Memórias de Josias – Parte 3

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1534 palavras
Data: 09/08/2020 21:05:39

José Carlos acordou no chalé de pesca, Josias não estava ali. Ele se levantou e foi até o banheiro, o rapaz também não estava lá, aproveitou para esvaziar a bexiga {motivo pelo qual ele acordou) e foi até a copa/cozinha, sentiu o cheiro do café fresco e se aproximou da entrada, olhou pela porta e lá estava o rapaz, ele havia colocado a mesa para o café da manhã e tomava uma caneca do líquido quente enquanto observava a represa.

- Bom dia! – Falou José Carlos – Caiu da cama?

- Bom dia, não quis atrapalhar seu sono, vem! Toma um café comigo! – José Carlos se sentou e se serviu do café e de uma fatia de queijo. – Então comentou:

- Vi que estava observando a água e, imagino que pensava em algo. Estou correto? – Josias sorriu para ele e confirmou:

- Sim, lembrando de ontem... – José Carlos ficou apreensivo:

- Se arrependeu? — Perguntou o homem preocupado. O rapaz respondeu:

- De jeito nenhum! Gostei muito do que fizemos. Você não?

- Eu fico preocupado se isto não vai causar um problema com o passar do tempo. Nós somos pai e filho e não podemos ignorar isto.

- Mas nós somos homens que gostam de estar com outro homem e não podemos ignorar isto também. Prefiro estar com você do que com um desconhecido e, além disto, nunca foi tão bom quanto foi com você!

- Mas isto não pode ser normal. Digo, quem conhecemos que tem esse tipo de relação?

- Realmente eu não conheço ninguém, a não ser nós! — E sorriu. O rapaz sempre tinha um bom argumento para defender seu ponto de vista. Parecia estar muito ciente da situação e, ao mesmo, tempo, muito confortável com a mesma. José Carlos pensou um pouco no que Josias falou e acabou dizendo:

- Olha, não vou ser hipócrita pois foi muito bom fazer isso com você e, se você tem certeza absoluta que quer continuar, então eu topo! Mas com duas condições: sua mãe nunca poderá saber disso e não podemos fazer isto com outras pessoa sem que um avise o outro antes, concorda? — O rapaz respondeu calmamente:

- Claro que concordo! Para mim está ótimo desta forma. Agora, que tal tomarmos uma ducha antes de pescar? — José Carlos sorriu irônico e falou:

- Eu acho que você está me seduzindo mas eu quero pescar para aproveitar o dinheiro que investi neste hotel e levar alguns peixes pra casa. — Josias riu e falou:

- Você tem razão, é isso mesmo que devemos fazer. Então vamos combinar o seguinte, pegamos as varas e pescamos agora e quando o sol estiver alto, vamos tomar um banho. Pode ser? — José Carlos riu e falou:

— sim! Trato feito.— E foram à pesca.

O dia estava bom para pescar e os peixes estava mordendo bem, separaram quatro dos grandes, sendo que os pequenos que pescaram, foram devolvidos à represa imediatamente, de forma a se desenvolverem.

Por volta das onze horas da manhã, os peixes foram parando de morder e eles ficaram ali, durante algum tempo, dando “banho nas minhocas“ distraidamente. José Carlos olhou para Josias e percebeu que o rapaz estava tendo uma ereção e se massageava distraidamente, o homem fez que nada viu mas, alguns minutos depois, o rapaz se virou para ele e falou:

- Que tal aquele banho agora? — Falou olhando de uma maneira bem safada. José Carlos nada disse, se levantou e foi se dirigindo para o banheiro, tirando a roupa pelo caminho. Josias o seguiu fazendo o mesmo.

Ao chegarem no banheiro, José Carlos se virou e Josias se aproximou, dando-lhe um grande beijo. Os dois se abraçaram e começaram a trocar carícias. O homem abriu a ducha e entrou debaixo dela, o rapaz pegou o sabonete e começou a lavar o corpo do companheiro, acariciando seu peito peludo, depois suas costas fortes, suas nádegas duras até que ensaboou seu membro que estava totalmente duro, investindo algum tempo em suas bolas grandes pendurados em baixo do seu mastro. O homem gemia de prazer e o rapaz, se ajoelhando, abocanhou aquele mastro e o devorou com vontade.

Depois de um tempo naquela carícia, José Carlos o interrompeu e retribui o banho, incluindo a massagem oral que havia recebido. O rapaz, em pé, acariciava sua cabeça com as duas mãos, fazendo com que o parceiro continuasse a lamber, chupar e mamar seu instrumento. Depois ele puxou o homem para cima e lhe deu outro grande beijo. Passam um bom tempo assim, embaixo da água, se beijando e se acariciando até que Josias virou José Carlos de costas e o fez se inclinar até colocar suas mãos contra a parede. Ele, então, utilizou sua boca e língua para explorar o traseiro do homem, fazendo-o rebolar e se mexer para sentir melhor as carícias, beijos, mordidelas e lambidas. Josias percebeu que o homem estava entregue e o possuiu com muito carinho, ouvindo-o gemer baixinho enquanto se movimenta dentro dele. Aquilo se manteve durante um tempo, até que o rapaz acelerou e soltou todo o seu sêmen dentro do homem que, agora, gemia sem parar. Josias limpou o corpo do companheiro e se enxugaram.

O rapaz falou: “Vem!” e voltou ao quarto, se deitou com a barriga para cima e as pernas para fora da cama, apoiadas no chão. O homem foi até ele e ergueu suas pernas dobradas, até encostarem no peito do rapaz, ficou apreciando aquele orifício encantador e convidativo até que desceu com sua língua e encheu o rapaz de prazer. Em seguida se levantou, encaixou a cabeça do seu mastro no orifício e começou a penetrá-lo lentamente, olhando o rosto de Josias que demonstrava puro prazer. Então, o possuiu com carinho mas usando muita força, desta forma foi roubando, de Josias, todo o prazer que precisava. Ficou um bom tempo assim até que seu orgasmo chegou, trazendo jatos e mais jatos de seu leite.

Caíram exaustos e ficaram abraçados na cama. Quinze minutos depois, José Carlos sugere: Que tal pedirmos o almoço e tomar outra ducha enquanto o almoço não chega? Temos que fazer o “checkout” às 14:00... Josias lhe dá um selinho e pega o cardápio do almoço.

O interessante do relacionamento entre esses dois indivíduos era que, a não ser em momentos como estes, que se entregavam ao prazer e se portavam como bons amigos e amantes, no restante do tempo eram pai e filho, numa relação de amor e carinho familiar.

Voltaram da pescaria felizes da vida, passaram na casa da tia e pegaram Irene e foram para casa. Tudo estava funcionando bem para aquela família e a felicidade reinava entre todos. Josias acabou não sendo convocado e deu continuidade aos seus estudos, entrando na faculdade no meio do ano. Os estudos estavam indo muito bem, e, em alguns anos, o rapaz teria um diploma e toda uma carreira pela frente.

Ao resolverem a situação de seu relacionamento, José Carlos e Josias se transformaram em pessoas melhores, mais equilibradas e emocionalmente estáveis. Irene sentiu o clima positivo em casa e foi ficando cada vez mais feliz, porém sem saber o que aconteciam nas regulares saídas dos seus dois amores para a pescaria que ocorria, pelo menos, uma vez ao mês. Eles gostavam tanto disto que, uma vez, ela se convidou e ouviu um “Não!” educado, mas enfático. Percebeu que era uma coisa dos dois e não tentou participar disto novamente.

Mas os encontros dos dois não eram somente mensais, sempre que surgia uma oportunidade, eles se “pegavam”. Mesmo em casa, se tivessem certeza que estariam seguros, se deixavam levar pelo tesão e consumiam o ato ali mesmo. Como José Carlos passava a semana fora, Josias ficava morrendo de saudade e precisava de atenção quando chegava. José Carlos também ficava ansioso para chegar em casa, porém controlava seus desejos melhor, visto sua maturidade e sua libido que era, obviamente, menor que a do jovem adulto.

De qualquer maneira, o homem procurava dar atenção à esposa de forma a não deixá-la carente, sempre organizando bons passeios para os três se divertirem. Josias, depois de acalmar seus desejos, deixava os pais mais à vontade mas, até que isto ocorresse, José Carlos ficava muito dividido.

A situação foi bem administrada por, aproximadamente, dois anos, José Carlos foi promovido e passou a ter um salário muito melhor e ficava fora somente três dias por semana e Josias já iria começar o quarto semestre na faculdade. Os dois amantes utilizavam as manhãs de sábado para seu deleite, visto que Irene começara a fazer um trabalho assistencial neste período. Mesmo tendo a casa somente para eles aos sábados, algumas vezes preferiam ir à pesca, mas voltavam no mesmo dia para não deixar Irene sozinha.

Porém a relação dos três mudou quando, ao voltarem do descanso de natal e ano novo, momento que a família tradicionalmente visitava os parentes, José Carlos surpreendeu a todos ao anunciar que iria viajar com a mãe de Josias para Europa, comemorando seus 20 anos de casados. A esposa ficou muito feliz pois era uma viagem que sempre quis fazer mas, com a situação econômica complicada, nunca foi possível. A ideia era ficar três semanas viajando e Josias iria ficar sozinho na casa, pois seria no período de suas aulas. O problema foi a reação inesperada de Josias.


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Comentários

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VEREMOS O QUE JOSIAS FEZ. MUITO BOM ESSE CONTO. MAS COM O TEMPO O CIÚME PODE APARECER E CAUSAR PROBLEMAS E SEI TB QUE SEGREDOS NÃO SE ESCONDEM PARA SEMPRE.

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Putz, a história é muito boa, só que agora vejo que o Josias teve uma atividade não muito madura.

Senas para o próximo capítulo KKK🤔🤔.

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Incesto com pai é algo que me transcende. Todavia já não perceciono este caso como incesto que é, mas sim como a relação de um adulto com um jovem. E se no princípio o jovem se realizou com a sedução do adulto aceitando pacificamente a sua posição de terceiro no triangulo amoroso, com o tempo e a consequente maturação de sentimentos surge o amor e aí a coisa complica-se com o ciúme. E esta viagem surpresa que remete o jovem para a posição de um acessório insignificante no triangulo amoroso vai ser o rastilho que vai desestabilizar tudo. Se ele não denunciar a situação perante a mãe, no mínimo irá passar quase a odiar o pai tal a dor que vai sentir. Eu quase ia apostar que vai encontrar outro jovem com quem se relacionar, só para provocar ciúme no pai e este também vai pirar com isso. A situação vai complicar-se muito e apesar de não curtir incesto, o conto já conquistou o meu interesse.

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