... Naquele dia, depois de sentir o gosto e o cheiro do pau do meu irmão através da cueca eu me sentia uma pessoa suja, entrei no quarto e ali estava ele, sentado no PC, mexendo em seu personagem no jogo, e eu só conseguia pensar em como deveria ser o cheiro do seu saco agora que estava de banho tomado. Afastei esse pensamento e me vesti o mais rápido possível, escondendo o volume da minha excitação e saindo rápido do quarto para a sala.
Assisti novela, jantei. Conversei com meus pais sobre um dinheiro que precisava para uma tarefa do colégio e enrolei ao máximo para voltar ao quarto. Quando voltei, Bruno permanecia no mesmo local, jogando, uma das pernas flexionadas acentuando sua panturrilha, ele olhou pra mim de relance e eu senti meu rosto queimar. Precisava agir naturalmente. Sentei na cama minha cama, que ficava no lado direito, no meio do quarto e fingi ler um livro enquanto ele jogava. Ele não esbocou qualquer curiosidade. Não temos muito assunto. Eu fechei os olhos e dormi.
Acordei no meio de um turbilhão de pesadelos. As luzes estavam apagadas e apenas uma luz azul cruzava sorrateira a escuridão do nosso quarto. Ela dava contorno às coisas, mas não me permitia ver nitidamente. Puxei a cortina, era a lua. Ela clareou mais. Era lua cheia, e como os lobisomens o monstrinho sexual que agora morava em mim começou a crescer. Sentei na cama e olhei pra cama ao lado onde dormia meu irmão. Ele tinha um costume até então ignorado por mim. Dormia de cueca. Eu olhei seu corpo. MEu coração saltou. E meu pau pulsava em uma subida enrijecedora. Levantei, abaixei perto dele. Percebendo de perto se ele de fato dormia. Catuquei ele... "Bruno", chamei. Nenhuma resposta. Me senti mais livre, cheguei para baixo onde seu volume se escondia sob o lençol e descobri seu corpo. Agora eu podia ver naquela luz azul nitidamente o volume do cacete do meu irmão naquela cueca vermelha boxer. Eu via o volume e meu corpo mandava eu beijar. E eu não podia. Eu tremia.
Cheguei perto. Senti o cheiro. um cheiro bom. O pau dele estava aparentemente mole e ele era mais novo que eu mas seu pau ainda mole tinha o mesmo tamanho que o meu ou talvez maior, mordi o lábio com a água na boca de sentir aquele membro crescendo entre as passadas da minha língua. Eu não deveria fazer nada mais. Para com isso! gritei mentalmente pra mim mesmo, levantei e deitei rápido, bati uma na cama, senti que ia gozar, corri pro banheiro e gozei dentro do vaso, dei descarga. Me limpei. Preciso parar com isso.
Voltei e dormi. A partir desse dia tentei ao máximo desviar minha atenção, parei de assistir pornô e comecei a focar muito em outras coisas, mas vira e mexe, principalmente quando eu estava jogando ou perto do Bruno e ele tocava ou esbarrava em mim, eu me tremia inteiro. quase um mês depois daquele dia da cueca, tomei uma decisão> Iria fazer um movimento no sentido de tentar ver se ele tinha alguma reciprocidade, não custava tentar.
Pensei por vários dias várias formas mirabolantes de tentar. Pesquisei na internet e o melhor era no meio de uma situação em que ele tivesse bebido. Mas nós não bebíamos e isso me fez desistir. O medo do que ele ia falar. Eu estava derrotado. Não sabia o que fazer e sofria muito com esse desejo que se apoderava de mim diariamente. Ainda tendo que conviver com ele na cama ao lado.
Me conformei, por um momento enxerguei o quao maluco eu estava. Mas uma única coisa mudaria o rumo da minha vida. Um dia de sexta eu estava voltando do colégio, pouco antes das férias de junho e uns garotos que não iam com a minha cara começaram a implicar jogando pedras pequenas na minha direção. Eu já não estava bem e acabei mandando eles se foder. O que ocasionou de virem os 3 contra mim. Senti um soco no rosto, e ouvia os xingamentos, muitos me chamando de viado. Eu nem sabia ao certo o pq disso. Tentei me defender, mas não poderia com eles. QUando acertei um parece que o ódio aumentou e eles me deram uma surra. Voltei pra casa todo inchado e minha mãe logo se desesperou. Me levou ao hospital. à delegacia. à polícia.
Quando todo o inferno daquele dia passou eu voltei pra casa. Sentei na minha cama. Chorei. Chorei por tudo. Pela dor também. Mas principalmente porque eu não me sentia uma pessoa normal. E achava que no fundo eu merecia coisas ruins como aquilo. Meus olhos estavam vermelhos e borrados quando escutei a porta do quarto bater fechando. Olhei assustado porque não tinha ninguém em casa. Era o Bruno. De pé. colocou a mochila na mesa e permaneceu longe com uma cara assustada olhando pra mim. Eu limpei rápido o rosto. Ele perguntou se tava tudo bem. Eu disse que sim. Em poucas palavras resumi e disse que ia ficar bem.
Nesse dia Bruno me tratou diferente. Perguntou se eu queria jogar antes dele no PC. Puxou conversa sobre coisas dele e ainda me deu boa noite na hora que foi deitar. Eu deitei na minha cama aquela noite e mais uma vez a lua me acordou. Os hematomas já não doiam mais, mas um fogo queimando dentro de mim me convidava a putaria. Eu sentei, olhei pro lado e Bruno estava coberto da cintura pra baixo, mas seu peito estava a mostra. Que garoto gostoso. Eu queria tanto sentar naquele cara que era meu irmão, que chegava sentir meu cuzinho piscando de vontade. Nesse momento tive uma ideia. Finalmente tinha uma ideia. Uma ideia que me isentaria de qualquer coisa... Será que ia dar certo? E eu ia fazer de tudo pra dar.