Aguardando mais
Descobertas de Simone... (5)
Fui dormir só pus a lingerie, uma camiseta apertada, e sentia meus bicos furando o tecido, num misto de alegria, admiração e preocupação, o que será de mim.
Continuando...
As perguntas que mamãe fez foi os enredos dos meus sonhos, às vezes sentia uma alegria em me sentir menina, mas vinha à culpa ou a sensação de que o sonho tanto o da noite como o de ser menina iriam acabar. Naquela noite realmente me descobri menina, não sabia como dizer para mamãe e como explicar o que o meu corpo estava se transformando, não sabia dizer, mas eu gostava das mudanças, começava a adorar, mas tinha medo e queria esconder de todos.
Estava descobrindo meu corpo, minhas siluetas femininas e estava amando.
Mas via que isso poderia ser terrível se descoberto na escola, precisava contar pra mamãe, precisava me abrir com meu amigo Matheus, precisava de minha irmã para me ensinar a ser como ela.
Acordei, fomos pro café e já começou tenso, mamãe estava fazendo o café, e na sequencia mandou-me pro quarto fazer as atividades e ordenou minha irmã terminar de limpar cozinha e subir rápido ao quarto, precisavam conversar.
No quarto não conseguia ouvir nada, mal ouvia um ou outro "Por que", às vezes de minha irmã e às vezes de mamãe, as vozes alternavam e brava a moderada, algumas vezes baixinho demais. Já era hora de almoçar e fui saindo do quarto quando minha irmã passou feito um jato, chorando por mim. Nem bem a vi e já recebi uma bronca de mamãe, aquilo me estremeceu de medo, achei que ela iria me chamar, mas pediu pra me arrumar, descer e almoçar que depois da aula conversaríamos.
No almoço ninguém falou nada, indo pra escola tentei dialogar com minha irmã, mas ela falava coisas desconexas, tinha um ar de culpa de medo que não entendia.
Chegando à escola, foi um alivio poder ver Matheus e Ricardo, logo pedi pro Matheus que queria conversar, estava decidido a me abrir com alguém, parecia que Matheus seria meu confidente oficial. Entre intervalos, recreios fui falando parte das coisas, aquilo me aliviava, mas não sabia ao certo como ele percebia tudo, pois parecia tão empolgado em ouvir e fazia perguntas, às vezes olhava como se a minha fala não condizia com meus sentimentos, era nítido que ele percebia que eu escondia algo e que mentia em alguns pontos escondendo que eu amava tudo.
Quando falei de mamãe, sua conversa com minha irmã e a que eu teria era nítido meu apavoro, Matheus veio ao meu socorro e conseguiu junto com a mãe dele permitir que eu dormisse em sua casa, devido a uma atividade da escola, minha mãe aceitou, a escola era uma prioridade nas nossas famílias. Chegando lá fomos trocar de roupa, Matheus emprestou uma muda e fomos nos trocar.
Não sei como exatamente, mas tiramos a camisa juntos e foi automático cada um hipnotizar-se com a visão do corpo do outro, eu via uma menina na minha frente e Matheus creio que via a mesma coisa, pois tínhamos quase o mesmo corpo, não éramos iguais aos meninos, não éramos iguais às meninas, mas éramos iguais nas mudanças. Eu vesti minha camisa rapidamente e Matheus ficou ali sem camisa me fazendo perguntas, veio e encostou-se a meus seios, aquilo me deu um arrepio, na hora veio à lembrança do abraço que tínhamos dado antes, eram nossos seios pontudos sensíveis recebendo o toque e a pressão do corpo do outro, agora era uma mão me acariciando.
Por instinto devo ter dado algum gemido e retribui o carinho, mas como ele estava sem camisa foi direto em sua pele, ficamos nesse carinho por muito tempo. Fechava os olhos e queria beijar ele, os seios tudo, mas ficava apenas de olhos fechados pensando, às vezes abria e via ele me olhando como que capturando meus desejos, foi mágico. Dai sua mãe ou um barulho nos tirou do transe, nos vestimos e fomos fazer as tarefas, ainda conversando.
Minha cabeça girava, eu já gostava de Matheus, agora eu tinha certeza eu gostava dele, não do Matheus menino, daquele Matheus diferente, de seio, sensível, lindo e amável, queria beijar ele, mas tive medo, eu tinha meus medos e eles me atrapalhavam, Matheus devia ter os seus, pois ambos estávamos com caras de espanto, de um prazer, de um carinho, gemíamos suavemente e percebi que eram ambos os gemidos femininos a cada toque.•.
Já vestidos, mas continuamos conversando, eu fui me abrindo, falei mais coisas, agora eu podia me mostrar mais feminina e feliz, fomos mais um tempo assim.
Jogamos, fizemos um lanche que sua mãe trouxe e fomos dormir, ele me emprestou uma camisa de dormir. Deitados Matheus tomou o rumo da conversa de novo, pediu para me acariciar, mas sem camisa, eu pedi para ambos tirarem e ficamos neste carinho mais tempo, foi mágico, percorremos mais partes do corpo e de repente ao tocar minha nuca Matheus sentou rápido e disse:
- Ei o que significa essa orelha furada, você usa brincos?
- Calma deixa explicar. Fui contando toda a historia e ele entendeu, mas com um olhar de dúvida, voltamos aos carinhos e foi dando sono, pomos as camisas e com carinhos ambos dormimos.
Tive sonhos lindos com meu amor, era assim que eu o via nos sonhos, não saberia o que faria para convencer ele que eu o amava, mas os sonhos foram lindos.
De manha fomos pro banho, acordamos antes que todos e lá novos carinhos, nus ambos perceberam que não eram apenas seios que nos diferenciavam dos outros e nos aproximavam, era todo corpo, curvas, cabelos os carinhos foram maiores e nos beijamos. Saímos novamente do beijo pelo barulho da mãe dele falando para todos acordarem e irem pro café, pois ela tinha compromissos.
Sai antes, me sequei e desci.
Matheus não veio, sua mãe subiu, uns 10 minutos depois desceu, pediu desculpas pelo Matheus, mas disse que iria me levar pra casa, pois minha mãe já havia ligado e estava me esperando.
Sai sem me despedir, a tia estava estranha, cheguei a casa, estava nas nuvens pelos sentimentos do Matheus, mas sabia que mamãe não iria perder tempo, tentei passar rápido, mas fui pego no corredor, novas ordens e eu pra escapar argumentei que já havia feito tarefa, café e banho, apenas antecipei a conversa, como eu estava com a língua solta ultimamente.
Ela pediu pra trocar o uniforme, por qualquer coisa e descer rápido.
Fiz e desci, não achei na sala nem na cozinha ia subir quando ela me chamou do Atelier.
Definitivamente a conversa ser ali no Atelier era um sinal ruim, ali eu era muito mais indefeso do que qualquer outro lugar da casa, fui em câmera lenta.
Entrei e ela me pediu pra sentar ao seu lado, num olhar rápido o Atelier não estava igual como havíamos deixado na tarde/noite anterior.
Continuando...
Comentários
Saindo daqui a pouco a continuação aqui ... Beijos.
Obrigada Klau.
Este FDS irei escrever e postar mais.
Beijos a
Se precisarem conversar no privado podem enviar mensagem.
Cade o restante parou ??? Tá muito bom
Obrigada.
Muito bom