Simplesmente acontece 4. Abismo.

Um conto erótico de Max
Categoria: Heterossexual
Contém 2050 palavras
Data: 25/12/2021 19:32:11

Continuando...

Na tarde seguinte, Moura chegou com semblante cansado. Carlos e Lucas passaram o dia aguardando notícias. Sandra passou um café e serviu os três. Sentou ao lado do marido pronta pra ouvir o que o advogado tinha a falar.

- Vou ser direto com vocês. Não será um processo fácil, mas de tudo que poderia acontecer, acho que dos males foi o menor. Começou a falar o advogado.

- Deixa de rodeios e vá direto ao ponto. Estamos a ponto de enfartar aqui. Disse Lucas exaltado.

- Deixa de ser infantil e presta atenção. Disse Sandra interrompendo o rompante de Lucas.

- Eu consegui um acordo com a justiça. Se conseguirmos provar a má fé de Augusto, vocês serão inocentados das acusações. Mas, as multas serão pesadas e ainda terão que arcar com a devolução do dinheiro desviado. Disse Moura.

Carlos ouvia tudo em estado letárgico. As palavras não faziam sentindo em sua cabeça. Porque tinha que pagar um dinheiro que nunca pegou?

- O que precisamos fazer, então? Por onde começamos? A atenta Sandra já procurava a solução do problema.

- Eu vou precisar conversar com os funcionários da administração e estudar com atenção o relatório da investigação feito pela PF. Estou também no aguardo dos valores que serão calculados pela justiça. Em poucos dias terei uma resposta mais completa. Consegui também desbloquear a conta pessoal de vocês. Mas, não adianta tentar sacar ou transferir valores altos, eles estão de olho. Contenham-se. Disse Moura enquanto se preparava pra ir embora.

Lucas aproveitou pra ir junto, não sem antes confortar o amigo com algumas palavras de esperança.

- Nós vamos vencer essa batalha. Estamos juntos nessa. Ainda vamos pegar esse canalha do Augusto. Se despediu e saiu acompanhando Moura.

Carlos passou o resto do dia em silêncio com seus pensamentos. Sandra fazia de tudo pra tentar levantar seu ânimo. Sem muito sucesso. Ele havia se fechado em um mundo particular. Continuava de cabeça baixa e envergonhado por fazer sua esposa passar por essa situação. Nem as ligações de seu pai atendia, deixando pra esposa as explicações do complicado momento.

Os dias seguintes foram de expectativa e apreensão. A notícia se espalhou e os comentários maldosos já haviam começado. As pessoas olhavam para Sandra na escola com olhares de julgamento e reprovação. O que culminava em mais vergonha e retração de Carlos, que mal saía do quarto e da cama. Além de todo o furacão que enfrentava, Sandra ainda sentia que aos poucos estava perdendo a cumplicidade do marido, cada dia mais calado e mais fechado em seu mundo particular. Achou melhor fazer um acordo com a secretaria de educação e tirar uma licença sem remuneração, se poupava dos comentários e também a escola enquanto poderia cuidar melhor da avalanche que caía sobre sua vida.

Moura fazia o melhor que podia pra resolver todos os perrengues, com Sandra sempre ligando, indo ao escritório, deixando mensagens na secretária eletrônica. Conseguiu bons depoimentos dos funcionários de Carlos, que o ajudaram muito durante todo o processo.

Chegou o dia da audiência final e como havia virado rotina, Carlos continuava em seu mundo particular de vergonha e timidez da sala para o quarto. Sandra a essa altura já tinha uma procuração assinada pelo marido lhe dando plenos poderes de ação.

Se apresentavam diante do duro juíz, com fama de encarcerar e ser impiedoso com corruptos, Sandra, Moura e Lucas.

- Devo admitir que essa é uma situação nova para mim. Um desvio volumoso de verbas públicas e dois réus que até parecem inocentes. Ficou claro em meu julgamento a boa fé do senhores Carlos, que por ordem médica foi representado pela esposa, e Lucas. Colaboraram com as investigações, se colocaram a disposição da justiça quando foram chamados, os dois tem o respeito e a admiração de seus funcionários. Mas inocência, aqui no sentido de ignorância, não é um atestado de falta de responsabilidade. Como sócios da empresa investigada, os dois terão que arcar com a devolução dos valores desviados e a devida reparação das multas ao erário publico. Os valores serão retirados do patrimônio já bloqueado, e assim que cumprida a burocracia do processo, declaro os réus livres para viverem suas vidas sem nenhum impedimento judicial. Disse o juiz batendo o martelo e terminando a audiência.

Apesar de tudo, Sandra se sentia satisfeita com o resultado. Só queria ir rápido pra casa e contar a novidade ao marido, que permanecia em estado quase catatônico jogado no sofá. A situação não era boa, Carlos parecia um vegetal ambulante nessas últimas semanas. Vivia ou deitado no quarto ou na sala olhando pro vazio. Comia pouco, passava as vezes até 2 dias sem tomar banho, mal falava ou geralmente era monossilábico em suas respostas quase inaudíveis. Ela achava que as boas novas seriam suficientes para fazer com que ele voltasse à realidade. E como era de se esperar, as novidades não tiveram nenhum efeito sobre ele. Ainda assim, ela continuava alí ao seu lado.

A fatura chegou e com ela, 80% do patrimônio do casal se foi. Vendo a completa falta de reação de Carlos, ela resolveu que era hora de tomar as rédeas da situação. Liquidou as ações, vendeu os 2 imóveis que sobraram e suas pequenas participações em empresas do bairro abertas junto aos familiares. Vendeu também a casa grande no condomínio em que moravam e voltaram a antiga residência no bairro de infância.

Com a liberação judicial, era hora de readequar a empresa do marido aos novos tempos. Sem opção, foi obrigada a demitir pelo menos, metade dos funcionários. Como arcou com a maior parte dos custos judiciais, absorveu a parte de lucas como pagamento e o manteve na empresa como seu braço direito, esperando que em breve Carlos encontrasse o rumo e voltasse a realidade.

Com a inocência provada, alguns clientes resolveram continuar seus contratos, outros se foram. Mas, era o suficiente pra recomeçar.

Era preciso definir os novos rumos que iria tomar. Tentou, mais uma vez em vão, conversar com Carlos a noite durante o jantar. Mas, como sempre, ou não entendia suas respostas monossilábicas ou preferia deixar ele quieto em seu canto. A situação estava chegando a um ponto sem volta. Não entendia mais o que se passava na cabeça do esposo, estava preocupada e não conseguia encontrar uma forma de fazê-lo se abrir. Precisava conseguir ajuda, temia pelo seu casamento. Amava o marido e a única solução que vinha em sua mente era tentar reconstruir seu legado. Mas, sozinha seria muito difícil.

Sua primeira atitude foi começar a se cercar de pessoas competentes. Lucas entendia muito do trabalho, mas era um péssimo gestor de pessoas. Trouxe Marisa, uma antiga sócia pra coordenar todo o pessoal de campo junto com lucas. Era formada em RH e de sua total confiança.

Pra capitalizar a empresa foi preciso vender 40% pra alguém que topasse o difícil desafio que se desenhava no futuro próximo.

Gustavo chegou a nova sede disposto a ouvir. Não era sua primeira opção de investimento, mas se encaixava no que ele procurava. E depois da insistência do amigo Moura, resolveu dar uma chance.

Apesar de ainda jovem nos seus 25 anos, tinha acabado de vender sua empresa com muito sucesso. Era dessa nova geração de investidores sempre em busca de ótimas oportunidades.

A primeira impressão de sandra não foi a melhor. O achava muito jovem e inexperiente, sem ainda conhecer seu histórico. Explicou tudo o que queria fazer e suas aspirações para o futuro da empresa. Gustavo ficou bastante impressionado com a desenvoltura e a força de vontade dela.

No fim, sem muitas opções, os dois chegaram a um acordo. O futuro da empresa, pelo menos por enquanto, estava salvo.

Chegando em casa, explicou tudo ao marido. Parecia um monólogo. Sandra falava e Carlos as vezes balançava a cabeça em consentimento, outras parecia que nem estava ouvindo. Ela estava chegando ao seu limite. Já estavam há meses nessa situação e ela resolveu que era hora de dar um susto nele.

- Eu não aguento mais isso. Ou você reage ou eu vou embora. Estou lutando sozinha pra reconstruir a sua vida e você parece que nem quer saber. Ou você melhora ou acabou. Sandra saiu pisando duro e batendo a porta do quarto as suas costas.

Carlos ouvia tudo, mas não encontrava forças pra responder. Para ela, o pior sentimento era o de impotência. Amava o marido e não conseguia que ele reagisse. Apesar de todas as vitórias que havia conseguido nos últimos meses, na justiça e na empresa, estava perdendo o que mais importava. Se sentia incompleta, vazia. Carlos nunca foi um homem dominante e de atitude, mas isso já era demais.

Nessa época ainda não existiam diagnósticos precisos para depressão ou qualquer outro transtorno psicológico. Todos tratavam carlos como um fraco, um maricas. Sem saber o conflito que sua mente travava diariamente. Ele próprio não se reconhecia. E não encontrava forças para se reerguer.

Numa atitude desesperada de recobrar a sanidade, Carlos começou a se automedicar. O que só contribuiu ainda mais para piorar sua situação. Sandra estava cada dia mais descrente da recuperação do marido. Mas, abandoná-lo não era uma opção, após tanto trabalho pra recolocar a vida nos trilhos. O sentimento de derrota no que mais importava, a cada dia ficava mais latente e com isso, o amor que no começo ardeu forte entre os dois, ia se transformando em brasa morna.

Era uma mulher linda, desejada, competente e estava completamente infeliz e solitária, de novo.

Aquela situação já se arrastava há 1 ano. A empresa começou a entrar nos eixos e até já começava a dar um retorno razoável. Até o solteirão lucas estava se acertando com Marisa. Ouvia os comentários maldosos dos familiares e amigos e nem tinha como defender Carlos, ele não se ajudava.

O dia não rendia e o sentimento de aperto no peito só aumentava. Era fim do expediente e estava tão triste que procurou se refugiar na sala de reuniões achando que estaria sozinha, não estava afim de ir pra casa. Abriu a porta já com lágrimas lhe escapando. Sentou na primeira cadeira que viu e deixou o pranto rolar, sem perceber que não era a única pessoa do ambiente.

- O que aconteceu Sandra? Gustavo saía de seu canto preocupado com a sócia.

Ela não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha. Um ambiente profissional não é lugar para dramas pessoais.

- Nossa! Me desculpa. Achei que estava sozinha. Pensei que todos já tinham ido embora. Respondeu ela tentando enxugar as lágrimas e mostrar profissionalismo.

- Tranquilo! Não somos robôs. Todos temos nossos dramas. Respondeu ele solidário. - Eu por exemplo, também estava aqui afogando minhas mágoas. Essa semana tem sido péssima pra mim.

Um sentimento mútuo de empatia tomou conta dos dois. Se falavam o dia todo e nenhum deles havia percebido a dor do outro.

- Se precisar conversar, estou aqui. Sou um ótimo ouvinte. Disse ele lhe estendendo um lenço.

- Você não precisa sofrer comigo. Como você mesmo disse, todos temos nossos dramas. Respondeu ela.

- Tá bom, então! Eu começo. Disse Gustavo - Estava aqui escondido porquê minha noiva resolveu terminar o relacionamento. Assim do nada. Sem explicação. E você? Vai, fala. Isso ajuda. Já me sinto até menos triste.

- No meu caso, é o meu marido. Desde o começo do processo de corrupção, ele virou outra pessoa. Parece que perdeu a alegria de viver. Mesmo depois que conseguimos provar nossa inocência, e até mesmo agora que a empresa esta voltando aos trilhos. Sei lá, parece que alguma coisa se perdeu. Não é mais o mesmo cara que me casei. Não conseguindo conter o choro, sandra desabou outra vez.

Ele deixou que o pranto lhe acalmasse um pouco a tristeza. Esperou paciente ela se recompor. Puxou uma garrafa de whisky que havia escondido ao vê-la entrar.

- Acho que você precisa disso tanto quanto eu. Gustavo disse enquanto lhe servia uma dose.

- Me desculpa. É que tem sido bem difícil. Pensei que reconstruindo seu legado, ele voltaria ao normal. Mas... E o chorou veio de novo.

Ficaram ali em silêncio. Cúmplices da tristeza um do outro.

A partir daquele momento, a parceria entre os dois se tornou mais forte, eram iguais no sofrimento. Começaram a trabalhar lado a lado e a cada dia, mais a empresa se recuperava e crescia. Assim como a admiração entre eles.

Continua...


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Comentários

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Algumas explicações:

As dicas são importantes pra quem está começando. Pode ser que esse não seja um grande conto, mas com todas as opiniões que são dadas, boas ou ruins, é mais fácil filtrar o que interessa a maioria e o que se vai escrever no futuro.

Leon, como já falei antes, obrigado pelos toques, você já vai perceber na próxima parte que eu realmente vejo e observo as boas indicações.

O rumo da história já está traçado, quando comecei a escrever já sabia o início, o meio e o fim. Mas, correções sempre são feitas quando acho um comentário pertinente.

Sobre o marido sofredor, desde a primeira já venho mostrando que ele não é um homem de atitude. Primeiro, se envergonha por ficar de pau duro. Depois precisa de um amigo pra se apoiar e assim por diante. É uma pessoa frágil. Existem muitos assim.

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Aproveito para dar outra opinião: Você pega um homem bem-sucedido, inteligente, competente, viveu na Europa, hábil negociador, e com um trauma de ameaça de prisão deixa o cara reduzido a pó de merda. A tempestade passa, a esposa reage, a empresa supera a crise, e o POBREZINHO do depressivo fica chorando as pitangas num quarto. Quem criou esse personagem "maravilhoso" foi o MR. Eu acho cabível? Não, mas aceito que assim seja, FIQUEI CALADO, pois é assim a história. ACONTECE! Mas que está pedindo para levar galho, está! Mas então, porque não vamos logo para a putaria? Porque o autor quer que seja como ele quer. Lentamente. Em varias partes. Temos que respeitar. PREFEREM QUE EU FAÇA ESSE TIPO DE CRÍTICA? EM VEZ DA ELEGÂNCIA DA DICA?

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Só observo quando neguinho fica puto com certos comentários em seus contos alegando que querem influenciar a história, querem mudar os personagens, blá blá, blá, agora vai nos contos dos outros dar "dicas" de como escrever, como estruturar a história, de como desenvolver os personagens, etc, como se fosse um professor ensinando um aluno, se essas dicas fossem mesmo para ajudar seriam dadas no privado, em uma mensagem pelo e-mail e não nos comentários, é no mínimo deselegante.

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Espartano, eu já pedi o e-mail do MR. Ele não me passou. Entenda, a hora de dar a dica é agora. Depois passa. Não é uma questão de ser mais ou menos. É a forma que eu tenho de contribuir com o que eu sinto. To me cagando se o Gustavo vai comer a Sandra, ou se o Marido vai babar na fronha o conto inteiro. Isso é o autor que decide. Mas passar uma parte inteira sem tocar no tema do conto e do site, achei que poderia ser mostrado. Não é humilhar ou diminuir. Muitas vezes eu recebo dicas preciosas de leitores. Mas dizer o que o meu personagem vai fazer é abuso sim. Pense como quiser. Vocês tem pensamento pequeno, competidor e mesquinho. AQUI O INTERSSE É PELAS BOAS HISTÓRIAS E BOM AUTORES.

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Espartano SP Só para sua informação: O caso de corrupção na empresa foi uma reviravolta espetacular, deflagrou a crise, não era previsível e foi muito bem estruturado, não foi uma coisa arranjada, cabe perfeitamente no enredo. Eu estou analisando a história como trama, como trajetória dos personagens. O marido era o protagonista, no início, ela coadjuvante, no meio da terceira parte ela ganha o protagonismo e detém o destino da história. Eu olho assim o conto, não fico preocupado do jeito que ela dá o cu para o marido, embora isso tenha que fazer parte. O MR provou que escreve bem desde a primeira parte. Muito bem. O que ele tem que provar agora? Que sabe nos brindar um uma história envolvente e com bons lances de tesão. Mas tem gente que acha que aqui estamos competindo entre nós. Não, estamos torcendo para que tenhamos puta contos do caralho. Leia meus comentários nos outros contos. Vejo sempre onde posso contribuir. E não dizer o que o marido ou a esposa vão fazer. To cagando para quem vai comer quem.

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Negão450, me diga QUAL É A GRAÇA DEVOCÊ antecipar isso? O que ganha? E se ele comer, o que você se torna: Um palpiteiro, querendo antecipar as coisas. Eu acho isso sem graça. Não tem nada mais interessante para dizer, não diga! É vontade de interferir?

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O marido está por demais depressivo e se o "simplesmente acontece" do título for o envolvimento entre Sandra e Gustavo,não teve nada de simplicidade ai. A esposa dá um duro danado,o marido vegetativo,e um cara triste querendo recomeçar é ingrediente demais pra o que pode srr chamado de acontecimento fortuito

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Independente das escolhas de vida que fazemos, das situações que as vezes parecem sem saída, ou até mesmo de uma traição por motivo torpe, tudo isso simplesmente acontece. A vida é isso e a resposta sempre está nas coisas mais simples. Nós, humanos que gostamos de complicar, inventar várias teorias pra justificar as coisas. Que no fundo, tudo é simples. Por isso o título, que terá um sentido mais específico no final do conto. Você irá entender se acompanhar até o final. Obrigado pela leitura.

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Concordo com a sua resposta. Simplesmente acontece se encaixa em quase tudo. E sai do óbvio: Minha mulher me fez de corno e fugiu com o bicheiro" ou outro título "genial" como esses.

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Cara que bom esses contos, será o que vai rolar em só na expectativa kkkkkk nota mil

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Hahaha o Negão450 é CURTO E GROSSO! HAHAHA foi na veia! MR, muito bem estruturada esta parte. Se me permite, vou lhe dar uma dica: Aqui é um site de contos eróticos e uma parte inteira sem erotismo, fica ruim para a maioria dos leitores. Não é demérito encaixar algum erotismo em cada parte, sem fugir da história. Minha dica: O Gustavo, na sua dor, angústia e solidão, poderia se abrir, contando que descobriu uma traição da noiva, que teve um caso com algum macho alfa, e resolveu sair da relação. Mas ao contar, ele revela lances da traição, que eram o que o estava mortificando ainda mais. Cenas picantes, ou reveladas pela ex-noiva ou por algum outro amigo. E com isso, você poderia ter introduzido um pouco de erotismo, que pode ajudar a despertar a libido mais à frente. Veja, não quero interferir na sua história, estou apenas tentando mostrar onde às vezes a gente deixa passar a chance de erotizar um pouco. Mas está muito bem narrada e com muita credibilidade até o processo jurídico da empresa. Parabéns. Aos poucos a esposa vai se tornando a protagonista da história. Todas as estrelas.

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Valeu a dica. A vezes, pela inexperiência, esquecemos que no fundo o cara só quer bater uma no fim do dia. Não quer pensar muito. 😂😂😂

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Sabe, o erotismo não precisa ser necessariamente forçado na história, mas sempre tem um jeito de encaixar, o que ajuda a manter o clima. Muita vezes, uma simples encostada, um toque de mão, um olhar, um detalhe da roupa, tudo pode dar gancho para o erotismo. E estar atento a isso ajuda a elevar o interesse do público.

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