O desejo Infame

Um conto erótico de Pig
Categoria: Homossexual
Contém 2789 palavras
Data: 27/03/2021 16:09:17

Meu nome é José Henrique nome católico que minha mãe teve que adotar por obrigação que foi mais um de seus sofrimentos e agonias desde que ela chegou nessa terra que ela chama de maldita ,sou negro claro ,olhos castanhos e cabelo preto cacheado ,eu já nasci aqui nesse lugar que os Brancos se referem de Principado do Brasil já minha mãe veio obrigada para cá junto com toda minha família lá do Reino de Guana que hoje só esta unida graças a minha mãe ,no começo ela foi muito judiada até se acostumar ,só depois de algum tempo ela assumiu a cozinha da casa ganhando confiança e a regalia de dormir em um dos quartos do andar de cima da casa grande no mesmo andar que dorme a família ,depois de algum tempo ela foi usada por um tropeiro quando voltava do arraial com as coisas da sinhá dai eu nasci, minha criação foi como a dos netos do senhor Mário Pereira nunca nem eu e nem muitos do arraial entendia ,me ensinaram a ler ,a falar o português como fidalgo ,escrita ,música aprendendo realmente como um fidalgo os negros da senzala nem me chamavam de irmão e sim de mais um branco afeminado , por falar correto e ter gestos de um senhorzinho eles afirmavam que eu parecia uma mulherzinha como os brancos ,minha mãe também era renegada por vestir-se como ''branca'' ela aprendeu a se comportar como senhorinha nas horas certas para servir a família Pereira em banquetes de luxo que a alta sociedade do arraial comparecia mais ela sempre me dizia que se fosse qualquer uma dessas pessoas que nos julgavam no lugar dela faria o mesmo pois fazendo isso ela manteve nossa família toda unida na mesma casa por demonstrar fidelidade a família Pereira e se ''converter'' ao catolicismo mais acendendo sempre nossas velas para nossos Santos escondidos.

Ao mesmo tempo que eu era perseguido pelos negros eu era perseguido pelos netos de seu Mário ,eram 4 netos filhos de seu filho mais novo, o do meio mais velho o Francisco Augusto tinha minha idade ,branco como leite ,bem mais alto que eu , bigode com pelos mínimos começando a crescer ,olhos verdes bem claros e uma cara de sapeca que não mentia sobre si , foi ameaçado a ser mandado para o internato na Europa várias vezes , quase virou padre quando tentaram enviar ele ao convento em São Sebastião do Rio de Janeiro , mais sempre fugia dessas decisões e continuava aqui sendo criado pelo nosso tutor , ele me infortunava dia e noite e eu sempre corria para de baixo dos vestidos da sinhá Tereza a avó deles ,era a única que me protegia deles desafiando até o senhor Mário ,esse era o senhorzinho que eu mais tinha dificuldades em lhe dar ,meus únicos amigos eram o Benedito , negro um pouco mais escuro que eu e vivia na senzala da fazenda vizinha o outro era o sobrinho do dono da bodega do arraial o Fernando tinham minha idade também, sempre que podíamos íamos no rio para brincar ,meu dever na casa era acompanhar os senhorzinhos aonde eles fossem quando eles quisessem , preparar seus banhos de pés e o banho de corpo do resto do dia eu poderia ficar livre e ter aulas junto com eles ,todo arraial comentava que isso era um disparate que mesmo minha mãe sendo fiel aos Pereiras ela não merecia tal tratamento pois era uma preta ,tentaram me humilhar várias vezes no arraial mais sempre uma autoridade evitava o infortúnio dizendo que eu pertencia a criadagem dos Pereiras , hoje em dia acostumaram .

Era uma segunda feira um pouco nublada porém bem quente eu levanto junto com os galos ,preparo o banho do Neto mais velho do senhorsinho o Miguel ele sempre saia cedo para cavalgar aos arredores do riacho nos limites do arraial, depois de preparar o banho, desço até a cozinha

Minha mãe : ara minino arruma essa sua roupa ta todo mastigado parecendo um istrupicio , vosmice sabe que Dona Maria não gosta de ver mucamo de casa todo esvairado se aprume (me dando um tapa na cabeça)

Eu: me perdoe minha mãe vosmecê sabes que tenho que preparar o banho do .....

Minha mãe: não me respondas abusado devia ter levantado mais cedo ( me dando outro tapa) vá tomar seu café

Comi um pedaço de bolo e leite quente com açúcar e café , terminei de comer ajudei minha mãe a por a mesa do jejum em seguida fui me banhar no rio ,tirei minhas roupas ficando somente com ceroulas e fui entrando aos poucos andando pela beira , nesse momento eu sentia ser observado , algo parecia estar a me observar mais continuei andando devagar ,quando chego quase na metade do rio levo um susto com alguém falando com minha pessoa e logo descubro . Francisco : vosmecê pode ters criação de fidalgo , vestir boas roupas , saber falar português como gente mais a selvageria de macaco nunca sai de vosmecê não é mesmo José ? (risos)

Eu: vosmecê me seguiu só para avistar minha intimidade , qualquer um do arraial lhe colocaria o renome de sodomita colocando o nome da sua família na lama

Francisco : mais que disparate !! vosmecê estás fora de sí ( saindo de traz do mato e entrando no rio ) como ousas me acusar de coisa tão grave , vosmecê irá pagar por tal disparate (se aproximando de mim )

Eu: vosmecê fique bem longe de min não posso ser maltratado sou mucamo .

Francisco : (risos) meu avô o mataria ao saber que estás tomando banho de rio como escravo de senzala vosmecê quer que eu conte para ele ? vem cá preto desaforado ainda ousa em não me chamar de senhorzinho ( tentando me agarrar )

Eu tentei fugir dele mais ele era mais forte e como era mesmo novo já apresentava braços que pareciam de esculturas , corria mais rápido por causa das cavalgadas e atividades marciais dele , ele me mobilizou me levando para a beira do rio , chegando na beira ele me prendeu ficando por cima de mim , ele então começou a soltar cuspe pela sua boca bem devagar fazendo o cuspe quase chegar em meu rosto

Eu: pare com isso vosmecê só sabe me infortunar por isso eu disse isso não aguento mais

Ele desviou o cuspe fazendo cair no chão.

Francisco: (risos) então retire ! retire tudo que disse e me chame por senhorzinho, agora vosmecê estas em minhas mãos se eu disser que ainda vem aqui sabes que irá ter castigo de todos os lados

Eu: está bem eu retiro tudo que eu disse senhorzinho .

Francisco : não ! quero que fale com mais gosto ...

Eu: eu retiro o que eu disse o senhorzinho jamais teria motivos de ser sodomita

Francisco: pode melhorar acrescente que eu sou o mais viril do arraial rsrsrs

Eu: eu retiro o que eu disse o senhorzinho jamais teria motivos de ser sodomita es o mais viril do arraial .

Francisco : é bom mesmo e se repetir esse disparate mais uma única vez vosmecê terá sua conta .( levantando e se retirando da beira do rio olhando para traz )

Fiquei sentado no chão me perguntando o porque de ele ter me seguido até o rio logo depois voltei ao meu banho , depois de horas no rio resolvi voltar para a casa grande ,coloquei minhas roupas e no caminho mesmo me sequei , quando cheguei encontrei com a sinhá Dona Maria

Dona Maria : Estavas aonde estafermo ?

Eu: Perdão sinhá fui ao arraial perdão por não avisar

Dona Maria : vá logo a fazer o que presta desocupado vá pra aula com seus senhorzinhos

Eu: sim sinhá

Cheguei na aula e os 4 netos do seu Pereira estavam lá , Francisco me olhava com um olhar de satisfeito em presenciar minha intimidade e invadir meu espaço ,ele passou a tarde toda me olhando , em vários momentos eu encontrava ele com um olhar diferente sobre mim , depois de ouvir nosso tutor fomos dispensados , fui para o meu quarto ler um livro depois de comer eu colocava a cadeira bem em frente a janela e lia meu livro desfrutando do céu nublado e a brisa forte vinda da janela , alguns segundos depois sou interrompido por Francisco

Francisco : ei quero meu banho de pés ( olhando com uma cara de que ia aprontar saindo andando em seguida).

Me levantei infortunado como sempre e fui pegar a bacia dele , coloquei água e subi para o quarto dele , chegando lá finjo uma irritação com um costume proposital dele de não tirar suas botas antes do banho e deixar para mim tirar ,Francisco tinha um cheiro forte nos pés ninguém aguentava somente eu e ele ,todos seus irmãos tiravam suas botas e deixavam o quarto arejado isso aliviava bastante o cheiro que eu teria que ''aguentar'' , mais o Francisco era diferente de todos ele sempre fazia questão e pensava que me infortunava quando na verdade me agradava pois eu sentia uma atração forte pelo cheiro dele a algum tempo , quando ele olhou para minha cara de insatisfação logo soltou um sorriso de satisfação em me ver infortunado ,eu coloco a bacia no chão , e começo a tirar a primeira bota fingindo receio do cheiro , as janelas estavam fechadas .

Francisco : escravo não tenho todo tempo do mundo anda tire já era pra ter se acostumado com o cheiro , deixes de frescura !!

Eu me segurei para não responder aquele disparate e tirei as duas botas , o cheiro se espalhou no quarto ele usava uma meia fina do mesmo tecido da meia calça era branca na parte das pernas e peito do pé mais nas solas eram encardidas o cheiro estava magnifico eu fiquei hipnotizado pela beleza e o cheiro, os detalhes que a meia deiava aparecer por ser fina, o cheiro quentinho e forte e o tamanho que eram absurdamente grandes , eu então tirei uma meia de cada vez , ele esticou suas pernas se espreguiçando e dando estraladas em seus dedos dos pés , até que ele faz umas de suas bobices de sempre que me deixou totalmente sem jeito , colocando aqueles pés quentes e quase molhados de suor perto de minhas narinas , o cheiro chegava a arder eu desviei só para me fazer de desgostado mais quase tive o impulso de pegar aqueles pés com as duas mãos com toda ternura e carinho e beijar o peito da sola enquanto cheirava entre os dedos se esse sonho realizasse eu passaria todas as tardes assim com ele mais eu tinha que ser forte , até que ele me disse.

Francisco : se vosmecê não cheirar eu conto a minha avó que ainda toma banho no riacho (fazendo aquela cara de triunfo feito sabendo que eu teria que sentir aquele cheiro de perto querendo ou não).. anda é só uma cheirada , mais tem que ser uma boa cheirada bem longa se não te obrigarei a dar outras rsrsrs

Eu cheirei bem forte e escolhi entre os dedos para aproveitar a oportunidade , que cheiro viril , fiz uma cara de desgosto, mais fiquei tremulo de vontade de morder as solas , chupar até sair o gosto que deveria ser salgado, depois coloquei os dois pés dele na água , os pés de Francisco eram muito lindos , eram bem grandes superavam os do seu irmão mais velho tanto no tamanho quanto no cheiro viril , eram rosados com dedos longos ,pouco pelos loiros no peito do pé e bastante nos dedos , as solas eram amarelas quando ele usava a bota depois que eu lavava ficavam rosinhas , eu guardava para mim uma paixão pelos seus pés , começou pelo gosto do cheiro , os irmãos dele também tinham cheiro forte nos pés , mais só o dele me encantava não sei se é porque é mais forte , ou pela beleza de seus pés mais o melhor momento do dia ou noite é quando eu lavo os pés de Francisco e sempre na vez dele demorava mais , ele exigia muito de mim gostava que aliviasse seus pés estralando eles dedo por dedo ou massageando e só deixava eu terminar depois que ficava bem limpos e sem cheiro , seus irmãos deixava eu lavar de qualquer jeito , na maioria das vezes pedia para me retirar e deixar eles com os pés de molho lendo um livro e só jogar a agua fora depois , quando eu via aqueles pés eu perdia a vontade de mostrar desgosto , eu massageei , estralei aqueles dedos gigantes, passava meus dedos entre os dedos longos dos pés dele para tirar as sujeiras ,e de longe sentia minha mão ficar com o cheiro dos pés dele ,e ao mesmo tempo admirava aquelas solas , ele me deixava a vontade nem me apressava pelo contrario

Francisco : ahhs como é bom um banho de pés

Eu: .....

Francisco : massageia minhas solas ... estas com pressa ? faça direito escravo

Depois comecei a massagear o outro pé , eu pegava com um jeito bem delicado mostrando respeito , eu me segurava para não dar beijos o que era uma vontade reprimida e não compreendida por mim nem sei da onde eu tirei isso beijar um pé porque essa vontade estranha ? ... , teve um momento que eu massageei os peitos das solas de um modo bem suave ele ficou bem relaxado demonstrou isso pelo jeito que ele relaxou na poltrona e deu uma respirada forte de alivio , olhando para mim e eu olhando para ele .

Eu: assim está bom Senhorzinho ?

Francisco : finalmente está aprendendo é assim que se faz um banha pés ( abrindo os dois braços e cruzando eles escorando a cabeça)

Eu: sim senhorzinho e vou melhorar cada vez mais ...

Francisco : depois da lição que eu te dei no riacho e estas em minhas mãos vosmecê finalmente se colocou no seu lugar e está me tratando como deve que assim seja ...

Eu : sim senhorzinho ... (pegando em um de seus pés e alisando passando a mão da sola ao dedão admirando o tamanho , as solas que já estavam rosadas, e seus dedos longos )

Fiquei mais um bom tempo massageando aqueles pés até que eu percebi que ele estava de quase olhos fechados respirando fundo olhando para mim e com a boca aberta fazendo uns sons baixinhos que pareciam ser de prazer , ele percebeu que eu vi ficou desconcertado e disse .

Francisco : bom desse jeito vou cair em sono aqui mesmo enxugue meus pés quero ir para a cama vou dar um retiro da tarde

Enxuguei seus pés e peguei sua bota para deixar do lado de fora da casa para arejar , quando eu estava perto do meu quarto eu resolvi matar uma vontade minha , nunca tinha feito aquilo , entrei em meu quarto e dei uma longa cheirada em uma de suas botas , o cheiro que para muitos eram peculiar ou insuportáveis para mim era belo e perfeito , ainda estavam quentinhas , como era viril o cheiro de Francisco , dei algumas cheiradas e deixei as botas lá fora , deitei em minha cama com os pensamentos em Francisco esqueci até do meu livro e fiquei em devaneio , o banho de pés de hoje foi o primeiro em que me fez despertar tanto desejo por ele a ponto de reconhecer isso e estar com o coração saindo pela boca, o que será de mim preciso me controlar mais demonstrar menos para não acabar sendo queimado em praça pública como um sodomita , acabei dormindo e acordei no inicio da noite , sai para o corredor em direção a cozinha e me encontro com Francisco ele parecia meio desconcertado em me ver assim como eu também fiquei eu abaixei minha cabeça e segui para a cozinha , a ceia passou todos se retiraram para os aposentos , ajudei minha mãe a retirar a mesa , subi as escadas e fui me deitar no quarto , tirei minhas roupas ficando só de ceroulas , me deitei pegando minha vela e colocando sobre o criado mudo e abrindo meu livro , estava uma brisa perfeita e se formando uma chuva bem fraca , fiquei ali comtemplando aquele momento até que eu lembrei que deixei as botas de Francisco do lado de fora , saí do quarto tentando não fazer barulho , saí pela porta e sou parado pelo capitão Valadares , era um mulato forte bem alto , que tinha 20 anos e corria boatos de que ele era filho bastardo de algum fidalgo

C.Valadares : vosmecê está tentando fazer o que ?

Eu : me desculpe seu Capitão eu esqueci as botas do senhorzinho Francisco aqui fora e se molhar ele vai me matar

C.Valadares : por sorte eu peguei e coloquei de baixo da escadaria anda pegue logo

Peguei as botas e voltei para dentro , quando entrei aquele cheiro viril tomou conta do ambiente , uma vontade louca de sentir o cheiro veio a mim , então eu cai por sí e pensei comigo que poderia dormir com as botas nos meus aposentos e depois entregar a Francisco bem cedo e assim fiz , subi as escadas devagar , entrei em meu quarto e sou surpreendido por Francisco no meu quarto .

Continua


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