Capítulo III: Dividido Por Dois
-Que porra é essa Gabriel? -Falei com raiva.
-Me desculpa, não foi de propósito, porra! Tá escuro aqui.
Eu enxuguei meus olhos.
-Vindo de você, eu espero de tudo.
-Eu não sou gay não, viado. Cê sabe.
-Eu não disse isso, mas porque você ficou de pau duro quando me abraçou hoje mais cedo? -Eu nem sei porque perguntei isso.
Ele ficou calado por alguns instantes.
-Eu não conseguir controlar. –Ele ficou calado de novo. -Mas não foi só eu quem ficou animadinho não, eu vi que você ficou duro também.
-É. Mas a minha era ereção matinal, nunca ouviu falar não? -Foi o que deu pra responder.
-Nem vem com essa não. –Ele começou a sorrir e acabou me contagiando.
-Tá, então vamos deixar isso pra lá. Tô morrendo de sono, bora dormir. –Era melhor mudar de assunto.
Ele foi se levantando.
-Aonde você vai? –Perguntei assustado.
-Vou me deitar pra lá. Você tá aí todo cheio de não me toque.
Eu segurei em sua mão.
-E vai me deixar aqui sozinho? Larga disso, Gabe. Pode deitar aqui. Cê sabe que eu nunca gostei muito de escuro.
Eu deitei e ele se deitou ao meu lado. Fizemos nossa mochila de travesseiro. Eu peguei meu telefone que ainda tinha bateria e comecei a bisbilhotar minha galeria já que eu estava sem net. Eu me virei de lado e Gabriel ficou atrás de mim me vendo mexer no celular. Toda vez que eu passava por algum vídeo que ele queria ver ele esticava a mão para voltar, mas nisso ele acabava relando o pau na minha bunda. O que ele está fazendo? Eu ficava me perguntando, será que é de propósito ou era só o acaso mesmo, sem maldade. Aos poucos fui sentindo seu pau ficar duro, eu tentava me concentrar no que estava fazendo, mas como? Ele já não estava mais só encostando ele estava com ele parado, ele tinha estacionado ele no meio da minha bunda, eu conseguia sentir o calor do seu pau, sentir seu comprimento, sua grossura e até sua rigidez. Parecia que a qualquer hora ia rasgar sua calça.
Já havíamos dormido várias vezes na mesma cama, era normal pra nós, mas essa era a primeira vez que isso acontecia. Gabriel acabou adormecendo e me abraçando pelas costas, eu tentei tirar seu braço, mas não consegui. Ou talvez eu não queria. Não sei bem.
Eu só posso estar muito louco pensando nisso. Como é que eu não queria que meu melhor amigo tirasse seu pau da minha bunda. Eu adormeci com meus pensamentos.
Acabei acordando da mesma maneira que adormeci, com Gabriel agarrado em mim.
-Gabriel? Tá acordado? –Ele mexeu um pouco sua cintura antes de responder.
-Oi. Que horas é isso? –Ele estava sonolento.
-Não sei. Meu telefone descarregou. –Eu me virei pra ele.
Ele pegou seu celular bocejando com aquela cara de sono e cabelo bagunçado. Puta que pariu como ele estava gostoso naquela manhã com aquele uniforme colado em seus músculos, cabelo todo desfeito como se combinasse com ele e com aquela pele branca, lábios rosados e aqueles olhos que eu acabei me perdendo, quase não ouvi quando ele me falou.
-8:00 hs.
A aula já tinha começado, mas nem tinha ouvido o sinal, a gente se levantou e tentou bater na porta e vê se alguém escutava, mas ninguém ouviu. Ficamos sentados esperando o Roberto vim ajeitar os livros. Não demorou muito e ouvimos a porta sendo destrancada, graças a Deus era seu Roberto que ficou assustado ao nos encontrar ali, explicamos o que aconteceu e ele nos levou para diretoria e pediu milhões de desculpas; logo depois fomos liberados para ir para casa, afinal tínhamos passado a noite no escuro e no chão duro da escola, e bota duro nisso se é que me entendem (rsrs).
Gabriel me chamou pra ir pra sua casa, já que seus pais não estavam, poderíamos relaxar de boa, mas minha cabeça estava a mil com tudo que aconteceu, principalmente com o Gabriel. Disse para ele que estava muito cansado e então fui para casa, ele ficou um pouco chateado, mas entendeu. Cheguei em casa e me deparei com minha mãe e meu pai transando na sala.
-Meu Deus! O quê que é isso aqui? -Eu virei o rosto dando risada.
Eles se levantaram assustados escondendo suas partes, minha mãe subiu correndo para o quarto envergonhada, meu pai ficou parado olhando pra mim e tirou a mão do pau deixando ele em evidência e duro. Ele começou a rir e levantou os braços.
-Pô filhão, tu é maior empaca foda hein. –Ele se sentou peladão no sofá e eu me sentei ao seu lado.
Eu e meu pai sempre fomos companheiros e conversávamos de tudo, mulheres, bebida, esporte, sexo; e era normal ele andar pelado pela casa, minha mãe vivia chingando ele para parar com essa mania, mas ele nunca bateu bem da cabeça. Porém o que faltava de juízo nele, ele compensava em coração.
-Que isso pai. Vocês não são adolescentes mais não, pra ficar transando na sala desse jeito. –Continuei rindo dele. Ele riu também.
-Tem coisas que nem a idade muda e já que você me atrapalhou vai ter que acabar o que a sua mãe começou. -Ele puxou minha cabeça rápido em direção ao seu pau. –Tô com maior tesão aqui.
Eu consegui desviar a tempo de encostar em seu pau. Ele continuou tentando me puxar e eu rindo e tentando sair fora dele.
Meu pai sempre foi forte trabalhou desde cedo na fazenda do meu avô, ele veio para a cidade em busca de novas oportunidades, em pouco tempo ele já tinha três academias na cidade, ele ficou musculoso rápido por conta dos genes da família que sempre foi trabalhadora. Meus avós diziam que era bonito desde criança, que sempre fez sucesso e arrancada suspiro de toda menina que passava perto dele. Meu pai tem a pele branca queimada do sol, cabelo castanho que durante o dia fica claro e a noite ficava um castanho escuro, olhos cor de mel que dependendo da luz acabava mudando de cor também, tem um sorriso branco e alinhadinho, tudo nele era exato, não passava nem faltava, coxa grossa mais não muita, braço musculoso mais não muito, peitoral e tanquinho definido e perfeito, só tinha uma coisa nele que era exagerado, o pau dele era monstro, ele tinha 23 cm de pau que ele vivia se gabando, que assim como o resto do corpo era todo depilado. É! Com todo respeito, meu pai é muito gostoso. Minha mãe estava bem servida.
Eu dei um pulo de cima dele e consegui me livrar de suas mãos.
-Vai se fuder. Sou viado não. Eu gosto é de buceta. –Eu fui subindo para o meu quarto chateado.
-Filho? -Ele me chamou, eu parei e olhei para trás. -Ficou chateado comigo?
-Claro que não pai, eu já te conheço, é só seu jeito doido de ser.
-Me desculpa, eu posso ter passado dos limites. ¬–Ele ficou um pouco triste.
-Não é isso pai, é que... –Eu desci a escada, ele se sentou no sofá todo pelado e mesmo mole era grande. Eu fui me sentar ao seu lado.
-Por que não se senta pelado também? –Disse sorrindo e fazendo menção de vir tirar minha roupa.
-Nem vem pai, se não vou chamar minha mãe. –Quando ele não se comportava minha mãe o deixava na seca, a única forma de aquietá-lo.
-Não fiz nada, só estou querendo ver se você tá ficando gostosinho que nem seu pai. –Eu realmente estava com um corpo legal.
-Sei viu, quem não te conhece que te compra.
-Tá legal, mas me conta o que aconteceu? -Ele levantou as mãos em sinal de paz.
-Ontem na escola...
Eu contei toda a história pra ele, tirando a parte em que o Gabriel dormiu de conchinha comigo com o pau duro; Contei dos moleques mexendo comigo, da briga, da detenção do Gabriel e que a gente ficou preso na biblioteca subterrânea.
-Sua mãe e eu achamos que tivesse dormido no Gabriel, filho. -Ele ficou surpreso. -Que bom que está bem. Vou falar pra sua mãe ligar para a escola.
Enquanto eu contava, eu observava ele ficar sério, às vezes ele achava graça, mas ele não me interrompeu mais enquanto eu não terminei.
-Então meu filho, eu acho que era inevitável disso acontecer. A sociedade é muito preconceituosa com tudo, os mais novos que deveriam ter a mente mais aberta para fazer um futuro com mais inclusão, estão vindo mais preconceituosos que as gerações passadas. –Ele se apoiou em seus joelhos e me olhou nos olhos. –Que bom que você tem um amigo que nem o Gabriel, ele sempre tá lá quando você precisa! Engraçado neh?!
Dei um sorriso de canto de boca sem graça.
-Verdade.
Continuamos conversando por um tempo sobre eu ter ficado preso na escola, depois eu subi para o meu quarto, tomei um banho e cai na cama. Não consegui parar de pensar no que havia acontecido na noite passada. Eu ainda sentia o membro de Gabriel roçando em mim, sentia seu cheiro, seu abraço forte e sua boca quente tocando na minha.
Quando dei por mim meu pau estava duro, tentei espantar esses pensamentos e briguei comigo mesmo por me excitar pensando naquilo. Eu nunca fui assim.
Acabei adormecendo e sonhei com Gabriel, sonhei que nos dois estávamos lutando e Gabriel sempre arrumava um jeito de me pegar por trás e passar seu pau em mim, ele me derrubou e caiu em cima de mim me prendendo, foi chegando perto cheirando meu pescoço, olhou fixamente nos meus olhos e me beijou.
Acordei com meu pau até doendo de tão duro, uma lágrima escorreu no canto do meu olho. Comecei a pensar em Carolina, o que me fez começar a chorar.
Me virei tentando voltar a dormir e me deparei com Gabriel deitado ao meu lado dormindo. Eu tomei um susto.
-Gabriel? –Ele nem se mexeu.
Eu não tinha o visto chegar ou se deitar ao meu lado, pela nossa amizade era comum a gente entrar um na casa do outro sem avisar. Com ele ali não consegui mais dormi. Ele estava com um shortinho de futebol que marcava perfeitamente seu membro, ele também estava sem camisa e com um cordão fino de ouro no pescoço. O cordão destacava sua pele.
Eu não sabia mais o que pensar, ele não me dava espaço para refletir sobre tudo isso, mas também não sei se quero esse espaço. É tudo muito confuso. Um flashback do nosso beijo do sonho veio em minha mente, eu olhei para ele e vi aquela boca perfeita que havia tocado na minha algumas horas atrás, não sei o que deu em mim, mas eu me aproximei dele e colei minha boca na dele. Eu me assustei com a minha atitude quando minha língua invadiu seus lábios fazendo sua boca abrir lentamente, levantei rápido e fiquei olhando aquele corpo quase que o de um deus grego. Meu pau voltou a endurecer, mas dessa vez o tesão veio junto. Ele estava ali bem na minha frente, tão lindo. Me doeu sair daquele quarto correndo. Para espairecer e tentar esquecer eu fui tomar um banho no quarto dos meus pais.
Eu bati na porta.
-Pai? –Ninguém respondeu. -Mãe?
Não tinha ninguém, procurei pela casa e não os encontrei, resolvi ir pro banho. Entrei. Deixei a água cair sobre a minha cabeça e senti ela escorrer pelo meu corpo, tentei recapitular minha vida. Eu mudei para esse bairro, conheci Gabriel, viramos melhores amigos apesar de tudo, virei amigo do Iuri, que era muito amigo do Gabriel e estudamos os três na mesma sala desde então, tem a Lu que foi minha primeira melhor amiga. Além disso, conheci Carolina, levei seis meses pra conquistar aquela garota dos meus sonhos. Só de pensar nela meu coração acelera, minha boca seca e eu perco os sentidos.
Tá aí! Carolina, eu amo ela, desde que nos conhecemos ela se fez tão presente na minha vida, me ajudando no que podia me ajudar e me apoiando no que não podia. Tudo nela simplesmente me atrai, sua inteligência, sua personalidade, seu carisma e caráter, sua boca macia, seu corpo gostoso e como ela sempre me excitou.
Me lembrei das nossas transas e meu pau enrijeceu na hora e eu me masturbei pensando em Carol. Gozei como não gozava há muito tempo. Escorreguei pela parede do Box e deixei meu corpo cair no chão me recuperando. Me levantei e saí do banheiro.
Chegando no meu quarto Gabriel ainda dormia, olhei para ele depois fui até o guarda-roupas e vesti um short também de futebol. Olhei novamente para o Gabriel e fiquei feliz por não mais estar sentindo o que havia sentido pouco tempo atrás. Cheguei à conclusão de que era só tesão acumulado por não ter transando ultimamente com minha namorada e por estar recentemente um pouco depressivo.
Deitei-me ao lado dele e até me arrisquei a abraçá-lo por trás como ele havia feito comigo, sem medo de haver consequências.
Gabriel acordou com meu abraço.
-Boa tarde. –Já era umas 3 da tarde.
-Boa tarde. –Gabriel respondeu sorrindo.
-O que você tá fazendo aqui? –Perguntei fazendo ele se virar pra mim.
-Seus pais tiveram que sair e não queriam te deixar sozinho então me ligaram pra te fazer companhia, quando eu te vi deitado me bateu uma canseira, então me deitei com você na sua cama. –Ele passou a mão em meu cabelo e deu um sorriso maroto. -Você se incomodou?
-Claro que não. Você é meu amigo, Pô. –Eu me levantei.
-O que aconteceu? Tá mais feliz hoje! –Ele se sentou na cama.
-Nada, é que... -O telefone do Gabriel tocou.
Era Yuri, nos chamando para o jogo de hoje à tarde. Nós confirmamos presença. Como já estávamos em trajes esportivos, descemos e ficamos esperando dar à hora do jogo.
Conversamos sobre trivialidades da vida até que deu a hora do jogo, fomos de moto até a quadra de futebol. Gabriel já pilotava moto fazia alguns meses, seus pais permitiam, já os meus me deixariam só depois de tirar a carta e somente se fosse de carro. Minha mãe não gostava de moto, mas deixava somente se fosse o Gabriel. Eles diziam que moto é perigoso, que não tem segurança nenhuma, o que eu acho uma mentira, já que o problema não é o veículo e sim o motorista. Eu fui abraçado com o Gabriel, no meio do caminho deitei minha cabeça em suas costas e o senti se ajeitar para ficar mais confortável pra mim. Chegamos na quadra e já estava todo o pessoal lá. Iuri, Marcos, Luís, Vinicius, Carlos e todos os outros.
Já tínhamos esse horário há quase 8 anos, desde os dez anos, é impressionante como nossa amizade se manteve por todo esse tempo, mas sabíamos que talvez pudesse acabar, pois já iríamos nos formar e alguns iriam se mudar, fazer intercâmbio ou ficariam ocupados demais para continuar com a pelada.
-Por que será que vocês estão sempre juntos? –Falou Iuri vindo nos cumprimentar. –Sei não viu. Tem algo ai. –Disse fazendo todo mundo rir, menos ele.
-Eu até tento, mas ele não quer nada comigo. -Gabriel piscou pra mim.
-Bora formar um trio? –Disse Iuri.
-Se você conseguir me aguentar como o Pedro. –Começamos a rir do Gabriel e eu acabei dando um soco em seu ombro.
-Palhaço. -Ele piscou para mim e eu vi Iuri se incomodar com o gesto. -E você Iuri? Tá com alguém? -Perguntei para ele. –Nunca te vi com nenhuma menina.
Ele deu uma risada forçada e ficou um pouco sem graça.
-Sabe como é, neh. Mineiro come quieto.
-Ou não come nada. – Gabriel deu um tapa em sua bunda. -Se quiser tirar o atraso dessa bunda gostosa, eu tô aquiIhh, ala pensou. –Marcos arrancou risadas da turma, só eu que não gostei muito dessa brincadeira.
Iuri desconversou e disse que era homem. Luís que tinha ido buscar as tampinhas para tirar os times voltou. Eu e Gabriel saímos em times diferentes. O jogo começou e sempre que tinha escanteio ele me marcava e várias dessas vezes ele encostava o pau em mim. O jogo estava acirrado, como éramos amigos de infância sabíamos todas as jogadas um do outro o que dificultava o jogo, mas em um deslize nosso o Gabriel marcou o gol e saiu gritando e comemorando abraçando seu time e deu um beijo na bochecha do Iuri, o que fez meu sangue ferver. Já Iuri demonstrava uma cara de felicidade, as vezes pelo gol, não sei. Gabriel me olhou e viu que eu tinha visto o beijo e não tinha ficado nada feliz com aquilo. O primeiro tempo acabou. O segundo começou logo em seguida, eu marquei Gabriel ferozmente e não deixava ele passar. Toda vez que eu o marcava ele me olhava e sorria, eu ficava todo avoado. No finalzinho do jogo saiu um escanteio, eu pulei para cabecear a bola e marquei o gol, Gabriel que estava atrás de mim me marcando, me segurou pela cintura e acabei caindo sentado eu seu colo, sentindo seu pau semi duro se encaixar na minha bunda, ele falou baixinho no meu ouvido.
-Agora não, deixa pra mais tarde. -Aquelas palavras me acenderam, eu senti meu corpo todo tremer com sua voz de moleque. Ele viu meu calafrio e sorriu para mim.
O jogo acabou e Gabriel me abraçou por trás.
-Parabéns Pedrin. –Ele bagunçou meu cabelo.
-Bora? –Disse Marcos.
Como o vestiário da quadra estava em reforma e não tinha como tomar uma ducha fomos todos conversando até a portaria da quadra.
-Jogou bem demais Gabriel. -Disse Arthur. -Como sempre, neh.
-Pra mim foi o Pedro quem jogou demais hoje. –Falou Marcos. -Nosso artilheiro.
-Mas temos que concordar que quem saiu vitorioso mesmo foi o Iuri que ganhou até beijo do Gabriel, ele até jogou mais depois que ganhou. –Disse Vinicius fazendo biquinho e indo para o lado do Iuri.
-O Gabriel é muito idiota. –Disse Iuri rindo. –Vai ter volta.
-Ihh apaixonou. Agora ele quer te beijar Gabriel. –Vinicius falou e começou a rir assim como todo mundo. Iuri ficou vermelho.
-Galera me desculpe, mas eu tenho que ir. –Falei e fui saindo. Gabriel veio atrás.
Para continuar lendo a história acesse o link: />
/>
Ou entre na play store books (play livros) e procure pelo título 'Meu Vizinho Gabriel'. Tenho certeza que você vai amar essa história. Você não vai se arrepender.
Corre enquanto tá super em conta. Ajude um escritor com muito amor pra dar.