Senhor!!! Dono de mim
Meus amigos me chamam de louca, maluca inconsequente pelo estilo de vida que vivo. No entrando sou feliz assim.
Tenho um dono,alguém me domina e me faz desafiar limites, no caso os meus próprios. Nunca o vi, não sei seus rosto, apenas sua voz que ouvi por telefone nas vezes em que me dava ordens, as vezes bravo, me punindo por algo que fazia ou deixava de fazer.
Certo dia recebi em meu trabalho buquê de flores com rosas vermelhas e u bilhete que dizia
" Tenho planos para amanhã se quiser estar entre eles vá almoçar com uma caneta sobre a orelha."
Nunca recebi flores e aquele cartão sem dúvida de alguém que eu bem sabia quem.
Assim fiz. Fiz o intervalo e durante a refeição permaneci com a caneta no local indicado pelo meu senhor. Olhei cada pessoa e espero ansiosa que ele se apresentasse a mim. Mas nada diferente aconteceu. A noite recebi uma mensagem em meu celular.
Quando retornei a minha casa encontrei uma caixa em frente a porta. Dentro havia um vestido negro brilhoso, uma venda, sapatos finos de cor vermelha exatamente meu número, como se eu tivesse testado antes, mas tudo fora escolhido pelo dono. E junto uma rosa com um bilhete.
"Motel Estrela, suite 415 as 20 horas. Esteja como combinamos."
O dono sempre deixou claro seus gostos, como desejava que uma submissa se apresentava. Cabelos soltos, unhas pintadas na cor vermelha, sem maquiagem mas um leve batom vermelho na boca. Não gosta de extremos.
Tratei logo de pintar as unhas para o dia seguinte.
De dia, o dia não passava mas enfim chegou a noite esperada em que eu ia conhecer o senhor que tanto mexia com minhas imaginações e desejos.
Chegando ao lugar combinado na recepção dei meu nome e uma suíte estava reservada para mim. Fui acompanhada até o quarto, o lugar era lindo mas ninguém estava lá. Sobre o chão havia um X próximo a cama que marcava onde eu deveria ficar. Me vesti conforme o solicitado, vendei meus olhos mas não amarre forte, queria tentar ver o momento que ele entraria pela porta e me pus de joelhos de costas para a parede fria com meu corpo quente. As horas não passavam já havia passado 1 hora até o momento que ouvi a fechadura da porta se abrir e em seguida as luzes do quarto que havia deixado acessa se apagou. Os passos se firmaram e ficou mais fortes, maos tocaram meus rosto amarrando mais forte a venda que eu havia posto em seguida passou se dedos sobre meu rosto e alisando meus lábios analisando a textura do batom. Em seguida ouvi barulho do chuveiro junto de música era um blues de gosto do dono. Não sei por quanto tempo fiquei naquela posição, senti meus joelhos doendo mas resisti mais para agrada lo. Tornei a ouvir passos e um aroma de canela, percebi ter acendido um cigarro de cravo que perfumava o ambiente. O silêncio era mortificador, mas foi quebrado por uma voz modificada como se fosse de computador vinda da própria caixa de som perguntando qual era meu nome. Respondi e logo em seguida levei o que pressumi ser uma chicotada nas costas que me arderam. A voz então questionou: É esse mesmo seu nome? Pressumi que ele queria o meu nome baú e não baunilha. Foi então que revelei:
- Lótus, Senhor!
Então ele me pos de pé e me girou 180 graus, senti que estava de frente pra ele. Pude perceber que suas mãos eram grandes, pois seus dedos fechavam o entorno de meus braços.
Ordenou que eu abrisse pernas e mãos e pude perceber que estava atando uma corda sobre meu corpo, e pela forma que se fazia vários nós logo soube que seria um Shibari. A corda passando sobre o corpo, como se fosse uma corrente elétrica movimentando todo meu corpo imóvel. Em seguida, uniu minhas mãos e elevou a algo como gancho esse gancho me deixou suspensa, levemente sobre a ponta dos saltos que eu ainda calcav. Pude sentir que acendeu outro cigarro enquanto caminhava pelo quarto.
Disse que seria generoso comigo e ordenou que eu lhe dizesse um número. De sobressalto, respondi:
- 30, Senhor!
Então, a voz cromosdomática da caixa de som explicou. Que 30 poderia ser meu número de sorte ou não. Disse me que faria um spank sobre meu corpo utilizando canes de bambu e que eu teria que auxiliar a contagem. Eu teria apenas um erro para cometer, caso houvesse mais, deixou claro parar tudo por ali.
Eu não queria, não devia desagradar o dono. Verificou se eu lembrava a palavra de segurança e logo iniciou.
A primeira atingiu minha nádega direita, doeu por uns segundos quase esqueci da contagem. Minha voz sai em tom fraco: - Um Senhor...
A Segunda atingiu a nádega esquerda ardida como anterior, começo a pensar no que foi que me meti e desconfiar se aguentarei até o final e aceitaria ser uma falha em minha primeira sessão. Segui contando:
-Dois Senhor!
Na 8° já não sabia se ele estava pegando mais leve, pois já não sentia dores, seguiu alternando entre a direita e esquerda.
Aos poucos foi ficando gostoso, já havia pegado o ritmo das batidas, já ansiava por elas nas vezes em que dava um tempo maior para aplica-las. Quando estava na metade das batidas ele parou. Caminhou pelo quarto, trocou a música do iPod, colocou algo parecido com Mettalica senti que a coisa podia ficar mais tensa. Passou a mão sobre as marcas que estavam sendo feitas e me pergunto sobre a palavra de segurança, aquele toque quase me paralisou, senti um tremor no corpo, como uma corrente elétrica passando sobre meu ventre e só voltei a mim quando novamente a voz mecânica perguntou sobre a palavra de segurança que no susto respondi. Levei um tapa na face devido a demora em responder; em seguida pos o polegar sobre minha boca, desceu sóbre meu pescoço apertando de leve, desceu mais sobre meus busto e com as duas mãos rasgou parte do vestido que eu usava. Me deixando com os seios a mostra. Ouvi barulho de zíper abrindo e ele vasculhando uma bolsa, se aproximou e colocou em meus seios prendedores que apertavam meu mamilos e tudo aquilo me desconcertava.
Tornou a bater em minha bunda com os canes e me assustei mas tentando mostrar consciência respondi: Um, Senhor....
E então ouvi uma gargalhada alta e máscula vindo de minhas costas, essa não venho de forma mecânica. Então, percebi que havia errado a contagem pois era para ser 16 e eu havia recomeçado.
Foi então que o dono jogou em meu rosto um balde de água gelada e me lembrou que não haveria outra chance.
O estranho e que aquela água não apagou meu desejo, contrário, acendia mais forte a chama.
Tornou a bater e eu voltei a contar.
-17 Senhor
-18 Senhor
-19 senhor
Na vigésima meu corpo parecia estremecer, meus mamilos estavam duros e meu ventre formigando.
Mas na 25° meu corpo me prega uma peça e minha boca sai o som de 30. Sabia que aquilo não seria bom.
Então percebo que sou solta do ganchoque me suspendia, os nós do meu corpo são desfeitos e de seus braços ainda de salto e vendada, sou posta de bruços sobre a cama. O dono então me trata com carinho, diferente de algums minutos antes, sobre meu corpo passa óleo e curativos, permaneceu do lado fazendo carinho sobre meus cabelos até que adormeci, chateada por ter falhado, por ter chateado o meu senhor.
Quando acordei, não o vi.
Estava sozinha no quarto, na mesa havia um belo café com frutas, um copo com água e uma rosa dentro e um bilhete que dizia:
- Você foi muito bem, chegou tão perto dos 30 e de mim. Tome os analgésicos sobre a mesa e tire o tempo para você nessa suite. O carro irá lhe busca para o trabalho as 7 da manhã. Te vejo na PRÓXIMA VEZ. Será que você me vê?
Naquela noite não vi o rosto do meu Senhor, mas enfim ficou a certeza da próxima vez.
O que será que o dono vai querer de mim???
Breve...