Relatos de escravidão, parte 17: o Mestre descobriu a traição.
Após um dia cansativo de trabalho fui buscar o Mestre Fábio no aeroporto, de cara sentir que ele estava diferente, tentei puxar conversa, mas foi inútil, ao chegarmos ao prédio, estacionei o carro na garagem e ele subiu na frente enquanto eu subir levando as bagagens.
No caminho da garagem até o apartamento minha cabeça foi a mil, milhares de hipóteses passaram pela minha cabeça na tentativa de entender a frieza do Mestre Fábio, no fundo meu medo é que ele suspeitasse da traição com o Carlos.
Ao entrar no apartamento o Mestre estava no banho de porta trancada, ao sair do banho enrolado na toalha, ele foi em direção ao sofá e eu o acompanhei, ele então me mandou sentar no sofá e começou a dizer que estava decepcionado comigo, que eu me aproveitei da ausência dele para dá para o Carlos, com olhos transtornados ele falou que eu joguei um balde de água fria em tudo que ele planejou para nós dois.
Ao final do papo ele me mostrou no telefone um vídeo gravado na parte da tarde onde eu chupava e dava para o Carlos no vestiário da empresa, eu chorei, me joguei ao chão pedindo desculpas e tentando me justificar, tentativas inúteis, ele voltou ao quarto e trancou a porta.
Eu jogado no chão da sala chorava desesperadamente, passado um tempo ele voltou para sala com um chicote na mão, mandou eu tirar a roupa e encostar na parede com as mãos estendidas para o alto, sem preparo algum recebi o primeiro golpe, depois o segundo e quando dei por mim tinha tomado 30 chicotadas e tremia dos pés as cabeça, ao final da surra cair ao chão e apaguei.
Acordei com o Mestre me enrabando com muita força, meu corpo tremia e doía, mais uma vez apaguei e somente no dia seguinte eu acordei, o Mestre não estava em casa e nenhuma de suas roupas ou pertences estavam lá, ainda com o corpo dolorido e em chamas eu tomei um banho e comecei a pensar no que tinha ocorrido, meu corpo doía muito, mas a dor era menor que a da minha mente.
Liguei insistentemente para o Mestre e o celular só dava desligado, bateu um desespero tremendo...
...Continua...