Cabaré da Dorica, uma casa noturna onde os homens vêm para passar o fim de noite. Gastar dinheiro, esquecer os problemas domésticos e, ciscar o terreno: traçar uma puta. O ambiente se torna perigoso. Há possibilidades de brigas e outras encrencas. Para o meu empreendimento, preciso de uma figura masculina, que possa impor o respeito, os regulamentos e a ordem necessários ao bom desenvolvimento.
Sou a Dóris Zanchetta, uma mulher livre, porém casada. Casada, para que a fama de puta não se espalhe indiscriminadamente. Minha mãe me ensinou o seguinte: tudo que não pode ser dito em público, não te obriga a dar explicações. Meu marido Manoel Arantes procura ver as coisas pelo lado financeiro, mas mesmo assim, não tem domínio emocional para ser a figura masculina do bordel. – PRECISO DE UM ASSESSOR!
Sou uma mulher muito liberal, descontraída sexualmente. Quando o cliente do bordel chega, não precisaria, mas sempre o recebo com um beijinho na boca, o chamado selinho. Faço isso em todos. Até mulheres, que é difícil, mas aparecem também! E para a produção de consumo, tenho as minhas meninas, que são apenas quatro, mas dão conta do recado. Eu não sou cafetina. Elas, apenas pagam as taxas de limpeza do quarto, quando arrastam algum cara para a cama. São dois quartos. Quartos inclusive, só para os homens mais reservados. O legal, é o salão apêndice. Lá, eu costumo arrasar, pois eu atendo também. Forma-se uma fila de homens para os meus boquetes. Fazem chuva de porra sobre mim, o bukkake. Eu não cobro. Meu lucro vem das bebidas caras e da taxa de permanência na madrugada, quando ocorrem as orgias no meu estabelecimento, aqui em Goiânia. E como fica cheio, nesses horários! Para as orgias, é necessário um dominador, que organiza os participantes, para não se perder o controle. O ideal é que ele participe também. – PRECISO DE UM AMANTE!
Para ter um bom desempenho como chefe da putaria, eu preciso variar muito o visual. Preciso estar sempre com langeries novas e diversificadas (as minhas funcionárias também). Além disso, já recebi convites, de altos empresários, para festinhas particulares. Tenho que ir, e voltar logo, para o seguimento da noite. – PRECISO DE UM MOTORISTA!
Em um dia qualquer, logo no início do meu negócio, quando eu corria para cima e para baixo, às vezes o dia todo, para não faltar nada no bar à noite, eu o conheci. Tava lá, eu de minissaia e blusinha, esfregando o chão do cabaré, enquanto meu marido corno cortava limões e abacaxis no balcão, chegou um guarda municipal. Ele era meio encorpado e com cavanhaque bem feitinho. Pensei: “Deve ser gay”. Ele perguntou se a casa estava escrita como casa noturna, para poder funcionar depois da meia-noite. Disse que se fosse o caso, teria que contratar alguém habilitado, com porte de armas e tudo mais. Eu que sou a maior sarrista e puta sem-vergonha, disse:
− Tem que ser algo desse tipo aí? – Indiquei a sua parte inguinal.
− Estou falando de arma de fogo. – Ele não riu e nem o seu pau se mexeu. Tava estranho. Talvez fosse gay.
Falei que não estava podendo pagar seguranças armados e que o bordel era liberal e precisava ficar aberto de madrugada. Ele disse que se acontecesse desastres, eu teria sérios problemas com a polícia e, blá, blá, blá. Meu marido se apresentou a ele e, foram os dois, tomar uma cerveja gelada, para se descontraírem. O cara tava sério demais e eu já encafifei. Procurei um vídeo pornô, gravado no meu celular e mostrei para ele, enquanto meu marido voltava a picar abacaxis para batidinhas. No vídeo, eu chupava o pau de um cara, ali naquele balcão que ele estava sentado. Sentei do seu lado e, pegando o celular de volta, falei:
− Nesse dia, o cara gozou e eu tive que engolir a porra, porque na hora que eu me levantei para ir ao banheiro, vi meu marido chegando e me assustei.
Ele nem se espantou com o comentário e levantou-se, quando pude ver que não havia ereção alguma do seu membro. Perguntei a ele:
− O que você acha da gente fazer um sexo agora? Venha, vou te mostrar o quartinho.
− Estou em horário de trabalho. Seu bar foi denunciado pela vizinhança. Está acontecendo coisas inadequadas aqui.
− Então, fala isso pro meu marido e me leva presa. Preciso transar com você!
− Não vou fazer isso. Onde está o alvará de funcionamento?
− Está lá em cima, no escritório. Vai primeiro, que eu estou de saia e o senhor não pode ver a minha calcinha.
Ele subiu primeiro e eu fui logo atrás. O alvará estava logo à vista, em cima da mesa. Estava tudo certo. Perguntei:
− Agora posso chupar o seu pau?
− Não posso tirar o cinto.
− Que pena! – Falei com olhar de tristeza e, se animando novamente: − Então me beija!
Ele deu um passo para trás, protegendo a arma e eu o agarrei, tascando um beijão. Em seguida, ele pôs a mão esquerda em cima da arma (procedimento de segurança) e, com a mão direita, me meteu uma bofetada. Adoro tomar tapa na cara, principalmente nessa situação, em que estou no ataque. Meu marido ouviu o tapa e perguntou:
− Dóris, tem algo errado aí?
Respondi com a mão no rosto e olhando com malícia para o guarda gostosão:
− Nada demais! Caiu um pacote de papéis no chão.
O guarda falou:
− Bom, acho que está tudo certo! Já lhe dei o conselho em contratar um segurança.
Perguntei:
− Espere, não vai perguntar porque eu disse que o senhor não pode ver a minha calcinha?
− Porque você está sem calcinha! Conheço essa piada.
E saiu. Fiquei triste. Dei um beijo nele e, ele até bateu na minha cara! Mas, eu não transei com o cara. Passou-se mais de vinte dias, até que ele apareceu no meu bar noturno. Eu vi. Ele era atraente e com modos rústicos. Me servia como amante. Naquele dia, ele se mostrou um perito segurança, seguindo os protocolos. Me servia como assessor. Ainda faltava saber como ele dirigia. Tive um plano. Falei para uma das meninas fingir uma cólica de rim. Fui falar com ele:
− Será que o senhor pode nos levar a um hospital, urgente?
Ele, como fiel cidadão exemplar, aceitou de prontidão. Fomos, as duas no banco de trás. Ela chorando, fingindo a cólica de rim e eu, abraçada com ela, mas atenta no modo dele dirigir. Vi que conhecia bem a cidade. Conseguiu administrar o tempo dos sinaleiros. Desenvolvia uma marcha contínua e precisa. Quando estacionou em frente ao hospital, a moça desceu, dizendo que iria sozinha. Ele estranhou, mas eu lhe revelei os planos. Disse, a ele, que já o tinha testado. Eu queria contratá-lo como meu braço direito. Até já tinha, feito para ele, o uniforme, do qual ele não precisaria tirar o cinto para liberar o pau. No fim, ele perguntou:
− A senhora é louca?
Eu respondi:
− Completamente!
E fui descendo-lhe as calças, ali naquele escurinho da rua do hospital. Me abaixei para abocanhar o pau. Finalmente pude ver a sua ereção controlada. As pessoas passavam na rua e ele acenava, dizendo que estava tudo bem. Passei a esfregar aquele pau com a língua. O carro era espaçoso e ele empurrou o banco para trás. Ele levantou levemente a bunda e, eu controlei a respiração, colocando e tirando a vara duríssima, estando com a língua esticada. Ele deu uma esporrada gostosa. Aquele líquido quente, explodindo de repente. Pouco me importava se alguém visse. Continuei chupando até limpar o pau e o mesmo endurecer novamente. Dei uma pausa para ele se reanimar. Pegou a minha cabeça e introduziu com fúria. Saia lágrimas dos meus olhos e meleca do nariz. Tudo misturado com porra. Eu ia sorvendo tudo. Ele puxava o meu cabelo, dava tapas na minha cara. Eu, submissa, deixava tudo, por dois motivos: gosto de ser dominada e precisava garantir o funcionário.
A segunda gozada demora. Quem é boqueteira sabe. Já que ele se soltou e perdeu o medo de ser visto, resolveu mudar de posição. Inclinou o banco e mandou-me deitar. Veio por cima e foi malvado na garganta profunda. Comprimiu até eu não aguentar e bater na sua bunda. Na segunda castigada, invés de bater na bunda, eu passei o dedo no cuzinho dele. Tirou e me mandou um tapa violento na cara. Entendi que ele não gostava do fio-terra. A baba tava escorrendo pra todo lado. Chupei o saco dele até não quere mais. Foi quando ele gozou de novo, para eu engolir porra novamente e, o pau ficar pulsando na minha boca.
Ele me levou de volta para o cabaré, toda gozada mesmo. Foi só lá, que eu tomei uma ducha. Ele aceitou ser contratado. Já está há 5 anos comigo. É meu motorista, assessor e amante.