Nessas viagens como representante comercial, pelo Brasil adentro, costumo me hospedar em instituições religiosas, pousadas ou conventos administrados por padres ou freiras, pois, além de bem mais em conta, são mais cuidados e limpos.
Assim é que, uma vez, eu estava numa cidade do Maranhão, hospedado num seminário, e vivi momentos que jamais me sairão da memória.
Fiquei num quarto, junto com um dos seminaristas da casa. Eu estava tão cansado que, logo após o jantar e ver um episódio de uma série, o sono me cobrou cama. Era uma noite de chuva e o vento frio me fez enrolar-me nas cobertas, deixando somente o nariz de fora. Nem bem deitei, já fui tomado por Morfeu. Acordei altas horas da noite, com um barulho esquisito na cama do meu colega de quarto, e uns cochichos, perfeitamente audíveis:
– Deixa eu chupar, meu gostosinho, deixa...
– Está louco?! O moço aí pode acordar...
– Acorda não... Ele está no “quinto sono”... Além do mais, perigoso é mais gostoso...
Fui me excitando com aqueles sussurros e levantei, com cuidado, um pedacinho do lençol, o bastante para brechar a cena. Apesar da semiescuridão do quarto, dava para divisar perfeitamente o que acontecia: um senhor de idade, deveria ter mais de sessenta anos, tentava convencer o seminarista a fazer-lhe um boquete; enquanto este ainda resistia, o coroa massageava a rola do rapaz, que já se mostrava duríssima. O futuro padre abria mais e mais a guarda, e em segundos abria também as pernas e uma rola palpitante saltava de dentro de seu pijama.
O idoso apoderou-se do mastro e pôs-se a lambê-lo com avidez, depois chupando-o e o engolindo com sofreguidão, enquanto o seminarista se contorcia sinuosamente, lançando constantemente o olhar em minha direção, a constatar que eu efetivamente dormia.
Após minutos de chupação, o senhor acelerou os movimentos e enfiou o dedo no cu do rapaz, que gemeu um pouco mais alto, abafando o gemido com o travesseiro. Os característicos e fortes movimentos das ancas, mais os gritos sob o lençol deram-me a certeza de que gozava plenamente na boca de seu amigo.
O velho então lambeu toda a pica do jovem, guardou-a sob o pijama, ajeitou-lhe as cobertas, e retirou-se sorrateiramente do quarto. Pude notar-lhe a rola dura sob as calças. A minha também estava a ponto de atirar sem precisar tocá-la. Fiquei quieto por um instante.
Quando tive certeza de que o velho se fora, e que o seminarista não dormira ainda, resolvi ousar: comecei a me tocar, a princípio de mansinho, mas aos poucos me punhetando com mais vigor, e deixando o corpo responder com os involuntários movimentos. Eu fazia de conta que estava sozinho ali, e gemia descaradamente. Em olhares de relance, percebia o rapaz imóvel, olhando para mim – eu fingia não estar percebendo e continuava a masturbação.
Num movimento que quis ser dramático, levantei bruscamente as cobertas e exibi meu corpo nu e minha rola dura, pulando, enquanto me contorcia de prazer, sobre aquelas cobertas macias. Somente então dirigi o olhar mais escroto que consegui, diretamente ao meu voyeur, cujos olhos não piscavam, grudados na minha vara. Apertava os lábios e também se tocava, por sobre o tecido do pijama.
Noutro movimento de ousadia, levantei da minha cama e, pica em riste, dirigi-me à do seminarista. Fiquei balançando a rola a sua frente, sem nada dizer. Ele, inicialmente, mostrou-se indeciso, mas em segundos decidiu e agarrou minha rola – que mãos suaves tinha aquele garoto!
Ele me punhetava com maestria e logo aproximou a boca e começou um boquete dos deuses. Eu gemia e me contorcia, mas não por muito tempo, porque não deu pra segurar mais, e meus jatos voaram, sincronizados a meus movimentos de corpo. Sua mão agilizava a punheta, arrancando-me um gozo nunca sentido. Após o último jato, ele também lambeu a cabecinha, limpando toda a área, largou lentamente meu membro ainda semiteso e voltou para baixo de suas cobertas.
Eu também tentei fazer isso, mas a excitação era demais, os hormônios estavam em polvorosa, e eu não conseguia reencontrar o sono perdido. Revirava na cama, com a pica ainda dura, de vez em quando sentia espasmos involuntários do corpo. Entendi que não conseguiria conciliar o sono daquele jeito.
Vesti a bermuda do pijama e fui em busca da cozinha, tomar água, e do banheiro, tomar um banho quente, para tentar voltar a dormir. Eu não imaginava o que ainda estava por vir, naquela noite. Mas relatarei o desdobramento dessa aventura em breve, que esta história já está do tamanho ideal.