido para menores.

Nada mais excitante para uma mulher (depois dos sapatos e roupas) do que você insinuar que tem um segredo. Nem sei por que ela imaginou que fosse algo ligado a sexo. Será talvez o que chamam de sexto sentido ou simplesmente um chute? Ela não falou nada, mas seus olhos brilharam de um jeito novo, quente.

Elas riam e eu desviei o assunto. Melhor não arriscar, vai que a minha língua solta acabasse revelando mais do que eu podia. Imagina, tratar a boca de um tarado. Acho que ela me dispensaria no ato. Deus me livre ter que achar uma outra para me tratar os dentes. Com certeza ninguém tão simpática e eficiente com Rosana.

Nunca tive um orgasmo por ela, coisa estranha, não é? Alguém que se masturba duas ou três vezes ao dia. Escravo dos mais obscenos desejos, serviçal das letras eróticas. Nem tão bom escritor assim, mas por ela eu nunca me excitei e imaginei cenas quentes. Nunca ejaculei em sua boca, nem sonhei gozar dentro de sua vagina. Era só um interesse por lhe saber mais marota do que de costume.

Fui para casa e esqueci do papo. Voltei a minha atenção a vida monótona e excitante de quem só trabalha e escreve em detalhes as fodas loucas com os mais variados de tipos de personagens. Foi assim até a próxima visita, seis meses depois.

Só que achei Rosana mais triste nesse dia. Nem as conversas dúbias, nem pensar nas esfregadas no meu peito. Ainda que muito conversada, foi então que ela confessou um fato que eu desconhecia.

- O Sérgio só quer ficar no computador. Basta chegar em casa e ele some, vai pro quarto e fica lá jogando não sei o que. Me deixa sozinha cuidando do Vitor. É quase como se não fosse meu marido.

Eu não sabia o que dizer, havia um quê de franqueza na fala. Talvez isso justificasse mais os modos mais atrevidos de Rosana do que o simples fato da minha separação. Também ela vivia uma crise no casamento. Veio a ideia de me casar de novo. Coisa de gente solteira, solitária, a imaginar tais coisas. Acabei lembrando da minha separação. Talvez fosse essa a razão de Letícia ter me trocado por outro, mas acho que agora nem outro havia.

Enfim, sai dali como sempre, apenas com os acenos de despedida. Fui para casa e de novo me perdi na minha vida e nos contos. Dias depois, no meu aniversário – abro zap respondendo aos cumprimentos e entre eles o dela. Não era a primeira vez. Respondi protocolarmente achando que a coisa parava ali. Só que não parou, ao invés disso ela me perguntou numa outra mensagem.

“E aí rapaz. Como vai a vida?”

“Bem, muito trabalho. Em casa e no serviço.”

“Mas só trabalho e as namoradas?”

“Nenhuma. Na minha idade é difícil.”

“Difícil o que? Tem um monte delas loucas pra arranjar namorado. Ainda mais aqui, tem mais mulher do que homem nessa cidade. E dizem que elas são lindas. Você é que não está sabendo conquistar.”

“Provável. Eu sei que eu sou ruim de serviço com as mulheres.”

“Tem isso de ruim não! É só você demonstrar interesse, jeito. Tudo tem jeito.”

Eu já nem sabia o que escrever. Pelo jeito Rosana estava afim de papo. E justo comigo e eu lá sem muita imaginação. Com medo de acabar forçando a barra.

“É, mas a gente acaba se acostumando a viver sem companhia dentro de casa.”

“Sei, mas me conta. Mudando de assunto, me fala qual é o segredo que você tem? Aquele que não quis me contar no consultório.”

“Rosana, esquece. Não é segredo, é só uma coisa minha.”

“Tá bom, então não fala se não quiser. Só me responde, eu gosto de saber da vida dos meus pacientes, tem a ver com sexo?”

Meu pau ainda sem vida, eu nem estava perto de me excitar. Só que a pergunta me aguçou a curiosidade. Até onde Rosana queria chegar?

“E se tiver?”

Ela demorou para responder. Levou longos minutos e eu já me arrependendo. Achando que teria que me desculpar, imaginando ter que arranjar outra dentista. Sentindo culpado, obsceno, atirado. Foi quando o celular tocou. Tomei um susto, era ela me ligando.

- Alô!

- Alô, Guilherme. Você pode conversar?

- Posso, claro que posso. E você?

- Tô sozinha em casa hoje. O Sergio levou o Vitor pra assistir um jogo de futebol. Ele nunca foi, ainda mais o Botafogo.

- Mas o jogo nem é aqui, não é lá em Brasília?

- Pois é e eles não voltam hoje, dormem por lá. Tô sozinha, precisando conversar.

- Bom, não seja por isso.

- Então me conta. O que é que você faz na internet? Eu nem imagino.

- Se eu te contar você nunca mais fala comigo. Nunca mais vai querer me atender.

- Ah, que isso não exagera! Tenho tantos pacientes esquisitos. Não seria você o mais estranho. A não ser que você seja um assassino, ou um desses que goste de estuprar mulheres.

- Que isso! Também não chega a tanto.

- Então. Não pode ser tão ruim. Conta vai.

- Pra que você quer saber? É só curiosidade?

- Muito mais do que curiosidade. Hoje eu tô precisando ouvir umas sacanagens.

- Jura!

Fui tendo as primeiras reações, o sangue pulsando, a respiração ficando curta. Ela com a voz fina, segura, uma voz que ia ficando mais excitante.

- Diz, você faz strip no Only Fans? É isso?

- Eu! Quem dera, pelo menos eu ganhava uma grana.

- Então você é um desses acompanhantes nos sites que existem por aí. Aposto que publica umas fotos... Charmosas. Será?

- Você anda muito imaginativa sabia. Você não era assim.

- Fala logo rapaz! Eu tô curiosa sim, confesso. Não posso?

- Claro que pode, mas comigo? Vou acabar perdendo a dentista.

- Vai não, eu juro. Fica um segredo entre nós. Se você falar eu te conto o que eu tô fazendo agora.

Ficamos em silencio uns segundos. Eu não estava acreditando nos rumos que aquela conversa ia tomando. Ela parecia estar transbordando, não sei se de raiva ou tesão. Ou se não era apenas a mais pura curiosidade?

- Fala, não conto pra ninguém.

- E se eu falar que eu escrevo. Escrevo contos pela internet.

- Contos! É só isso? E porque isso tem que ser um segredo?

- Por que são contos de um determinado estilo, um tipo específico.

- Estilo? Eu não estou entendendo nada.

- São contos eróticos Rosana, é isso que eu faço na internet.

O silencio longo agora era dela. Rosana calada e eu me arrependendo.

- Nossa você todo certinho, todo quadrado. Um escritor de contos safados? Foi por isso que a Leticia te deixou?

- Não, não! Isso aconteceu depois que a gente se separou.

- E vem cá, você faz as pessoas se masturbarem lendo seus contos? Faz elas... Gozarem?

- Eu faço.

- Como é que você sabe?

- Elas contam. Algumas contam.

- Só homens?

- A maioria. Mas acho que as mulheres também.

- Eu nem sabia que existia esse tipo de site. Nem imaginava. Safado, eu achando você um homem sério, todo certinho! E vem cá, as mulheres leem seus contos?

- Elas não comentam muito os meus. Quase ninguém comenta, mas até que alguns dos meus textos são bem visualizados. Não devem ser só os homens.

- Então meu paciente é escritor de contos. Quem diria Guilherme. Eu nem podia imaginar, nossa!

- Tá vendo! Por isso que eu não queria te contar. Agora você não vai querer mais falar comigo, quanto mais me atender no seu consultório.

- Claro que não! Eu gostei de saber, vem a calhar.

- Calhar por que?

- Eu não disse que falava o que eu estou fazendo agora?

- E o que você está fazendo agora Rosana?

O silencio ficou pesado, tive a impressão de ouvir uns chiados, pareciam uns gemidos ou algo parecido. Sei lá o que era aquilo.

- Eu tô me sentindo muito solitária nesses últimos tempos. Ainda mais hoje, mas também... Eu tôooo precisada...

- Precisada de quê Rosana?

- Sabe onde está a minha mão agora?

Ela foi abaixando o tom da voz, foi ficando mais lenta, carregada a fala. E eu fui no mesmo ritmo.

- Não, onde está a sua mão?

- Tô na cama de calcinha. Uma calcinha preta, rendada... Daquelas que ficam entrando no meio... Deixando a gente com vontade. Então escritor, o que é que você quer que eu faça? Use a imaginação e me mostra como você faz pra deixar suas leitoras com tesão.

- Rosana, isso está indo além da conta. Tem certeza?

- Fala, fala que eu faço. Do jeito que você quiser... É só você pedir. Pede...

Acabei me jogando do precipício. Não tinha como aguentar.

- Tá alisando a testa, por cima da calcinha? Alisando bem devagar.

- Hummm hummmm... Eu tava fazendo issooo... Hummm...

- Então deixa o celular no viva voz e alisa o peitinho também. A mão na xaninha e a outra apertando os biquinhos... Aposto que você tem os peitos mais lindos daqui.

- AAaaannnhhhh!! AAaaaannnn!! Lindosssss.

- Tá ficando durinho? Os biquinhos... Pretinhos.

- Hummmhummmm... Tááááahhh!!

- E a bucetinha, esquentando... molhando?

- Pegando fogo, suada... Muitooo suadaaaa. AAAaaiiiiiii!! Isso maldade sua!

- Põe os dedinhos lá dentro, enfia a mão dentro da calcinha. Gira, gira gostosooo, aquela... Aquela siririca jeitosa que você faz quando não tem ninguém vendo.

- Aiiiiiii Guilherme, o que você quer fazer de mimmmm? A sua dentista, cara?

A minha boca secando e a voz de Rosana ficando cada vez mais manhosa, atrevida, gostosa.

- Tira a calcinha. Acha o grelinho, mostra, mostra ele pra mim.

- Tá tão durinho, vermelho, latejando. Me deixando doida. Muito doida. Rapaaaaazzzzz!!

- Molha a ponta do dedo na língua e passa só nele, alisando em volta, nele devagar, bemmm devagaaaar. Só a pontinha do dedo brincando com ele. Esse seu grelinho durinho. É grande?

- Vermelho, pontudo e duroooo menino! Aaaaiii Guilherme que isso? É isso que você escreve nos seus contos, é? É assim que você faz com as suas leitoras?

- Não era o que você queria? Ficar louca. Bem safada, pu-tinhaaaa. Delicia Rosana você é muito gostosa garota.

- AAAAiiii Maldade!! Comigo, porque comigo, hummm? E você, onde está a sua mão agora? Conta, conta pra mim! Eu quero saber!

- Dentro do calção, alisando o meu... Pênis Louco por uma, uma boca, uma boca linda pra me chupar a cabeça.

- Duro, jura? Por minha causa? E ela, é bonita. Dura e melada, será? Aquele creminho escorrendo, hein? Acho tão excitante quando um homem fica assim. Põe pra fora, mostra o seu ‘cacete’ também.

- Eu quero te comer Rosana, te foder na sua cama. Até você não aguentar mais!

- Isssss!! Você tá aqui, aqui na minha frente. Pelado, bem gostoso, um pau duro lindo e molhado no meio dos seus dedos... Lindos dedos. Aaaaaiiii Guilheeerme que loucuraaaahh!!

- Mete dois dedos lá dentro. Mete bem fundo nessa buceta. Deve ser tão linda Rosana. Linda como é o seu sorriso.

- AAaaiiii!! Não me elogia, não me deixa mais doida menino!

- É o que você é. Uma gata linda e gostosa. Coça bem fundo, enfia esses dedos e molha Rosana.

- Fundo! Assimmmm aaaaahhh!! Lá dentroooo Aaaaaahhhh!!

- Isso vai coçando, do jeito que você gosta. Faz essa buceta melar os seus dedos e a cama. Você tá uma delícia, delicia Rosana. Tira uma foto e manda pra mim.

- Foto não! Isso não. Tô tão safada, você tá fazendo de mim uma puta, sabia? Fazendo da sua dentista uma vagabunda, uma vadiiiaaaaaa!! AAAAAaiiiii... Sabe como eu tô agora?

- Me conta. Conta tudo Rosana.

- Quer mesmo saber da putaria que a sua dentista tá fazendo... Por sua causa Guilherme!! AAaaiiii... Tá ficando tão quenteeee molhaaadooo. É isso que faz com elas, é? É assim que você trata as suas leitoras?

- E se for? Fala, conta tudo. Conta a sacanagem toda que você tá fazendo agora.

- Curioso! Você é muito pilantra. Sabia? AAAaaahhhh... Eu tô tô com as pernas dobradas, abertas e os dedos aaaaahhh! Os dedos metidoooss no fundo, no fundo delaaaaa... Aiiiii, garoto!! Tá escorrendo um suco, um cheiro... Aaaaaiiii Guiiiiiiiiii!! Como eu queria você dentro de mim rapaaazzzz!!

- Mostra Rosana, mostra mais essa linda que você tem entre as pernas. Siririca pensando em mim. Siririca bem safada, aquela que você não se aguentaaaa... Deliciaaaaa!

- Louca Guilherme!! Você tá me deixando louca rapaz!! AAaiiiii!! Caraca!! Tá ficando úmido e quente, muito quente Guilherme. AAAiiiii meu grelinho tão durinhoooo aaaiiii meu DEuuussss!!

- Deixa eu te comer, comer na sua cama. Me chama pra ir aí! Eu quero ver você molhar a cama Rosana!

- AAAaaiiii se pudesse eu te queria aqui, pelado, ver o seu pau duro, lindo, dar um beijo onde você mais gosta, humm, heinnnn? Fala pra mim, fala!! Tá quentinho, bem duroooo... Molhadinho? AAAaaaanhhhhh!!!

- Eu vou gozar Rosana, não aguento!!

- Então goza, goza escritor tarado. Goza que eu quero ouvir. Imagina que você está aqui, de frente pra mim. Vendo a minha bucetinha na sua cara, ensopada, só pra você... Guiiii!! Eu tô ficando doida, doida, imaginando você dentro de mim, o seu pau me furando e comendo, comendo a sua dentista. Você é safado, sabia? O pau do meu paciente lindo no fundo da minha grutinhaaaaiiii Guilhermeeeeeee!

- AAAaaaahhh!! AAaaaaahhhh!!! AAAAaaaaaaa!! Unnnnhhhhhh!!

- Gozou? Foi? Gozou gostoso? Aquela gala branca cremosa descendo pela cabeça do pau? Deve estar tão gostoso, lindo, o meu paciente com o ‘cacete’ melecado por causa de mim, hein? Guilherme Antunes Almeida. Tá uma delícia, fala pra mim! Aaaaaaaannhhhh!! Guiiiiiiiii querido eu acho que eu não vou aaaaaiiiii Querido, nossa!!

Dava para ouvir ela gemendo no celular, um gemido metálico, alto, sofrido. E eu ainda agarrado na cabeça do pau. O cheiro de porra subindo.

- Molhou, molhou a cama?

- Minha Nossaaa!! Que isso? Que coisa estranha! Você me deixando tão doida e tarada. Que loucura! Bem que eu tava precisando. Ufffaaaaa!.

- Deixa eu ir aí, deixa eu ver você.

- Tá com os dedos melados? Me fala se você gozou mesmo, ou foi só fingimento?

- Claro que gozei, você não ouviu? Gozei muito, muito mesmo.

- Ejaculou com vontade ou foi só um pouquinho?

- Bastante, você não quer ver?

- Deve estar uma delicia. Eu nunca provei, sabe, mas o seu... O seu eu acho que provaria. Quem sabe um beijo na cabecinha, uma lambida espertinha. Nossa, quanta bobagem! Jesus! É isso que você escreve? É isso que faz com as suas personagens fazem, toda essa ‘putaria’?

- Muito mais.

- Mais!! Que Loucura Guilherme! Você! É mais pervertido ainda? Mais do que foi comigo agora?

Voltou o silencio constrangedor. Eu louco pra ver Rosana e ela me enrolando com a conversa frouxa.

- Mas eu gostei, gostei do que você fez comigo rapaz!

- Manda pelo menos uma foto. Você deve estar uma gata.

- Uma gata preta? Tô toda molhada, isso sim! A mão, nem se fala.

- Chupa vê se você gosta.

- Ai, Guilherme! Que isso!! Tá pensando que eu sou o que? Háháhá... Ummmmm!! Estranho, tem gosto... Sei lá de quê? Cê gosta?

- Deixa eu ir aí?

- Não! Isso não. Já tá muito bom, melhor do que o esperado, não foi? Ou você imaginava a sua dentista nua na cama... Gozando pra você? Ainda pelo celular.

- Melhor do que a encomenda.

- Então, já tá tarde. Daqui a pouco o Sergio me liga, depois a gente se fala. Beijos, querido, foi maravilhoso.

- Rosana, Rosanaaaa!!

Ela desligou na minha cara. Pensei em retornar, mas algo me disse que não. Entre frustrado e maravilhado acabei indo tomar um banho. Depois vendo TV eu até duvidava se aquilo realmente tinha acontecido, se não fora um sonho. Que sonho!!

Mandei uma mensagem pelo zap.

- Aconteceu Rosana?

Ela não me respondeu.

Mas por volta da meia noite o celular tocou e eu já indo dormir abro e me deparo com uma foto dela. Uma selfie com o celular de frente para um espelho, bem na frente do seu rosto, ela nua, a pele escura, os seios médios, vestida numa caleçon vermelha sensual.

- O que você acha?


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Muito bom o conto, vou ver se tem continuação.

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