Sinopse: Nívea é uma jovem bela e tímida que se torna perdidamente atraída e, com o tempo, apaixonada por um homem proibido aos olhos da sociedade.
Será possível a ética profissional romper-se em nome de um sentimento tão puro e sincero?
Nota da autora: Não será em todos os capítulos que terá cenas de sexo. Se ainda assim, você tenha o interesse em prosseguir a leitura fico grata. Se não tem, agradeço do mesmo modo.
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Adolescência é uma fase em que vivemos um turbilhão de emoções: inseguranças, descobertas, alegrias, tristezas... E o principal: é o período de nossas vidas onde ocorrem muitas mudanças. Para mim, elas ocorreram em todos os sentidos.
Eu estava com 15 anos quando me mudei da casa onde eu morava desde a minha infância. Meus pais decidiram se mudar para um bairro mais próximo do trabalho deles e do meu colégio cujo apartamento era bastante espaçoso. O bairro era uma área mais valorizada da cidade.
Sendo filha única, eles se dedicaram e muito a mim me dando uma boa educação e bem estar. Estudava em um colégio francês pois meu pai possuindo descendência francesa fez questão que eu aprendesse o idioma. Tanto que sou fluente.
Eram muitos os acontecimentos: casa nova, mais um ano letivo começando e comigo meu corpo estava em visível transformação.
Eu sempre chamei a atenção desde novinha pela minha beleza. Olhos azuis, cabelos negros, pele branquinha, lábios naturalmente rosados e carnudos. Isso me rendeu alguns trabalhos como modelo fotográfica na infância mas não foi algo levado à sério pois minha mãe quis que eu me focasse inteiramente nos estudos.
Com o tempo passando, meu belo rosto foi ficando em maior evidência junto do meu corpo que seguiu essa transformação: quadris e bumbum cresceram mais do que o normal e começaram a ser notados por onde eu passava. Elogios, cantadas, assobios. Sendo nova, era óbvio que isso me assustava um pouco mas, ao me descobrir nessa fase, eu vi que minhas formas arredondadas eram de fato, bonitas. Um dia, tirando a prova dos nove, me despi completamente e me vislumbrei de frente para o espelho do meu quarto me observando, me descobrindo. Meu corpo aparentava ser de uma mulher embora eu fosse uma recém debutante. Seios redondos, cintura fina e o conjunto bumbum/quadris realmente grandes. E minha bucetinha bem rosadinha e carnuda com pouquíssimos pêlos.
Embora todos esses atributos estivessem explícitos eu sempre fui muito tímida, do tipo que nunca tivera muitos amigos na escola e passava boa tarde do meu tempo apenas estudando. Foi o modo que eu encontrei de suprimir um sentimento de solidão que me acompanhava pois meus pais, apesar de dedicados, eram um bocado ausentes. Sempre trabalhavam muito e nos reuníamos apenas de noite na hora do jantar e eventualmente saíamos finais de semana. Meu pai, engenheiro de produção de uma multinacional e minha mãe, esteticista e dona de uma clínica especializada. Nunca senti raiva deles por isso, ao mesmo tempo sentia falta de nós três passando mais tempo juntos.
No colégio, eu estudava em período integral e as aulas eram obviamente todas ministradas em francês. No primeiro dia, a disciplina inicial que seria ensinada era Literatura Francesa com o professor Eric, conforme estava escrito na grade de horários que recebíamos por email. Ao chegar na sala de aula, procurei sentar em uma das primeiras mesas pois sempre fui uma aluna focada e disciplinada que presta atenção nas aulas. Uns cinco minutos depois e os alunos em seus lugares, o professor adentrou na sala.
- Bonjour à toute la classe!
(Bom dia classe)
Eu fiquei parada olhando para ele por alguns segundos e completamente hipnotizada: o Professor Eric era o homem mais lindo que eu já tinha visto. Alto, forte, loiro de olhos azuis e puxados. Era barbudo possuindo uma quantidade normal de pêlos. Mas o que mais me chamou a atenção nele era o peitoral maravilhoso, mesmo usando uma camisa branca social. Além disso, os óculos com aros transparentes lhe davam um charme a mais no seu estilo intelectual. Aquele homem era real? Fiquei me questionando enquanto o olhava se apresentando para a turma.
- Je m'appelle Eric et cette année je serai professeur de littérature française, comme vous le savez.
(Meu nome é Eric e este ano serei o professor de literatura francesa, como vocês sabem)
Além de lindo era dono de uma voz maravilhosa. E o melhor de tudo: ele seria o meu professor por um ano inteiro. Mas todo o encanto se dissipou feito névoa no instante seguinte. Eric possuía um ar sério, semblante fechado e mesmo se apresentando formalmente não demonstrou ser muito simpático.
- Au cours de l'année, nous étudierons quatre périodes de la littérature française et elles seront divisées en quatre bimois, la première étant la littérature au Moyen Âge. Ouvrez vos livres!
(Durante o ano estudaremos quatro períodos da literatura francesa e eles serão divididos em quatro bimestres, sendo o primeiro a literatura na Idade Média. Abram seus livros!)
Percebi logo que este professor seria do tipo que não daria moleza para os alunos. Eu e o restante da turma fizemos o que ele havia ordenado. Procurei me manter atenta à tudo o que ele explicava sobre a fase literária em questão. Mas a beleza dele era desconcertante.
A aula transcorreu normalmente e por fim Eric nos passou uma série de exercícios sobre o conteúdo daquele dia, realizou a chamada de classe, se despediu e saiu levando sua mochila preta.
No minuto seguinte, as meninas da minha turma era um burburinho só. Pelo visto a beleza dele não chamou apenas a minha atenção, rs... Naquela manhã, tive mais duas aulas e ao 12h era a pausa para o almoço e intervalo. Minha próxima aula só começaria às 14h. Aproveitei esse tempo pós refeição e fui para a biblioteca do colégio. Qual foi a minha surpresa ao entrar no local, chegar a uma fileira de mesas depois da última estante de livros e dar de cara com Eric na ponta oposta da mesa? Fiquei gelada, meu coração disparou. Ele estava concentrado de frente para o seu laptop ao mesmo tempo em que segurava o celular enviando um áudio com a voz bem baixa. Disfarcei o meu choque ao vê-lo ali, dei meia volta e me sentei em outra mesa bem longe dele.
Por coincidência durante a aula, Eric nos indicou uma leitura complementar que seria base para a prova. Fui até a funcionária da biblioteca e peguei o livro emprestado saindo rápido do local.
Que sensação estranha! Como ele poderia mexer tanto comigo? Sim, ele era lindo mas o jeito sério de ser não ajudava muito.
Apesar de tudo isso que me ocorreu, o meu primeiro dia de aula terminou de forma tranquila. Saí às 17h e minha mãe já me aguardava de dentro do carro. Entrei, nos cumprimentamos e ela deu partida indo para casa.
- E então meu amor, como foi o seu primeiro dia?
- Foi ótimo mãe, tudo correu normalmente
- Comigo também, hoje na clínica foi bem corrido, felizmente muitos atendimentos.
- Legal... O papai vai jantar com a gente?
- Falei com ele depois do almoço, disse para nós esperarmos que estaria conosco.
- Que bom.
E era assim: conversas rotineiras entre mãe e filha, banalidades trocadas e por aí vai. Tudo muito comum.
Ao chegar em casa, tomei um bom banho e fui para o quarto descansar um pouco até a hora do jantar. E me peguei pensando nele. "Será que é do tipo que possui rede social?" Me veio essa hipótese doida na cabeça. Sim, o nome dele é Eric mas qual o sobrenome? Fui até o meu material, peguei a grade de horários e vi o sobrenome dele: Eric Schneider. "Lindo nome" Digitei no Instagram e de primeira apareceu. O perfil era aberto e então estava diante da chance de saber um pouco mais sobre ele.
Eric Schneider
34 ans
Professeur de Littérature Française Brésilien ou français? Trouve-le!
🇧🇷🇫🇷
(34 anos
Professor de literatura francesa
Brasileiro ou Francês? Descubra! 🇧🇷🇫🇷)
Eram essas as informações na bio, além dele já possuir uma quantidade razoável de fotos postadas e contar com mais de três mil seguidores. Um príncipe como ele não era pra menos rs. Stalkeei o perfil todo e suas fotos mostravam o cotidiano: ao lado de amigos, na praia, uma foto em frente a Torre Eiffel... E em todas elas, havia mais um detalhe que se tornou a cereja do bolo: o sorriso encantador que possuía. Meio de canto, sensual, debochado, impossível de explicar. As fotos na praia mostrava um corpo totalmente definido, perfeito, os músculos na medida certa. Foram essas que mais me chamaram a atenção e me deixaram de boca aberta. Eric era maravilhoso! E, deitada na cama, meu corpo reagiu de excitação. Respiração ofegante, o coração batendo acelerado e minha bucetinha pulsando gostoso. Não resisti e levei minha mão até ela na intenção de me excitar mais com aquele homem. Eu já estava com a calcinha úmida e levar dois dedos até minha grutinha foi o suficiente para o néctar escorrer por entre eles fazendo meu corpo implorar por mais daquela sensação. Meu grelinho inchado era a prova do efeito que uma simples foto havia causado em mim. Com a outra mão acariciei um dos meus seios cujos bicos estavam rígidos e mordi meus lábios para que meus gemidos não fossem ouvidos.
Imaginei como seriam os beijos dele, os amassos... E então meu corpo enrijeceu por completo culminando em um gozo pulsante me fazendo ver estrelas.
Ele era meu professor, meu Deus! Como lidar com isso? Um homem que poderia ser meu pai e eu teria de encontrá-lo sempre pelo Colégio.
Continua...
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